“Le Brésil n`est pas um pays seriex” – “O Brasil não é um país sério” – frase erroneamente atribuída a Charles de Gaulle, presidente da França entre 1959 e 1969. O autor desta frase foi o brasileiro Carlos Alves de Souza Filho, embaixador do Brasil na França entre 1956 e 1964, em um conflito denominado como “Guerra da Lagosta”, conflito este nomeado como Batalha de Itararé, onde não se disparou um tiro nem rolou uma gota de sangue entre a França e o Brasil, tendo como motivo a pesca da lagosta.
Não importa quem pronunciou a frase, mas quem o fez foi de uma sinceridade fora do comum. Se o Brasil fosse um país sério, Moro, Dallagnol, Bolsonaro e seus capangas já teriam sido depostos dos cargos que ocupam e presos.
A Presidência da República, cargo este ocupado atualmente por um fariseu hipócrita passou a ser administrada através dos delírios pessoais deste psicopata; um Hittler neofacista de quinta categoria, que ludibriou os que nele acreditaram com suas falsas promessas de combate a corrupção enquanto ele e os três patetas filhos possuem um laranjal inmensurável. Falando em laranjal: cadê o Queiroz?
Estamos sendo geridos por uma equipe de terroristas que assumem os desmandos que causam e a justiça obscena, nada faz. Quem é o terrorista nesta história? O governo ou a justiça? O presidente Bolsonaro, o fariseu mor, confessou que tem conhecimento do que levou a óbito o estudante Fernando Santa Cruz, pai do presidente da OAB Felipe Santos Cruz. Isto é terrorismo psicológico.
Como disse ele estar presente a estas práticas macabras – transitava nos porões da ditadura – passa a ser conivente e o STF se cala, se tranca em um armário cuja chave está com o “Tio Sam”. “Aí há uma lista de possíveis crimes que ele – Bolsonaro – pode estar incorrendo sim. A começar pela falsidade, a dar declaração falsa, provavelmente num arroubo verbal” – afirma Felipe Santa Cruz.
Nem na ditadura nenhum presidente teve a audácia e elogiar a tortura em público!
Se as declarações do chefe da famíglia Bolsonaro não é o suficiente para levar aos que não tiveram o desprazer em ter vivido neste período de terrorismo, refletir o que foi o regime militar no Brasil e sentir o mínimo de asco do atual presidente, mesmo não levando em consideração suas ideologias políticas, já deve estar desmoronando gradativamente em seu íntimo. Não tem ou nunca teve alma!
Em um país sério este abominável “chefe”, no mínimo seria interditado de exercer as atividades de Presidente da República.
Efetivamente não vivemos em um país sério. Vivemos em um Brasil “corrupto pela própria natureza” onde o dinheiro do erário é usado para comprar projetos como a Reforma da Previdência que subtrai os direitos do trabalhador; programas sociais, confisco de verbas destinadas às Universidades Públicas – e à educação em geral – acontece sem nenhuma reação dos parlamentares ou da justiça corrupta que, infelizmente, tem os olhos vendados.
Vivemos em um país formado por uma população na sua grande maioria constituída por analfabetos funcionais e analfabetos políticos, o que favorece os políticos mal intencionados. Há falta de discernimento para avaliar aquele que vai ser responsável pelos destinos do país e, consequentemente, pelo seu próprio destino. Por este motivo, o atual governo procura desestabilizar o ensino público.
Portanto, é fundamental que a população consciente se mobilize na luta contra estes vermes que estão destruindo o Brasil. Conforme declara Marco Antônio Carvalho Teixeira, cientista político e professor da FGV – Fundação Getúlio Vargas – “Bolsonaro começa a perder confiança de vários segmentos, estão sobrando apenas os fanáticos fundamentalistas que vêem no presidente o modelo da sociedade que imaginaram”.
Estes mesmos fanáticos sempre se referem ao ex Presidente Lula como: “o ladrão está preso”. Mesmo sem ter provas categóricas, concretas, só convicções. Da mesma forma não já chegou a hora destes mesmos lunáticos fundamentalistas também dizerem: o torturador criminoso está solto?
Alberto Peixoto – Escritor