Monthly Archives: dezembro 2017

Formação intensiva de férias no UIGE/ANGOLA

Jornalista Roberto Leal

Com o jornalista, escritor e editor da Revista Òmnira, o brasileiro Roberto Leal, presidente da UBESC – União Baiana de Escritores/Brasil, autor dos livros: “Perfume da Raça”, “Cárcere de Poemas” e “Calô & Crônicas Feridas” e do site: www.fundacaoomnira.com.br A realização é do Movimento Literário Kutanga, UBESC – União Baiana de Escritores e Revista Òmnira. Com o apoio do Conselho Provincial da Juventude/Uige. De 26 a 30 de dezembro, das 14 as 16 horas.

Pautada nas aulas de Comunicação/Jornalismo impresso: como escrever um artigo, como elaborar um bom release para divulgação, como redigir uma matéria e a palestra “No Século da Comunicação”. Na pauta das aulas de Literatura básica: como escrever poema/poesia, conto, crônica e romance, dicas de leitura, elaboração de textos em sala de aula, além da palestra “A Importância do Incentivo a Leitura no Ensino”.

Duração: 5 dias. Carga horária: 12 horas e meia (2 horas e meia por dia).
Inscrições: Rotunda do Songo/em frente ao Armazém ADICO, no anexo da Lubrificante.

Mais informações: 933 138 713 ou 949 628 854. Investimento: 3.000 Kz (Cópia do BI e uma foto tipo passe). Local das aulas: Escola da Igreja Messiânica.

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Neoliberalismo, um erro fatal/ Por Sérgio Jones*

O Príncipe da Privataria

Atualmente se fala muito em neoliberalismo como se o mesmo fosse o talismã sagrado e a cura de todos os males econômicos. Os seus defensores argumentam que este conceito, “quase milagroso”, pode ser alcançado em um modelo de economia mais vibrante e eclético. Tal crença demonstra ser um erro fatal. Segundo os entendidos no assunto, este conceito deve ser rejeitado em seus próprios termos por ser considerado como uma economia ruim.

O termo neoliberalismo sugere uma preferência pelo mercado em detrimento do Estado, pelas empresas privadas em lugar da ação coletiva. O certo é que a palavra tem sido usada, com muita frequência, para se procurar descrever uma infinidade de situações. Que muitos classificam como uma espécie de coringa que tem como objetivo qualificar coisas relativas à desregulamentação, à liberalização, à privatização ou até mesmo à austeridade fiscal. O que tem contribuído, de forma negativa, para o aumento da insegurança econômica o que resulta em uma profunda desigualdade. Neste vácuo surge o atrofiamento de valores, permitindo que tal situação dê espaço a movimentos populistas que procuram maquiar as verdades dos fatos ao apresentar soluções cosméticas e ineficazes.

Atualmente, mais do que nunca, vivemos esta brutal realidade da era do neoliberalismo. De acordo com seguidores e alguns disseminadores dessa corrente de pensamento, a sua origem diverge em muito da prática em que vivenciamos a este conceito elaborados por Thatcher ou Reagan. O termo “neoliberal” ganhou maior visibilidade na década de 1990, ao ser associado a dois fenômenos apontados por alguns economistas como a modelo que culminou com a desregulamentação financeira, causa da crise econômica de 2008; sendo o segundo fenômeno a questão da universalização econômica, que ganhou uma certa celeridade devido a livre circulação de capitais e a um novo e mais arrojado tipo de acordos comerciais.

O que significa dizer que a financeirização e a globalização tornaram-se as manifestações mais visíveis do neoliberalismo no mundo de hoje. As consequências para os países, que adotam o neoliberalismo, já é sentida através da concentração de renda, cada vez maior, na mão de poucos. Tendo como contrapartida a proletarização da população, de uma forma mais generalizada.

Sérgio Jones, jornalista

(sergiojones@live.com)

 

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O salário do trabalhador brasileiro

50% do trabalhador brasileiro recebe por mês em média 15% a menos que o salário mínimo.

O salário recebido pelos trabalhadores brasileiros é regulamentado por leis estabelecidas, que na maioria das vezes são desrespeitadas pelo empregador. Atualmente o salário mínimo é de R$ 937,00 e, segundo o IBGE, – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – 50% do trabalhador brasileiro recebe por mês em média 15% a menos que o salário mínimo.

Por outro lado, quando o assunto é salário dos deputados federais, chegamos ao absurdo dos absurdos. Somados, o salário e os benefícios de cada deputado chegam a aproximadamente R$ 168,6 mil por mês. Juntos, os 513 deputados custam em média, R$ 86 milhões ao mês e a um custo anual de R$ 1 bilhão.

Segunda feira, 18 de dezembro de 2017, a Câmara dos Deputados aprovou um reajuste de salário para deputados, senadores e ministros em um percentual de 61,8%. Já o reajuste para presidente e vice-presidente da república foi um acinte ao trabalhador brasileiro, que produz e que paga o salário desta corja. Simplesmente 133,9%. Uma vergonha! Que País é este?

Enquanto isso a pobreza cresce assustadoramente em todo o País. Conforme levantamento do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade – IETS – mais de nove milhões de brasileiros caíram, em 2015, abaixo da linha de pobreza – US$ 5,50 per capita por dia ou R$ 387,07 mensais – em decorrência da deterioração do emprego e da renda.

Por que o aumento de salário dos deputados, senadores, ministros e presidente da república não são atrelados ao aumento do salário mínimo que é pago a quem realmente trabalha? Assim, o aumento dos parlamentares teria o mesmo reajuste que o salário mínimo. Nada mais justo, já que o trabalhador brasileiro é quem realmente produz e os políticos brasileiros produzem corrupção. Segundo o deputado Tiririca, dos 513 deputados, tem oito que trabalham e são honestos.

Alberto Peixoto – Escritor

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O Brasil é o maior concentrador de renda no mundo / Por Sérgio Jones*

A pobreza é essencialmente uma forma de desigualdade.

De acordo com dados colhidos pela Pesquisa Desigualdade Mundial 2018, coordenada, entre outros, pelo economista francês  Thomas Piketty apontam resultados estarrecedores  sobre o sistema de acumulação e distribuição de renda do Brasil.  Quase 30% da renda do país está concentrada nas mãos de apenas 1% da população brasileira, o que a torna a  maior concentração do tipo no mundo. Este levantamento estatístico se estende entre o período de 20o1 a 2015.

Outra informação apontada pela pesquisa é de que o Brasil também se destaca no recorte dos 10% mais ricos, mas não de forma tão intensa quanto se observa na comparação do 1% mais rico. Os dados mostram o Oriente Médio com 61% da renda nas mãos de seus 10% mais ricos, seguido por Brasil e Índia, ambos com 55%, e a África Subsaariana, com 54%.

A Europa é o continente em que os 10% mais ricos detêm menor fatia da riqueza com 37%. Este é tido pelos pesquisadores como exemplo a ser seguido no que tange ao conceito no combate à desigualdade. Para deter este fosso existente e aberrante de modelo econômico, os estudiosos propõem, de maneira geral, a implementação de um sistema de regime em que se utiliza a tributação progressiva e o aumento dos impostos sobre herança, além de mais rigidez no controle de evasão fiscal.

Todo o trabalho de pesquisa foi baseado em múltiplas fontes, como contas públicas, renda familiar, declaração de imposto de renda, heranças, informações de pesquisas locais, dados fiscais e rankings de patrimônio. Para os estudiosos do assunto o combate à desigualdade econômica pode contribuir inclusive para o combate à pobreza — que caiu no mundo nos últimos anos, inclusive no Brasil.

 Para Marc Morgam Milá  a pobreza é essencialmente uma forma de desigualdade.” Não acho possível separar as duas”. Ele defende  que a metodologia a ser adotada,  para promover um crescimento mais consistente, tem que se fugir do cenário de livre mercado, para que possa abrir um leque de possibilidades que possa atender os segmentos dos considerados mais pobres. O que possibilitará a estes, benefícios, mesmo que de forma modesta, de parte de  ganho dos mais ricos.

Sérgio Jones, jornalista

(sergiojones@live.com)

 

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O governo Rui Costa

Governador Rui Costa

O governador Rui Costa vem sendo o melhor gestor público a nível de governo do Estado, dos últimos dez anos. Obras estão sendo efetuadas em todos os “cantos” do Estado da Bahia. Podemos dar como exemplo, as áreas de saúde e infraestrutura que são as duas mais beneficiadas.

Em Ilhéus e Itabuna já estão em fase de conclusão, a Barragem do Rio Colônia, o Hospital Regional da Costa do Cacau e a nova ponte Ilhéus-Pontal.

Na educação, será lançado um programa com bolsas de estudos de apoio para os jovens que foram aprovados nas universidades estaduais e são filhos de pessoas de baixa renda, até o quinto semestre do curso superior. A partir do sexto semestre o Estado vai fornecer vagas de estágio para que ele viva da renda do próprio trabalho.

Conforme pesquisa realizada pelo Instituto Paraná, a administração do governador Rui Costa (PT) tem 63% de aprovação da população e 32,6% de rejeição. Foram entrevistadas 1.510 pessoas.

No entanto, quando o assunto é servidor público, não pode se dizer a mesma coisa. O servidor público baiano em janeiro de 2018 completará 4 anos sem reajuste, sequer a correção da inflação do período e, segundo o governador, dificilmente terá aumento ou qualquer reajuste salarial. Esta notícia é muito desagradável. É “possível” que no ano de 2018 haja um reajuste salarial.

“Não há medida que eu consiga fazer a não ser que sejam drásticas, o que não é a minha pretensão. Não há milagre a fazer. Se a economia continuar desse jeito, não haverá reajuste dos servidores em 2017. A reforma na estrutura do governo é permanente. Na medida em que funcionários de várias áreas vão aposentando, eu não estou repondo esse pessoal. Só estou repondo polícia civil, polícia militar e professor. Nem a área de saúde estou repondo. Nossa ideia é adotar modelos de PPP [Parceria Público-Privada] nos hospitais. Na medida em que os profissionais de saúde foram se aposentando, nos novos hospitais vamos abrindo como OS ou PPP, que significa serviço público gratuito mas não servidores públicos e com isso eu diminuo o índice a longo prazo”, afirma o governador.

O servidor público é sempre o culpado de tudo. É sempre ele que tem que pagar a conta. Parece até que o Sr. Governador concorda com a famigerada propaganda da Reforma da Previdência que fala de “privilégios” do servidor público. O servidor público é um trabalhador como todo mundo, e se ele está lá é porque concorreu com milhares de pessoas de igual para igual em um concurso público. O salário que o servidor público recebe não é “privilégio” de forma nenhuma, até porque em termos de “privilégios”, os nossos políticos ganham longe com verbas de gabinete, auxílio moradia, auxílio paletó, auxílio “isso”, auxílio “aquilo” e outras benesses incorporadas em seus polpudos contracheques. O salário do servidor público nada mais é do que a justa contrapartida pelos seus trabalhos realizados. Afinal de contas, mesmo sem reajuste nenhum em seus salários, os funcionários da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, mantem a arrecadação de impostos sempre crescente, mostrando que seu trabalho é importante e continua sendo executado com dignidade mesmo sofrendo com o “descaso” do nosso governador.

Infelizmente os servidores públicos não podem transferir suas contas a pagar para o próximo ano; o governador Rui Costa também precisa saber que cada servidor pode vir a ser um cabo eleitoral a favor ou contrário, a depender do nível de satisfação/insatisfação dos mesmos.

Alberto Peixoto – Escritor

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Capitalismo promove a iniquidade entre os povos/ Por Sérgio Jones*

Capitalismo: sistema econômico iníquo

Às vezes me questiono sobre qual a verdadeira motivação que conduz a humanidade a aderir um modelo de sistema econômico tão iníquo quanto o capitalismo. E o mais incrível é que o apoio recebido por este tipo de modelo econômico parte justamente da classe oprimida, significativa maioria, que sofre na pele as mais variadas injustiças sociais: falta de empregos, de segurança, educação, saúde, moradia, entre outros tipos de mazelas sociais. O pivô central de toda esta brutalidade é reforçado pela concentração de renda, obtida por uma reduzida minoria de privilegiados. Na qual se promove o enriquecimento de poucos, enquanto gera  o empobrecimento de muitos.

Grosso modo, e de maneira bastante simplificada, podemos definir o modelo de sistema  econômico capitalista em que os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos. O que se pode deduzir que tal definição deixa de fora, e em total exclusão, as questões sociais. Estas que deveriam ser prioridades acabam sendo preterida pela avidez e a ganância de poucos, na busca desenfreada e insana pelo lucro.

Os defensores deste sistema apontam como vantagens deste modelo o intenso estímulo da produtividade o que resulta na maior produção da economia com custos relativamente baixos, o que permite a elevação de seus lucros que serão reinvestidos, gerando riquezas crescentes. Este sistema como “qualidade” promover e incentivar a individualidade e inovação.

Em contrapartida, as desvantagens são inúmeras, o aumento da produtividade faz com que a classe patronal busque maior desempenho de suas empresas, além de poderem adotar outras medidas como a redução dos custos, o que resulta em uma exploração desumana do homem, que passa a ter a sua dignidade violada. O baixo nível de educação e cultura não permite que estes trabalhadores compreendam a sua real dimensão de explorados. Situação em que acaba se transformando em uma equação perversa: os ricos se tornam cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais pobres.

Sérgio Jones, jornalista

(sergiojones@live.com)

 

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Reforma Trabalhista é golpe contra os direitos do trabalhador/Por Sérgio Jones*

Golpe contra os direitos do trabalhador

Alterações na legislação trabalhista são consideradas, por alguns especialistas da área, como golpe. Como bem observa o sociólogo Ruy Braga, o que ele determina como “ampliação da dinâmica dos direitos” que tem como referência histórica da promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT em 1943.

As alterações que foram aprovadas na CLT são vistas pelo sociólogo através de uma perspectiva de interesses empresarial nacional. O que significa dizer que a estrutura social brasileira está transitando de um tipo de regime de acumulação apoiado predominantemente, sobre a exploração da força de trabalho para outro tipo de regime de acumulação que transita pelas dinâmicas da espoliação social que se pode traduzir como pilhagem de direitos da natureza e do trabalhador.

O especialista aponta como fator agravante a tendência da universalização da terceirização, que em pouco tempo, aproximadamente em cinco anos, provocará substancial modificação estrutural dessa relação na qual a maior parte do mercado de trabalho será terceirizada e a menor parte será diretamente contratada. Além disso, existe o expediente do trabalho intermitente, que tende a, simplesmente, eliminar qualquer possibilidade de o trabalhador que está na informalidade ascender à condição dos direitos trabalhistas.

Mesmo tecendo severas críticas a reforma trabalhista, ele reconhece a necessidade de se reformar a CLT. Mas ressalvando como item importante o aumento a proteção garantindo mais direitos ao trabalhador com o fortalecimento da representação sindical.

Sérgio Jones, jornalista

(sergiojones@live.com)  

 

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