Monthly Archives: fevereiro 2021

A política em Feira atrai os piores e corrompe os melhores/Por Sérgio Jones*

O prefeito Colbert e o vereador José Carneiro

Está mais do que provado que o modelo de política brasileira, em especial de Feira de Santana, tem sido emblemático no que tange a atrair o que há de pior e mais bizarro dos seres humanos.

Exemplo significativo e que se evidencia no dia a dia tem sido a atuação dos políticos feirenses. A começar pelo comportamento caótico e subserviente do prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins (MDB).

A sua gestão tem sido considerada, por parte da população, como maléfica e voltada unicamente para atender interesses de um reduzido grupo de apaniguados, em detrimento do coletivo.

Em plena pandemia que está dizimando milhares de vidas em todo o país, e por aqui não tem sido diferente, o arremedo e insensível mandatário ocupa os holofotes da imprensa para dizer que não há pressa para o preenchimento de cargos, considerados “estratégicos” de seu desgoverno.

Afirma ainda que a ação se dará sem traumas. Como se não bastasse a reeleição dele que vem sendo considerada para lá de traumática. Gestão envolvida em práticas nada ou, pouco convencionais.

Mas, como se costuma dizer que miséria pouca é bobagem. No rastro do completo desmonte da política local surge outros pronunciamentos como o do ex-presidente emedebista do Legislativo Feirense, vereador José Carneiro, que se encontra no quinto mandato.

Após ter realizado uma presidência desastrosa denunciada por fortes suspeitas de irregularidades financeiras e por ter sido acusado de exercer o cargo praticando os mais variados desmandos e abusos cometidos durante a gestão dele.

O insaciável e abominável predador político declarou recentemente que pretende disputar a eleição de 2022 na Bahia. “Posso sim, não sei se para estadual ou federal”. Antes, afirma que pretende consultar as suas bases.

Carneiro, é para rir ou chorar?

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Adiamento de aumento salarial de vereadores é considerado pelo seu presidente como ato de “seriedade política”/ Por Sérgio Jones*

Vereador Fernando Torres, presidente do, legislativo feirense

Falta de pudor, desfaçatez, descaramentos são alguns adjetivos que representam bem o nível de canalhice perpetradas pelos políticos, em especial os feirenses, quando tentam apresentar o adiamento de seus polpudos salários, como se tal ato fosse uma concessão digna de aplausos e de coerência, por parte deles.Através da mídia local edis ficam a alardear que o aumento de seus salários, previsto para acontecer ainda em 2021, aos quais incluem os poderes legislativo e executivo foram adiados para o ano seguinte.A bem da verdade, o que fica evidenciado é que todo esse ritual grotesco que atenta contra a dignidade humana se deve ao texto constitucional ao permitir que os salários dos chefes do Executivo e dos parlamentares fossem aumentados pela própria classe política.A proposta desse excerto não vislumbra solucionar, sem nenhuma imprecisão, o problema, mas lança luz em um tema extremamente relevante, ao colocar em debate, discutindo, assim, a melhor maneira de amenizar o abismo existente entre o teto salarial e o salário mínimo.A indecência do aumento teve o seu adiamento aprovado por unanimidade dos parlamentares da Casa da Cidadania de Feira de Santana através de o Projeto de Lei no 09/2021, que determina que o salário destes servidores permaneça o mesmo da Legislatura passada até o ano de 2022.Esse ato não se deve a coerência deles, mas pelo fato de estarmos vivendo uma situação pandêmica, sem se falar nos milhões de brasileiros que se encontram desempregados. Se a classe política, que não é bem vista pela população, insistisse em manter tais privilégios, eles ficariam ainda mais desgastados do que já estão, diante da sociedade.A questão foi levantada pelo vereador Silvio Dias (PT) e logo recebeu o apoio do presidente do Legislativo feirense, vereador Fernando Torres (PSD), que, na sessão de terça-feira (16).De forma cínica e demagógica afirmou ser o ato um “exemplo de seriedade” o fato de todos os parlamentares serem favoráveis ao Projeto. Além de ter proferido outras abobrinhas tão ao gosto e sabor deles, que se intitulam, pateticamente, lídimos representantes do povo.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Colbert: crônica de um desastre anunciado/ Por Sérgio Jones

Colbert e Ronaldo comemoram reeleição fazendo aglomeração

A miopia política do prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins (MDB) e de seu grupo político nos remete a metáfora onde se vê a árvore, não se vê a floresta. Ele exerce um olhar fracionado e condiciona o mesmo, calcado na mistificação de meias verdades.

Tal situação se evidencia quando o indigitado e irresponsável mandatário fez um “alerta”´ na segunda-feira (15), ao se referir a situação da pandemia da covid-19 em Feira de Santana.

“Neste momento estamos com a gravidade maior da doença do que em julho. É o momento pior da epidemia que está acontecendo agora”.

Esqueceu de acrescentar em seu áudio distribuído à imprensa que associado ao problema, este foi agravado também com o desempenho e atuação política pífia exercida por ele, sob a batuta do Imperador da Caatinga e seu mentor ideológico, José Ronaldo. Eles de forma significativa têm contribuído a perda de qualidade de vida do feirense.

Quanto ao fato de que mais de 80% dos leitos de UTI do Hospital de Campanha estarem ocupados, não apresenta nenhuma novidade.

“Esse Carnaval quem está fazendo festa é a covid-19. Fazendo festa e matando”, afirma cinicamente.

Esqueceu ele, de forma bastante conveniente, de mencionar que em particular contribuiu e tem contribuído, para este agravamento social.

Principalmente quando promoveu concentração na Avenida João Durval, na noite de domingo de 29/11/2020, onde centenas de pessoas não portando máscaras, se reuniram para comemorarem ao som de músicas, bebidas alcoólicas a reeleição dele.

Ritual macabro que se estendeu, em franco desrespeito à Lei do Silêncio, até o início da madrugada, do dia seguinte.

A profunda hipocrisia do discurso do prefeito está em plena sintonia com o modelo de “seu governo” que tem se empenhado para atender e apadrinhar os seus acólitos, em pleno arrepio da lei e da decência que deve ser portador o homem público.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Denúncias de camelôs sobre situação no Shopping Popular provoca ação da Ouvidoria do Estado/CLJornal

Shopping Popular, terra de ninguém

 Ouvidoria da Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) vai promover audiência pública para analisar e encontrar soluções para situação dos camelôs que deixaram as ruas de Feira de Santana e foram instalados no “Shopping Popular.Os comerciantes ambulantes vêm denunciando imensas dificuldades de comercialização naquele empreendimento público/privado.A Ouvidoria tomou a decisão na última quarta-feira (10), após encontro virtual da ouvidora-geral, Sirlene Assis, e das defensoras públicas Júlia Baranski e Paula Lincon com o presidente e vice-presidente da Fundação Doimos, Elias Terginele e Bernard Martins (respectivamente), concessionária responsável pela construção e administração do “Shopping Popular”.A informalidade desses comerciantes, é responsável pelo sustento de centenas de famílias no município, e após se instalarem nesse local, em projeto do governo municipal, estão passando necessidades e tornando-se impossível se estabelecerem no local.A grande maioria deles não podem tem como arcar com os custos do aluguel dos boxes, além do mais a estrutura oferecida não é mesma que foi prometida.A ouvidora geral, Sirlene Assis, informou que serão convidados a participarem da reunião, além dos comerciantes, diversos órgãos e instituições dos poderes públicos, municipais e estaduais, para debater a situação e encaminhar as medidas que enfrentem este problema de ordem social.O “Shopping Popular” foi inaugurado no fim do ano passado, ele é projetado para oferecer 1.800 pequenos boxes, para os camelôs que atuavam n as ruas do centro da cidade, possuindo as dimensões de 3 ou 5 metros quadrados.O aluguel está definido em 80 reais por metro quadrado e mais 40 reais de condomínio por metro quadrado.O valor não corresponde com o fluxo comercial do ambiente, grande parte ainda não foi ocupada, e comenta-se que especulação imobiliária já existe no local com camelôs vendendo de forma informal seus espaços, em forma de contrato de gaveta.Outro fato que tem chamado a atenção são os surgimentos de problemas estruturais, como: infiltrações, rachaduras no piso, ausência de instalação de serviços âncoras para atração de público, os espaços para agência bancária, lotérica, entre outros, estão vazios e não existe segurança no ambiente.A defensora pública Júlia Baranski comentou que: “A Defensoria vai atuar no sentido de buscar melhorar as condições de trabalho no espaço. É possível que se faça necessário rever algumas cláusulas do contrato e, certamente, se deve buscar uma gestão do lugar que conte também com a participação dos camelôs. Além disso, é preciso pactuar com a concessionária e o poder público municipal a finalização da construção e o reparo das avarias relatadas”.

cljornal

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Bolsonaro: imbecil por excelência lidera agressões contra jornalistas/ Por Sérgio Jones*

AGRESSÕES INCENTIVADAS POR BOLSONARO

Como é do conhecimento geral e já se tornou rotineiro em todo o país o presidente da República Jair Bolsonaro tem sido responsável isolado por 175 agressões contra jornalistas. O que corresponde que a cada dois dias, ele agredisse um profissional de comunicação.

A triste figura do Bolsonaro quando abre aquela cloaca que ele considera como se boca fosse, dali só é expelida asneiras. Registros realizados recentemente pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) indicam que o arremedo de mandatário é responsável por 40% dos registros de agressões direcionadas contra profissionais da imprensa, em 2020.

O que significa que as agressões e a violência verbal mais que dobrou em relação a 2019, de 208 para 428 casos. Aumento em torno de 105,77% nas agressões.

Como todos sabem, e os que ainda não sabem deveriam saber, é que o bolsonarismo é uma aberração política de extrema direita, capitaneado pelo Capitão Cloroquina Jair Bolsonaro. Essas agressões são ampliadas por meio de seus seguidores o conhecido gado em confinamento que costuma principalmente se aglomerar no cercadinho de Brasília e pelo gabinete do ódio.

De acordo com avaliação da presidenta da Fenaj, Maria José Braga. Ela acredita que a situação tende a se agravar com ataques perpetrados por parte do grupo que apoia a Besta travestido de chefe de Estado.

Ela acredita que este modelo de estratégia bizarra tem como finalidade desacreditar a imprensa. E para que parte da população continue se informando nas bolhas bolsonaristas, responsáveis pela propagação de informações falsas ou fraudulentas.

Ela alerta para a necessidade da categoria dos jornalistas se despertar para a gravidade da situação no Brasil. E para que se busquem soluções coletivas, que só será possível através do processo de organização da categoria.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Ex-prefeito feirense faz da hipocrisia uma espécie de homenagem que o vício presta à virtude/ Por Sérgio Jones*

O ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho (DEM), publicou na mídia local uma nota comemorando a escolha de Feira como uma das 100 melhores Cidades do Brasil para se viver. Esse tipo de nota capciosa só poderia partir de um político caudilhesco que tomou politicamente o município de assalto e se encontra no controle do poder, por mais de duas décadas.

Ele atribui a avaliação, a estudos engendrado pela Macroplan, Empresa Brasileira de Consultoria com sede no Rio de Janeiro. A procedência não é uma das melhores se levarmos em conta a atual realidade desse Estado. Há quem afirme que para obter essa classificação deve ter rolado muita grana por fora ou quem sabe, até mesmo por dentro.

Procurando surfar na crista da onda e obter dividendos políticos que tal notícia propicia a quem vive na carência de notícias positivas, a raposa felpuda da política local resolveu sair na frente, como todo bom oportunista divulgou uma nota com sólido cheiro demagógico, em que prevaleceu citações com tons emocionais fortes, na tentativa piegas de conquistar mentes e corações.

Eis alguns trechos da pérola discursiva do Zé: “A nossa querida Feira de Santana, mais uma vez, é reconhecida nacionalmente. Estamos entre as 100 melhores cidades do Brasil para se viver, na classificação do Índice dos Desafios da Gestão Municipal 2021, o estudo elaborado pela Macroplan, conceituada consultoria, neste país em cenários prospectivos e administração estratégica”.

Na sequência destacou o orgulho para todos por se tratar de um país com dimensões continentais, com mais de 5.560 mil municípios, e destacou o fato de estarmos à frente de capitais como Manaus, Belém, Aracaju, Rio Branco, São Luiz e Maceió, em uma rigorosa avaliação de qualidade do nível de vida, que envolve a educação, segurança e saúde.

Esqueceu de citar as péssimas qualidades do transporte coletivo na cidade, escândalos provocados pelo desvio de recursos da saúde pública, a depauperada situação em que se encontra a rede pública de ensino municipal, entre outras mazelas sociais que tem agravado de forma substancial e perversa, o nível da qualidade de vida do feirense.

Claro que ele na qualidade de ‘representante vitalício’ na província de Feira tem que estar feliz. Só para se ter a ideia dessa felicidade pode se verificar o seu imenso patrimônio financeiro conquistado ao longo de sua ‘abnegada’ vida pública.

Para se ter uma pálida ideia do mesmo, faz algum tempo que a justiça promoveu o bloqueio de 24 milhões de seus bens.

Ele não deve estar totalmente feliz devido a esta ação adotada pela justiça. Por isso mesmo tenta utilizar notícias de alto teor duvidoso como cortina de fumaça buscando esconder o que de fato acontece de podre nos bastidores da política local.

Finalizando o seu patético e cínico pronunciamento diz: “Tenho convicção de que continuamos trilhando o caminho do desenvolvimento cada vez mais humano e sustentável. Parabéns, Feira de Santana!”. Deixando claro, com suas palavras, que faz da hipocrisia uma homenagem que o vício presta à virtude.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Projeto para inglês ver/ Por Sérgio Jones*

Dentre as muitas prioridades sociais, com certeza se encontra o Projeto de Lei 40/21. Se aprovado passa a estabelecer pena de 2 a 4 anos de detenção e multa para quem desrespeitar a ordem de vacinação definida pelo poder público durante pandemias. Seria de grande importância para tentar colocar ordem na casa.

Mas, infelizmente, quando se trata de Brasil coisas e medidas consideradas simples se tornam altamente complexas devido aos interesses imbricados e os sucessivos equívocos históricos que teimam em coexistir ao longo da nossa triste história, que permeiam este país tropical, desde os seus primórdios.

Algumas falhas já existem na possível aprovação do Projeto de Lei 40/21 que estabelece no caso de agente público, que cometer essa modalidade de crime a pena aumenta de um a dois terços. A intenção pode ser boa, nunca é demais lembrar que se aprovado só serão atingidos aqueles que cometerem o crime após promulgação da lei. O que de certa forma coíbe abusos futuros, mas não alcançará e nem punirá os infratores passados.

Pois existe a premissa de que a lei não retroage para prejudicar. A lei só passa a ter efeito prático a partir de sua promulgação. Segundo o texto, o crime consiste em valer-se de meios fraudulentos para antecipar a própria imunização ou a de terceiros. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

Mas pelo jeito que a coisa vai, ela será de pouca ou nenhuma validade e se aprovada deverá alcançar e atingir agentes públicos de menor graduação.

Os mais privilegiados que residem no andar de cima, estes continuarão burlando a sociedade impunemente, se aproveitando do fato de que a justiça é convenientemente cega. No Brasil o binômio democracia e justiça é peça e artigo de luxo, só existem para aqueles que podem financiá-la.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Parte de profissionais e órgãos da imprensa feirense recebe mimos para si e para seus familiares em órgãos públicos/Por Sérgio Jones

De acordo com os cânones que regem a imprensa que prega a importância e a necessidade de informar aos seus leitores com a maior precisão possível, comportamento que deveriam ser adotados por todos os comunicadores sem exceção. Quando se trata da província de Feira de Santana, essa prática não tem sido devidamente observada e aceita por alguns que têm se aventurado nessa nobre função.

Esquece esses comunicadores de plantão e a serviço do capital que a função maior da imprensa é informar bem para ajudar os cidadãos a compreender os muitas vezes complicados processos do governo, e conscientizar as pessoas de como as decisões tomadas nos níveis mais altos as afetarão.

Volta e meia o cidadão feirense se depara diante de informações veiculadas em parte da imprensa local nos seus mais variados âmbitos que em lugar de informar, desinforma. Podendo citar casos como de políticos envolvidos em práticas suspeitas que têm suas imagens repassadas de forma abusiva para a população como pessoas probas, o que não correspondem com a verdade factual.

Exemplos podemos citar como notícias veiculadas em emissoras de rádio, blogs e sites que se especializaram em apontar a ascensão de alguns vereadores que foram deslocados para serem secretários a convite do prefeito de direito em não de fato, Colbert Martins. E estes são citados como experientes e que vão fazer falta no legislativo feirense.

Mas por trás dessa aparente e inofensiva divulgação se encontram interesses outros. Parte dos proprietários de sites, blogs e radialistas são cooptados por estes órgãos públicos através da contratação de seus ‘bons’ serviços e veiculações de matérias favoráveis a eles, além de manterem contratados nos mesmos, parentes e aderentes. Todos mantidos graciosamente, e regiamente pagos com recursos públicos.

Enquanto essa permissividade e a farra permanece entre os podres poderes nessa aliança criminosa com a parte podre da imprensa local, o atual presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador Fernando Torres (PSD), prossegue em sua cruzada e continua a fazer veemente acusações de prática de improbidades administrativas no trato da coisa pública ao ex-vereador Alberto Nery (PT) e o ex presidente do legislativo José Carneiro (MDB).

Com relação a Nery ao qual taxou como bandido. Torres adiantou que nada deve ao PT, que sua fala não se trata de questões partidárias. “Fui secretário do governador Rui Costa e no dia que ele sair candidato a outro cargo tem meu voto, porque é um homem sério, não é uma questão partidária, tanto que estou aqui elogiando o maior nome do PT na Bahia”.

O presidente do legislativo foi enfático ao afirmar que nos bastidores todos têm amplo conhecimento que Nery mantinha negociações espúrias com as empresas de ônibus. “Vocês têm que conversar não é comigo, mas com os motoristas de ônibus. Um sindicalista que gasta milhões em campanha. Foi um tiro no pé que ele recebeu, anda armado e sem porte de arma”, disse, referindo-se de forma irônica a um acidente sofrido por arma por arma de fogo o sindicalista, há algum tempo atrás.

No que concerne ao ex-presidente José Carneiro, sua gestão contou com sucessivos escândalos que vão desde a compra de quase um milhão de reais, em um ano, em detergentes. Além de estar sendo acusado pelo seu substituto no cargo de ter ordenado a retirada de óleo dos motores dos veículos da câmara para que eles fosse danificados, entre outras práticas consideradas nada ou pouco convencionais.

Todos eles amplamente divulgado por parte da imprensa não comprometida nem apadrinhada pelo legislativo. O mesmo ritmo e processo vem sendo mantido no tocante a administração no poder executivo, um em nada difere do outro, quando o assunto em questão se trata de corrupção.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Em Feira de Santana o caminho das águas é hoje a passarela dos ratos/Por Carlos Lima

Feira alagada

O período das chuvas se aproximam e mais uma vez, a estrutura da cidade não foi preparada adequadamente para receber o volume chuvas que atinge a cidade de Feira de Santana.

Paliativos de curta duração são obras realizadas todos os anos, como se fosse uma linha de montagem em indústria de apropriação indébita do dinheiro público, sem nenhuma intenção de conter definitivamente as águas trazidas pelas chuvas que caem sobre a cidade.

Há mais de duas décadas que os pontos de alagamentos em ruas e avenidas são conhecidos. Todos os anos os problemas se repetem, não antes do governo destinar recursos e mais recursos para solucioná-los sem obter êxito.

A quem afirme que o caminho das águas no município se transformou na passarela dos ratos.

Os transbordamentos das águas nas redes pluviais propiciam o alagamento de recursos nos bolsos daqueles de assumiram o poder político do município a mais de duas décadas.

As enchentes em várias ruas do bairro Baraúnas, nas proximidades do centro comercial da cidade são históricas e recorrentes, como são as obras realizadas no local todos os anos.

A solução nunca foi encontrada. O dinheiro não falta, o caminho para erradicar o problema é bem conhecido, mas os ratos chamam “de seu”.

Em dezenas de outros bairros e em parte do centro, coração nervoso da cidade, a situação é a mesma.

Até em algumas estações de transbordo (transtorno) do inútil BRT, na Avenida Getúlio Vargas, águas ficam acumuladas em suas laterais, ofertando isolamento e banhos gratuitos. Transferindo a sujeira desse governo para o povo.

O que os urbanistas dessa metrópole, identificada como Feira de Santana, tem a dizer sobre o que poderia ser feito para eliminar esse problema?

Na verdade, esse governo sempre desprezou os ciclos hidrológicos da natureza como a evaporação das águas e em seguida as precipitações que atingem a cidade, analisando o grau de impermeabilidade colocado no solo, respeitando e abrindo espaços para o caminho das águas.

Ao conversar com um Engenheiro Hídrico, ele afirmou que “o normal seria a água se infiltrar no solo, para depois desembocar nos córregos e rios, que então correm para o mar. E, assim, o ciclo recomeçaria”.

Disse ainda que “quando a chuva chega no espaço urbano, a água cai sobre no solo impermeável e não consegue se infiltrar. Nossos canais e rios estão obstruídos. Essas águas, em grande quantidade e velocidade, escorrem para as sarjetas, rede pluvial misturada com esgoto que não conseguem suportá-las.”

Concluiu dizendo que a cidade de Feira de Santana teve um crescimento desordenado, com ocupações precárias construídas em nascentes, pequenos córregos foram aterrados, desequilibrando o curso normal das águas que correm para os pequenos riachos que circundavam a cidade levando as águas para o rio Jacuípe, que teve grande parte desse fluxo de água interrompido. O resultado foi a concentração dessas águas na cidade.

Uma das soluções seria criar processos de macrodrenagem que pudesse interferir nessa lógica, com a criação de praças e parques lineares ao lado desses pequenos córregos e rios, de modo a fazer com que a água se infiltre mais facilmente”, explicou o engenheiro.

É um delírio pensar que o governo municipal deseja solucionar o problema. E o caminho dos ratos como ficaria?

Não esqueçam o que fizeram com o lençol freático para a construção da passagem de nível na Maria Quitéria sobre a Avenida Getúlio Vargas.

A secretaria de Meio Ambiente teve aquiescência do prefeito e fez vista grossa para o avanço desordenado do setor imobiliário que não respeita várzeas, nascentes e o lençol freático da cidade.

São verdadeiros esconderijos de ratazanas.

Nessa mesma linha está o Plano Diretor de Feira de Santana. Se esse grupo político sobreviver por mais uma década teremos muito pouco a dizer sobre o desenvolvimento do município e a qualidade de vida do seu povo.

Carlos Lima, Jornalista

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Messias ajoelhou tem que rezar/ Por Sérgio Jones*

Messias Gonzaga é o novo Ouvidor do Legislativo feirense

O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador Fernando Torres (PSD), apresentou oficialmente o ex-vereador Messias Gonzaga como o novo Ouvidor do legislativo. Dando, dessa maneira, início à abertura para à temporada no exercício da prática da demagogia política, tão apreciada e ao gosto de suas excelências de plantão.

Costumeira prática teve abertura durante coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (28). A justificativa apresentada pelo presidente da casa foi de que a indicação partiu da bancada de oposição formada integrada pela tropa de edis: Jhonatas Monteiro (PSOL), Silvio Dias (PT) e Professor Ivamberg (PT).

Durante o ritual macabro, tão ao gosto dos políticos, Torres fez uso de sua sofrível verve para ressaltar a felicidade ao receber de parte da bancada de oposição o nome de Messias como indicação.

“A indicação veio por meio da bancada de oposição e logo que chegou o nome eu acatei. Fiquei feliz em ver seu nome conosco para fazermos o nosso trabalho aqui na Câmara, servir a população de Feira, a comunidade, por sua honestidade, por seu passado”.

É para rir ou chorar?

Querem mais: “Não sou saudosista. Aqui vivi 22 anos e fiz o melhor que pude fazer. Saí com as mãos limpas, com a cabeça erguida e nem me passa mais pela cabeça ser vereador, mas não passava tão pouco estar aqui na Câmara, mas a lembrança da bancada e sua [Fernando] me convenceram a aceitar este novo desafio a ser enfrentado”, disse, ressaltando sua surpresa com o convite.

Se foi surpresa para ele, imagina para o povo!

Como sempre Messias, velha raposa política, não perdeu tempo e deu início à sua velha e rebuscada retórica ao declarar que na condição de Ouvidor o seu papel não será político.

“A Ouvidoria não é política, não é de oposição, não é de situação, é um órgão técnico auxiliar para ajudar vocês vereadores. Não venho aqui par fazer política, mas para fazer algo que é novidade aqui, mas não no resto do mundo, que é a ouvidoria. Aproximar o povo, ouvir e saber o que o povo está desejando para melhorar as suas ações”.

Será que é isso mesmo? Messias ajoelhou tem que rezar.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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