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Operação Lava Jato: uma história sem fim

Operação Lava Jato

Operação Lava Jato

A operação Lava Jato tem como objetivo desbaratar uma rede de lavagem de dinheiro oriundo de propinas envolvendo diversos contratos entre a Petrobras, empreiteiros e fornecedores, através de alguns funcionários desta Organização. Este evento é considerado como a maior investigação de corrupção do País.

Porém, esta situação insólita está causando uma interrupção abrupta do crescimento da nossa economia. Um tiro no pé. O estaleiro da Enseada, em São Roque do Paraguaçu, um investimento de 2,6 bilhões de reais, se viu obrigado a determinar uma demissão em massa em torno de 5,7 mil trabalhadores dos 7,2 mil que compunha o quadro.

Segundo Aurino Pedreira, diretor da Federação Metalúrgica da Bahia e dirigente da Central de Trabalhadores do Brasil, registrou só em empresas de manutenção e montagem mais 710 demissões. Isto sem contar as demissões de fornecedores da Petrobras, as dispensas na Bosch, Grupo Gerdau entre tantas outras empresas deste setor sem computar os empregos indiretos, estagnando a economia do país.

Conforme declara Zeina Latif,Economista-Chefe XP Investimentos: “Os efeitos da operação Lava-Jato na economia e no nosso bolso são imprevisíveis e podem gerar um efeito cascata atingindo até mesmo os bancos, onde muitos brasileiros possuem dinheiro investido. Estas consequências seriam piores do que as provocadas pelas medidas de ajuste fiscais adotadas pelo Ministro Joaquim Levy e piores que a crise de energia e água que podem ser resolvidas com o racionamento”.

A engenharia empregada na operação Lava jato, é incompreensível e deixa a população confusa mediante tamanha morosidade deste procedimento. Parece uma história sem fim permitindo ao cidadão cogitar que alguém está querendo conseguir benefícios ou até, quem

sabe, atingir algum personagem “talvez” ainda não identificado.

Por outro lado a delação premiada é um fato esdrúxulo. Prende-se um suspeito e garante ao mesmo sua liberdade mediante uma confissão que ao que parece, tem que ser algo que o juiz quer, a todo custo, ouvir. Claro que o suspeito vai confessar até o que não ocorreu na esperança de ser libertado. Isto não serve como prova concreta, mesmo porque a confissão de um bandido não pode ser levada a sério.

.Esta “amolação” já está se estendendo além da conta. Com certeza a imprensa golpista – PIG – e alguns segmentos jornalísticos já com pouca credibilidade, estão se abastecendo com esta situação inusitada para destilar seu ódio e publicar suas fanfarronices. Felizmente, mesmo com este fogo cruzado, a Petrobrás não cansa de bater recordes chegando a ser a maior produtora de barris de petróleo do mundo,

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Violência urbana

Posto policial FOTO: Apeixoto

Posto policial
FOTO: Apeixoto

“A pobreza não é a causa da violência. Mas quando aliada à dificuldade dos governos em oferecer melhor distribuição dos serviços públicos, torna os bairros mais pobres mais atraentes para a criminalidade e a ilegalidade.” Luís Antônio Francisco de Souza – Sociólogo.

Infelizmente a violência assola o país de norte a sul. Da forma como as coisas se encaminham, o cidadão em sua casa, mesmo envolvido em cercas elétricas, sofisticados sistemas de segurança eletrônica com alarmes, câmeras instaladas em pontos estratégicos, grades de ferro nas janelas e portas, não se sente totalmente seguro.

Vivemos dias difíceis. A violência em toda sua integralidade envolve toda a população, sem exceção. Todos estão na mira de um possível assalto, no mínimo para tomar o celular ou o relógio.

Pode-se classificar como fatores para o desencadeamento de tal situação, o crescimento urbano desordenado nas grandes cidades, sem infraestrutura urbana, onde falta emprego, moradia, saúde, qualificação e, principalmente, educação. Estes fatores estimulam uma série de problemas sociais graves. Mesmo assim, não se pode classificar a criminalidade como uma prerrogativa particular dos grandes centros urbanos, mesmo sabendo que neles o crescimento é mais amplo do que em cidades menores.

Desta forma pode-se afirmar que não é a pobreza o grande causador da violência. Sendo assim, regiões extremamente pobres, como o Nordeste não apresentaria índices de violências muito menores – fato comprovado – do que os verificados em grandes cidades como São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, entre outras. Desta forma o Brasil estaria totalmente desestabilizado se, de repente, toda população de baixa renda ou os classificados abaixo da linha da pobreza resolvessem cometer delitos.

Também não se pode esquecer a desestruturação da família como um dos grandes motivadores do crescimento da violência. Por outro lado, vemos a imagem do poder público fraco – ou desinteressado – facilitando a instalação do crime, ocasionando a morte de milhares de jovens, retratando a ineficiência do Estado, que não disponibiliza um serviço de segurança pública efetivo. Felizmente em Feira de Santana, o trabalho da P. M. – Policia Militar – não é dos piores.

“Se as pessoas agirem apenas em função do medo, se retraírem simplesmente, elas não vão conseguir enfrentar a violência. Só vão replicar e aumentar o processo. Vão reproduzi-lo”. Comenta Adalberto Botarelli – Psicólogo Social.

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A omissão do Poder Público

Total descaso com a segurança do cidadão FOTO: Apeixoto

Total descaso com a segurança do cidadão
FOTO: Apeixoto

Um dos pontos mais importantes da Constituição Federal é o que se refere aos direitos humanos. A Carta Magna de 1988 vislumbrou um ciclo de relevante destaque e atendimento aos direitos das pessoas através de uma atitude constitucional que fascinou até os mais céticos.

No entanto, durante seus 27 anos de juridicidade, esta ”providência constitucional” não conseguiu ainda se tornar realidade. Pode-se admitir que muita coisa foi feita, muito se mudou, porém ainda não atingiu as expectativas da sociedade.

É doloroso para qualquer cidadão se ver diante de um direito constitucionalmente reconhecido e se achar impotente; de certa forma impedido de exercê-lo diante da falta de responsabilidade e da omissão dos órgãos do poder público, que são os responsáveis legais para que estes direitos sejam cumpridos.

Para chocar mais ainda o cidadão, os telejornais e programas policiais exibem imagens de bandidos praticando assaltos e depois são entrevistados como se fossem pessoas de bem. Enquanto isso a sociedade passa a ser refém, assistindo a omissão do Poder Público. Passamos a viver em cidades sem lei onde os meliantes desafiam e não temem os cidadãos, muito menos os militares.

Por sua vez o “cidadão de bem”, não respeita a faixa destinada aos pedestres, estacionam em fila dupla, quando não em cima das calçadas, avançam no semáforo, dão “roubadinhas”, entre outras infrações. São a primeira vista, pequenas infrações, mas são delitos que podem causar um problema maior. Diversos acidentes no trânsito têm origem nestes comportamentos desastrados, irresponsáveis.

Estacionar a menos de 5 metros da esquina é proibido pelo Artigo 181, Cap. XV, do Código Nacional de Trânsito, porém esta lei é ignorada por grande parte dos condutores de veículos porque sabem que a impunidade – omissão do poder público – permite que eles assim hajam. Esta infração gera 4 pontos na habilitação e uma multa em torno de R$ 85,12.

Todas estas violências dão IBOPE, principalmente em ano de eleições, onde os candidatos “milagreiros” prometem resolver todos os problemas em um passe de mágica. Citam a conhecida frase “Ordem e Progresso” cravada no brasão da República, mas nada é feito. Nem ordem, nem Progresso.

Mediante todos estes acontecimentos, o cidadão passa a sentir que quanto mais violência – seja qualquer tipo de violência – mais o Poder Público se omite e não desempenha o seu papel, caracterizando a omissão desembestada de um Estado sem compromisso com a segurança pública.

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A F 1 da política brasileira

Ferrari F 1 Foto: Apeixoto

Ferrari F 1
Foto: Apeixoto

O Brasil está envolvido, desde a campanha para as últimas eleições presidenciais, em uma guerra política travada entre a oposição aliada ao PIG – Partido da Imprensa Golpista – e a situação. Esta atual conjuntura gera instabilidade não só Política como também no crescimento econômico do País e demais segmentos.

Neste imbróglio estão sendo trocados os interesses públicos do País pelos partidários e prioritariamente os pessoais. Nunca se viu na história política do Brasil tanta sujeira; classificar de “mar de lama” é muito pouco; a lei de Gerson nunca foi colocada em prática como nos dias de hoje; propina passou a ser o substantivo mais citado dos últimos tempos; a imagem internacional do Brasil está excessivamente desgastada.

Com certeza absoluta chegou a hora de oposição e governo darem um basta nisso tudo. Como na Fórmula 1, é fundamental criar um “safety car”, um carro diferente dos que estão competindo que entra no momento crítico da corrida, como em acidentes, chuva intensa, condições inseguras da pista ou qualquer outro motivo que venha a comprometer a segurança da prova.

Com o “safety car” político, os partidos e todos os envolvidos nesta guerra insana, teriam tempo suficiente para “arrumar a casa” e depois que o país tomasse fôlego retornariam à vida normal. Não quero dizer com isso que voltariam a roubar e praticar todo ato de corrupção que se vem praticando.

Já é hora de governo e oposição dialogarem e defenderem os interesses do Brasil, deixando de lado as “picuinhas” e as “tendências particulares”, passando a colocar como prioridade o cidadão que paga impostos altíssimos, na maioria das vezes se submetendo a sacrifícios.

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O nome da sorte

Qual o nome da sorte?

Qual o nome da sorte?

Diante das dificuldades da vida atual, grande parte dos casais que gerassem um filho, com certeza colocaria um nome que lhe desse a mínima esperança de que atraísse muita sorte para a criança. Geralmente, quem pensa desta forma, costuma colocar nomes exóticos ou oriundos da união do nome do pai com o da mãe, como por exemplo: Carlângela – união de Carlos com Ângela, etc.

Com certeza o nome mais adotado seria Kadu, e para reforçar a possibilidade de ter muita sorte o sobrenome seria Cunha, que para os amigos mais próximos teria como cognome, Cunhão. Certamente esta criança quando atingisse a idade adulta, não teria problemas financeiros e deveria sem dúvida ingressar na política onde, com certeza, faria seu “pé de meia”. Teria contas na Suíça e por ser uma pessoa de “muita sorte”, alguém ou alguma empresa de Trust, administraria seus bens sem que fosse preciso sequer, assumir que era dono desta fortuna e muito menos informar na sua declaração do Imposto de Renda.

Em pouco tempo Cunhão – por ser portador de uma “sorte” incrível – se tornaria pastor Evangélico e, além dos seus dividendos aplicados no exterior – digo, daqueles que “pertencem ao Trust e não a ele” – haveria também o “dizimão” onde todo dinheiro arrecadado seria em nome do Senhor e não do astuto Cunhão.

Sua esposa, certamente uma pessoa muito hábil – desposar Cunhão não pode ser para qualquer mulher – tomaria aulas de um destes esportes caríssimos. De maneira evidente, ela escolheria um esporte que requer muita dinâmica e que a possibilitasse “aplicar” também no exterior.

Como político, Cunhão chegaria muito fácil à Presidência da Câmara dos Deputados, se aproveitando do cinismo do seu nome, enganando os brasileiros, que na sua grande maioria são analfabetos funcionais. Seria necessário ter muito cuidado com o Cunhão, porque ele tem mania de entrar onde não é chamado com a maior cara de pau.

E se um dia ele fosse denunciado? Bobagem. Por ser uma pessoa que no passado viveu na “dureza”, sem dinheiro, ele poderia dizer que toda fortuna acumulada não era dele ou foi fruto de trabalho árduo. E se ele fosse destituído do cargo e preso? Então, todos gostariam de ver como o “nobre Cunhão” se sairia desta, mesmo sabendo que muitos caras de pau iriam inocentá-lo.

 

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Viver é sublime

Viver é sempre mutação, evoluindo, transcendendo os limites que nos são impostos pela vida. É participar de uma aventura onde corremos todo tipo de riscos, desafios e o mais importante e gostoso de tudo isso, é a possibilidade que temos de correr esses riscos. Porém, quem não se expõe, não tem desilusões, sofrimentos, também não cresce, não ama, não vive. Somente quem enfrenta desafios, vive.

É preciso saber viver intensamente as emoções, apreciar o nascer e o pôr-do-sol, amar, chorar, brincar, dançar, ser feliz observando a natureza, respirando a brisa do mar no seu eterno balé do vai e vem das ondas que lambem a branca areia da praia, adorando os respingos da chuva que beijam suavemente nossa face, notando que as manifestações do universo, fazem o amor penetrar em nosso corpo, indo até o âmago da nossa alma e, de mãos dadas com nosso bem-querer, colher “rosas” em um jardim onde juntos plantamos a semente do amor. É necessário extasiar-se diante do doce e inocente sorriso das crianças.

Viver é amar incondicionalmente. São as virtudes de nossas ações que nos impulsionam para frente, para vencer após um fracasso, levantar após a queda, insistir e persistir e não desistir após o insucesso.

Viver é saber que estamos aqui só de passagem, é compreender o próximo, respeitando seus limites e entendendo que nem sempre as pessoas agem de acordo com a nossa vontade.

Viver a vida é participar de uma travessia onde não conseguiremos nada sem a ajuda do próximo. Só é possível superarmos as barreiras que nos são impostas nesta caminhada, à medida que unimos as mãos numa entrega e inter-dependência semelhante a de corrida de troca de bastão.

Sempre torcendo por você e “que no baile da vida a felicidade seja seu par”.

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Vivendo as diferenças

Estamos vivendo o terceiro milênio onde o avanço tecnológico tem sido uma constante. Neste mundo “globalizado” já derrubamos fronteiras intransponíveis, estamos ligados em todos os acontecimentos em tempo real, cada vez mais descobrimos coisas novas entre o céu e a terra e a cada dia que passa nos afastamos mais e mais de nossos pares, sejam homens ou mulheres. Nossa intolerância para o diferente está cada vez mais presente nas relações sejam de trabalho ou afetivas. As Organizações que já acordaram para a questão fazem programas que estimulam a diversidade, acreditando que a soma dos diferentes é muito maior que a facilidade dos iguais, mas, mesmo assim, encontramos obstáculos que aparecem sutilmente travestidos no dia-a-dia, como falta de desempenho profissional, baixa produtividade, dificuldade de trabalhar em equipe.

Acredito que é sempre muito bom conviver com as diferenças. Se tivermos de fazer um apanhado de tudo que realizamos, vamos perceber que sempre temos que estar interagindo com a vontade das pessoas, dos gostos, dos credos e crenças, no trabalho, em casa, com filhos, amigos, até mesmo com quem não nos relacionamos e, de certa forma, acabamos sendo influenciados por alguma atitude.

A verdade é que, particularmente, gosto muito da diferença, ela engrandece: se não for boa, aprendemos com ela que nos ensina a não fazermos igual e sim da melhor maneira, seja para nós ou para o nosso próximo, sendo essa diferença positiva, a gente também aprende, ninguém pensa igual. Acho que por si só as diferenças já começam por aí.

Na verdade ser diferente é que é legal… Cria a curiosidade, instiga a mente das pessoas para o novo – mania que todo mundo tem medo – faz com que a gente pegue carona no desconhecido e experimente novos aprendizados, maneiras melhores de fazer e ser, como seres humanos, profissionais, amigos, pais, filhos e colegas de trabalho, além dos amigos distantes e próximos.

O fato é que não precisamos aceitar tudo que é diferente, mas sim aceitar a conviver com ele e com as distintas maneiras de ser e de pensar das pessoas. É isso que nos enriquece como entes humanos.

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O único espermatozoide

Eu fico puto da vida quando dizem que eu sou filho único. Eu apenas fui o único espermatozoide que saiu do saco de meu pai, para fecundar o único óvulo que foi fecundado no útero de minha mãe e só isso.

Eu fui criado junto com os Elias, Álvaros e Marias, Lúcias, Noemias e duas tias. Não posso ser filho único, de jeito nenhum. Por que zorra no mundo, meu Deus, insistem com essa história absurda?

Na verdade tudo começou quando eu de tanto andar pendurado nas ideias, fiquei meio isolado, atordoado e de repente, percebi “aquele” alvoroço e me levantando, constatei que era uma corrida. Resolvi participar e, no meio da multidão, me piquei na correria. Foi pernas pra que te quero.

Em poucos minutos já me encontrava liderando uma estranha competição. Não sabia qual era o prêmio, nem onde ficava a linha de chegada, quando percebi que estava saindo de uma estrutura rústica para uma mais delicada, suave, matéria simples, mas aconchegante. Foi aí, então, que eu compreendi que estava entrando em outro corpo. Um corpo de mulher! E entrando pela porta da frente, é bom que se diga, para não restar dúvidas.

Em poucos segundos, vislumbrei a chegada e pra variar, eu continuava na frente e sendo perseguido de perto por uma pestinha de uma menina incompetente. Ela queria me ultrapassar a todo custo. Joguei sujo. Na primeira curva do falópio, dei-lhe um tranco, jogando-a para os intestinos e pisei na tábua.

Enfim, ultrapassei a linha de chegada. Penetrei naquele útero novinho, novinho. Zero quilômetro! Senti-me um vencedor e virando para os perdedores, gritei: “venci minha primeira competição, renca de molóides”.

Neste exato momento, recebi o prêmio. Um óvulo que fecundei e nove meses depois, nasceu uma criança maravilhosa. Um garoto lindo, vibrante, charmoso, inteligente… Um gato! E o dono do saco, onde eu tinha passado todos os meus dias de espermatozoide, ao ver aquele ser imaculado, gritou:

– Este é o meu filho, homem macho, muito macho e vai se chamar Antonio Alberto Peixoto.

Foi assim que eu nasci!

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Um viva ao povo brasileiro

Ouve-se dizer que a corrupção está no DNA do brasileiro. Este pensamento aflora quando se vêem pessoas, aparentemente de boa índole, afiliar-se a um partido político pleiteando um cargo público ou até mesmo na iniciativa privada, se tornarem corruptas. Este tipo de situação passa a importunar, principalmente, quando observamos que grande parte do Congresso Nacional, dos Ministérios e seus componentes, os Secretários estão envolvidos em escândalos, o que já se tronou rotina.

A prática infrene da corrupção virou coisa comum, um modal estereotipado, principalmente em municípios não tão grandes, onde grande parte da população não possui escolaridade nem cultura – conhecimento – adequadas, facilitando o exercício destes atos. Sabemos que estes fatores levam grande parte da população, que na maioria vota pelo nome do candidato ou por pertencer à “sua facção predileta”, tocar foguetes, fazer carreatas e comemorar a absolvição de um corrupto.

Infelizmente o brasileiro vive deitado eternamente em berço esplêndido, não está preparado para a democracia, sequer para escolherem seus representantes nas urnas! É sabido que a idéia que o brasileiro passa para o resto do mundo é de que o Brasil é uma Nação de desonestos e pode-se dar como exemplo o “Zé Carioca”, personagem da “Disney”, um herói malandro que sempre usa do jeitinho brasileiro para solucionar seus problemas.

Segundo Marçal Rogério Rizzo – Economista, Professor Universitário da UniToledo, Especialista em Economia do Trabalho pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), “quem estraga o Brasil são os políticos desonestos e, pior, são eles que elaboram as leis que regem esta nação. Isso só mudará quando todos se conscientizarem e deixarem de ser acomodados e começarem a mudar esta triste realidade. Que tal começarmos a pensar nisso na próxima eleição? Isso mostraria o descontentamento de uma nação com seus políticos que não pensam em seu povo, mas sim em seu bolso. Nas eleições, pensem com carinho e não vão para as urnas com aquele “jeitinho brasileiro” de votarem no menos pior”.

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Tsunami financeiro

É imprescindível ao administrador financeiro conhecer, profundamente, como funciona este mercado. Esta realidade ficou comprovada através da atual crise mundial que está abalando a vida de todos os habitantes economicamente ativos do planeta e que obrigou o governo dos Estados Unidos a criar um pacote de ajuda econômica em torno de US $ 800 bilhões de dólares, na tentativa de evitar a “quebradeira” dos grandes bancos e corretores de imóveis daquele país.

Infelizmente o Brasil não está livre desta situação incomoda, e corre sérios riscos diante da crise por que passa o mundo das finanças. Neste contexto de difíceis previsões, as empresas vêem seu risco operacional e financeiro aumentarem de uma forma quase que incontrolável. Por outro lado, a agência de classificação de riscos, Fitch Rating, avaliou que o Brasil “se sente confortável, no curto prazo, no sentido de que as autoridades brasileiras implementaram uma efetiva rede de proteção, que dará suporte à liquidez, de tal forma que não é esperado que um banco não honre suas obrigações financeiras, nas próximas semanas”.

Geralmente os administradores, particularmente os voltados para o segmento das finanças, precisam, cada vez mais, estudar e se dedicar ao conhecimento do que acontece no mercado financeiro. A modernização e a educação contínua no momento atual é de grande urgência para todos os administradores, porém para os executivos que atuam em finanças, tal fato é de notória emergência.

É muito difícil fazer um prognóstico, hoje, sobre qual vai ser a situação da economia mundial pós-crise. Grandes deverão cair – alguns já estão caindo – possivelmente ocorrerá uma profunda transformação no sistema bancário e financeiro mundial e a prudência deverá ser colocada em pauta. Segundo os comentários do economista-chefe, para a América Latina, do Banco Santander, Tomás Malagra, as coisas irão ficar feia após a crise. Acho que o mercado financeiro precisa ser inteiramente revisto pelos olhos do bom senso. É necessário que regras rígidas sejam estabelecidas, porquê o mundo das finanças não será mais o mesmo. Vejo em tudo isso o reflexo do “efeito Bush” com sua administração desastrosa, fomentando guerra nos quatro cantos do planeta.

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