Em 1821 o filósofo francês
Joseph-Marie Maistre – 1753-1821 – crítico ferrenho da Revolução Francesa, entrou
para a história ao escrever a frase “cada
povo tem o governo que merece”. Esta frase foi publicada e registrada em
carta 40 anos mais tarde, fazendo referência a ignorância popular com relação à
escolha de seus representantes políticos.
Segundo Maistre, os exageros
– incompetência – de um governo, é fruto da participação no processo político do
povo que tem direito ao voto, mas não sabe usá-lo.
No Brasil de hoje, a
situação é muito parecida com a da França do século XVIII. Em uma democracia “adolescente”
e com a educação sucateada, o voto é determinado pelo poder econômico e pelas
promessas subservientes de campanha, patrocinadas por candidatos – clientelismo
político – na sua grande maioria, analfabetos políticos com o único interesse
de se darem bem – fazerem seu “pé de
meia”.
Fazendo uma analise mais
ampla do político brasileiro, chega-se à conclusão de que estes não têm o
mínimo necessário de conhecimento das questões econômicas, sociais e de saúde do
país; nenhum conhecimento em educação, cultura e arte; e um conhecimento insignificante
em mobilização urbana.
Infelizmente, a população
brasileira é formada por uma fatia que gira em torno de 80% de analfabetos
funcionais. Para os institutos de pesquisa, simplesmente ler e escrever não é
considerado alfabetizado. É necessário entender o que leu e emitir um parecer
sobre o assunto. Há uma parcela bem maior de analfabetos políticos, neste
último segmento, principalmente os próprios políticos.
O
brasileiro, um povo pouco intelectualizado, não acompanha a atuação dos que
elegeu, por isso não faz nenhuma cobrança sobre sua atuação. Não lembram em quais
candidatos votaram no último pleito, muito menos quem é o vice-prefeito de seu
município.
Na
maioria das vezes o eleitor brasileiro escolhe seus candidatos através dos
telejornais das oito, com seus comentários espetaculosos a respeito de um
candidato (a) do interesse da emissora, ou através do candidato (a) mais
simpático (a), ou ainda através daquele que lhe deu alguns sacos de cimento ou torce
por seu time de futebol.
A
escolha dos governantes brasileiros é encarada como um desfile de escola de samba
no carnaval, ou até mesmo um jogo de futebol. Aquele para quem se torce tem que
ganhar, não importando se a questão é o oportunismo de se infiltrar na vida
pública por interesses escusos, ainda que não sejam os mesmos da sociedade.
Jornalista Sérgio Jones foi duas vezes vítima das agressões do
vereador José Carneiro Rocha, presidente da Câmara Municipal de Feira de
Santana.
Jornalista Sérgio Jones foi duas vezes vítima das agressões do vereador José
Carneiro Rocha, presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana.
Jornalista,
colaborador do Jornal Grande Bahia (JGB) e do CL Jornal, ex-funcionário
comissionado da Câmara Municipal de Feira de Santana, Sérgio Antonio Costa
Jones protocolou em 24 de outubro de 2019 (quinta-feira) notícia crime contra o
vereador José Carneiro Rocha (PSDB), presidente do Legislativo Municipal. Além
disto, em data anterior, ingressou na Vara da Fazenda Pública requerendo
revogação de ato praticado pelo edil, por evidente abuso de autoridade.
1º Ato: o abuso
A controvérsia entre José Carneiro Rocha e Sérgio Jones teve início quando foi
publicado em 16 de setembro de 2019, no CL Jornal, site de notícias dirigido
pelo jornalista Carlos Lima, artigo com título ‘Dirigindo às cegas presidente
da câmara põe risco segurança do trânsito em Feira de Santana’. Assinado pelo
próprio Carlos Lima, o artigo abordava a aparente dificuldade visual que o
vereador demonstrava ao dirigir o próprio veículo o que, em tese, pode levar a
grave acidente de trânsito.
Irresignado
com o artigo, o vereador atribui, sem provas, a autoria do artigo ao jornalista
Sérgio Jones e o demitiu sumariamente do cargo de confiança que detinha no
gabinete do vereador Gilmar Amorim. Neste ponto, reside o evidente abuso de
autoridade caracterizado em dois aspectos, primeiro, o vereador atribuiu
autoria do artigo à Sérgio Jones, depois, a revelia da autoridade à qual Sérgio
Jones estava nomeada, determinou a demissão sumária, sem direito ao
contraditório e sem apresentar argumento plausível para tal fim. “Fi-lo porque
qui-lo”.
Em contato
pessoal com Sérgio Jones, o próprio Gilmar Amorim confessou estar surpreso com
a atitude do presidente e disse que jamais assinaria qualquer documento
requisitando a demissão do jornalista, porque o considerava um excelente
profissional, pessoa séria e íntegra, que agia de forma correta e leal.
2º Ato: o arbítrio
Mas, como o arbítrio é sempre o recurso dos tolos. Pouco contente em demitir
Sergio Jones do cargo comissionado, o vereador José Carneiro, ao encontrá-lo,
fez uma abordagem autoritária, agrediu verbalmente com uso de palavras
impronunciáveis por pessoas civilizadas e, até mesmo, o chamou para uma disputa
violenta, tipo combate mano a mano, apontando a parte externa das dependências
da Câmara Municipal, como local onde iria dar uma surra em Sérgio Jones, que
por sinal, é qualificado como idoso pela legislação federal.
Presenciado
por servidores do legislativo, gravado por câmeras de vigilância, o episódio
está, neste momento, circunscrito a um episódio policial, que se tornará, em
breve, em novos processos judiciais, contra o edil.
O Poder
Legislativo de Feira de Santana foi, neste aspecto, conspurcado pelo fétido
odor da vilania, do arbítrio e da violência e cabe aos vereadores que se julgam
sérios, depurar o mal que infesta o poder público.
Confira nota
encaminhada por Sérgio Jones ao Jornal Grande Bahia (JGB)
Presidente do legislativo feirense ameaça agredir jornalista no interior da
Câmara | Por Sérgio Jones
Na manhã
desta quinta-feira (24), por volta das 08:00h o jornalista, Sérgio Jones,
quando se encontrava no interior da Sala Vereador Antônio Carlos Daltro Coelho
– Divisão Legislativa, conversando com um dos funcionários daquele setor, foi
surpreendido com a entrada brusca do presidente da Câmara José Carneiro Rocha.
Portando
carteira de habilitação em uma das mãos partiu em direção do profissional de
imprensa alegando ser portador da mesma, o que o tornava apto para dirigir
veículos automotivos. Como se não bastasse o ato tresloucada, se utilizando de
palavras de baixo calão se dirigiu ao mesmo. Não se dando por satisfeito, pelas
agressões verbais, mandou que ele se retirasse da sala para que o agredisse
fisicamente, na parte externa do prédio. O que só não aconteceu pelo fato de a
vítima não ter atendido o seu chamado.
No local do
ocorrido se faziam presentes os servidores identificados pelos prenomes de
Charles, Iramar e Edna. O fato de insanidade apresentado pelo vereador agressor
tem como precedente a um artigo veiculado recentemente, em que o denunciava que
o edil se encontrava dirigindo veículo de sua propriedade. Quando tentava
estacionar o mesmo, no estacionamento do prédio da Câmara. A dificuldade em
realizar a manobra do automotivo, chamou a tenção dos transeuntes que
circulavam no local naquele momento.
No período
veiculou-se uma nota no site CLjornal. Que chama a atenção para o risco deste
cidadão em dirigir automotivos. O presidente do Legislativo, como é do
conhecimento geral, sofre de grave deficiência visual. O artigo questionava o
fato diante do perigo que a atitude do vereador representava para a segurança
das pessoas e até dele próprio que circulam pelas ruas avenidas da cidade.
Comportamento este, desnecessário já que ele dispõe de motorista e veículo da
Câmara, que é bancado pelo erário.
A veiculação
do artigo, que não foi assinado por mim, resultou na demissão arbitrária do
legislativo onde eu prestava assessoria ao vereador Gilmar Amorim, este sequer
foi consultado sobre a minha exoneração.
Também foi
questionado o papel da Ciretram que forneceu a Carteira de Habilitação. Afinal
o citado cidadão foi submetido ao teste de acuidade visual? Se foi o que
permitiu a entrega deste documento? O que fica registrado é que o presidente
demonstra não ter equilíbrio emocional nenhum para continuar frente a este
poder.
Diante do
fato inusitado, só me resta uma alternativa, formular uma queixa crime contra o
agressor. O que estou fazendo neste momento.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)
Artigo assinado por Carlos Lima relata dificuldade visual do vereador
José Carneiro Rocha, presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, em
dirigir o próprio veículo.
Artigo
assinado por Carlos Lima relata dificuldade visual do vereador José Carneiro
Rocha, presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, em dirigir o próprio
veículo.
Mais uma pérola excretada pela cloaca do Bolsonaro foi o
comentário feito por ele durante visita oficial ao Qatar nesta segunda-feira
(28), ao comentar sobre as manifestações de vitória de Alberto Fernandéz,
recém-eleito presidente da Argentina.
“É uma
afronta [sic] à democracia brasileira e ao sistema judiciário brasileiro. Ele
está afrontando o Brasil de graça”, afirmou Bolsonaro sobre o gesto de
Fernandéz em apoio ao movimento Lula Livre.
Como já de se
esperar de uma pessoa despreparada para enfrentar a liturgia do poder tal
afirmação do famigerado presidente brasileiro, que não quis enviar cumprimentos
a Fernandéz. Se utilizando de um argumento com o potencial de sua limitada
inteligência, diz que irá aguardar os próximos passos do novo governo argentino
para então, se necessário, “tomar alguma decisão em defesa do
Brasil”.
Como já se
tornou uma rotina para todos os brasileiros, até mesmo daqueles que apoiaram
politicamente o ‘Coiso’. Mais uma vez ele volta atrás do que afirmou
anteriormente, do Brasil deixar o Mercosul. Agora o alucinado presidente de
forma delirante cogita em “afastar a Argentina” , se a eleição do
peronista afetar o acordo entre os blocos.
Demonstrando,
em raros momentos de lucidez, uma vaga preocupação nas relações com a
Argentina, país que mantém um forte comércio com o Brasil. O ensandecido
arremedo de presidente finalmente conseguiu proferir uma simples frase com
certa lógica ao admitir: “Nós não queremos romper nada, não vamos fechar as
portas”.
Como se
tivesse olhando no espelho afirmou que a vitória do opositor, na Argentina, se
deve ao fato de que reformas feitas por Macri não terem dado os resultados
esperados. “Agora, a Argentina colocou no poder quem colocou a Argentina
no buraco lá atrás”. No caso do Brasil é diferente? O povo colocou no
poder o representante do mesmo grupo políticos que ao longo da história sempre
lutaram para manter o Brasil no buraco.
O Brasil, por
enquanto não vive a mesma crise econômica que a Argentina vive, com relação a
inflação e dólar altos, mas no tocante aos demais flagelos humanos estamos
iguais ou piores no tocante ao aumento do desemprego e da pobreza.
A trajetória e formação política do Brasil é uma das mais
interessantes, desde a sua origem em que os seus portos foram abertos para as
‘nações amigas’ a partir daí foram abarrotados de pessoas de formações diversas
e costumes um tanto quanto discutíveis. Sem se falar dos que aportaram o Brasil
acompanhando a família real.
Excetuando-se
os escravos oriundos do continente africano, as demais etnias desembarcaram,
neste país dos trópicos, portando uma visão mercantilista com forte viés de
esperteza e um espírito aventureiro. O que culminou com a formação de uma casta
de espertalhões que descobriu uma forma de ganhar muito dinheiro às custas do
suor alheio.
Tal modelo econômico atingiu o seu auge com a implantação do sistema econômico
escravocrata.
Mesmo depois
de mais de um século do fim deste sórdido período, que por um longo tempo
atentou contra os mais sagrados princípios básicos da dignidade do ser humano.
No Brasil remanescente desta escória de parasitas, tudo faz para reviver estes
velhos e abomináveis tempos.
Aboletados
parte na classe política e na denominada burguesia tupiniquim. Que com o passar
dos tempos atuam como velhos alquimistas na busca de novas e eternas fórmulas
na transmutação do metal inferior ao ouro; também na busca do elixir da longa
vida. Procuram estabelecer um modelo político onde poucos tem muito, e muitos
nada têm.
Remanescentes
desse grupo de bucaneiros ocupam diariamente os espaços da mídia, onde se
postam como verdadeiros salvadores da pátria, sendo as mais recentes figuras
icônicas o Collor de Mello e a atual deplorável figura do presidente Jair
Bolsonaro.
Mas a
concorrência é grande e não finda nunca. Já se apresentou como possível
candidato à Presidência da República em 2022, o apresentador de televisão o
Luciano Huck. Recentemente diante de uma plateia de políticos e empresários,
insinuou que ele quer contribuir com a “renovação política”.
Disse que nas
últimas eleições a população depositou as esperanças em um “salvador da
pátria”. E colocou em xeque a capacidade do presidente Jair Bolsonaro executar
todas as suas promessas de campanha. Não muito diferente de seus antecessores
Hulck postula ser o mais novo “salvador da pátria”.
Esta casta de
espertalhões continua a acreditar na mais completa ingenuidade do povo e aposta
todas as suas fichas na empulhação de que o mesmo, não é o mesmo. “Olha ele aí
gente aqui de novo, para enganar o povo”.
Foi
protocolado ontem (22) pelo Deputado João Campos (PSB-PE) um pedido de abertura
de CPI para apurar a causa do vazamento de óleo nas praias dos estados do
Nordeste. Conforme declaração do Deputado, Bolsonaro comprova incompetência e
desinteresse em providenciar medidas emergenciais para conter os danos
causados.
“A atuação do Parlamento se torna ainda mais necessária quando o
Governo Federal demonstra incapacidade e até omissão em relação a medidas
emergenciais e mitigadoras dos danos causados”, afirma Campos.
O óleo já atingiu cerca de
200 localidades em 78 cidades nordestinas, e até o momento não se descobriu a
origem do produto vazado. Já se passaram 45 dias – 2 de setembro iniciou o
desastre e já atinge 2 mil quilômetros da costa nordestina – e o governo
Bolsonaro não providenciou nenhuma medida para solucionar o problema. As
famílias que sobrevivem com a pesca estão sofrendo. A indústria do turismo está
sendo extremamente prejudicada.
Em contrapartida o “estagiário
de ditador”, através de sua rede de Fake
News, aproveita para culpar “ONGs de esquerda” e o “governo
venezuelano” nos vazamentos de óleo sem provas, da mesma forma que culpou
os índios com as queimadas na Amazônia. Providências para solucionar esta
tragédia ainda não foram tomadas oficialmente. Apenas se sabe que toneis de
óleo com a logomarca da Shell foram encontrados boiando em nossas águas.
E a Marinha que tem como
atribuição defender a costa brasileira nada sabe, nada viu? O óleo já há dois
meses segue avançando nas praias do Nordeste!
É muito suspeito este
problema só afetar os estados do Nordeste, onde Jair Bolsonaro não tem apoio,
não tem votos. De forma criminosa o governo expediu um Decreto extinguindo dois
comitês encarregados em identificar e reprimir casos de contaminação das praias
por óleo. O impacto ambiental e social do óleo vazado é incalculável!
O desastre é de proporções
inestimáveis, pois nesta época do ano é o período da reprodução de animais como
a tartaruga que é uma espécie considerada em extinção, corais, aves, peixes e
diversas formas de crustáceos.
A procura do veraneio no
Nordeste pelos turistas está totalmente comprometida.
Isaias de Diogo, dublê de
vereador e pastor, no seu segundo mandato, de olho na provável reeleição, faz
uso de uma retórica velha e ultrapassada, ao cobrara do executivo um hospital
municipal.
O mais curioso de toda essa
pantomima política, é de que essa cobrança surge em período pré eleitoral, e de
suspeitas relativas a um mal estar político entre o prefeito Colbert Martins e
o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho, inclusive o famigerado vereador já
esteve nas páginas de jornais e na mídia social pousando com a oposição.
O que nos causa estranheza é o
fato dele só agora no final do seu segundo mandato sair-se com essa pérola.
Quando sabemos que o papel principal do legislador de forma proba a fiscalização do dinheiro público pelo executivo e não criar despesas. Principalmente sendo ele da base aliada.
É o que se presume.
Mas uma vez ele está jogando para
a platéia faz um apelo vazio e inconsistentes que não pode resultar em nenhum
efeito prático.
O tal objetivo tem como
finalidade obter visibilidade e votos nas urnas em 2020.
Enquanto isso ele tem um papel
pífio no que tange q sua atuação na câmara municipal, podemos citar como
exemplo, a retenção de forma indevida dos Cartões de Alimentação, que no lugar
de ser entregues aos seus assessores. Até onde se sabe, são cinco cartões que
fica retido em seu poder para utilizá-lo da maneira que lhe convier, ato que
caracteriza uma apropriação indébita. Inclusive existe prova viva desse fato em
um dos casos.
Na manhã desta quinta-feira (24), por volta das
08:00h o jornalista, Sérgio Jones, quando se encontrava no interior da Sala
Vereador Antônio Carlos Daltro Coelho – Divisão Legislativa, conversando com um
dos funcionários daquele setor, foi surpreendido com a entrada brusca do
presidente da Câmara José Carneiro Rocha.
Portando carteira de habilitação em uma das mãos
partiu em direção do profissional de imprensa alegando ser portador da mesma, o
que o tornava apto para dirigir veículos automotivos. Como se não bastasse o
ato tresloucada, se utilizando de palavras de baixo calão se dirigiu ao mesmo.
Não se dando por satisfeito, pelas agressões verbais, mandou que ele se
retirasse da sala para que o agredisse fisicamente, na parte externa do prédio.
O que só não aconteceu pelo fato da vítima não ter atendido o seu chamado.
No local do ocorrido se faziam presentes os
servidores identificados pelos prenomes de Charles, Iramar e Edna. O fato de
insanidade apresentado pelo vereador agressor tem como precedente a um artigo
veiculado recentemente, em que o denunciava que o edil se encontrava dirigindo
veículo de sua propriedade. Quando tentava estacionar o mesmo, no
estacionamento do prédio da Câmara. A dificuldade em realizar a manobra do
automotivo, chamou a tenção dos transeuntes que circulavam no local naquele
momento.
No período veiculou-se uma nota no site CLjornal.
Que chama a atenção para o risco deste cidadão em dirigir automotivos. O
presidente do Legislativo, como é do conhecimento geral, sofre de grave deficiência
visual. O artigo questionava o fato diante do perigo que a atitude do vereador
representava para a segurança das pessoas e até dele próprio que circulam pelas
ruas avenidas da cidade. Comportamento este, desnecessário já que ele dispõe de
motorista e veículo da Câmara, que bancado pelo erário.
A veiculação do artigo, que não foi assinado por
mim, resultou na demissão arbitrária do legislativo onde eu prestava assessoria
ao vereador Gilmar Amorim, este sequer foi consultado sobre a minha exoneração.
Também foi questionado o papel da Ciretram que
forneceu a Carteira de Habilitação. Afinal o citado cidadão foi submetido ao
teste de acuidade visual? Se foi o que permitiu a entrega deste documento? O
que fica registrado é que o presidente demonstra não ter equilíbrio emocional
nenhum para continuar frente a este poder.
Diante do fato inusitado, só me resta uma
alternativa, formular uma queixa crime contra o agressor. O que estou fazendo
neste momento.
É bastante instigante e ao mesmo tempo perigoso falar sobre
movimentação financeira, antes, durante e depois das eleições para o
legislativo municipal.
Na maioria
das vezes, antes da definição do financiamento de campanha ser realizado com
verbas da união, os vereadores achacavam os empresários e colocavam os
candidatos a deputados estadual e federal numa sinuca de birro.
Para
conseguir o apoio dos vereadores tinham que pagar um alto custo e na maioria
das vezes não era correspondido.
Os
empresários, alguns deles trocavam as doações de campanha por favores,
destacando-se aprovação de leis que os beneficiavam, ou eram obrigados a
contribui, com receio de que seus interesses pudessem vir a ser prejudicados
com leis ou ações políticas que dificultassem o funcionamento de suas empresas.
Mesmo assim,
ainda eram penalizados durante o período legislativos com ameaças, ou votação
de projetos especificamente direcionados com a intenção de negociar a sua
votação.
Esses
projetos visavam às seguintes empresas: Transporte Coletivo Urbano; Limpeza
Pública; Comercialização de Combustíveis; Construção e Postos de Combustível;
Construção de Supermercados e Atacadão; Educação e Saúde, como às Cooperativas;
além de outras denominações na área comercial e industrial.
Todos esses procedimentos
são criminosos e imorais, salientando que o mais terrível é a área de saúde,
quando os recursos desviados para o financiamento dessas campanhas, provocam
até a morte de pacientes.
Como podemos
acreditar que esses candidatos e vereadores eleitos estejam imbuídos na defesa
dos interesses e das necessidades do povo que lhes deram uma carta em branco
para serem representados por eles.
Isso sem
falar no caixa 2, nas sobras de campanha, nas prestações de contas fraudulentas
e enriquecimento criminoso.
Esses fatos
vêm acontecendo em todas as eleições municipais, muitos se candidatam para
conseguir recursos, outros para ter uma votação ridícula e com ela conseguir
nomeações no serviço público, que, na sua maioria se torna servidores
contratados com a alcunha de fantasmas.
Servem apenas
para sacar o dinheiro no final do mês, sem contar que alguns deles dividem o
salário com o vereador.
Enquanto
parte dos vereadores eleitos se apropriam do cartão alimentação, com a
conivência da mesa diretora da Casa e da presidência, os quais são desviados de
suas finalidades para ampliar os recursos e benesses dos vereadores.
Esses são os
comentários que circulam nos bastidores da política no universo do legislativo
municipal.
Se for
realizada uma pesquisa sobre essas denúncias, fazendo um levantamento minucioso
das cassações, das prisões de vereadores em todos os municípios do país, as
provas serão irrefutáveis.
Soube de caso
ocorrido com um empresário de posto de combustível, que pagou propina para que
uma lei fosse alterada, permitindo a construção de um Posto de Combustível em
área não apropriada.
O fato foi
comentado pelo próprio, mas, em seguida, observou com ênfase: “se denunciassem
ele desmentiria, não queria problema nem perseguição”.
Em certo
período legislativo um desses pseudos representantes do povo pediu que um
empresário lhes conseguisse 50 mil reais, este se recusou sob a alegação de que
estava passando por uma fase financeira difícil, o político ficou negociando,
negociando, até que o empresário sem opção, concordou em disponibilizar 30 mil
reais em três parcelas.
Vamos assim
dizer, o “meliante político” aceitou, e definiu as condições de pagamento: “Me
paga 10 mil reais agora, e entre 30 e 60 dias você me paga o restante”.
Ele utiliza o
termo pagar: (você me paga), como se o empresário estivesse devendo ao facínora
político que o extorquia naquele momento.
Não se pode
esconder tudo, nenhuma ação ilegal permanecerá no limbo, um dia será conhecida
de todos.
Tem um dito
popular que diz: “O povo aumenta mais não inventa”.
Esses e
outros comentários circulam nos bastidores políticos da Câmara Municipal.
Em 2020
teremos eleições municipais, o eleitor deve se conscientizar da importância da
escolha do seu voto e não reeleger vereadores tidos e havidos como incompetentes
e desonestos no trato da coisa pública.
Não tem um único dia que o povo brasileiro não se depare com um
novo escândalo financeiro, falcatrua e todo tipo de armação visando subtrair o
recurso público, esta prática se tornou uma regra e não exceção.
Na manhã
desta terça-feira (22), nos deparamos diante de mais uma forte suspeita que
coloca em cheque a lisura a condução da atual administração do legislativo
feirense. O Tribunal de Contas do Município (TCM), através do Conselheiro
Francisco Netto deu parecer que aprovou com ressalvas as contas da Câmara
Municipal de Feira de Santana, da responsabilidade do vereador José Carneiro
Rocha, relativas ao exercício de 2018. E em seguida, multou o presidente da
Câmara em R$ 3 mil pelas irregularidades contidas na prestação de contas.
Dando
prosseguimento as investigações que apontam irregularidades na condução da
atual administração, a relatoria determinou que a 1ª Diretoria de Controle
Externo do TCM promova a análise de gastos significativos realizados com a
concessão de Plano de Saúde aos servidores efetivos da Casa Legislativa, no
valor de R$ 282.654,88; com o aluguel de vagas para veículos oficiais, na
quantia equivalente a R$ 120 mil; e com o pagamento de serviços de limpeza, no
total de R$ 1.785.704,01, lavrando, se necessário, termos de ocorrência.
Também na
oportunidade o conselheiro solicitou uma análise mais específica sobre a
quantidade expressiva de cargos em comissão na Câmara de Feira de Santana, já
que a entidade possui, em média, 18 cargos comissionados para cada cargo
efetivo.
Outra atitude
suspeita no trato da coisa pública está sendo apurado ao se constatar que
somente no mês de dezembro os gastos com pessoal alcançaram R$ 864 mil, e deste
total apenas R$65 mil, referente ao pagamento de servidores efetivos. A decisão
cabe recursos. O que fica evidenciado em todo este imbróglio financeiro é que
na política honestidade é prova de fraqueza.
Longe de chegar ao fim de sua desprestigiada
carreira política dedicada ao que há de mais desprezível neste segmento,
independente da legião de pessoas reacionárias, conservadoras e radicais de
direita que o apoiaram. O insidioso presidente, ao longo de sua aventura
política, recebeu generosos recursos financeiros de barões da indústria
nacional e até mesmo verbas oriundas do estrangeiro, mais especificamente dos
Estados Unidos da América, milhões de dólares.
Dólares estes que foram empregados de forma criminosa
para alavancar a candidatura de um zumbi político que fazia parte do baixo
clero no quadro da politicagem brasileira. Candidatura, toda ela forjada em
cima de sucessivas mentiras (Fakes), veiculadas nas redes sociais de
comunicação. Alguns de seus conselheiros alimentaram a ideia ao acreditarem,
com certa razão, que nada nem ninguém se oporia, seriamente, a tal medida. O
ouro dessa vez não foi de Moscou.
Todo este auxílio ‘generoso’ foi doado pelos
poderosos, na falsa crença de que estariam de certo modo, contribuindo para a
restauração moral e das finanças do país. O que a curto prazo ficou constatado
é que se estabeleceu um governo, corrupto, inepto e despreparado.
A confusão que se sucedeu a partir da vitória
eleitoral do Bolsonaro vem se concretizando através dos índices negativos na
área de empregos formais, no aumento assustador da concentração de riqueza na
mão de uma reduzida minoria de poderosos. Em contrapartida houve, como já era
de se esperar, o empobrecimento maior entre as classes menos favorecidas
financeiramente.
A aventura política ‘deu certo’ levou os segmentos
menos progressistas do país a acreditarem que estavam trilhando pelo caminho
correto, para atingirem os seus mesquinhos objetivos. Resultado, venceu as
forças do atraso, perde a nação e o seu povo. Com os sucessivos recuos dos
índices sociais que se estabeleceram com ascensão de Bolsonaro e seus próceres,
a partir de sua vitória eleitoral.
As forças retrógradas e conservadoras estão
delapidando o patrimônio público e pondo a nação de joelhos diante dos países
colonizadores. O que implica dizer que a recuperação social, financeira e até
mesmo de sua soberania deverão acontecer de forma lenta, no calendário da
história. O que implica em observar que o brasileiro já está pagando um alto
preço pelo seu deplorável erro de avaliação.