Monthly Archives: junho 2022

Aborto legal é uma questão de saúde pública e não de ideologia/ Por Sérgio Jones

Independente do conceito ou opinião que se tenha de que o aborto deve continuar proibido, outras, que deve ser legalizado. A opinião pessoal pouco importa quando tratamos dessa questão. E por quê?

Porque segundo alguns especialistas do setor, além do Brasil ser um país extremamente desigual as mulheres, em algum momento de suas vidas, já abortam, independentemente do que pensemos.

Segundo o Instituto Alan Guttmacher (IAG), entidade americana que estuda a questão do aborto no mundo, avalia que cerca de 1 milhão de mulheres abortam no Brasil todos os anos.

Independentes de raça, credo ou condição de poder aquisitivo. As católicas e as evangélicas abortam; as loiras, as morenas, as afrodescendentes, as pobres, as ricas, as adolescentes, as casadas, as que saem com vários parceiros, as que tiveram apenas uma relação sexual na vida e as que são mães, também.

E vão continuar abortando. Afinal, a decisão de interromper uma gravidez é pessoal e envolve várias questões que nem sempre se pode controlar.

De acordo com procedimentos hospitalares cada aborto realizado em meninas de 14 anos ou menos no Brasil, outras 11 precisaram ser hospitalizadas em decorrência de interrupções, outras 11 precisaram ser hospitalizadas em decorrência de interrupções de gravidez provocadas ou espontâneas em 2021.

Mesmo diante desse quadro desesperador as intervenções autorizadas são minorias, apesar de a gravidez nessa idade apresentar risco para a saúde da gestante e do aborto ser previsto por lei nos casos de estupro o que inclui meninas engravidadas antes de completar 14 anos.

Precisamos urgentemente olhar o problema de frente sem hipocrisias com coragem. Afinal, a comparação com o número de internações sugere uma alta ocorrência de complicações nos abortos realizados fora do ambiente hospitalar.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Justiça mercenária/Por Jucklin C. Filho

A Justiça sabe que a si própria cabe com imparcialidade julgar! Mas destoa, às vezes, desse preceito. Por vezes, é prostituta: Vende-se a quem pode pagar seu alto preço, em detrimento de muitas pessoas presas por crimes banais: um saco de biscoito, um quilo de açúcar, uma barra de chocolate.

Nas constantes derrapadas da Justiça, muitas vezes em atos que destoam da correta aplicação da lei , algo só possível por interesses outros, ou erros por falha humana há aqueles que muito podem pegar, mas nada disso vale , quando determinados juízes estão dispostos a condená-los, à revelia das provas, ” por atos indeterminados “.

Nâo só, ao sabor de protelações, muitas vezes a Justiça age qual tartaruga e beneficia a quem levara vinte ou mais anos para ser julgado. Em contrapartida, avilta-nos , escabrosos casos de julgamentos pela capa do processo — condenações em primeira e segunda instâncias em seis meses, passando mais de duas centenas de processos à frente.

Não param por aí, as discrepâncias que envolvem o Sistema Judiciário brasileiro .Perde- se a conta de histórias de alguém que fora preso por 3 anos, por portar 3 gramas de maconha. Em Polo oposto , assistiu-se pela tevê, amplamente divulgado, o absurdo e contradição gritantes daquele famoso helicóptero, pego com.a mão na butija, transportando 500 quilos de cocaína! .O autor da façanha, nem foi admoestado.

Somando a todas incongruências vigentes, o Brasil tem um sistema prisional demasiadamente caro, arcaico, ultrapassado, superlotado, onde a criminalidade mais aumenta. E o Judiciário não recupera o indivíduo, o devolve bem pior para a sociedade, tendo como cúmplice a Justiça mercenária, que cobra caro pelos seus serviços. Cobra muito caro. A aposta dobra!

Não raro, quem paga a custa da prisão arbitrária e injusta, é o pobre, o desprovido de recursos para pagar a um bom advogado.

Pergunte ao pobre, ao ladrão de galinha, ao negro, ao índio, ao mendigo, à prostituta , quanto a Justiça custa …De pronto responderão:- Ora, que filho da puta!Não conhecemos a Justiça !Conhecemos seu lado perverso…O lado inverso:O descaso, a prisão!

A Justiça às vezes, não é válida, nem pra quem pode pagar por sua proteção!

Jucklin C. Filho

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A justiça tarda. Mas não falha/Por Jucklin Filho

Naquele reino ao Sul da América, República das Palmeiras, reinado que aos desvalidos da sorte a Justiça é inalcançável, Morino Serjone Bem Pagável dialoga com Dona Justa Justina :

— Digníssima Senhora, não apoquenta! Escuta com parcimônia: Sem demora, vai! Prepara o retalho. Assenta o cravo no malho. Não erra. Apanha a carta que restou do baralho. Fica atenta. Esgrime a espada.

O julgamento no STF, não podemos perder. 0 réu tem que continuar devedor da Justiça e inelegível. Já falhamos de ele estar solto, na questão da queda da prisão em segunda instância.

O resultado do julgamento na Suprema Corte, do ex-presidente da República das Palmeiras, o desfecho fora desfavorável para o Serjone Bem Pagável: 7 votos a 4 por incompetência e parcialidade.

De pronto, Morino Bem Pagável esperneia, fulo de raiva, quase arranca os cabelos, contrafeito brada:

— 0 que houve? O ex-presidente da Lulino da Silva , não podia ser inocentado. Que fraquejo, iminência! Que descuido!

Primeiro, soltaste o camarada. Agora, o Lulino readquiriu os direitos políticos. Irá ganhar a eleição para Presidente da República das Palmeiras. Pode ganhar até em primeiro turno, em 2022.

Sisuda, contrapõe Justa Justina :

– A Justiça , Morino Serjone Pagável, presume-se não ser mesquinha e miserável, não se lidar que castigue alguém por capricho ou vingança, não labora por reconhecimento das ruas, aplausos externos, levantamento da bola de seus pares; na trabalha por um monte de dinheiro; não almeja ganhar milhares de moedas de ouro; não é vingativa e persecutória. De sorte, caro Serjone Bem Pagável, fazer justica é não ferir a Justiça de morte!

Ela tarda. Mas não falha! Tudo a seu tempo. Na hora certa, atua: condena, inocenta, prende e solta.

Mas quando é necessário, corta na própria carne firme e contundente, pelo fio navalha. De maneira cruel e pungente, deixa cicatrizes profundas na alma e na carne. Prova que quem condenou um inocente, mesmo sabendo que não tinha provas, é desonesto e covarde!

Reitera Justa Justina : A Justiça tarda. Mas não falha! Não se presta a tácito tratado — condenar, ou inocentar qualquer que seja o réu, se não estiver estabelecido em lei tal preceito, porque da Justiça é dever, garantir ao réu, plena defesa, sendo da balança — o fiel, sustentáculo que equilibra o Direito.

A Justiça é punhal. Afiada lâmina da navalha, corta implacável, profundo na carne, de maneira cirúrgica e contundente, ao desonesto e covarde, que condenou sem provas, um inocente!

Jucklin C. Filho

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Administração Municipal de Feira de Santana é agravada pela inércia de seu burgomestre/Por Sérgio Jones

O burgomestre

Parte da imprensa em Feira de Santana tem chamado a atenção para com o comportamento estranho e parcimonioso adotado pelo ex-prefeito José Ronaldo (UB). Que se mantém em silêncio sepulcral no tocante as contendas existentes entre os podres poderes: executivo e legislativo.

Circula também o boato de que José Ronaldo, o padrinho político do prefeito de direito e não de fato, Colbert Filho (MDB), de que já faz bom tempo que ambos não tratam sobre o tema da política local.

Como todos sabem e comentam é que a origem política do mal na província tem nome.

A tragédia se instalou há mais de duas décadas. Quanto ao aparente rompimento entre a criatura e seu criador essa têm sido uma velha prática política que já ocorreram em administrações anteriores.

Toda ela sendo visivelmente manipulada pelo ex-alcaide. Provavelmente, estes atritos acontecem quando interesses do grande ‘Capo’ tem suas diretivas contrariadas.

O desgaste político entre os dois poderes na província tem prejudicado muito os interesses da coletividade que de forma sistemática vem sendo colocada em segundo plano.

Uma vez que os interesses são muitos, o que os torna prioritários entre suas digníssimas e intratáveis excelências.

Comenta-se também, que o presidente do legislativo Fernando Torres (PSDB), ambiciona ocupar a cadeira do executivo no próximo pleito. Diante dessa realidade bisonha é que a guerra foi declarada.

E que o mesmo já cogita a possibilidade de pedir o impeachment do infenso e atual gestor municipal.

Diante desse cenário deplorável, como sempre, a principal vítima é população que acaba pagando um alto preço pelas mazelas sociais geradas pela visível incompetência administrativa e agravada pela inércia do atual burgomestre.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Bolsonaro: última aberração política das Américas/ Por Sérgio Jones*

Lideranças de caminhoneiros no Brasil garantem não haver até o presente momento nenhuma mobilização agendada contra a Petrobras ou o governo.

E os que estão convocando para manifestações são os mesmos que convocaram [manifestações] para setembro do ano passado, tentando derrubar o STF.

E que o caminhoneiro autônomo não vai estar envolvido em nada, em nenhum tipo de paralisação ou manifestação no sentido de derrubar ou apoiar o governo, STF. Citação feita ao Antagonista pelo representante da Associação Nacional de transporte do Brasil (ANTB), José Roberto Stringgasci.

Outro a se manifestar foi o Wallace Landim, conhecido como Chorão Caminhoneiro, da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).

Ele acusa Bolsonaro de estar tentando tirar a responsabilidade para colocar no colo da Petrobras. E ainda acrescentou, em vídeo, que “o país vai parar naturalmente por não ter condições de rodar”.

“Quando eu falo em ir para cima da Petrobras, é ir para cima do governo federal também. Porque quem nomeia o presidente da presidente da estatal é o presidente – foi o senhor Jair Messias Bolsonaro que fez uma proposta, um compromisso para nós, de mudar esse preço de paridade de importação em 2018. Por isso que acreditamos no senhor”, observou.

O que fica evidenciado em todo esse imbróglio político em que o Brasil se encontra deve-se a uma única realidade, que foi eleger Bolsonaro. Um ser visivelmente demente e incompetente que se apossou do cargo se utilizando das mais vis mentiras e engodos.

O embusteiro e genocida presidente Bolsonaro está custando muito caro ao país e por extensão a seu povo devido ao despreparo e a incapacidade demonstrada por ele, em diversas oportunidades. Caso similar já foi constatado antes ao longo de nossa triste história, vide a eleição de Collor de Mello.

O brasileiro deve ficar mais atento quanto a importância de suas escolhas políticas que devem ser direcionadas de forma coerente com os reais e legítimos interesses voltados para a coletividade.

O resultado dessa escolha é que vai definir o bem-estar social ou agravar o seu quadro. Experiência nesse sentido já nos foram apresentadas, algumas outras vezes, e mesmo assim continuamos errando. Como muito bem observou Karl Marx: A história se repete a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Eremita: seu grupo de aliados políticos deverá lançar chapa para prefeito em substituição ao coisa ruim em 2024/ Por Sérgio Jones

Olha o grupo aí gente.

Quando se acredita que já se viu de tudo na política rastaquera da província de Feira de Santana, surge a inusitada notícia nada alentadora que teve como arauto a vereadora Eremita Araújo (PSDB), eleita recentemente para a presidência da Câmara Municipal de Feira de Santana biênio 2023/2024.

De acordo com o enunciado feito por sua excelência o seu grupo de aliados políticos, composto por 10 vereadores, deverá lançar em breve, uma chapa para prefeito em 2024. Como sentencia o velho adágio popular: miséria pouca é bobagem.

A notícia caiu como uma bomba no seio da comunidade local e virou uma espécie de chacota entre os mesmos. Que tem um baixo conceito em relação ao desempenho de suas excelências no legislativo.

Estes, se recusam em conviver com a ideia de ter, em um futuro próximo, que se deparar com a possibilidade dantesca de ter como candidato disputando uma vaga para prefeito em 2024, algum ‘honorável’ membro oriundo do legislativo feirense.

Vale lembrar que a saída do cargo do atual prefeito já se tornou um desejo popular, a contagem regressiva já foi iniciada objetivando que tal possibilidade ocorra logo.

Muitos estão a argumentar que com a conclusão da administração do prefeito de direito e não de fato, Colbert Filho (MDB). O maior beneficiado com a saída do coisa ruim será a população.

Mas preocupa uma eventual possibilidade de se ter como substituto do coisa ruim um elemento oriundo das hordas do legislativo.

É como se o povo tivesse que conviver com a sensação que se tem ao pular da panela para o fogo.

Como é do conhecimento de todos, tanto o executivo como o legislativo não vistos nem bem aceito no conceito popular local, devido as sucessivas derrapadas políticas que literalmente tem contribuído para o desmantelo da frágil infraestrutura, ainda existente no município.

E para agravar mais ainda o dantesco quadro político local, a administração executiva atual vem tencionando a relação na queda de braço com o legislativo e vice-versa.                                       

Como sempre em briga de cachorro grande, quem paga o pato é povo. Que sofre com os desmandos e atos de irresponsabilidades praticados por quem, por direito, deveria zelar por uma qualidade de vida social melhor para todos.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Bolsonaro diz que inglês era ‘malvisto na região’ ou seja: culpado pela própria morte/ Por Carlos Lima

O Tinhoso

O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje, quarta-feira (15) que o jornalista inglês Dom Phillips, desaparecido há 10 dias na região do Vale do Javari, no Amazonas, com o indigenista Bruno, era “malvisto” na região.

Segundo Bolsonaro, por isso ele deveria ter “redobrado atenção consigo próprio” antes de fazer uma “excursão”.

Phillips e o indigenista Bruno Pereira estão desaparecidos desde o dia 5. (tudo indica para felicidade dele)

No último domingo (12), a Polícia Federal (PF) afirmou ter encontrado uma mochila e documentos pertencentes à dupla.

Na sexta-feira (10), teria informado o achado de “material orgânico aparentemente humano” na região.

O TINHOSO ELOQUENTEMENTE EXPLICA:

“Esse inglês, ele era malvisto na região. Porque ele fazia muita matéria contra garimpeiro, questão ambiental. Aquela região, região bastante isolada, muita gente não gostava dele. Ele tinha que ter mais que ter redobrado atenção consigo próprio. E resolveu fazer uma excursão”, afirmou em entrevista à jornalista Leda Nagle, transmitida no Youtube.

O presidente ainda afirmou que, caso os dois tenham sido mortos, os corpos estariam dentro d’água.

“Pelo que tudo indica, se mataram os dois, se mataram, espero que não, estão dentro d’água. Dentro d’água, pouca coisa vai sobrar. Peixe come. Não sei se tem piranha lá no Javari”, disse.

É inconcebível que um presidente da república construa explicações sobre o desaparecimento e provável assassinato de duas pessoas, dois  defensores do meio ambiente e da vida, em suas profissões, transformamdo-os em criminosos e culpados pelas próprias mortes.

Malvisto por quem presidente. Garimpeiros, aqueles que invadem território indígena, os mata, poluí os rios e contam com  o seu apoio?

Esses criminosos são os seus homens de bem?

Quem denuncia e defende a Amazônia e os povos indígenas são bandidos?

Sua educação, sensibilidade, dignidade, moralidade, respeito a vida, ao país e ao seu povo (…)

É digna do seu mentor, conhecido como: Maligno, Coisa-ruim, 7-Peles, Satanás, Tinhoso, Capêta, Capirôto, Satã, Dêmo, Belial, Demônio, Maldito, Anjo-Mau, Belzebú, Príncipe-das-Trevas, Pai-da-Mentira, Chifrudo, Mafarrico, Malfazejo, Exu, Exu Caveira, Tranca Rua e tantas outras definições.

O povo espera com anciedadde outubro chegar.

Carlos Lima

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Vereadores estranham Colbert ter se preocupado apenas com a recondução de Moura Pinho ao cargo/ Por Sérgio Jones

O procurador Moura Pinho

A classe política, em especial a de Feira de Santana, continua acreditando em seus constantes devaneios que através de mentiras e ardis permanecem iludindo o povo.

Tendo como coparticipes nessa trama da desinformação o apoio inconteste de parte da imprensa chinfrim existente no município.

Recentemente foi anunciado de que a vereadora Eremita Araújo (PSDB), levou seus apoiadores para almoçar em um restaurante da cidade, passada a eleição que lhe deu a presidência da Câmara para os anos 2023 e 2024.

Até aí nada de mais, não fosse o fato de que durante o ato houve uma rara “coincidência”. No mesmo restaurante encontravam-se presente o procurador Moura Pinho, além do ex-secretário da Fazenda Evaldo Martins, ex-vereador Wilson Falcão e o vereador José Carneiro.

O que fica subentendido, nessa aparente e inocente informação, é que ela não corresponde aos fatos. Todo o circo já estava previamente montado.

Como sempre, a veiculação de informações distorcidas, tem sido uma das péssimas práticas adotadas pelo que acostumou-se denominar como imprensa brasileira que, nesse caso especifico, tenta fazer o povo de palhaço.

O povo torna-se alvos e vítimas preferenciais causadas pelas divulgações de notícias da denominada imprensa marrom. Que se presta a esse tipo de serviço para manter-se sempre nas graças, algumas vezes, prestimosas de suas excelências.

Outra notícia que chama atenção de todos é quanto ao fato de que entre as suas excelências, integrantes da bancada de apoio ao governo do prefeito de direito e não de fato Colbert Filho (MDB), no legislativo feirense.

Estes questionavam, em tom de ironia, o fato de ter o alcaide feirense, em diversas oportunidades, deixar transparecer uma preocupação maior para com a recondução do advogado Moura Pinho para a Procuradoria Geral do Município (PGM).

Em detrimento da eleição da Mesa Diretiva do Legislativo Municipal, que resultou na condução da vereadora Eremita Araújo para a presidência da Casa. Por que será?

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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“Retrospectiva ( Julgamento de Lula, no TSE, em 31 agosto 2018)

Por que os semblantes carregados dos eminentes luminares da Corte Maior, da Justiça Eleitoral brasileira, se puniam, nos rigores da lei, a um sentenciado a 9 anos e seis meses de prisão pelo Juiz Sérgio Fernando Moro, referendado pelo TRF4 que ampliou a condenação de Lula a 12 anos e um mês, em votos sincronizados pelos três desembargadores: João Pedro Gebram Neto, Victor Luiz dos Santos Laus, Leandro Pulsen.

Naquela excelsa Corte, estava sendo decidido se ele perderia ou não os direitos políticos pela Lei da Ficha Limpa.

As faces pétreas, máscaras vivas, caricatas, indisfarçáveis, compunham um quadro nada alvissareiro para quem estava sendo julgado. O julgamento estava posto em foco algo que denotava as acerbas pressões externas a que passavam os excelsos ministros, e mal disfarçavam a angústia, na esteira da punibilidade que forças inimigas do povo, quais romanas bigas, em jogo de vida ou morte, impingiam tirar o favorito ao pleito de Presidente da República brasileira em 2018, aquele que “não poderia ser candidato. Se o fosse, não poderia ser eleito. Se fosse eleito, não poderia tomar posse. Se tomasse posse, não poderia governar”.

Incontestáveis fatos, que maculam as páginas da história: As maléficas colocações de Carlos Lacerda, ainda estavam redivivas no bronze da memória, miseravelmente a reverberar, aplicando-se ao escabroso caso persecutório, naquele triste episódio em tela, fazendo corar, até estátuas de pedra, onde a semente da Justiça, na intrincada lide, não muito raro, às vezes a depender do condenado, bem se sabe: Falha. Não se ajusta à legalidade.

Nem mesmo Themis, em determinado momento, poderia buscar amparo, abrir o ferrolho, destrancar a porta. Impotente, sabia ela, a deusa da Justiça, que ao líder de todas as pesquisas eleitorais em 2018, estavam fechadas as portas — a balança da Justiça enguiçada.

No quadrante do TSE, perplexo assistiu-se, a um inusitado julgamento, vislumbrou-se em meio aos rostos fechados, feições impenetráveis, um ministro que destoava dos demais supremos julgadores — e que num átimo de bravura — o ínclito togado, susteve a ação combinada!…

E num ato inesperado, presa a respiração, pasmos os circunstantes, seu voto divergiu dos seus pares, ou fora o gol de honra para o Lula combinado?

Fecharam-se então, as cortinas…Fora selada a sorte: Luiz Inácio Lula da Silva fora do pleito eleitoral para presidente do Brasil em 2018, por um crime capital ter cometido: ousar laborar pelo mais pobre, que é simples , mas é honrado; que é humilde, mas é nobre, contrariando interesses dos poderosos,

colidindo com a alta burguesia que detém as rédeas do poderio econômico deste país, com Bolsonaro, “gigante ainda adormecido em berço esplêndido “enquanto o pobre povo de Pindorama paga o pato: Desemprego, inflação galopante, combustíveis aumentando de forma exorbitante, entrega do patrimônio Nacional, com privatizações a preço de banana, culminando com a infâmia sem precedentes — 33 milhões de brasileiros passando fome, 125 milhões de pessoas em insegurança alimentar

, contrastando com o governo Lula, que tirou 36 milhões de brasileiros do mapa da fome.

Hoje, esses novos Prometeus, acorrentados no sofrimento, amargam as agruras do pior governo brasileiro da história.

Jucklin C. Filho

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Incompetente e parcial — juiz ladrão ( itabuna, 09 de dezembro, 2021)

Não basta parecer honesto , tem que ser honesto . Não basta parecer imparcial, tem que ser imparcial.”

Quem gostaria de ser julgado, por juiz um ladrão, aquele que estava disposto a condená-lo sem provas, mas prenhe de convicção ?

Na sanha persecutória dele, aquele personagem em questão, era a caça e o troféu a ser exibido.

Viu- se que era um árbitro que validava gol impedido e marcava gol de mão, depois de ter anulado gol legal e expulsado o melhor jogador do time que tinha como adversário.

Era juiz, técnico e jogador da agremiação adversária. Inventava pênalti. Ele mesmo batia e comemorava o gol ilegal.

O Brasil conheceu , aplaudiu e festejou esse que de honesto, vestia a capa. Mas era juiz ladrão! Dessa sentença não escapa!

“Não basta parecer honesto, tem quer ser honesto. Não basta parecer imparcial, tem que ser imparcial.”

Não se sabe para onde foi a vergonha do juiz ladrão!… Se é que tem vergonha, e pode se olhar no espelho, não sentir remorso, não ter o rosto rubro, por ter sido parcial e incompetente — juiz ladrão !!!

Jucklin C. Filho

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