Monthly Archives: novembro 2019

Feira: perpetuação política gera imobilidade social/Por Carlos Lima

Feira de Santana virou feudo de duas famílias
FOTO: Arquivos Google

Podemos avaliar e não confirmar, que no processo democrático é inquestionável que uma liderança política encastelada no poder por 20 anos, dos quais mais de 15 no comando direto das decisões de um município, estado ou nação, destrói a alternância administrativa, beneficia pequenos grupos empresariais e manipula os recursos do povo.

Há uma diferença fundamental no desenvolvimento quando um único líder político constrói e manipula com eficiência o processo eleitoral para se perpetuar por décadas no comando de uma unidade da federação.

Suas ações são idênticas ao comportamento adotado pelos grandes ditadores, quando não, dos chefes de organizações mafiosas. Dada às devidas proporções.

A sociedade passa anos convivendo com os mesmos nomes nas mais diversas funções e os vícios se ampliam, principalmente porque seguem a mesma orientação e, na maioria das vezes, voltadas apenas para beneficiar eleitoralmente a liderança e o grupo político do qual fazem parte.

Os empresários são escolhidos a dedo, entre eles destacam-se aqueles que contribuem financeiramente, nas suas diversas formas, legítimas ou não. Outros vivem subjugados.

As obras realizadas são minimamente estruturantes. Os projetos caracterizam-se pela construção personalista e eleitoreira. Todas facilmente identificáveis.
Em outra vertente existe uma prioridade da qual não abrem mão. Trata-se de cooptação de lideranças opositoras com negociações espúrias.

A imprensa se torna parcial, seja com os profissionais ou os empresários isso é possível pela movimentação financeira. Aqueles que não se submetem a esta nefasta prática são desconstruídos.

O município de Feira de Santana vive esse momento.
É como se o seu povo fosse incapaz e incompetente para escolher seus governantes. Eles acreditam que podem continuar enganando para sempre.

O objetivo desses maus políticos é manipular a maioria dos eleitores e manter a aparência…

Não é preciso ler os principais especialistas em política e democracia do mundo, para entender o que acontecerá num futuro próximo, em Feira de Santana se não houver uma alternância de poder.

O município nesses últimos 20 anos vive um processo altamente corrosivo, com a destruição perversa das suas instituições que sobrevivem sob uma forte camuflagem que influencia de forma equivocada a opinião pública.

Para eles, as forças de extrema direita, considerada em ascensão representada pelo presidente Jair Bolsonaro, é a garantia e a continuação desse grupo político no poder em 2020.

É preciso mudar.

Carlos Lima, Jornalista

Obs. 26 de novembro de 2019 às 10:05 · O município de Feira de Santana acaba de receber os recursos, aparentemente, destinados ao BRT e ao Mercado de Arte. Lá na frente veremos o desastre desse BRT fajuto! BRT funciona quando liga bairros ao centro ou bairro a bairro. O “nosso” é centro ao próprio centro. SANDRO COSTA. A fonte: transparência Brasil.


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Subserviência política compromete continuidade de Colbert/Por Carlos Lima

Prefeitos José Ronaldo e Colbert Martins
FOTO: Caldeirão do Paulão

O remanejamento de cargos realizados pelo prefeito Colbert Martins, reforça o entendimento popular de que o ex-prefeito José Ronaldo é quem determina e traça as estratégias políticas do governo municipal.

Os nomes remanejados nas secretarias são da extrema confiança do ex-prefeito.

Mudanças poderiam ser encaradas como tal, se as exonerações desses cargos de confiança fossem definitivas.
Como o ano eleitoral se avizinha, o prefeito quis mudar a imagem de que José Ronaldo é realmente quem dita as ordens no Paço Municipal.

Entretanto, simplesmente ao realizar uma troca de função, por sinal infeliz, para sua gestão, confirma que tais mudanças demonstram a sua subalternidade administrativa e incapacidade de se desatrelar em definitivo do eterno cacique político feirense.

Se a atitude pretendia melhorar sua imagem visando o processo eleitoral de 2020, abrindo caminho para sua permanência no poder, “a emenda saiu pior do que o soneto”.
Os remanejamentos.

Foi exonerado do cargo de Chefe de Gabinete do prefeito, Mário Costa Borges, sendo nomeado para assumir a titularidade da Secretaria Municipal de Agricultura e Recursos Hídricos.

Ele substituiu Joedilson Machado de Freitas, que foi nomeado para a Secretaria Municipal Extraordinária de Relações Interinstitucionais.

Elionai de Carvalho Santana, conhecido como Nau Santana, que ocupava a Serin, passa a ser Diretor Presidente da Agência Reguladora de Feira de Santana – ARFS, autarquia vinculada ao Poder Executivo Municipal, símbolo DAS.
Denilton Pereira de Brito foi exonerado da Agência Reguladora e assumiu a titularidade da Secretaria Municipal de Governo.

Paulo Sérgio Aquino de Azevedo Souza foi exonerado da titularidade da Segov e assume a função de Chefe de Gabinete do Prefeito, símbolo NE.

Nada mudou no quartel de José Ronaldo, tudo continua como Dantes.

É preciso mudar.

Carlos Lima, Jornalista

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Como se forjam as grandes fortunas/ Por Sérgio Jones*

As grandes fortunas no Brasil, não paga impostos
FOTO: Terapia da Lógica

Para o professor e escritor Antônio David Cattani, graduado em economia, em inúmeras entrevistas concedidas aos mais diversos setores midiáticos brasileiros, cita ele: ”quando se trata do tema concentração de riquezas, este comportamento resulta na geração de desequilíbrio econômico”. E garante que este comportamento existe e vem crescendo no mundo todo, e particularmente no Brasil por uma série de razões históricas.
De forma direta ele atribui, como uma verdade insofismável, que um dos principais fatores dos ricos se tornarem ricos têm se consolidado por serem eles, suficientemente espertos para criar uma máquina tributária que penaliza os mais pobres e beneficia e cria privilégios a quem tem mais.
Outro aspecto desmistificado pelo conceituado economista é de que, ingenuamente, a população acredita que a riqueza é sempre meritória, que é resultado de esforços. E quem não alcança esta posição social e econômica é porque não trabalha.
Mas a realidade apresenta, de forma cristalina, é que as grandes fortunas não são forjadas por inocentes. Foram, isto sim, criadas por décadas, transmitidas por herança e, em muitos casos, são fruto de expedientes que só são acessíveis aos poderosos.
O que fica demonstrado pela prática do dia a dia é que os considerados muito ricos, as grandes corporações, estas são as primeiras a desrespeitar as regras da concorrência no livre mercado. Criam estratagemas para obterem benefícios em momentos de depressão, recessão e de retomada do crescimento. E independe do momento ou de modelos políticos, seja ele democrático ou autoritários.
Mesmo diante de toda esta situação sórdida, ele garante que o crescimento do número de ricos e o volume das grades fortunas tendem a aumentar. E aponta que estudo insuspeito do Credit Suisse, uma das principais instituições bancárias da Suíça, mostra que, até 2022, haverá um crescimento de 8% no número de multimilionários brasileiros e também de suas riquezas. O que significa afirmar que haverá um significativo aumento das pessoas pobres e da quebra de pequenas empresas, pois as grandes corporações se desenvolvem, em parte, destruindo concorrentes dos segmentos financeiros mais vulneráveis.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Presidente da CCJ do Legislativo feirense é pressionada para emissão de pareceres/Por Carlos Lima.

Pela primeira vez vimos e ouvimos de uma vereadora, presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, pronunciamento realizado na Tribuna da Casa, afirmar que vem sofrendo questionamentos e pressões para fornecer os pareceres com rapidez injustificáveis.

O prazo legal é no mínimo de 15 dias.

Esse comportamento não é para se estranhar.

A maioria dos projetos apresentados pelos vereadores, não são lidos individualmente pelos representantes do povo, são votados e aprovados.

Fato dessa natureza já foi reconhecido por edil, que declarou ter votado em um projeto de Lei sem ter lido, pelo fato do mesmo ser oriundo do Executivo.

Essa avidez na urgência da emissão dos pareceres levanta suspeita quanto a sua natureza.

Será para esconder a inconstitucionalidade do projeto?
Será para evitar maiores discussões que possam evidenciar a sua verdadeira finalidade?

Será que existem benefícios nocivos à população ou ao município?

Será que existe qualquer lucro por trás de sua tramitação e aprovação?

São dúvidas que a comunidade levanta diante dessas urgências inexplicáveis.

A pergunta que o povo faz é a seguinte: quem está se beneficiando com tais práticas?

Com certeza não é o povo!

O código de obras do município vem sendo desrespeitado sistematicamente nas suas disposições normativas pelo poder Legislativo.

Ao exemplo de emendas modificando Leis aprovadas, visando alterar as normas legais para a construção de Postos de Combustíveis em áreas residenciais.

Esse problema tem se intensificado nessa legislatura, com anuência e as bênçãos do Poder Executivo.

Mudar é preciso.

Carlos Lima, Jornalista

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Feira de Santana e a mobilidade urbana/Por Alberto Peixoto

Av. Getúlio Vargas sempre congestionada
FOTO: Apeixoto

Mobilidade urbanaé a forma e os meios utilizados pela população para se deslocar dentro do espaço urbano. Para avaliar a mobilidade urbana é preciso levar em conta fatores como: a organização do território; fluxo de transporte de pessoas e mercadorias; os meios de transportes utilizados”Juliana Bezerra. Bacharelada e Licenciada em História pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ).

Diretamente relacionada com o aumento do índice populacional em algumas cidades do país, a mobilidade urbana é vista como um dos principais desafios de gestão nas cidades da atualidade.

Este assunto sempre foi tema para debates e comentários, devido à opção pelo deslocamento através de veículo motorizado individual, que os peritos chamam de “paradigma do automóvel”. Tem que haver infraestrutura nas cidades modernas.

Quando o assunto é “mobilidade urbana”, Feira de Santana fica abaixo das expectativas. Não existe que se conheça, projetos e programas para melhorar a qualidade de vida e a acessibilidade dos que vivem na Cidade Princesa. O BRT é um “sonho” que dificilmente será realizado.

O trânsito de Feira de Santana é caótico. Aliado a isso, o condutor dos veículos que trafegam pela cidade, conhecedor da impunidade generalizada, comete todo tipo de infração possível. Invadem sinais, trafegam em sentido contrário à mão de direção permitida, praticam “roubadinhas”, estacionam nas calçadas, etc. Os pedestres não procedem de forma diferente.

Segundo números do Departamento de Trânsito da Bahia – DETRAN/BA –, Feira de Santana possui 272.154 carros, 76.890 motos. Provavelmente estes números já devem ter aumentado, além dos veículos das 12 cidades circunvizinhas que também circulam nesta cidade.

Os principais motivos que dificultam a mobilidade urbana em Feira de Santana, além dos citados, são: os desníveis nas confluências das artérias nas imediações dos semáforos como, por exemplo: no cruzamento da Rua Barão do Rio Branco com a Av. Getúlio Vargas existem três depressões que impedem os veículos de pequeno porte – automóveis – transitarem normalmente, causando lentidão no fluxo dos veículos. Isso acontece em diversas artérias da cidade.

Viadutos “de uma via só”, redutores de velocidade em excesso em vias de grande movimento – Fraga Maia, Presidente Dutra, etc – deixando o trânsito muito lento.

Estacionamento em fila dupla nas principais artérias, impossibilitando a normalidade do trânsito. Desordem total nos retornos, que se pode exemplificar com a falta de fiscalização pelo órgão fiscalizador competente- SMTT. A Praça Jackson do Amauri é o principal exemplo. Neste local a permissividade reina.

Sob outra perspectiva, temos o espaço público privatizado pelos ambulantes, dificultando o deslocamento dos pedestres. Na Rua Marechal Deodoro, os transeuntes não podem usar normalmente as calçadas, onde as barracas de verduras, frutas, produtos do Paraguai entre outros artigos, tomam o espaço dos pedestres forçando-os a dividir as pistas com os veículos. Ou seja, Feira voltou a ser uma “grande feira”.

Nesta artéria o trânsito é extremamente desorganizado, sem horário estabelecido para carga e descarga. Caso haja a determinação de um horário para este procedimento, não é respeitado, dificultando o atendimento dos direitos básicos dos pedestres. Na Rua Boticário Moncorvo acontece a mesma coisa. E tudo isso às vistas da SMTT.

Em se falando em mobilidade urbana e infraestrutura, o profissional destinado a organizar o trânsito, ou nunca andou pelas artérias da cidade, ou aqui nunca esteve. Devem entregar o mapa da cidade para ele e, sem viver o dia a dia da cidade, projeta esta aberração que aí se encontra.

Alberto Peixoto, Escritor. (comendadoralbert@bol.com.br)

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Feira: iluminação pública caótica e licitações suspeitas /Por Carlos Lima

Iluminação caótica, arriscando o tráfego de veículos e pedestres
FOTO: Arquivos Google

O vereador Roberto Tourinho (PV) faz denúncias graves na Tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana que coloca sob suspeição as licitações realizadas pela Prefeitura através da Secretaria de Serviços Públicos no seu Departamento de Iluminação Pública.

O motivo que gera suspeição se traduz nas vitórias constantes da empresa Ghia Engenharia, nos sucessivos processos de licitação, para prestação de serviços que envolvem manutenção da iluminação pública, troca de lâmpadas, reposição e iluminação em festejos da Zona Rural.

Estranhamente a empresa venceu praticamente todos os certames realizados pela Secretaria de Serviços Públicos entre janeiro 2016 e novembro de 2019. Neste período já recebeu a vultuosa quantia R$ 26.213.665,00, sob a alegação de terem realizado medição de manutenção e alteração de iluminação pública.

Entretanto as informações sobre a atuação da empresa têm registro desde 2009, que constam os serviços de troca de lâmpadas e serviços de iluminação complementares e provisórias dos festejos populares a um custo astronômico de R$ 67 milhões, pagos pelo Poder Público.

Enquanto a cidade permanece às escuras.

Denúncia do vereador Roberto Tourinho

“Esta empresa tem sido sistematicamente a vencedora de praticamente todos os processos licitatórios de responsabilidade da Secretaria Municipal de Serviços Públicos no município de Feira de Santana.”

“Recentemente a Prefeitura fez licitação emergencial para a iluminação pública, sem que a Ghia Engenharia participasse do processo licitatório que terminou cancelado.”
“No entanto ela cancelou a licitação emergencial e fez a licitação para o contrato de serviço. Sabe quem ganhou? A Guia Engenharia.”

A Ghia tem como sócio Ricardo Marques Imbassahy, ex-diretor da empreiteira OAS, envolvida na Lava Jato.
Podemos afirmar que a situação contratual da empresa levanta uma série de dúvidas quando a lisura de todo o processo licitatório.

São vícios gerados pela certeza de impunidade e prolongado tempo de encastelamento no poder de um mesmo grupo político.

Em um país com raiz no combate à corrupção e punição explícita, essa situação talvez não estivesse acontecendo.
No mínimo o caso estaria sendo severamente investigado, o que não é o caso.

Na verdade, a suspeição da relação comercial entre a Ghia Engenharia e Prefeitura, é uma realidade, por mais esdrúxula que possa ser, nunca foi questionada ou investigada pelo Ministério Público, objetivando desvendar o mistério, de uma provável relação promíscua.

Carlos Lima, Jornalista


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Assédio sexual nas repartições públicas em Feira têm sido uma prática comum/ Por Sérgio Jones *

Atitude que provoca medo e aterroriza servidoras
FOTO: Arquivos Google

De acordo com pesquisas realizadas em todo o território nacional, estas apontam que parcelas de mulheres brasileiras que sofreram ou sofrem assédio sexual têm tido índices elevados, se compararmos com os padrões internacionais. Estudos apontam que está parcela atinge 42% das brasileiras.

De forma geral, é mais comum o relato de assédio entre as mais escolarizadas (57%) e de renda mais alta (58% na faixa com renda mensal familiar acima de 10 salários) do que entre aquelas que estudaram até o ensino fundamental (26%) ou estão na faixa de renda familiar mais baixa, de até 2 salários (38%).

A taxa de católicas que declaram ter sofrido assédio (32%) fica abaixo da registrada entre evangélicos (47%) e mulheres sem religião (68%).

Na província de Feira de Santana, terra de Lucas, diferentemente do que ocorre no resto do país, as práticas de abordagens mais comuns não ocorrem nas ruas e no transporte público. Mas em repartições públicas.

Podemos citar como exemplo os sucessivos casos nas secretarias municipais que chegam ao conhecimento da população. A exemplo do ocorrido no ano passado e mais recentemente este ano, todos estes escândalos tendo como vítimas, funcionárias que lá prestam serviços.

O mais cruel de toda esta tragédia moral é que os acusados, na maioria das vezes, não são devidamente punidos pelos seus superiores. Uma vez que os assédios geralmente parte de pessoas que ocupam posições privilegiadas e de comando nas referidas repartições públicas.

Todo este tipo de abuso acontece e é tolerado. O argumento muito utilizado pelas autoridades, quando o fato chega ao conhecimento geral, através de denúncias formuladas pela imprensa, é que o caso será devidamente apurado, o que não acontece.

E a situação, com o passar dos tempos, acaba caindo no esquecimento coletivo. Fato que acontece com bastante frequência em Feira de Santana. O ano passado ocorreu um caso, e este ano acaba de acontecer outro. Medidas efetivas para resolver este grave problema, que atenta contra a dignidade da mulher, até o presente momento não foram adotadas.

Em tempos passados um citado e conhecido vereador do legislativo feirense teve um de seus irmãos envolvidos na prática de estupro. O resultado de tal apuração investigativa foi abafado, o crime saiu de pauta dos jornais da província. Enquanto isso, a impunidade impera com o beneplácito dos podres poderes.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Feira de Santana: a verdade expurga as maldades/Por Carlos Lima

A maldade humana
FOTO: Covil da Discórdia

Os caminhos podem ser diferentes, mas a verdade absorve as diferenças e expurga as maldades e violências.
Recentemente li o discurso de despedida de senado Pedro Simon, fiquei impressionado.

Em um dos trechos diz:

Fracassei em tudo o que tentei na vida.
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.
Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu.
Dando as devidas proporções eu poderia dizer:
Tentei ser um jornalista e radialista comprometido com a verdade.
Tentei transmitir notícias com imparcialidade.
Tentei dar o melhor de mim.
Tentei defender a soberania do meu país.
Tentei realizar comentários construtivos para a moral e a verdade.
Tente mostrar humildemente o caminho da honestidade política.
Mas fui vencido, pela corrupção política, pela mentira, e pelos arbítrios cometidos pelo poder econômico do governo feirense.
Em nenhum momento me arrependo do que realizei ao longo da minha permanência na radiofonia. Enfrentei diversas situações que poderiam ter incentivado qualquer outra pessoa a desistir. Os enfrentei de cabeça erguida.
Essa última estocada não me feriu. Eles atingiram a comunicação séria e imparcial e comprovaram o seu espírito fascista, nazista e ditador. Não sabem conviver com a verdade e querem impor o pensamento único, mesmo se intitulando democráticos.
Um Executivo que não zela pelo bem público.
Um Executivo que não defende os interesses dos mais pobres.
Um Executivo que deixa dúvidas na lisura da aplicação do erário.
Um Executivo que é complacente com gastos duvidosos.
Não pode ser considerado um governo probo.
Um Legislativo que se vende por cargos.
Um Legislativo que por indivíduo defende a homofobia.
Um Legislativo que em parte se apropria de cartão alimentação.
Um Legislativo que realiza gastos injustificáveis.
Um Legislativo que perdeu a credibilidade política.
Um Legislativo que pela maioria é subserviente ao governo municipal.
Aqueles que comungam com essa situação e são conhecidos do povo não devem ser reconduzidos ao poder.
Esses dois poderes em Feira de Santana, em sua grande parte, são inimigos do povo, o trabalho que realizam não tem a finalidade de servir, querem apenas se servir.
Está na hora das mudanças acontecerem. Nosso município merece coisa melhor. Se for preciso arriscar, que façamos. Nada será pior do que continuar convivendo com o que está aí há 20 anos.
Chegou o momento de ampliarmos a nossa visão e dar um basta a essa prática coronelista que nos está sendo imposta por esse grupo político que deseja se perpetuar no poder.
Tentaram mais não conseguiram calar a minha voz. Simplesmente a tornaram mais forte.

Carlos Lima, Jornalista

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Brasil: “o povo que se exploda”/Por Sérgio Jones

Os pobres que se explodam!
FOTO: Opinião sem medo

Canalhice típica do modelo econômico desenvolvido pelo ‘capitalismo’. Primeiro concentra renda e privilégios que atendem aos interesses de uma reduzida casta de parasitas que vivem de forma nababesca e estéril, se beneficiando através de sistema financeiro conhecido como rentismo. O que significa dizer que nada produzem, vivem da especulação financeira. Totalmente alheio aos segmentos produtivos. Promovem e alimentam de forma cínica crises sociais que conduzem a grande massa de trabalhadores a sua mais completa miséria.

A consequência de todo este resultado macabro já é esperada, a história é uma prova viva das sucessivas crises, que resultam em caos social que conduzem às guerras. Estas recebem epítetos glamorosos que justificam o genocídio em massa dos filhos da classe trabalhadora, classe esta que passa a defender interesses que lhe são totalmente alheios, e menos nacional ainda. Quando a bem da verdade, o povo está lutando pelos interesses justamente das classes opressoras que por algum motivo pretendem expandir os seus mesquinhos interesses, além das fronteiras.

Não se dando por satisfeito com a prática de seus atos predatórios e egoístas, o sistema econômico caótico existente tenta constantemente, após cada crise, se reinventar. Nos dias tumultuados em que estamos vivendo, diante da incapacidade do modelo econômico vigente, no Brasil, a situação se agrava devido a incapacidade do mesmo que se demonstra incapaz de propiciar meios de subsistência digno à população, em especial aos segmentos econômicos mais vulneráveis. De forma oportunista e demagógica os opressores apelam para que seja introduzido nos currículos escolares a matéria intitulada como ‘educação financeira’.

Seria cômico se não fosse trágico, um país que convive com mais de 13 milhões de trabalhadores desempregados, sem carteira assinada, milhões tentando sobreviver atuando na informalidade, sem se falar nos desalentados, estes que depois de anos resolveram desistir de tentar entrar no rol das classes dos trabalhadores formais. Esta realidade, ao contrário do que projeta a mídia burguesa, soma-se em mais de 30 milhões de pessoas aptas que se encontram fora do mercado de trabalho.

A grande pergunta a ser feita é como o cidadão sem dispor de nenhuma fonte de ganho pode poupar o que não possui? Nem sendo mágico. Exceto se o dinheiro do trabalhador fosse fêmea e tivesse a capacidade de se reproduzir. Mesmo assim, a situação não si resolveria, pois para que isso ocorresse, o trabalhador teria que ter algum papel moeda no bolso, o que não acontece. Crise só não existe mesmo para os privilegiados e seus congêneres. Estes sempre se encontram ocupando os melhores espaços e cargos existentes.

Outro aspecto que o povo ainda não se deu conta é de que quando as forças da natureza são desencadeadas em toda a sua fúria, as vítimas são sempre as mesmas, os pobres. Não se veem nos noticiários mansões de políticos e de segmentos privilegiados, fazendo parte dessas estatísticas. Eles geralmente ocupam os melhores espaços que só o capital pode propiciar. Quanto ao povo, como professava, Veríssimo, personagem de Chico Anísio, “ O povo que se exploda”.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Feira de Santana: governo fomenta irregularidades na construção civil Ilegalidades na construção civil/Por Carlos Lima

Feira de Santana anos 60
FOTO: Arquivos Google

Após denúncia no programa Fantástico da Rede Globo de televisão, no último domingo (10), sobre o escândalo pelo uso irregular de recursos públicos na aprovação de projetos da construção civil, lamentamos que as investigações realizadas não ocorram em Feira de Santana.

Os condomínios construídos por grandes construtoras, destinados a classe A e B, no município de Feira de Santana, sempre apresentam irregularidades similares, que vão do escoamento do sistema de esgotamento sanitário, até invasão de via pública, sem que exista o rigor legal na fiscalização exercida pela Prefeitura.

Várias denúncias já foram realizadas ao poder público sem que o mesmo adote medidas saneadoras, visando deter esse tipo de ilegalidade.
As quais persistem com a indiferença do governo, deixando transparecer que existe algo mais por trás desses atos suspeitos

. Enquanto construtoras de menor porte como a VASCO MARINHO, que participaram de licitações públicas e concluíram as obras contratadas, está passando dificuldades financeiras em virtude do governo municipal não cumprir com o pagamento contratual mantido com a mesma.

Esta realidade tende a se agravar uma vez que o comportamento do executivo foge de qualquer solução para o problema.

Denúncias outras tem surgido de forma intensa no que diz respeito ao fornecimento do Habite-se, ou seja, liberação do imóvel construído para moradia.

Dificuldades são criadas para se obter facilidades.

É preciso que o município passe por uma rigorosa auditoria objetivando identificar, punir e acabar com esse tipo de relação financeira abusiva no município.
É preciso mudar para melhorar.

Carlos Lima, Jornalista

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