Monthly Archives: dezembro 2018

A corrida do Queiroz

Por quanto tempo?
FOTO: Arquivos Google

O carro que Queiroz vendia
Era um carro invisível
Nem no Lost era possível
Ver tamanha livosia
Quem via logo corria
Desta coisa do outro mundo
Do inferno era oriundo
Pois sabia ele chifrar
E fazia igual gambá
Soltando o ar pelo fundo

Começou com Michelin
Sua venda no comércio
Era sócio do Aécio,
Gediele e Moroin,
Se enrolou com Serafim
Quando vendia um chevete
Foi cortado de gillete
E Queiroz se escondeu
O cabra se escafedeu
Assim me disse a Ivete

Mas um dia apareceu
O amado da injustiça
Fedendo igual a carniça
negando o que prometeu
Falar do que escondeu
Para o amigo Flavinho
Que é filho do Bozozinho
Bisneto de um tal de Malta
Que vive tocando flauta
Na banda do Buraquinho

O malandro é carioca
É trambiqueiro da gema
Se colocar em um barema
Sua vendagem ele broca
É pior do que taioca
Quando ela é assanhada
Só vive dando é picada
Picou um tal Ministério
E entrou no cemitério
Para fazer sua morada

  • Colaboração: Professor Marialvo

    Mensageiro do ódio!
    FOTO: Arquivos Google

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Brasil: o País das incoerências.

Decisão de Tóffoli ratifica opção anti-PT da cúpula do judiciário.
FOTO: Arquivos Google

É um absurdo o que está acontecendo no Brasil! Lula, o maior líder político brasileiro depois de Getúlio Vargas está preso, e Bolsonaro, um deteriorado que não consegue explicar nem justificar os escândalos de corrupção em que ele e seus familiares se envolveram, está prestes de ser empossado Presidente do Brasil.

 Enquanto os “bolsominions” fazem promessas, celebram cultos protestantes, marcam missas, encomendam “trabalhos” nos terreiros de candomblé e torcem para que o governo do “seu mito” dê certo, a família Bolsonaro, principalmente o pai, agride despudoradamente Lula.

“Bolsonaro reage com agressividade e nervosismo sempre que Lula se pronuncia sobre a vida do povo. Ele sabe quem tem liderança popular verdadeira. Lula e seus governos serão o contraponto efetivo, claro, ao governo antipopular de Bolsonaro”, postou a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR), Presidente Nacional do Partido.

Porém, o maior absurdo, é o povo brasileiro inerte, assistir ao STF não ter nenhum tipo de atitude, com relação aos indícios de corrupção denunciados pelo Jornal Folha de São Paulo, em que está, provavelmente, envolvida esta exótica família.

Como explicar que Fabrício Queiroz, motorista e assessor de Flávio Bolsonaro, ganhando R$ 23 mil reais por mês, movimenta uma conta com mais de R$ 1,2 milhão de reais e emite um cheque para a futura primeira dama no valor de R$ 24 mil reais, que segundo Jair Bolsonaro é referente a um empréstimo de R$ 40 mil reais?

Por que uma pessoa, que possui R$ 1,2 milhão em sua conta corrente, pede R$ 40 mil ao patrão? Pior. O futuro Presidente, responsável pelo empréstimo, não declarou a operação em sua declaração de Imposto de Renda. As filhas e esposa de Fabrício Queiroz devolviam seus salários levando a crer que, em resumo: a família Queiroz, é o laranjal dos Bolsonaros.

Infelizmente, a permissividade da Justiça brasileira e a inércia, ou falta de visão política dos eleitores, vão permitir que um Presidente sem noção, limitadamente sem as mínimas condições éticas nem técnicas para presidir o Brasil, seja empossado.

Talvez Jesus desça da “goiabeira” para, através da “pastora-ministra visionária”, vir ajudar ao “coiso” subir a “rampa” enrolado em escândalos de corrupção e “desadministrar” o nosso cansado Brasil das “maracutaias”.

Alberto Peixoto – Escritor

 

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O Brasil na versão moderna da “Gaiola das Loucas”/Por: José Manuel Cruz Cebola

OLHA O QUE ESTA MINISTRA DIZ

O que os brasileiros elegeram para governar o País!
FOTO: Arquivos Google

Tem que GENTE masturbar seus filhos com 7 meses de idade gente
Este são os mais preparados para Brasil…

Mila, ao ler este teu comentário, não pude evitar ir efectuar uma pesquisa mais aprofundada sobre essa mulher.

Para já, e para que conste, ela tem ódio a tudo o que tem a ver com sexo. Ódio esse derivado do facto de ela ter sido estuprada na idade de 6 anos. Duas vezes. Curiosamente, por ‘pastores’ da sua seita.

Deixo no final a ligação para um vídeo de uma das suas pregações.

Após o visionar, cheguei a várias conclusões. A primeira e mais importante é que essa mulher é das pessoas intelectualmente mais desonestas que eu já vi em toda a minha vida.. Nessa pregação, ela mistura alhos com bugalhos, mente, distorce. Até foi fazer referência a um caderninho publicado em 2002 (o PT assumiu o poder em 2003 !)

“Todas as instituições que defendem crianças faliram e falharam na proteção da infância no Brasil. A escola falhou, não é mais um lugar seguro para as crianças. Os clubes não são seguros. Nem os consultórios médicos são mais seguros. Não existe lugar seguro. Todos falharam. Só há um lugar seguro: a igreja, o templo”, disse ela em um vídeo identificado como uma palestra da União de Crianças da Assembleia de Deus de Brasília.
Tá “serto”, como se diz na língua dos memes…

Com tantos casos de pastores evangélicos seus ‘compagnons de route’ que abusam ou estupram crianças, as afirmações de Damares Alves são completamente desconectadas da realidade e por isso inadmissíveis para uma ocupante de cargo público no primeiríssimo escalão.

Uma pesquisa rápida no Google pelas palavras “pastor abusa” recupera notícias como “Pastor preso dava dinheiro após abusar de adolescentes e crianças”, “Pastor evangélico é acusado de abusar sexualmente de neta” e “Pastor é acusado de abusar de criança de 5 anos”.

São manchetes de crimes registrados no Mato Grosso, Paraná e Minas Gerais, respectivamente, mas há outros registos semelhantes.

Um caso recente no Espírito Santo foi notícia nacional pela crueldade. O pastor evangélico Georgeval Alves foi preso acusado de estuprar e agredir o enteado e o filho, de seis e três anos, e em seguida atear fogo nas crianças ainda vivas para simular um incêndio acidental.

O problema é que Damares parece mais íntima da Bíblia que da Constituição Federal, condição que a capacita para uma gestão apocalíptica à frente do ministério. Às mulheres, aos LGBT, indígenas demais minorias amparadas pela pasta, resta se preparar para o que virá, porque 2019 promete.

Deveria, por isso, haver uma certa atenção das autoridades em relação aos pastores e pastoras de má índole. Mas como a futura ministra disse, a igreja é um lugar seguro.

https://www.youtube.com/watch?v=Kik2aR3YT4A

José Manuel Cruz Cebola-Crítico

Sintra/Portugal

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Arrecadação da Bahia patina há três anos, mesmo com quatro Refis e aumento de impostos/Fonte: SINDSEFAZ

O Sindsefaz tem insistido junto ao governo estadual que, ao contrário de penalizar o servidor público – que sofre com uma perda salarial de 25% nos últimos cinco anos -, é preciso olhar para o lado das receitas como forma de resolver o problema financeiro do Estado.

Lamentavelmente, por conta de uma política tributária equivocada e ausência de planejamento, a arrecadação da Bahia vem patinando desde 2015, segundo estudo feito pelo Sindicato, em parceria com o Dieese-Bahia (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Para se ter uma ideia, mesmo após a correção inflacionária, em 2015, 2016 e 2017, o volume arrecadado pela Sefaz-BA em cada ano foi menor que a arrecadação de 2014.

Até quatro anos atrás, a arrecadação de impostos no Estado tinha uma trajetória ascendente, conforme pode-se observar no gráfico 1, “Evolução Anual do ICMS Estadual Bahia – 2006 e 2017” (excetuando 2009, ano da crise econômica internacional, quando a arrecadação caiu em todos os estados e no âmbito federal). Isso acontecia mesmo com o impacto de fenômenos alheios ao planejamento, a exemplo da seca que se abateu sobre a Bahia a partir de 2010, uma das maiores já enfrentadas em toda a história. Mesmo com isso, o volume arrecadado continuou crescendo até 2014, quando a Bahia arrecadou R$ 22,42 bilhões.

A tendência se inverteu a partir de 2015 e mesmo com todos os Refis praticados pela Sefaz-BA (foram quatro somente na gestão do atual secretário, Manoel Vitório), no final de 2017 a Secretaria não tinha ainda conseguido trazer a arrecadação para o mesmo patamar de 2014. Ano passado a arrecadação foi de R$ 22,06 bilhões.

Aumento de impostos

Além dos seguidos Refis, ferramenta questionável pois apesar de gerar receita momentânea compromete a arrecadação em médio e longo prazos – assim como favorece sonegadores contumazes -, a falta de eficiência na gestão tributária da Sefaz-BA é sensível, sobre outros aspectos. Entre 2013 e 2015, o Estado aumentou consideravelmente as alíquotas de ICMS em vários produtos e serviços, além de promover elevação da alíquota geral do ICMS do Estado, que saiu de 17% para 18%.

Por exemplo, em 2014, cervejas e chopps tiveram aumento de 19% para 27%, retornando depois para 25%. Em 2015, o imposto pago sobre refrigerantes, isotônicos e energéticos saiu de 17% para 20% e o do fumo (cigarros e cigarrilhas) pulou de 25% para 30%. O imposto sobre a gasolina aumentou de 27% para 28% e o do óleo diesel de 15% para 17%.

Foram também retiradas isenções e descontos de alíquota de vários serviços, provocando aumentos como no acesso internet, cujo ICMS cresceu 460% e restaurantes, bares, transporte, vestuário e calçados, cujo percentual de imposto cresceu 100%. Os produtores rurais também tiveram oneração de 100% nos impostos cobrados sobre materiais de consumo adquiridos em outros estados. Já a venda de aparelhos celulares teve uma elevação de 50% na carga tributária, mesmo índice de acréscimo aplicado sobre os serviços de TV por Assinatura.

R$ 3,2 bilhões em isenções

Um fator importante na análise das finanças da Bahia nos últimos anos é a concessão de benefícios fiscais para variados setores empresariais, iniciativa que ao longo dos anos foi cobrindo a lacuna deixada pela ausência de uma política industrial. São vários programas diferentes: BAHIAPLAST, PROAUTO, PROCOBRE, PROALBA, DESENVOLVE, entre outros.

Para se ter uma ideia, em 2017, esses benefícios representaram uma renúncia de R$ 3,2 bilhões. A previsão de renúncia total entre 2007 e 2017 foi de R$ 25 bilhões.

O problema é que essas concessões são feitas sem um adequado monitoramento e/ou acompanhamento de seus resultados. De nada adianta conceder isenções e descontos no imposto se a empresa não cria novos empregos ou se o negócio existe apenas no papel, para gozar do benefício sem gerar renda que seja reversível para o Estado.

Foram assinados 1.532 protocolos de intenções de investimentos do setor privado no período de 2007 a 2017, com expectativa de investimentos da ordem de R$ 198,38 bilhões e geração prevista de 328.978 empregos. Porém, nem metade desses números foi alcançado.

As auditorias do Tribunal de Contas do Estado (TCE) feitas nos programas de incentivo fiscal do Estado dão conta que poucas empresas cumprem os compromissos assumidos nos protocolos de intenções. Especificamente sobre o ano de 2017, o órgão fiscalizador apontou quatro falhas: 1) Ausência de planejamento estruturado das políticas públicas de incentivo fiscal; 2) Flexibilização na aplicação dos critérios de concessão; 3) Fragilidade nos procedimentos de acompanhamento das empresas habilitadas; e 4) Ausência de avaliação de desempenho para o programa DESENVOLVE (principal programa de benefícios do Estado.

Gestão ineficiente

A crise econômica é um fator a ser observado na hora de analisar as finanças do Estado. Porém há outros problemas que explicam porque a arrecadação de ICMS tem tido uma curva descendente, mesmo com aumento de impostos e Refis anuais.

O principal motivo é a falta de planejamento da administração tributária. Um exemplo é o uso de uma sistemática de fiscalização antiquada, que desconsidera a tecnologia e não racionaliza o serviço dos auditores fiscais e agentes de tributos, perdendo tempo e, consequentemente, não atendendo a demanda necessária. A Sefaz-BA não possui sequer ferramentas informatizadas para a fiscalização e usa softwares emprestados.

A ausência de um planejamento de médio e longo prazo também pode ser medida pelo enorme déficit de pessoal na Sefaz-BA, que possui um quadro a cada ano menor, com média de idade de 58 anos. Hoje, quase metade dos auditores fiscais e agentes de tributos já alcançaram o direito de se aposentar, sem que concursos públicos sejam convocados para repor a vaga de quem sai. Nos últimos quatro anos, 500 fazendários deixaram o Estado. Não á toa, regiões econômicas importantes como a de Vitória da Conquista, Barreiras, Feira de Santana e Serrinha possuem um único servidor para fiscalizar mais de 5 mil estabelecimentos.

Por fim, há ainda o sucateamento de vários setores da Sefaz-BA, como a Inteligência e o Trânsito de Mercadorias. O primeiro, recentemente, comemorou pela imprensa o fechamento de 2800 empresas fantasmas. Este resultado, em vez de atestar eficiência, revela como a ação da Secretaria é atrasada, remediando prejuízos.

Já o Trânsito, responsável por prevenir a sonegação fiscal, vem sendo desmontado. Postos fiscais estão sucateados ou sendo fechados e não há automóveis suficientes e nem servidores para cumprir ordens de serviço nas “volantes”. Atualmente, a Bahia, que faz divisa com outros oito estados do país, possui fronteiras abertas, sem a presença da Secretaria da Fazenda, permitindo que circulem pelo Estado mercadoria sem nota ou com documento fiscal inválido, comprometendo a arrecadação.

Em 2015, o Sindsefaz apresentou ao Gabinete da Secretaria da Fazenda e à bancada do governo na Assembleia Legislativa um projeto que aumentaria em mais de R$ 1 bilhão a arrecadação de impostos na Bahia, sem qualquer aumento de impostos. A proposta previa mudança na sistemática de fiscalização, atualizando procedimentos, racionalizando processos e usando o batimento de informações para focar a fiscalização. Um minucioso trabalho, realizado por uma equipe de fazendários, que deve estar dormindo em alguma gaveta da Sefaz.

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Os privilégios do Servidor Público e a crise orçamentária/ Por Alberto Peixoto*

Palácio do Governo Ondina – Residência Oficial do Governador Av. Adhemar de Barros, 100, Salvador – BA
FOTO: Arquivos Google

Os colaboradores da iniciativa privada contribuem com 8%, sobre R$ 5.000,00 mesmo ganhando qualquer salário acima deste valor, para a Previdência. Recebem no final de sua jornada de trabalho (aposentadoria) que é no mínimo um período de 35 anos em média, o FGTS – Fundo de Garantia Por tempo de Serviço – para ajudar na nova vida de aposentado. Alguns conseguem com este fundo comprar até um bom apartamento ou um bom veículo.

O Servidor Público, por sua vez, colaborava com 12% e agora com a nova Lei aprovada em votação ontem (12) pelos Deputados da ALBA – Assembleia Legislativa da Bahia – liderados pelo deputado Zé Neto, passaram a contribuir com 14% sobre seus vencimentos BRUTOS e não possuem FGTS. Quando se aposentam, como diz o velho adágio popular, saem com uma mão na frente e outra atrás, sem nenhum incentivo para reiniciar na nova vida de aposentado.

Alguns jornalistas mal informados e até mesmo o cidadão brasileiro que na sua grande maioria é desinformado, analfabeto político e funcional, vive a vociferar pelos quatro cantos da cidade e/ou do País, que o Servidor Público é responsável pela crise orçamentária, onde 51% é gasto com os “privilégios” (????) dos servidores, e também pelo elevado custo previdenciário, quando na verdade a Previdência do Servidor Público (FUNPREV) é financiada pelos próprios servidores e não pelo Estado.

Quais privilégios seriam esses? O Servidor (o trabalhador) que é responsável pelo verdadeiro funcionamento do Estado, só tem direito ao salário. Até a sua assistência médica é paga por ele a um auto custo; a Licença Prêmio – que poderia ser considerada benefício – não existe mais, foi extinta.

Porém, salários “estratosféricos” recebem os Deputados, Desembargadores, Procuradores, Promotores e todo MP, Juízes e assessores que devolvem salários para seus “chefes”. Todos estes recebem auxilio gravata, paletó, moradia – mesmo tendo casa própria, auxilio engraxate, água, luz e telefone, escola para filhos até completar a Faculdade, carro com motoristas e combustíveis sem limite de cotas (litros), passagens aéreas para eles e suas companheiras (os), e até, pasmem, “auxilio mudança”, que se dá quando o Deputado ou alguém do Poder Judiciário que tem que se deslocar com sua mudança para outra cidade, recebe uma verba de R$ 32 mil para pagar a mudança, que qualquer transportadora de nível deve cobrar uns R$ 3 mil reais.

Como se não bastasse, o atual vice-presidente da Câmara dos Deputados Federais, Fábio Ramalho (MDB-MG), candidato a Presidente da Câmara, defende o aumento de salários dos parlamentares: Nós precisamos que todos os Deputados sejam reajustados como estão sendo reajustados todos os “outros poderes, disse o Deputado, citando o recente aumento do STF.

O aumento proposto pelo Deputado “Porra-Louca” Fábio Ramalho, produz um efeito em cascata atingindo o orçamento dos demais Estados da Federação Brasileira. Estes sim, são os verdadeiros responsáveis pela crise orçamentária dos Estados. O Servidor Público não pode pagar a conta desta farra proporcionada por estes irresponsáveis.

*Alberto Peixoto (Antonio Alberto de Oliveira Peixoto) é Escritor com 20 livros publicados, Colunista do Jornal Grande Bahia, membro da ALER – Academia de Letras do Recôncavo – Recebeu a Comenda de Maria Quitéria pelo seu mais recente trabalho: Quitéria e o Bando de Cleonice, Graduado em Administração de Empresas, MBA em Administração Estratégica e Gestão de Negócios, PDG – Programa de Desenvolvimento de Gestores pela Fundação Dom Cabral, Pós em Marketing pela SIDARTA e Servidor Público Estadual.

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O começo do fim / Por Sérgio Jones*

A sua linha de trabalho se assemelha a um pálido arremedo do golpe de 1964.
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A desorganização do desgoverno de “Bolsosauro” que terá início nesse trágico primeiro de janeiro de 2019, promete ser um dos mais desastrosos nos anais registrados nas páginas da história do Brasil. Não se trata de vaticínios nem torcendo para que nada dê certo. A questão é bem outra. A sua linha de trabalho se assemelha a um pálido arremedo do golpe de 1964.

De acordo com os desastrosos pronunciamentos deste desgoverno e devido a pusilaminidade dos mesmos, fatores estes que podem ser normalmente observados pelas tomadas de decisões, e em seguida os seus constantes recuos, se evidenciam como verdadeiro desmonte social provocados pelos sucessivos governos que têm contribuído, de forma ruinosa, para o rompimento dos frágeis tecidos que compõem as redes sociais que nos envolve.

Mais um ato de total irresponsabilidade política e até mesmo de incompetência pode ser observado com a montagem da equipe de seres degenerados que irão compor a administração do “Bosolsauro”. Vejamos o caso mais recente do anúncio feito pelo presidente eleito neste último domingo (09) que cita o nome do novo ministro do Meio Ambiente: o advogado Ricardo Salles, ex-secretário de Meio Ambiente de São Paulo no governo Alckmin (2016-2017). Como um dos fundadores do Movimento Endireita Brasil (MEB) e apoiado por ruralistas.

Este ser indigitado, já ocupou por diversas vezes manchetes de jornais devido a declarações fascistas tipo apoio à ditadura e em defesa da pena de morte. Entre outros processos sofridos, em 2017, ele é réu em uma ação civil do Ministério Público Estadual sob a acusação de participar de alteração ilegal do zoneamento do plano de manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê, para favorecer empresas ligadas à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Este é o perfil do elemento execrável que foi nomeado para a pasta de meio ambiente.

O que fica evidenciado em todos estes atos insanos, do insidioso presidente eleito, é que a principal função do novo ministro será a promoção de uma verdadeira agenda antiambiental, colocando em prática medidas que resultarão na explosão do desmatamento na Amazônia e na diminuição do combate ao crime ambiental. O mais grave é que este tipo de ação está se espalhando tal qual erva daninha, em breve pouco ou nada restará deste arremedo de nação chamada Brasil. Atos como estes representam enormes retrocessos, no cenário político, que resultarão em efeitos extremamente negativos para nossas florestas, nossos rios, a economia e para a vida das pessoas no Brasil e por extensão, em todo o planeta. Como profetizava o filósofo Sêneca – “ Para a ganância, toda a natureza é insuficiente”.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Na porta dos infernos/ Por Gerson Marques.

No inferno do golpe
FOTO:
Arquivos Google

A Jornalista Teresa Cruvinel, uma das mais bem informadas de Brasília, revela em sua coluna de hoje, que existe uma guerra nos bastidores do governo Bolsonaro.

Um twitter do filho mais novo, dando conta de que pessoas no entorno do presidente estão tramando sua morte, mostra o clima da guerra.

O entorno próximo de Bolsonaro é formado por milicianos ligados ao crime organizado do Rio, religiosos envolvidos com negócios da fé, e um cem número de oportunistas desqualificados que não vêem a hora de colocar a mão em um naco de poder e dividir o saque.

Sabe-se agora que o nome do General Mourão para vice, foi uma imposição das forças armadas, que não confiam em Bolsonaro, expulso do exército depois de tramar um atentado terrorista, no inquérito que o investiga e pune com afastamento para  reserva, ele é tratado como portador de deficiência psíquica.

Nas rodas políticas de Brasília e entre jornalista bem informados a possibilidade da derrubada ou mesmo da morte de Bolsonaro, é tratada como “uma questão de tempo”.

Neste primeiro mês após a vitória eleitoral, Bolsonaro foi incapaz de gerar uma notícia positiva, até o momento é uma coleção de desmentidos, idas e vindas, erros primários e quebra de promessas eleitorais.

A redução do ministério, por exemplo,  que seria metade (quinze), já está em vinte e dois, com tendência de mais.

A propalada história de não fazer alianças com partidos políticos ficou para as calendas, o pp, ptb e mdb já estão no governo disfarçados de bancadas temáticas.

Entre os ministro escolhidos, quatro deles respondem a processos ou são investigados por corrupção.

Na política externa é um vexame só, acumulando desavenças com China, países Árabes, Cuba, França e ONU, o Chanceler escolhido é tratado pelos colegas do Itamaraty como “pastor tarja preta”.

Por falar em pastor, a briga agora é com os evangélicos (que abandonaram Deus para seguir o Coiso), até o momento não conseguiram emplacar nenhum pastor para ministro, ja que Magno Malta, o indicado dos evangélicos, foi barrado pelo Mourão.

Gerson Marques

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O Armageddon brasileiro

O governo Trump, interfere nas decisões políticas do Brasil, querendo as riquezas naturais do País.
FOTO: Arquivos Gogle

Armageddon (em inglês) ou Armagedom (em português) é uma expressão encontrada na Bíblia e que revela o lugar onde acontecerá a batalha final entre as forças do Bem contra o Mal.

Em Apocalipse (Revelação) 13: 1, uma fera de sete cabeças representa o sistema político. Ela governa sobretoda tribo, e povo, e língua, e nação”; e assim é maior do que o governo de um único país – Apocalipse 13:7.

Esta fera já chegou ao Brasil e, lentamente, já começou a agir. A partir do ano de 2019 ela começa sua trajetória dolorosa espalhando o terror em terras Tupiniquins. Ao contrário da fera Bíblica, que possui sete cabeças, a que vai atuar no Brasil terá em torno de 22 cabeças ou Ministérios.

Atualmente já faltam alimentos, emprego, saúde, educação; deve faltar combustível com a entrega do pré-sal, da privatização da Petrobrás e outras riquezas naturais, todos entregues aos EUA a preço de banana (ou dos bananas).

Lamentavelmente o brasileiro, bitolado, tem dificuldade em perceber toda a derrocada política, financeira e social que o rodeia. Como um infeliz, o brasileiro só tem “espírito” voltado para o futebol – entre outras diversões – e deixa de lado segmentos importantes como a política, que rege a qualidade de sua vida, de seu futuro e de toda a Nação.

Infelizmente o brasileiro acompanha todos os dias nos telejornais, o Presidente Bolsonaro “surfando” em meio ao fogo cruzado do ódio da direita fascista contra a esquerda, arrotando arrogância e frases sem nexo; sem ter uma atitude que combine com suas atribuições de “chefe” de um grande país como o Brasil. O que é dito, sempre é desdito em curto espaço de tempo.

Qualquer criatura com o mínimo de inteligência percebe que a interferência do Tio Sam (neste caso Trump) na política brasileira, só tem uma finalidade específica: o controle das reservas de petróleo em território brasileiro e nossas riquezas naturais em primeiro plano.

O brasileiro segue sua trajetória inexorável de submissão.
FOTO: Arquivos Google

Infelizmente a ficha ainda não caiu para os da direita, que é formada por analfabetos políticos, a classe média que se acha rica e até mesmo por alguns pobres, mulheres e negros que não possuem amor próprio nem autoestima. E o brasileiro segue sua trajetória inexorável de submissão!

O Amargedom que já teve início em nosso país e se tornará mais intenso no próximo ano de 2019, não será o fim do Brasil e nem dos brasileiros, mas causará prejuízos à Nação e à sociedade que terá dificuldades para se reerguer.

Só como registro: o Presidente Bolsonaro não compareceu aos debates alegando não ter condições físicas. Citou uma bolsa com seus excrementos, que o incomodava muito. Como se explica, tão pouco tempo depois das eleições ele conseguir, sem problema nenhum, levantar um troféu com mais de 15 quilos ganho pelo Palmeiras pela conquista do Campeonato Nacional de 2018 e permanecer em pé por muito tempo, sem prejuízos para sua saúde?

Alberto Peixoto – Escritor

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Brasil, nação ultrajada/ Por Sérgio Jones*

O início do fim do governo de “Bolsosauro”.
FOTO: Arquivos Google

Mais um ano que se finda e a partir desse período tem início ao calendário festivo que toma conta de todo o país, o povo abre mão da luta pela conquista do pão e faz opção pelo circo dionísico que se transformou o nosso carnaval. Enquanto isso acontece instala-se nas terras brasis, o início do fim do governo de “Bolsosauro”.

Governo que promete ser recheado de imprevistos, equívocos e muito terror para a classe de trabalhadores. No presente momento está afiando as suas garras, tal qual ave de rapina, junto às forças opressoras e reacionárias que se apossaram da nação e do seu povo ao longo da nossa triste história, desde os tempos imemoriais.

Não podemos deixar de assinalar que a ascensão do tinhoso e seu clã de desajustados contou com o apoio de parte expressiva dos evangélicos. Grupo de religiosos que contribuíram, em muito, para deixar o Brasil do jeito que o diabo gosta.

Como se não bastasse uma tragédia deste porte político, nos deparamos com outra não menos importante, o judiciário brasileiro que em apenas 20 anos quadruplicou os seus salários. O que prova que parte da escória togada legisla em causa própria. O que fica evidenciado que este poder é sinônimo de uma iniquidade sem precedentes, além de uma infinidade de outros vícios maléficos que tem contribuído, sobremaneira, para este trágico modele social em que vivemos.

Este mesmo poder declarou recentemente, de forma estapafúrdia, na imprensa nacional, que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ramo especializado do Poder Judiciário, que foram encontradas 23 “inconsistências” na prestação de contas da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República. A prestação de contas da campanha foi entregue ao TSE apresentando uma arrecadação de R$4.377.640,36 e gastos R$2.812.442,38. Entre outras práticas eleitorais pouco confessáveis.

A grande piada de toda essa aparente tragédia o que busca o TSE é se atribuir valores que não possuem. Este poder ameaça com a improvável diplomação do “Bolsosauro” agendada para acontecer em 10 de dezembro. Sem a tal aprovação ficará impedido de tomar posse em 1º de janeiro. Provavelmente, esta deverá ser classificada como a piada do ano de 2018.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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