Monthly Archives: outubro 2019

Cada povo tem o governo que merece/Por Albert Peixoto

“Povo marcado, povo feliz”, já dizia o Zé Ramalho na sua canção
FOTO:
Margarida Martins

Em 1821 o filósofo francês Joseph-Marie Maistre – 1753-1821 – crítico ferrenho da Revolução Francesa, entrou para a história ao escrever a frase “cada povo tem o governo que merece”. Esta frase foi publicada e registrada em carta 40 anos mais tarde, fazendo referência a ignorância popular com relação à escolha de seus representantes políticos.

Segundo Maistre, os exageros – incompetência – de um governo, é fruto da participação no processo político do povo que tem direito ao voto, mas não sabe usá-lo.

No Brasil de hoje, a situação é muito parecida com a da França do século XVIII. Em uma democracia “adolescente” e com a educação sucateada, o voto é determinado pelo poder econômico e pelas promessas subservientes de campanha, patrocinadas por candidatos – clientelismo político – na sua grande maioria, analfabetos políticos com o único interesse de se darem bem – fazerem seu “pé de meia”.

Fazendo uma analise mais ampla do político brasileiro, chega-se à conclusão de que estes não têm o mínimo necessário de conhecimento das questões econômicas, sociais e de saúde do país; nenhum conhecimento em educação, cultura e arte; e um conhecimento insignificante em mobilização urbana.

Infelizmente, a população brasileira é formada por uma fatia que gira em torno de 80% de analfabetos funcionais. Para os institutos de pesquisa, simplesmente ler e escrever não é considerado alfabetizado. É necessário entender o que leu e emitir um parecer sobre o assunto. Há uma parcela bem maior de analfabetos políticos, neste último segmento, principalmente os próprios políticos.

O brasileiro, um povo pouco intelectualizado, não acompanha a atuação dos que elegeu, por isso não faz nenhuma cobrança sobre sua atuação. Não lembram em quais candidatos votaram no último pleito, muito menos quem é o vice-prefeito de seu município.

Na maioria das vezes o eleitor brasileiro escolhe seus candidatos através dos telejornais das oito, com seus comentários espetaculosos a respeito de um candidato (a) do interesse da emissora, ou através do candidato (a) mais simpático (a), ou ainda através daquele que lhe deu alguns sacos de cimento ou torce por seu time de futebol.

A escolha dos governantes brasileiros é encarada como um desfile de escola de samba no carnaval, ou até mesmo um jogo de futebol. Aquele para quem se torce tem que ganhar, não importando se a questão é o oportunismo de se infiltrar na vida pública por interesses escusos, ainda que não sejam os mesmos da sociedade.

Alberto Peixoto, Escritor

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Jornalista Sérgio Jones ingressa com notícia crime e ação judicial por abuso de autoridade contra o vereador José Carneiro Rocha, presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana

Jornalista Sérgio Jones foi duas vezes vítima das agressões do vereador José Carneiro Rocha, presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana.
FOTO: jornalgrandebahia.com.br

Jornalista Sérgio Jones foi duas vezes vítima das agressões do vereador José Carneiro Rocha, presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana.
Jornalista Sérgio Jones foi duas vezes vítima das agressões do vereador José Carneiro Rocha, presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana.

Jornalista, colaborador do Jornal Grande Bahia (JGB) e do CL Jornal, ex-funcionário comissionado da Câmara Municipal de Feira de Santana, Sérgio Antonio Costa Jones protocolou em 24 de outubro de 2019 (quinta-feira) notícia crime contra o vereador José Carneiro Rocha (PSDB), presidente do Legislativo Municipal. Além disto, em data anterior, ingressou na Vara da Fazenda Pública requerendo revogação de ato praticado pelo edil, por evidente abuso de autoridade.

1º Ato: o abuso


A controvérsia entre José Carneiro Rocha e Sérgio Jones teve início quando foi publicado em 16 de setembro de 2019, no CL Jornal, site de notícias dirigido pelo jornalista Carlos Lima, artigo com título ‘Dirigindo às cegas presidente da câmara põe risco segurança do trânsito em Feira de Santana’. Assinado pelo próprio Carlos Lima, o artigo abordava a aparente dificuldade visual que o vereador demonstrava ao dirigir o próprio veículo o que, em tese, pode levar a grave acidente de trânsito.

Irresignado com o artigo, o vereador atribui, sem provas, a autoria do artigo ao jornalista Sérgio Jones e o demitiu sumariamente do cargo de confiança que detinha no gabinete do vereador Gilmar Amorim. Neste ponto, reside o evidente abuso de autoridade caracterizado em dois aspectos, primeiro, o vereador atribuiu autoria do artigo à Sérgio Jones, depois, a revelia da autoridade à qual Sérgio Jones estava nomeada, determinou a demissão sumária, sem direito ao contraditório e sem apresentar argumento plausível para tal fim. “Fi-lo porque qui-lo”.

Em contato pessoal com Sérgio Jones, o próprio Gilmar Amorim confessou estar surpreso com a atitude do presidente e disse que jamais assinaria qualquer documento requisitando a demissão do jornalista, porque o considerava um excelente profissional, pessoa séria e íntegra, que agia de forma correta e leal.

2º Ato: o arbítrio


Mas, como o arbítrio é sempre o recurso dos tolos. Pouco contente em demitir Sergio Jones do cargo comissionado, o vereador José Carneiro, ao encontrá-lo, fez uma abordagem autoritária, agrediu verbalmente com uso de palavras impronunciáveis por pessoas civilizadas e, até mesmo, o chamou para uma disputa violenta, tipo combate mano a mano, apontando a parte externa das dependências da Câmara Municipal, como local onde iria dar uma surra em Sérgio Jones, que por sinal, é qualificado como idoso pela legislação federal.

Presenciado por servidores do legislativo, gravado por câmeras de vigilância, o episódio está, neste momento, circunscrito a um episódio policial, que se tornará, em breve, em novos processos judiciais, contra o edil.

O Poder Legislativo de Feira de Santana foi, neste aspecto, conspurcado pelo fétido odor da vilania, do arbítrio e da violência e cabe aos vereadores que se julgam sérios, depurar o mal que infesta o poder público.

Confira nota encaminhada por Sérgio Jones ao Jornal Grande Bahia (JGB)
Presidente do legislativo feirense ameaça agredir jornalista no interior da Câmara | Por Sérgio Jones

Na manhã desta quinta-feira (24), por volta das 08:00h o jornalista, Sérgio Jones, quando se encontrava no interior da Sala Vereador Antônio Carlos Daltro Coelho – Divisão Legislativa, conversando com um dos funcionários daquele setor, foi surpreendido com a entrada brusca do presidente da Câmara José Carneiro Rocha.

Portando carteira de habilitação em uma das mãos partiu em direção do profissional de imprensa alegando ser portador da mesma, o que o tornava apto para dirigir veículos automotivos. Como se não bastasse o ato tresloucada, se utilizando de palavras de baixo calão se dirigiu ao mesmo. Não se dando por satisfeito, pelas agressões verbais, mandou que ele se retirasse da sala para que o agredisse fisicamente, na parte externa do prédio. O que só não aconteceu pelo fato de a vítima não ter atendido o seu chamado.

No local do ocorrido se faziam presentes os servidores identificados pelos prenomes de Charles, Iramar e Edna. O fato de insanidade apresentado pelo vereador agressor tem como precedente a um artigo veiculado recentemente, em que o denunciava que o edil se encontrava dirigindo veículo de sua propriedade. Quando tentava estacionar o mesmo, no estacionamento do prédio da Câmara. A dificuldade em realizar a manobra do automotivo, chamou a tenção dos transeuntes que circulavam no local naquele momento.

No período veiculou-se uma nota no site CLjornal. Que chama a atenção para o risco deste cidadão em dirigir automotivos. O presidente do Legislativo, como é do conhecimento geral, sofre de grave deficiência visual. O artigo questionava o fato diante do perigo que a atitude do vereador representava para a segurança das pessoas e até dele próprio que circulam pelas ruas avenidas da cidade. Comportamento este, desnecessário já que ele dispõe de motorista e veículo da Câmara, que é bancado pelo erário.

A veiculação do artigo, que não foi assinado por mim, resultou na demissão arbitrária do legislativo onde eu prestava assessoria ao vereador Gilmar Amorim, este sequer foi consultado sobre a minha exoneração.

Também foi questionado o papel da Ciretram que forneceu a Carteira de Habilitação. Afinal o citado cidadão foi submetido ao teste de acuidade visual? Se foi o que permitiu a entrega deste documento? O que fica registrado é que o presidente demonstra não ter equilíbrio emocional nenhum para continuar frente a este poder.

Diante do fato inusitado, só me resta uma alternativa, formular uma queixa crime contra o agressor. O que estou fazendo neste momento.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

Artigo assinado por Carlos Lima relata dificuldade visual do vereador José Carneiro Rocha, presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, em dirigir o próprio veículo.

Artigo assinado por Carlos Lima relata dificuldade visual do vereador José Carneiro Rocha, presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, em dirigir o próprio veículo.

PUBLICADO POR: CARLOS AUGUSTO 29 DE OUTUBRO DE 2019 NO JORNALGRANDEBAHIA.COM.BR

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Afronta à democracia brasileira é a permanência de Bolsonaro e seus milicianos no poder/ Por Sérgio Jones *

Jair Bolsonaro não gostou do gesto Lula livre protagonizado pelo presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández
FOTO: Band Notícias

Mais uma pérola excretada pela cloaca do Bolsonaro foi o comentário feito por ele durante visita oficial ao Qatar nesta segunda-feira (28), ao comentar sobre as manifestações de vitória de Alberto Fernandéz, recém-eleito presidente da Argentina.

“É uma afronta [sic] à democracia brasileira e ao sistema judiciário brasileiro. Ele está afrontando o Brasil de graça”, afirmou Bolsonaro sobre o gesto de Fernandéz em apoio ao movimento Lula Livre.

Como já de se esperar de uma pessoa despreparada para enfrentar a liturgia do poder tal afirmação do famigerado presidente brasileiro, que não quis enviar cumprimentos a Fernandéz. Se utilizando de um argumento com o potencial de sua limitada inteligência, diz que irá aguardar os próximos passos do novo governo argentino para então, se necessário, “tomar alguma decisão em defesa do Brasil”.

Como já se tornou uma rotina para todos os brasileiros, até mesmo daqueles que apoiaram politicamente o ‘Coiso’. Mais uma vez ele volta atrás do que afirmou anteriormente, do Brasil deixar o Mercosul. Agora o alucinado presidente de forma delirante cogita em “afastar a Argentina” , se a eleição do peronista afetar o acordo entre os blocos.

Demonstrando, em raros momentos de lucidez, uma vaga preocupação nas relações com a Argentina, país que mantém um forte comércio com o Brasil. O ensandecido arremedo de presidente finalmente conseguiu proferir uma simples frase com certa lógica ao admitir: “Nós não queremos romper nada, não vamos fechar as portas”.

Como se tivesse olhando no espelho afirmou que a vitória do opositor, na Argentina, se deve ao fato de que reformas feitas por Macri não terem dado os resultados esperados. “Agora, a Argentina colocou no poder quem colocou a Argentina no buraco lá atrás”. No caso do Brasil é diferente? O povo colocou no poder o representante do mesmo grupo políticos que ao longo da história sempre lutaram para manter o Brasil no buraco.

O Brasil, por enquanto não vive a mesma crise econômica que a Argentina vive, com relação a inflação e dólar altos, mas no tocante aos demais flagelos humanos estamos iguais ou piores no tocante ao aumento do desemprego e da pobreza.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Brasil e seus alquimistas políticos / Por Sérgio Jones*

Bolsonaro e Paulo Guedes entregam o Brasil ao estrangeiro.
FOTO: Arquivos Gooogle

A trajetória e formação política do Brasil é uma das mais interessantes, desde a sua origem em que os seus portos foram abertos para as ‘nações amigas’ a partir daí foram abarrotados de pessoas de formações diversas e costumes um tanto quanto discutíveis. Sem se falar dos que aportaram o Brasil acompanhando a família real.

Excetuando-se os escravos oriundos do continente africano, as demais etnias desembarcaram, neste país dos trópicos, portando uma visão mercantilista com forte viés de esperteza e um espírito aventureiro. O que culminou com a formação de uma casta de espertalhões que descobriu uma forma de ganhar muito dinheiro às custas do suor alheio.


Tal modelo econômico atingiu o seu auge com a implantação do sistema econômico escravocrata.

Mesmo depois de mais de um século do fim deste sórdido período, que por um longo tempo atentou contra os mais sagrados princípios básicos da dignidade do ser humano. No Brasil remanescente desta escória de parasitas, tudo faz para reviver estes velhos e abomináveis tempos.

Aboletados parte na classe política e na denominada burguesia tupiniquim. Que com o passar dos tempos atuam como velhos alquimistas na busca de novas e eternas fórmulas na transmutação do metal inferior ao ouro; também na busca do elixir da longa vida. Procuram estabelecer um modelo político onde poucos tem muito, e muitos nada têm.

Remanescentes desse grupo de bucaneiros ocupam diariamente os espaços da mídia, onde se postam como verdadeiros salvadores da pátria, sendo as mais recentes figuras icônicas o Collor de Mello e a atual deplorável figura do presidente Jair Bolsonaro.

Mas a concorrência é grande e não finda nunca. Já se apresentou como possível candidato à Presidência da República em 2022, o apresentador de televisão o Luciano Huck. Recentemente diante de uma plateia de políticos e empresários, insinuou que ele quer contribuir com a “renovação política”.

Disse que nas últimas eleições a população depositou as esperanças em um “salvador da pátria”. E colocou em xeque a capacidade do presidente Jair Bolsonaro executar todas as suas promessas de campanha. Não muito diferente de seus antecessores Hulck postula ser o mais novo “salvador da pátria”.

Esta casta de espertalhões continua a acreditar na mais completa ingenuidade do povo e aposta todas as suas fichas na empulhação de que o mesmo, não é o mesmo. “Olha ele aí gente aqui de novo, para enganar o povo”.

Sergio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Derramamento de óleo nas praias no NE é criminoso/Por Albert Peixoto

Óleo no NE: A procura do veraneio no Nordeste pelos turistas está totalmente comprometida.
FOTO:
http://tenentelaurentinoagora.blogspot.com

Foi protocolado ontem (22) pelo Deputado João Campos (PSB-PE) um pedido de abertura de CPI para apurar a causa do vazamento de óleo nas praias dos estados do Nordeste. Conforme declaração do Deputado, Bolsonaro comprova incompetência e desinteresse em providenciar medidas emergenciais para conter os danos causados.

“A atuação do Parlamento se torna ainda mais necessária quando o Governo Federal demonstra incapacidade e até omissão em relação a medidas emergenciais e mitigadoras dos danos causados”, afirma Campos.

O óleo já atingiu cerca de 200 localidades em 78 cidades nordestinas, e até o momento não se descobriu a origem do produto vazado. Já se passaram 45 dias – 2 de setembro iniciou o desastre e já atinge 2 mil quilômetros da costa nordestina – e o governo Bolsonaro não providenciou nenhuma medida para solucionar o problema. As famílias que sobrevivem com a pesca estão sofrendo. A indústria do turismo está sendo extremamente prejudicada.

Em contrapartida o “estagiário de ditador”, através de sua rede de Fake News, aproveita para culpar “ONGs de esquerda” e o “governo venezuelano” nos vazamentos de óleo sem provas, da mesma forma que culpou os índios com as queimadas na Amazônia. Providências para solucionar esta tragédia ainda não foram tomadas oficialmente. Apenas se sabe que toneis de óleo com a logomarca da Shell foram encontrados boiando em nossas águas.

E a Marinha que tem como atribuição defender a costa brasileira nada sabe, nada viu? O óleo já há dois meses segue avançando nas praias do Nordeste!

É muito suspeito este problema só afetar os estados do Nordeste, onde Jair Bolsonaro não tem apoio, não tem votos. De forma criminosa o governo expediu um Decreto extinguindo dois comitês encarregados em identificar e reprimir casos de contaminação das praias por óleo. O impacto ambiental e social do óleo vazado é incalculável!

O desastre é de proporções inestimáveis, pois nesta época do ano é o período da reprodução de animais como a tartaruga que é uma espécie considerada em extinção, corais, aves, peixes e diversas formas de crustáceos.

A procura do veraneio no Nordeste pelos turistas está totalmente comprometida.

Alberto Peixoto, Escritor

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Isaias de Diogo faz discurso demagógico de olho na reeleição/Por Carlos Lima

Isaías de Diogo faz discurso demagógico de olho na reeleição
FOTO: CLJORNAL

Isaias de Diogo, dublê de vereador e pastor, no seu segundo mandato, de olho na provável reeleição, faz uso de uma retórica velha e ultrapassada, ao cobrara do executivo um hospital municipal.

O mais curioso de toda essa pantomima política, é de que essa cobrança surge em período pré eleitoral, e de suspeitas relativas a um mal estar político entre o prefeito Colbert Martins e o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho, inclusive o famigerado vereador já esteve nas páginas de jornais e na mídia social pousando com a oposição.

O que nos causa estranheza é o fato dele só agora no final do seu segundo mandato sair-se com essa pérola.

Quando sabemos que o papel principal do legislador de forma proba a fiscalização do dinheiro público pelo executivo e não criar despesas. Principalmente sendo ele da base aliada.

É o que se presume.

Mas uma vez ele está jogando para a platéia faz um apelo vazio e inconsistentes que não pode resultar em nenhum efeito prático.

O tal objetivo tem como finalidade obter visibilidade e votos nas urnas em 2020.

Enquanto isso ele tem um papel pífio no que tange q sua atuação na câmara municipal, podemos citar como exemplo, a retenção de forma indevida dos Cartões de Alimentação, que no lugar de ser entregues aos seus assessores. Até onde se sabe, são cinco cartões que fica retido em seu poder para utilizá-lo da maneira que lhe convier, ato que caracteriza uma apropriação indébita. Inclusive existe prova viva desse fato em um dos casos.

CLJORNAL


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Presidente do legislativo feirense ameaça agredir jornalista no interior da Câmara/ Por Sérgio Jones*

Presidente do Legislativo Feirense
FOTO: Arquivos Google

Na manhã desta quinta-feira (24), por volta das 08:00h o jornalista, Sérgio Jones, quando se encontrava no interior da Sala Vereador Antônio Carlos Daltro Coelho – Divisão Legislativa, conversando com um dos funcionários daquele setor, foi surpreendido com a entrada brusca do presidente da Câmara José Carneiro Rocha.

Portando carteira de habilitação em uma das mãos partiu em direção do profissional de imprensa alegando ser portador da mesma, o que o tornava apto para dirigir veículos automotivos. Como se não bastasse o ato tresloucada, se utilizando de palavras de baixo calão se dirigiu ao mesmo. Não se dando por satisfeito, pelas agressões verbais, mandou que ele se retirasse da sala para que o agredisse fisicamente, na parte externa do prédio. O que só não aconteceu pelo fato da vítima não ter atendido o seu chamado.

No local do ocorrido se faziam presentes os servidores identificados pelos prenomes de Charles, Iramar e Edna. O fato de insanidade apresentado pelo vereador agressor tem como precedente a um artigo veiculado recentemente, em que o denunciava que o edil se encontrava dirigindo veículo de sua propriedade. Quando tentava estacionar o mesmo, no estacionamento do prédio da Câmara. A dificuldade em realizar a manobra do automotivo, chamou a tenção dos transeuntes que circulavam no local naquele momento.

No período veiculou-se uma nota no site CLjornal. Que chama a atenção para o risco deste cidadão em dirigir automotivos. O presidente do Legislativo, como é do conhecimento geral, sofre de grave deficiência visual. O artigo questionava o fato diante do perigo que a atitude do vereador representava para a segurança das pessoas e até dele próprio que circulam pelas ruas avenidas da cidade. Comportamento este, desnecessário já que ele dispõe de motorista e veículo da Câmara, que bancado pelo erário.

A veiculação do artigo, que não foi assinado por mim, resultou na demissão arbitrária do legislativo onde eu prestava assessoria ao vereador Gilmar Amorim, este sequer foi consultado sobre a minha exoneração.

Também foi questionado o papel da Ciretram que forneceu a Carteira de Habilitação. Afinal o citado cidadão foi submetido ao teste de acuidade visual? Se foi o que permitiu a entrega deste documento? O que fica registrado é que o presidente demonstra não ter equilíbrio emocional nenhum para continuar frente a este poder.

Diante do fato inusitado, só me resta uma alternativa, formular uma queixa crime contra o agressor. O que estou fazendo neste momento.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)


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O financiamento de campanha no legislativo municipal/Por Carlos Lima

Não se corrompam para não se igualarem a eles.
FOTO: Arquivos Google

É bastante instigante e ao mesmo tempo perigoso falar sobre movimentação financeira, antes, durante e depois das eleições para o legislativo municipal.

Na maioria das vezes, antes da definição do financiamento de campanha ser realizado com verbas da união, os vereadores achacavam os empresários e colocavam os candidatos a deputados estadual e federal numa sinuca de birro.

Para conseguir o apoio dos vereadores tinham que pagar um alto custo e na maioria das vezes não era correspondido.

Os empresários, alguns deles trocavam as doações de campanha por favores, destacando-se aprovação de leis que os beneficiavam, ou eram obrigados a contribui, com receio de que seus interesses pudessem vir a ser prejudicados com leis ou ações políticas que dificultassem o funcionamento de suas empresas.

Mesmo assim, ainda eram penalizados durante o período legislativos com ameaças, ou votação de projetos especificamente direcionados com a intenção de negociar a sua votação.

Esses projetos visavam às seguintes empresas: Transporte Coletivo Urbano; Limpeza Pública; Comercialização de Combustíveis; Construção e Postos de Combustível; Construção de Supermercados e Atacadão; Educação e Saúde, como às Cooperativas; além de outras denominações na área comercial e industrial.

Todos esses procedimentos são criminosos e imorais, salientando que o mais terrível é a área de saúde, quando os recursos desviados para o financiamento dessas campanhas, provocam até a morte de pacientes.

Como podemos acreditar que esses candidatos e vereadores eleitos estejam imbuídos na defesa dos interesses e das necessidades do povo que lhes deram uma carta em branco para serem representados por eles.

Isso sem falar no caixa 2, nas sobras de campanha, nas prestações de contas fraudulentas e enriquecimento criminoso.

Esses fatos vêm acontecendo em todas as eleições municipais, muitos se candidatam para conseguir recursos, outros para ter uma votação ridícula e com ela conseguir nomeações no serviço público, que, na sua maioria se torna servidores contratados com a alcunha de fantasmas.

Servem apenas para sacar o dinheiro no final do mês, sem contar que alguns deles dividem o salário com o vereador.

Enquanto parte dos vereadores eleitos se apropriam do cartão alimentação, com a conivência da mesa diretora da Casa e da presidência, os quais são desviados de suas finalidades para ampliar os recursos e benesses dos vereadores.

Esses são os comentários que circulam nos bastidores da política no universo do legislativo municipal.

Se for realizada uma pesquisa sobre essas denúncias, fazendo um levantamento minucioso das cassações, das prisões de vereadores em todos os municípios do país, as provas serão irrefutáveis.

Soube de caso ocorrido com um empresário de posto de combustível, que pagou propina para que uma lei fosse alterada, permitindo a construção de um Posto de Combustível em área não apropriada.

O fato foi comentado pelo próprio, mas, em seguida, observou com ênfase: “se denunciassem ele desmentiria, não queria problema nem perseguição”.

Em certo período legislativo um desses pseudos representantes do povo pediu que um empresário lhes conseguisse 50 mil reais, este se recusou sob a alegação de que estava passando por uma fase financeira difícil, o político ficou negociando, negociando, até que o empresário sem opção, concordou em disponibilizar 30 mil reais em três parcelas.

Vamos assim dizer, o “meliante político” aceitou, e definiu as condições de pagamento: “Me paga 10 mil reais agora, e entre 30 e 60 dias você me paga o restante”.

Ele utiliza o termo pagar: (você me paga), como se o empresário estivesse devendo ao facínora político que o extorquia naquele momento.

Não se pode esconder tudo, nenhuma ação ilegal permanecerá no limbo, um dia será conhecida de todos.

Tem um dito popular que diz: “O povo aumenta mais não inventa”.

Esses e outros comentários circulam nos bastidores políticos da Câmara Municipal.

Em 2020 teremos eleições municipais, o eleitor deve se conscientizar da importância da escolha do seu voto e não reeleger vereadores tidos e havidos como incompetentes e desonestos no trato da coisa pública.

Não se corrompam para não se igualarem a eles.

Carlos Lima, Jornalista

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Existe algo de podre nas contas da Câmara Municipal de Feira de Santana/ Sérgio Jones*

Prefeitura Municipal de Feira de Santana/BA
FOTO: Acervo do professor Carlos Melo

Não tem um único dia que o povo brasileiro não se depare com um novo escândalo financeiro, falcatrua e todo tipo de armação visando subtrair o recurso público, esta prática se tornou uma regra e não exceção.

Na manhã desta terça-feira (22), nos deparamos diante de mais uma forte suspeita que coloca em cheque a lisura a condução da atual administração do legislativo feirense. O Tribunal de Contas do Município (TCM), através do Conselheiro Francisco Netto deu parecer que aprovou com ressalvas as contas da Câmara Municipal de Feira de Santana, da responsabilidade do vereador José Carneiro Rocha, relativas ao exercício de 2018. E em seguida, multou o presidente da Câmara em R$ 3 mil pelas irregularidades contidas na prestação de contas.

Dando prosseguimento as investigações que apontam irregularidades na condução da atual administração, a relatoria determinou que a 1ª Diretoria de Controle Externo do TCM promova a análise de gastos significativos realizados com a concessão de Plano de Saúde aos servidores efetivos da Casa Legislativa, no valor de R$ 282.654,88; com o aluguel de vagas para veículos oficiais, na quantia equivalente a R$ 120 mil; e com o pagamento de serviços de limpeza, no total de R$ 1.785.704,01, lavrando, se necessário, termos de ocorrência.

Também na oportunidade o conselheiro solicitou uma análise mais específica sobre a quantidade expressiva de cargos em comissão na Câmara de Feira de Santana, já que a entidade possui, em média, 18 cargos comissionados para cada cargo efetivo.

Outra atitude suspeita no trato da coisa pública está sendo apurado ao se constatar que somente no mês de dezembro os gastos com pessoal alcançaram R$ 864 mil, e deste total apenas R$65 mil, referente ao pagamento de servidores efetivos. A decisão cabe recursos. O que fica evidenciado em todo este imbróglio financeiro é que na política honestidade é prova de fraqueza.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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A tibieza moral e física do clã Bolsonaro está conduzindo o Brasil ao caos/ Por Sérgio Jones*

Família Bolsonaro: Flavio, Jair, Eduardo e Carlos
FOTO: JGB

Longe de chegar ao fim de sua desprestigiada carreira política dedicada ao que há de mais desprezível neste segmento, independente da legião de pessoas reacionárias, conservadoras e radicais de direita que o apoiaram. O insidioso presidente, ao longo de sua aventura política, recebeu generosos recursos financeiros de barões da indústria nacional e até mesmo verbas oriundas do estrangeiro, mais especificamente dos Estados Unidos da América, milhões de dólares.

Dólares estes que foram empregados de forma criminosa para alavancar a candidatura de um zumbi político que fazia parte do baixo clero no quadro da politicagem brasileira. Candidatura, toda ela forjada em cima de sucessivas mentiras (Fakes), veiculadas nas redes sociais de comunicação. Alguns de seus conselheiros alimentaram a ideia ao acreditarem, com certa razão, que nada nem ninguém se oporia, seriamente, a tal medida. O ouro dessa vez não foi de Moscou.

Todo este auxílio ‘generoso’ foi doado pelos poderosos, na falsa crença de que estariam de certo modo, contribuindo para a restauração moral e das finanças do país. O que a curto prazo ficou constatado é que se estabeleceu um governo, corrupto, inepto e despreparado.

A confusão que se sucedeu a partir da vitória eleitoral do Bolsonaro vem se concretizando através dos índices negativos na área de empregos formais, no aumento assustador da concentração de riqueza na mão de uma reduzida minoria de poderosos. Em contrapartida houve, como já era de se esperar, o empobrecimento maior entre as classes menos favorecidas financeiramente.

A aventura política ‘deu certo’ levou os segmentos menos progressistas do país a acreditarem que estavam trilhando pelo caminho correto, para atingirem os seus mesquinhos objetivos. Resultado, venceu as forças do atraso, perde a nação e o seu povo. Com os sucessivos recuos dos índices sociais que se estabeleceram com ascensão de Bolsonaro e seus próceres, a partir de sua vitória eleitoral.

As forças retrógradas e conservadoras estão delapidando o patrimônio público e pondo a nação de joelhos diante dos países colonizadores. O que implica dizer que a recuperação social, financeira e até mesmo de sua soberania deverão acontecer de forma lenta, no calendário da história. O que implica em observar que o brasileiro já está pagando um alto preço pelo seu deplorável erro de avaliação.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)


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