Monthly Archives: maio 2024

O Mundo Real da Poeta Dejanira Rainha no seu Livro “ONÌRICA” 

Será lançado no Centro Cultural Casa de Angola na Bahia (Praça dos Veteranos, 5 – Barroquinha, Salvador/BAHIA-Brasil), o livro de poesias “ONÍRICA”, da Caravana Editorial/MG, livro de estreia da professora e poeta Dejanira Rainha. “Onírica” é um livro que apresenta 80 poemas que expressam os sonhos e as realizações da voz poética de uma mulher negra, expressam os encontros com os outros e consigo, os desejos de um mundo mais colorido. Entretanto a linguagem é de muita intimidade com os próprios sentidos e sentimentos.

É possível que os leitores se percebam tocados e tocando-se a partir da leitura desses sonhos, desejos e descobertas. “O livro contém poemas feitos em um percurso de quase 3 décadas. Dessa maneira, é possível que se veja um salto de aceitação e acolhimento de si a partir da leitura desse livro. Mas, sem dúvida a capacidade de sonhar em cores e sabores de uma vida mais bonita está presente do início ao fim”, pontuou a autora.

O lançamento acontecerá dia 7 de junho (sexta-feira), às 18 horas, dentro da Programação teremos mais uma edição do “Sarau do Agdá”, pilotado pela professora e poeta Jovina Souza, com microfone aberto para o público presente, teremos um bate papo com a autora e Coquetel ao final.

Roberto Leal-Jornalista

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CARTA DA MINHA QUERIDA AMIGA MARIZETE SANTAN REDE

– Caro Jucklin, boa tarde. Li e reli umas três vezes, seu excelente texto, ai inseridos o poeta e o escritor. Beleza! Show! Competência para escrever sobre qualquer assunto, e caro conterrâneo, em se tratando da sua carreira, Agente de Tributos, você é mestre, domina bem o assunto, por conhecer os meandros da história baiana em relação ao fisco. E que história! Servidora de café, motorista, ascensorista de elevador (no caso CAB), balanceiro, cavalameteiro, ( quem, manejava a corrente que havia nos postos fiscais ligando os cavaletes ), Coletor, Guarda Fiscal, todos com a reforma de Benito Gama, viraram Auditor Fiscal , não me lembro se em 1980 ou 1981.

A maioria desses que viraram Auditor Fiscal, não cursou sequer o primário. Foi uma levada só, que pós nos trilhos da SEFAZ-BA, um dos muitos TRENS DA ALEGRIA havidos. De tudo houve. A TRANSPOSIÇÂO DOS EX-ANALISTAS FINANCEIROS, LEI 5.265, DE AGOSTO 1989. OS REENTREGADOS ( 1991 ). Deveriam ter sido colocados fora do fisco. Mas os Agentes de Tributos antigos , não podem mais lavrar auto de infração, coisa que fizeram durante uns onze anos.

Do seu texto, poeta, extraí que na região sul e região norte , o Auditor Fiscal está lavrando via home office autos e notificações fiscais. Também fiquei a par que na IFMT METRO por quase três anos, auditores autuaram no Trânsito de mercadorias e no Simples Nacional. Isto tudo atropelou decisão da Suprema Corte Federal.

A VERDADADE É QUE HAVIA MUITOS AUDITORES DE PROVETA, QUE SEQUER TINHAM O PRIMEIRO GRAU. Grifo.

Que eu saiba, não existe nenhum Agente de Tributos que não tenha entrada no fisco baiano sem segundo grau. Hoje a maioria possui diploma de formação superior e especializações em diversas áreas. E são muito competentes, experientes e extremamente profissionais.

– Meu amigo e conterrâneo Jucklin, que palhaçada, que hipocrisia! Os, na maioria, EX-ANALISTAS, ALGUNS REENTEGRADOS, ALGUNS APOSTILADOS, eles deram força para a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4233 , contra a lei 11.470 e a lei 8.210. Que coisa! O DEM que dera entrada na ação, foi o mesmo partido que aprovara a lei 8.210 e golpeou a mesma.

Quanta coisa vi nesta SEFAZ. Meu tio também me contou muitas histórias. Quanta coisa que nem sei que nome poderá ser dado, exemplo: Meu tio Vivaldo de Vivaldino, foi motorista da SEFAZ e virou Auditor Fiscal em 1980. Mal sabia assinar o nome.

– Caro Juclito, seu texto é perfeito, preciso, contundente. Expõe as vísceras do fisco baiano, mostra com muita propriedade que houve diversas reestruturações na Bahia na Fiscalização, se é que podemos dizer assim aos arranjos, os trampolins governamentais.

Acompanhei de perto, por me interessar , em razão de meu tio Vivaldino, reitero: ter sido Auditor Fiscal, a verdade incontestável sobre o cargo de Agente de Tributos que por décadas, levou o fisco baiano nas costas. Era o Agente de Tributos que fazia todo o trabalho – de coleta de notas fiscais à lavratura de termos, elaboração das planilhas, propriamente fiscalizava.

O Auditor Fiscal era uma figura decorativa no posto – apenas assinava o auto de infração, quando se predispunha a fazê-lo.

Disse que balanceiros, ascensorista de elevador, motoristas e até uma servidora de café virou auditora. Não é minha intensão, diminuir ninguém. Outrossim, para demonstrar que há muita hipocrisia no âmbito da Fiscalização baiana. Muita implicância, má vontade e perseguição mesmo, contra os Agentes de tributos, quando a luz da verdade escancara que pessoas que nada tinham a ver com Fiscalização, foram alçadas da noite para o dia, a Auditores Fiscais. Esses podiam ser auditores sem qualificação escolar , sem concurso público, ATE concursado, evoluiu dentro da mesma carreira fiscal, não pode constituir o crédito tributário depois da ADI 4233, após fazê-lo por 11anos. São coisas do nosso fisco, da nossa Bahia.

– Requer, meu poeta, uma nova reestruturação no fisco baiano, que resolva esta situação tão complicada, que está dando margem a arranjos ilegais tanto no Trânsito de mercadorias quanto no Simples Nacional. Reestruturação dentro do cargo de Agente de Tributos cabe sim. Só penso não haver vontade politica para tal. Contudo, o Sindicato dos Servidores Fiscais da Bahia é bom, é forte, tem força política. Pode compor uma negociação para resolver este problema.

Forte abraço, Juclito. Sou por vocês Agentes de Tributos. Meu abraço fraternal, aqui de Itabuna, a todos.

Marizete Santana Rede

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AGENTE DE TRIBUTOS, HISTÓRIA DE LUTAS, DEDICAÇÃO, DESPRENDIMENTO E CRESCIMENTO PROFISSIONAL DESDE 1987, INDA QUE COM A MÁ VONTADE E DESCASO DA SEFAZ QUE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE CONTRA O TRÂNSITO DE MERCADORIAS

AGENTE DE TRIBUTOS, HISTÓRIA DE LUTAS, DEDICAÇÃO, DESPRENDIMENTO E CRESCIMENTO PROFISSIONAL DESDE 1987, INDA QUE COM A MÁ VONTADE E DESCASO DA SEFAZ QUE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE CONTRA O TRÂNSITO DE MERCADORIAS

A história do Fisco baiano, desde o concurso de Agente de Tributos, 22 de fevereiro/1986, cargo a priori, auxiliar à fiscalização, com atividade principal ” ARRECADAÇÃO “, apontava para uma verdade incontestável – os ATEs nunca foram meros auxiliares dos AFS.

Evoluíram por si próprios, não foram beneficiados por nenhum TREM DA ALEGRIA, nenhuma benesse governamental.

Conforme evolução do cargo, amparado pelo princípio da eficiência no serviço público, onde se requer uma melhor qualificação técnico funcional, buscaram através esforço e dedicação, os cursos que os habilitassem à promoção no segundo cargo mais importante do Fisco baiano. A maioria possui diploma de nível superior; alguns, especializações, mestrados e até doutorados, em que , para se chegar à promoção na carreira, da classe III para classe IV – exigência de nível superior, para crescimento da classe VI até classe VIII, pós-graduação em área de interesse da Secretaria da Fazenda .

Como percebe-se Ascensão na carreira através estudo, dedicação, desprendimento e profissionalismo. Não tardou irem se tornando cada vez mais, imprescindíveis à SEFAZ-BA, onde toda ação fiscal no Trânsito de Mercadorias ( postos fiscais e no Simples Nacional) , ficava a cargo dos Agentes de Tributos, num extenso rol de atribuições: Analisar a situação das empresas – se descredenciada ou inapta, conferir veículos, analisar detalhada e cuidadosamente, documentos fiscais, lavrar Termos de Ocorrências Fiscais ( TOFS ), Termos de Apreensões ( TAOS) , Termos de Inicio de Fiscalização ( TIFS), averiguar se foi pago ou não o tributo , elaborar as planilhas de cálculos, efetuar levantamento físico de mercadorias, proceder a MONITORAÇÃO de contribuintes de micro, médio , pequeno e grade porte, onde AUXILIAR À FISCALIZAÇÃO ?

Em todo seu bojo, todas as fases para lançamento do crédito tributário, cabia ao ATE, titular da ação fiscal nos postos fiscais, nas volantes , nos serviços de SACS, nos correios, no comércio ( Simples Nacional). Quanto ao Auditor Fiscal, peca secundária na ação fiscalizadora nesses segmentos era prática comum desse, somente assinar o auto ou a notificação fiscal. Assim foi por mais de duas décadas – o RETRABALHO, a subutilização do Agente de Tributos.

Com a Lei 11.470, reestruturação das carreiras do Fisco/2009 (constituição do crédito tributário para o ATE), o quadro mudou: o Agente de Tributos ficou à frente do Trânsito de Mercadorias e do Simples Nacional, no que diz respeito às micros , médias e empresas de pequeno porte, esses segmentos alcançaram um patamar de crescimento nunca antes visto no Trânsito de Mercadorias , onde o excelente trabalho desempenhado pelo ATE, propiciou quebra após quebra de metas de autuações e créditos reclamados , acréscimo do espontâneo graças à eficiente fiscalização dos Agentes de Tributos, forçando o contribuinte a recolher o ICMS espontaneamente , tais fatos incomodaram sobremaneira, aos que têm o Agente de Tributos não como colega FAZENDÁRIO, mas alguém pertencente a um cargo que deveria estar fora do Fisco da Bahia.

Sempre foi essa, a intenção dos que nutrem um ódio visceral, birra, ou sabe-se lá o quê, contra os Agentes de Tributos e, diga-se a bem da verdade, não deveriam fazê-lo, porque incorrem num contrassenso, não olhando em torno a si mesmos , em razão de alguns deles, não miram-se no próprio espelho, por terem sido viajantes da inconstitucionalidade, tendo em seus costados, fartos telhados de vidro.

Sabe-se que foi gasto uma fortuna, com o fito de extinguir o cargo de AGENTE DE TRIBUTOS, na ação direta de inconstitucionalidade 4233. Não conseguiram êxito no intento malévolo. TERÃO QUE ATURAR AGENTES DE TRIBUTOS constituindo créditos tributários no Trânsito de Mercadorias e no Simples Nacional.

A boa notícia , é que há para o ano que vem, segundo boletim do Sindsefaz , previsão de concurso para Agente de Tributos, com 75 vagas. Mais ATE de nível superior, constituindo créditos tributários.

Embora tenhamos os novos Agentes de Tributos que dão suporte à continuação da carreira fiscal baiana com dois cargos – Agentes de Tributos e Auditores Fiscais, o Agente de Tributos oriundo do concurso de 1986, continua a ser o carregador de piano da Sefaz – aquele que faz todo o trabalho e envia ao NOVO ATE, na Central de Autuação, e esse lavra os correspondentes autos de infrações e notificações fiscais. Por que os bons, competentes, ótimos profissionais aprovados no concurso público para o segundo cargo mais importante da Secretaria da Fazenda, mais uma vez destacamos, Agente de Tributos, efetivamente em exercício, não estão nos postos fiscais, nos estabelecimentos comerciais (nas micros, médias e empresas de pequeno porte , optantes pelo Simples Nacional, aprendendo na prática a fiscalizar?

Qual a probabilidade de se aprender, estando ausente do campo de trabalho, não convivendo no dia a dia com situações na prática e não teoricamente?

Ora, irão os novos colegas Agentes de Tributos, serem atingidos pelos “vícios “dos antigos ATEs? Que vícios! A maioria portadora de diploma de formação superior em área de interesse da SEFAZ, servidores experientes, competentes, cônscios de seus direitos e deveres, responsabilidades e obrigações, uma classe altamente qualificada, que demonstra, na prática, o comprometimento com o trabalho o qual vem realizando há décadas, de forma consciente, criteriosa, responsável e zelosa com a coisa pública, alicerçada pela expertise de muitos anos de bons serviços prestados à Secretaria da Fazenda deste Estado. São esses os “vícios” dos Agentes de Tributos, onde lê-se nas entrelinhas, virtudes!!

MÁ VONTADE E DESCASO CONTRA 0 TRÂNSITO DE MERCADORIAS

Não é brincadeira! A coisa vai muito além. Daria para escrever um livro , esmiuçar o que ocorre no âmbito da Sefaz-Ba.

A situação precária dos postos fiscais é vergonhosa. A máquina quase parada, sucateada. O descuidado e desmantelamento de quase todos os postos fiscais do Estado, não se contando os que foram desativados ( dinheiro público jogado fora), o descrédito, o pouco caso, a manifesta intenção de sabotagem dos dois principais postos fiscais da Bahia, não por baixo rendimento, haja vista serem os postos fiscais que mais arrecadam , auferindo resultados excelentes em autuações e créditos reclamados, jogados literalmente às traças.

0 Honorato Viana e o Benito Gama, respectivamente, os dois postos fiscais mais importantes da Bahia, com amplitude de situações que demandam fiscalização mais apurada , padecendo mazelas tais como buraqueiras nos módulos de entrada e saída , INTERNET capenga, caótica, desatualizada, lenta, travada , coisa inacreditável, porque em qualquer empresa pública ou privada, há um sistema de internet bom, ágil , dotado de wi-fi à disposição de quem queira utilizá-lo no serviço e ao público em geral.

0utro grave problema, que gera insatisfação dos motoristas, e as reclamações são constantes , é o estacionamento pequeno, apertado, funcionando a duras penas, não dando conta da imensa quantidade de veículos que pelos postos fiscais transitam diariamente.

Ampliando as dificuldades, o diminuto número de colegas para acumulo de tarefas, num estafante plantão 2X 1, quando seria por lei : 1X3, somados a tantos outros problemas: falta de bebedouros para motoristas, sanitários em condições precárias, balanças quebradas, etc.

No Honorato, este artefato de pesagem de veículos de grande porte e carretas citado, não funciona há alguns anos.

0 absurdo dos absurdos, que amplia de forma perversa e ao arbítrio, o pacote de maldades, é o não pagamento de diárias aos dois principais postos fiscais do Estado. Algo nem no governo ACM ocorrido, coisa que acontece apenas no Benito Gama e Honorato Viana, onde paga-se para trabalhar- despesas com alimentação, combustível e pedágio.

Outro absurdo , que já perdura há muitos anos , algo inexplicável! Por que o Adicional Noturno é pago apenas trinta horas, quando o correto a pagar , está na casa das sessenta horas mensais trabalhadas pelos Agentes Fiscais em plantões noturnos?

ATROPELO À DECISÃO DO STF – ADI 4233

Não para por aí, as discrepâncias, as arbitrariedades, a burla ao que decidiu a Suprema Corte – o flagrante descumprimento à decisão do STF. As leis 11.470 e 8.210, não foram julgadas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, mantem-se , portanto, incólumes, impedindo, destarte, o AF de lançar créditos tributários no Trânsito de Mercadorias e no Simples Nacional. Mas o que viu-se, foi a ilegalidade campear solta: Em meados de 21 a 23, na IFMT METRO .Continuam a proceder ilegalmente. É que , nas IFMTS NORTE E SUL, via home office, estão lavrando autos e notificações fiscais, recebendo diárias e Adicional Noturno, com o beneplácito de quem os autoriza a procederem de forma ilegal, indo de encontro à decisão da Suprema Corte Federal, naturalizando a ilegalidade, pois todos os lançamentos do crédito tributário pelos AFs nas IFMTS NORTE E SUL, onde recebem de mão beijada, todo o material de trabalho elaborado pelo Agente de Tributos , são nulos.

Carece uma nova lei , que resolva este imbróglio. É aviltante, vergonhoso, amoral e ilegal, o Auditor Fiscal continuar via home office, constituindo o crédito tributário nas IFMTS NORTE e SUL. Uma nova reestruturação na Sefaz-Ba , se faz necessária e urgente.

JUCKLIN CELESTINO FILHO

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Escritora mirim angolana Otchaly lança Livros na Casa de Angola na Bahia

Ela tem apenas 15 anos e chega ao Brasil, trazendo a Literatura infantil de África de língua portuguesa, para que o público leitor possa desfrutar das suas experiências enquanto escritora, enquanto uma adolescente visionária do mundo das Letras. Duas obras literárias fazem parte da sua bagagem de conhecimento, de maneira que busca a expansão e doa seu contributo a Cultura angolana.

Grace Medeiros Araújo “Otchaly”, estudante e escritora de origem angolana, autora dos livros “Nzinga a Rainha de Angola” que escreveu aos 11 anos e “Determinação, a minha história com o bulling” que produziu já aos 14 anos. Otchaly, cuja mentora é a outra escritora renomada @ottoniela_bezerra, tem os seus livros a venda em Luanda na Livraria Sons da Graça e no Shopping Xyami do Nova Vida e do Kilamba.

Dentro da programação Otchaly estará batendo um papo com o público leitor em torno dos temas abordados nas suas publicações e suas experiências, além das suas viagens. Depois receberá convidados para um coquetel.

O evento é alusivo a “Semana da África” e o lançamento terá como palco o Centro Cultural Casa de Angola na Bahia (Praça dos Veteranos, 5 – Barroquinha, Salvador/BAHIA-Brasil), dia 23 de maio (quinta-feira), às 15 horas. O CCCAB tem como Adido Cultural da Embaixada de Angola na Bahia o Sr. Luandino Alves Carvalho.

Mais informações 71 99997 6628.

Roberto Leal/Jornalista

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Luang Senegambia expõe na Casa de Angola na semana da África Obras de um Coração Africano

Em Celebração ao dia de África (25 de maio – sábado), o Centro Cultural Casa de Angola na Bahia (Praça dos Veteranos, 05 – Barroquinha, in Salvador), dentro da sua extensa programação, abre as portas para o público na “Semana da África”, com a inauguração da exposição: “África: Primeiro Coração” do artista plástico brasileiro Luang Senegambia.

O artista, designer e empresário Luang Senegambia é o curador da grife de roupas “Senegambia”, baseada em tendências africanas. Ele que em novembro de 2016 sofreu truculenta abordagem da Policia Militar do Rio de Janeiro, sendo algemado, humilhado e tendo sofrido com atos de racismo, em plena Rua Paris, no bairro da Glória, Zona Sul carioca, onde acontecia um festival de música. Em nome da luta que é de todos, a Senegambia tem como foco artístico principal a Cultura religiosa afro-brasileira e o combate ao racismo.

Mas é utilizando a técnica de colagem digital e pintura com tinta acrílica, que as suas obras sugerem uma viagem desde a ancestralidade africana, até o carnaval de rua de Salvador, passando pelas lutas das Independências dos povos africanos, as revoltas dos escravizados em solo brasileiro, como também passando para mostrar que Angola pulsa, não só no coração da Mãe África, mas no coração da Bahia também.

A exposição apresentará ao público 11 (onze) obras do artista, que ficarão expostas na sala do CCCAB, de 18 de maio a 18 de junho, um período de 30 dias, sempre de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 13h00 e das 13h00 às 16h00.

Texto: Roberto Leal

Fonte: ASCOM/Revista Òmnira

Foto: Divulgação

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