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Bolsonaro o trânsfuga não deve retornar ao Brasil/ Por Sérgio Jones

O impoluto assassino dos ianomamis

O ex-presidente genocida, Jair Bolsonaro, fugindo de suas responsabilidades, pelos crimes cometidos contra o povo brasileiro, não deve retornar ao Brasil e permanecer nos Estados Unidos.

Ele deu entrada no pedido de visto de turista para estender a permanência no país. Com o falso argumento de que a permanência naquele país hospedeiro, que tem por hábito dar guarida a todo tipo de golpistas e assassinos de direita, dependerá da situação médica dele.

Tornou-se prática comum de que quando se sente acuado esse modelo de aberração, gerada pela natureza, se utiliza desse artifício para fugir de uma coisa que nunca possuiu, responsabilidade e empatia com os seus semelhantes, se utilizando do manjado e conhecido argumento de ter que cuidar dos seus problemas de saúde.

Dessa vez, diz sofrer com sequelas da facada, fictícia, sofrida ainda na campanha eleitoral de 2018.

Outro dejeto humano, Michelle Bolsonaro, que acompanhava o ex-presidente nos Estados Unidos, desembarcou no Aeroporto de Brasília nesta quinta-feira (26), vinda de Orlando.

Local conhecido internacionalmente por abrigar os mais infames ditadores de direita, espalhados pelo planeta. Os Estados Unidos são considerados como o paraíso e abrigo dos mais infames ditadores que o planeta hospeda.

Em especial os oriundos da América do Sul. O mais irônico de toda essa arrelia verbal acontece em um país que vive a propalar ser o mais democrático do mundo.

Tal qual a Grécia antiga, considerada como o berço da democracia ocidental, no auge desse modelo de governo assustava pelo elevado número de escravos que superava, em muito, o de cidadãos.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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O Soldado, o Poeta e o Rei/Por Jucklin C. Filho

Quando me foi dado o que nunca cogitei ter conseguido, pois não estava na seara dos meus planos tal conquista, perdi a oportunidade de ter sido melhor! De ter realizado um bom trabalho, de ter construído o arcabouço para o bem-estar comum dos que de mim precisavam, falhei naquilo que poderia ter feito diferente: o bem. Fui um ser desumano ao tratar com pessoas. Nunca tive compaixão pelo meu semelhante. E me chamavam ” mito”, Presidente de Pindorama.

Quatro filhos , compunham minha prole: 0 1, 0 2, 0 3, 04. Tinha meu soldado, meu comandante, meu general Pegusto Veleno.Era um general-soldado, pau pra toda obra em meu governo absolutista. Meu nome os “patriotas” bem sabem e veneram, Dajair Dolsonaro.

Com três dos meus quatro filhos , mandei e desmandei. Fiz de Pindorama meu feudo.

O Cartão Corporativo serviu de farra pra mim e família . Gastei como bem quis.. Que farra! Esbanjei com coisas que nada tinham a ver com gastos presidenciais.

Tenho dentre meus rebentos, um poeta , um genio da comunicação, entendido nos meandros das redes sociais, era quem manejava os cordéis que me punha anos luz à frente dos” nove dedos” na webe ( Instragran, Facebook, Twitter, Tic Toc, Telegram, WhatsApp) .

O Tatucho comandava com pulso forte, sabedoria e alma de poeta, o meu poeta.O gênio que me abria as portas para o mundo virtual. Eu o chamava O2 .Com 17 anos de idade, foi eleito vereador do Rio de Janeiro, numa disputa contra a própria mãe.

O bamba, 03, Veduardo Dolsonaro, deputado federal por São Paulo , disse algo que concordo em gênero, número e grau: ” Com um soldado e um cabo, fecho o STF”.

01 Plavio Dolsonaro, senador pelo Rio de Jabeiro, o das ” rachadinhas ” . Esse tinha um escudeiro, um cão de guarda, um soldado da família , a distribuir as rachadinhas e rachadonas ( peculato)” , Pabricio Veroz.

Tudo que fiz foi o caminhar errático e maledicente, deixando pelo caminho, um rastro de dor, de sofrimento, culminando com tantos infelizes, tantos órfãos do bem-estar comum a que tinham direito e que ampliei a aflição e amargura desses novos tântalos, vítimas de minha sociopatia, crueldade e apego às mais perversas práticas de tortura.

Confesso que fiz tudo errado, capitaneado pelos militares e meus filhos , pelos deputados e senadores , pelos governadores e prefeitos, pelos pastores e ricos empresários ligados a mim.

Não só bobagens e abobrinhas perpetrei, exortando a banalidade que me é nata, que foi uma constante em meu trajeto .Fui covarde. Traiçoeiro. Cruel. Desumano. Zombei da dor alheia. Fiz pouco caso das pessoas que padeciam as mais acerbas dores, nas suas horas mais extremas. Neguei ajuda. Dei as costas aos que de mim necessitavam. Ora, não era comigo. Cada um que se virasse como bem pudesse se virar. Não sou pai de caridade!

Toda minha maldade, os crimes que eu pratique que alguns queriam atribuir como idiotices ou coisas banais , estavam claros como a luz do dia. Mas naturalizavam toda a minha atrocidade, dizendo que tudo que eu fazia era pura bobagem, coisas bobas, sem intenções maledicentes, sem consequências danosas. Que julguem por si mesmos.

Eu não me considerava um simples presidente, me considerava um rei, um monarca que reinava com pulso forte.Nada para o povo. Tudo para mim, meus amigos, meus parentes e aderentes , meus quatro filhos e a Pichele Dolsonaro, com o 04 , Vanam Dajair Dolsonaro entrando no jogo,. na manata empresarial, recebendo doação de um carro elétrico de determinado empresário.

E a Pichele Dolsonaro dos 89 mil reis , cheques presenteados pelo Pabricio Veroz.

Era o fervor dessa bela e recata e inteligente mulher, que me alentava e, colhia apoio dos evangélicos com sua eloquência evangélica, o seu poder vernacular de comunicação. Quantos votos angariou pra mim.

Não me condeno. Criaram, alimentaram um crocodilo em águas rasas , não sabiam como se livrar da fera, e até a idolatravam , a cultuavam, a adoravam como uma santa no altar, eu estava mais para demônio a infernizar tanta gente.

Pedir perdão, não o farei. Sabiam de que cepa fui criado. Um homem mau! É de minha essência, ser ruim. Só me realizo na maldade. Ser diferente, seria falso, hipocrisia de minha parte. Sou o que sou! E isso me basta! Não me importa, sair maior, ou menor do que sou. Grafem meu nome, como bem quiserem.

Fui ao mesmo tempo, o soldado , o poeta e o rei. Fui soldado porque policiei com afiaco, o meu país, para que não caísse nas garras dos comunistas. Fui poeta, porque com todo o lirismo que emanava da minha veia poética, decantei em versos e prosa o meu país, calcado em meu português fluente, ao lidar com as pessoas, no ” cercadinho “. Fui rei , comandante, senhor, esperança dos “patriotas ” que me idolatram , que dariam a vida por mim, o seu mito.

Jucklin C. Filho


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