Monthly Archives: novembro 2022

Presidente do Conselho do Idoso pede um olhar mais atento da sociedade feirense/Paulo José do Acorda Cidade

Segundo Irene Azevedo, muitos idosos necessitam de fraldas geriátricas.

A presidente do Conselho Municipal do Idoso, Irene Azevedo, esteve na manhã desta quarta-feira (30) na Câmara Municipal de Feira de Santana. Ela contou à reportagem do Acorda Cidade que a intenção da visita foi sensibilizar os vereadores, para que tenham um olhar mais atento para os idosos do município.

Segundo ela, por mais que existam instituições em Feira de Santana, muitos idosos ainda passam por dificuldades, principalmente na aquisição de fraldas descartáveis.

“Nós viemos sensibilizar os vereadores, porque nós sabemos que existe uma verba de subvenção. O que é que acontece? Quando a verba entra no Conselho através do fundo, existe um esquema para ser trabalhado com aquela verba, tem que ter chamamento público e o que a gente precisa de imediato é ajudar as instituições com fraldas geriátricas entre outras coisas. Mas a nossa vinda aqui, é também de sensibilizar os vereadores e a população de Feira de Santana desta cidade, porque se vocês pensarem sobre a necessidade de uma pessoa usar uma fralda e ainda passar fome, o que é que as famílias vão fazer? Vão dar comida ou vão dar fraldas?”, questionou.

De acordo com Irene Azevedo, com a pandemia, muitos familiares se distanciaram dos idosos.

“Com a pandemia, essa questão da vulnerabilidade aumentou mais ainda. As famílias se distanciaram dos idosos, e infelizmente, a gente não observa mais a questão da honra com a pessoa idosa. O nosso Conselho tem o papel de fiscalizar as instituições que trabalham com pessoas idosas, nós fiscalizamos as denúncias que recebemos. Infelizmente não temos onde abrigar as pessoas idosas que sofrem violências, que vivem em situação de vulnerabilidade, e sabemos também que as casas de longa permanência estão lotadas”, concluiu.

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COMO O BOLSONAZISMO MATOU A SELEÇÃO BRASILEIRA

Sim, você não percebeu, mas faltam apenas 15 dias para o início de mais uma Copa do Mundo.

Antigamente, nesta época, o país era mistura de agitação, ansiedade e festa. Lembra?

Desta vez, nada, coisa nenhuma.

Nunca vimos tanta indifirença em relação aquele que muitos consideram como o evento esportivo mais importante do planeta.

Nem a imprensa especializada está prestando muita atenção ao torneio.

Por quê?

Primeiramente, pela mercantilização do esporte, obra destrutiva da FIFA e da CBF.

Em segundo lugar, porque a Seleção já não nos representa.

É um juntado de atletas estrangeiros, escalados por agentes tubarões, em busca de vitrine global.

A terceira razão, e a mais importante, é o sequestro da camisa do selecionado pelo bolsonazismo, o mais imbecil, desonesto e agressivo movimento político de massas da história brasileira.

A camisa do Brasil passou a ser uniforme de pessoas que recusam a democracia, combatem a Ciência, aplaudem a incineração da Amazônia, vibram com a aniquilação dos povos originários e reagem de forma violenta contra todos os divergentes.

O fardamento amarelo marcou o golpe contra Dilma, a eleição do canibal e o levante dos baderneiros de estrada, os mesmos humilhados pelas torcidas do Galo e do Timão.

Muita gente má vestiu a camisa que, no passado, foi envergada por gente bacana, como Sócrates, Casagrande, Juninho Pernambucano, Leônidas, Reinaldo e Garrincha.

Para exaltar o mussolinista pindorâmico, levantaram-se, por exemplo, o arqueiro esquartejador Bruno, o estuprador Robinho e o cai-cai fraudador Neymar.

O resultado disso é que sobre essa camisa desabou inapelavelmente uma pesada maldição.

Ela causa repulsa em qualquer espírito evoluído. Confira!

Você, aliás, conhece alguém que saiba escalar o onze canarinho? Eu não conheço.

Porque os Minions nem mesmo gostam de futebol.

Sequestraram as cores nacionais para carimbar como intrusos estrangeiros todos os progressistas que se manifestam com outras cores.

Nem é fanático patriotismo, mas maldoso oportunismo.

Nós até que tentamos resgatar a camisa. Tentamos, tentamos, mas não logramos êxito.

Não deu quando mataram um coração-esperança, à procura de um cidadão enfermo que buscava o prolongamento da vida.

Não deu quando um empresário morreu ao colidir com uma carreta atravessada na rodovia.

Não deu quando apedrejaram o carro que carregava uma jovem em trabalho de parto.

Em 1970, mesmo com a Ditadura e a propaganda ufanista dos botinudos, a esquerda torceu pela Seleção, porque seu triunfo representava genuína alegria para o povo sofrido deste país.

Desta vez, não!

Os símbolos da Seleção representam o sistema que sufocou mulheres e homens em Manaus, que roubou a merenda para enriquecer pastores, que constituiu uma enorme multidão de 33 milhões de bocas famintas.

A Seleção foi suicidada, e converteu-se na referência máxima da estupidez, do ódio e do jogo sujo.

Do jornalista Walter Falceta

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O Flamengo e a responsabilidade social

Foto: www.torcedores.com

O Flamengo e a responsabilidade social

A “responsabilidade social” é conceituada como o modo de pensar e agir de forma ética nas relações, com o objetivo principal de contribuir para uma sociedade mais justa, sempre pensando no bem estar comum e do próximo, independente de cor, raça, crenças ou status social.

Você já imaginou ser tratado de forma desrespeitosa e intolerante só por você ser de outra região? Tais atitudes são um desrespeito aos direitos humanos garantidos no Brasil pela Constituição Federal de 1988 em seu artigo primeiro, que efetiva neste artigo o principio da cidadania, dignidade da pessoa humana e seus valores sociais.

A senhora Ângela Rollemberg Santana Landim Machado, sergipana, portanto nordestina, esposa de Rodolfo Landim, presidente do Clube de Regatas do Flamengo édiretora de responsabilidade social desta entidade.

Logo após o anuncio do resultado do segundo turno da eleição para Presidente da República Federativa do Brasil, dando a vitória ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, a dirigente supracitada publicou em sua conta no Instagram a seguinte frase: Ganhamos onde produz, perdemos onde se passa férias. Bora trabalhar porque se o gado morrer, o carrapato passa fomeÂngela Landim.

É bom esclarecer que, segundo Ângela Landim, os carrapatos são os Nordestinos.

O Flamengo possui uma torcida com números em torno de 57,6 milhões de torcedores, sendo grande parte formada por nordestinos. Segundo a pesquisa O Globo/Ipec, 25,2% o que equivale a 14,52 milhões de torcedores, são do nordeste.

Acusar esta senhora de praticar crime de xenofobia – LEI nº 9.459, de 13 de maio de 1997 – é muito pouco. Isto também é racismo praticado por uma diretora de responsabilidade social. Na realidade uma criatura desorientada, ridícula, sem noção do que venha ser relacionamento social, totalmente desqualificada para o cargo. Mas é esposa do presidente do clube… Segue o barco.

O artigo 3º do Estatuto do Clube de Regatas do Flamengo veda expressamente qualquer tipo de discriminação por motivo de raça, sexo, cor, idade, crença religiosa, convicção filosófica ou política e condição social.

Em defesa de sua esposa, Rodolfo Landim alegou que todos tem o direito de se posicionar. Com certeza absoluta todos tem o democrático direito de se posicionar, desde que não agrida as pessoas.

Minha sugestão é que esta senhora com problemas de desalinhamento emocional seja exonerada do cargo e encaminhada para um tratamento psiquiátrico. É preciso informá-la de que o clube existe por causa de seus torcedores, seja eles de qual região for. A diretoria passa, mas o clube continua.

Eu sou nordestino com muito orgulho. Nasci na Bahia, Feira de Santana, e o que me deixa mais atônito é que esta “Soberana”é de Aracaju, capital de Sergipe – típico caso de falta de autoaceitação. Não podemos admitir este tipo de comportamento contra torcedores, ou não, de qualquer região ou agremiação.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo

Alberto Peixoto

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