Falar sobre as aberrações, criminosamente articuladas pelo desgoverno de Bolsonaro e sua trupe de imbecis, que atentam contra os mais legítimos interesses da sociedade não é uma exceção no país, é regra.
Depois de quatro meses na condição de ministro interino da Saúde, sendo o Brasil considerado o segundo país com maior número de óbitos em consequência da Covid-19. O general do Exército especialista em logística, Eduardo Pazuello, será efetivado no cargo ao qual lhe é totalmente estranho. O ritual macabro de posse está agendado para acontecer amanhã, quarta-feira (16).
Mais uma vez, nesse desgoverno genocida, vence a estupidez em detrimento da razão. Nesses quatro meses à frente ao Ministério da Saúde, ele defendeu a utilização para o uso precoce da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, inclusive para casos leves.
Ao mesmo tempo, o ministro destacou que não vê nada de errado em questionar o uso do fármaco para esse fim.
A única vez que ele foi totalmente honesto em suas declarações foi ao salientar de forma explícita de que não vê nada de errado em defender o uso desses fármacos para esse fim. Realmente, se tratando da área de saúde, ele é totalmente cego, desconhece até os princípios mais elementares da área médica. Se comporta como um cego em tiroteio no escuro.
Enquanto diante de um presidente omisso e acéfalo e de um ministro que nada entende de saúde, o número de óbitos se avoluma em uma escalada temerária e sem precedentes em toda a nossa história. Em tempo aziago a besta presidencial anunciou e defendeu uma guerra civil, quando era deputado federal, nos idos de 1999.
Pelo andar da carruagem os seus enfermos objetivos foram plenamente atendidos, o número de mortos atingidos pelo Covid-19, mais que triplicou e a estatística não para de crescer para o deleite de um mandatário criminoso que foi estupidamente guindado para uma posição, que jamais poderia ter ocupado.
Diante do infausto quadro exposto de diante de todos nós brasileiros, só nos resta lamber as feridas e voltar à luta tendo como meta expurgar do poder Bolsonaro, a família de milicianos dele e toda a escória que o segue.
As mazelas geradas pelas guerras, a pobreza e as injustiças sociais são o maior atestado de primitivismo, do egoísmo da incompetência não dos humanos, mas em especial do atual governo brasileiro. Que se especializa de forma covarde na destruição dos pilares da sociedade, minimamente organizada, para impor valores comprovadamente discutíveis.
O afastamento desse câncer social deve ser imediato, antes que provoque a metástase e corrompa todo tecido social. Fora Bolsonaro!
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)