Monthly Archives: junho 2020

A face perversa de um país chamado Brasil / Por Sérgio Jones*

A pobreza brasileira tem cor e é preta
FOTO: Cljornal

Estudos e pesquisas feitas apontam uma amostragem perversa que revela ser o Brasil um país sem alma e despojado do mínimo de decência no trato de seu povo, em especial das crianças e adolescentes em situação de rua. Sendo o grosso de sua maioria negras.

Dentre os graves males que são acometidos podemos citar como consequência o racismo, trabalho infantil, entre outras mazelas sociais que já se transformou em uma odiosa rotina que atenta contra os mais elementares direitos do ser humano.

Os principais fatores que contribuem e mantêm esses jovens em situação de rua são a mendicância e envolvimento com o tráfico. Estudos apuraram que desse imenso contingente de deserdados, espalhados pelas metrópoles do país, Cerca de 85% já sofreram algum tipo de violência, 64% já utilizou algum tipo de drogas, 41% declaram ainda usas e 62% passaram por instituições de acolhimento. O que em tempos de pandemia a situação deverá se agravar ainda mais.

De acordo com a pesquisa da Campanha Nacional Criança Não é de Rua, 62% das crianças e adolescentes frequentavam a escola, 45% trabalhavam, 48% faziam atividades físicas e 62% mantinham contato diário ou semanal com a família. Ao todo, 96% tinham pelo menos um documento, geralmente a certidão de nascimento.

Outro ponto que chamou a atenção dos pesquisadores é que mais da metade das crianças entrevistadas (54%) disse que tinha um relacionamento bom ou muito bom com os pais. Questionadas sobre as violências sofridas nas instituições de acolhimento, as respostas mais assinaladas foram: “te machucaram fisicamente” (67%) e “gritaram com você” (36%). Apenas 3% dos participantes alegaram nunca ter sofrido nenhum tipo de violência.

O que se constata é que os indicadores apontam que no acolhimento há um agravamento das situações de violações de direitos. Para o educador social Manoel Torquato, coordenador da Campanha Nacional Criança Não é de Rua, com sede em Fortaleza, no Ceará, esses espaços acabam oferecendo riscos, pois reduzem o acesso a direitos que deveriam ser potencializados”.

Para o coordenador a solução é a melhoria da capacitação dos funcionários que atuam no processo de acolhimento das crianças em situação de rua. “Indicamos que os atendimentos usem uma metodologia especializada, mas a grande maioria dos equipamentos não tem pessoal treinado e acabam considerando as crianças e os adolescentes em situação de rua indesejáveis nesses serviços”, pontua.

*Os dados exibidos nesse artigo foram retirados da matéria de autoria de Juca Guimarães, publicado no Alma Preta.

Sérgio Jones, Jornalista (sergiojones@live.com)

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Legislador Ron em defesa das causas perdidas /Por Sérgio Jones*

Vereador Ron do Lanche
FOTO: Cljornal

De acordo com denúncia feita pelo Blog do Velame, o vereador Ron do Lanche (MDB) tentou impedir de forma patética a apreensão de som que se encontrava de forma ilegal promovendo, neste final de semana, uma festa na localidade identificada como corredor dos Araças, zona rural do município de Feira de Santana.

O ato desobedece de forma frontal o decreto municipal que proíbe festas e aglomerações por conta da pandemia. A fiscalização municipal foi acionada para acabar com a festa, sendo o som apreendido e conduzido para o depósito,onde será destruído.

Até o presente momento, o que poderia ser considerado como uma atitude de rotina se transformou em ação conflituosa devido à presença e interferência indevida do ‘impoluto’ vereador. Ele foi acionado pelos arruaceiros para que intercedesse em favor deles. De nada adiantou a presença do mesmo. O som foi apreendido e a aglomeração dispersada.

A pergunta que não quer calar, o que motivou o infenso vereador a abraçar essa causa perdida, que coloca em perigo a vida das pessoas? Será que queria fazer média com o grupo, em ano de eleição. Muitas pessoas estão atribuindo que tal ato aconteceu devido o despreparo do legislador para desempenhar o cargo em que se encontra.

Por isso mesmo torna-se urgente retirar esse pessoal do cenário político de Feira. A considerável maioria dos legisladores são pessoas totalmente despreparadas, além de dispor de um baixo nível de escolaridade, o que dificulta, ainda mais, ter uma compreensão real e mais clara do seu verdadeiro papel, a ser desempenhado na sociedade.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)”

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Os genocidas Trump e Bolsonaro lideram o número de mortes do covid-19 em todo o planeta /Por Sérgio Jones*

As bestas presidenciais dos Estado Unidos e do Brasil
FOTO: Money Report

As irresponsabilidades das bestas presidenciais dos Estado Unidos e do Brasil que disseram, em tom de deboche e escárnio, ser a pandemia uma gripezinha estão pagando um alto preço por suas atitudes calhordas e em nada condizentes para a estatura que deveriam ter eles, na condição de mandatários.

Entretanto, preço maior está recaindo sobre os ombros do povo, principalmente dos menos favorecidos socialmente. Eles estão assistindo e participando do ritual macabro de ter de conviver com está realidade brutal. Milhares de vidas estão sendo ceifadas, quando muitas delas poderiam ter sido salvas. Mas diante do comportamento adotado pelos atuais mandatários, os resultados não poderiam ser outros.

O desprezo e a falta de apreço pela vida humana, demonstrados por estes governos de títeres, os colocam na galeria dos maiores e mais perversos genocidas que o planeta adota, atualmente. Esses assassinos confessos da humanidade ultrapassaram todos os limites, considerados minimamente aceitáveis.

Em um trágico pronunciamento feito nesse domingo (28), a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta um triste recorde de novos casos da Covid-19, considerando os dados de todo o planeta.

De acordo com o órgão, foram identificadas mais 189.077 contaminações pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas.

Entre os países que anunciaram novos recordes estão os Estados Unidos, e o Brasil, sendo este último transformado por Bolsonaro, em quintal dos Estados Unidos. Apesar do recorde de mortes permaneceram com o povo e a nação estadunidenses, o Brasil é o país que mais reportou novos casos da covid-19: 46.860.

O quadro que se apresenta no cenário mundial, de acordo com relatório estabelecido pela OMS, as Américas despontam como região com mais novos casos da covid-19: 117,1 mil. Em seguida vem acompanhada pelo Sudeste Asiático (25,4 mil), o Mediterrâneo Oriental (17,9 mil) e a Europa (16,5 mil). Em números totais, as Américas mantêm a liderança; são mais 4,9 milhões de casos, quase metade do total global.

Sergio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Colbert e o seu governo irresoluto/Por Carlos Lima*

Colbert Martins da Silva Filho, prefeito de Feira de Santana
FOTO: Cljornal

As tomadas de decisões do prefeito Colbert Martins são cheias de imperfeições e demoradas na adoção, quando definidas estão alicerçadas de imperfeições para as soluções dos problemas que afligem à comunidade, prioristicamente na área de saúde.

Citando penas quatro que trouxeram prejuízos consideráveis ao município: aconselhar aos seus aliados na Câmara Municipal de Feira e Santana que votasse contra o pedido de CPI que pretendia apurar o desvio de mais de 100 milhões de reais da área de saúde.

Não explicar a real situação dos recursos aplicados no BRT que se prorroga no tempo e no espaço, para tanto investimento e continua inacabado.

Não esclarecer de forma transparente o contrato assinado com o Hospital Mater Dei para transformá-lo em Hospital de Campanha e a contração de empresa para administrá-lo.

Declarar que não podia exonerar o Procurador Geral do Município por comportamento imoral no interior da Secretaria de Desenvolvimento Social quando era secretário interino. E depois exonerá-lo e enviar o ato para ser referendado pelo Legislativo.

Existem muitas outras situações que poderiam atestar a incapacidade de decisão desse governo que transforma Feira de Santana, segundo município do Estado da Bahia, num sumidouro de recursos públicos mal aplicados e com graves suspeitas de ilegalidades.

A liberdade de decidir representa a grandeza do ser humano, na política às decisões representam a verdadeira capacidade cognitiva de agir em defesa do coletivo de uma eficiente liderança pública.

Vivemos uma época de tantas possibilidades e acessibilidade que, com isso, a maioria dos políticos se prendem ao mais fácil. Fazer exclusivamente o que mais lhes convém. E o que convém, é o que faz, com muita eficiência, o prefeito de Feira de Santana. O povo é um apêndice que ele sabe muito bem remover.

Além de contar com a ajuda do ex-prefeito José Ronaldo.

Estamos falando da má gestão, que muitas vezes sequer tem ligação com a corrupção, (é preciso investigar, fiscalizar, para denunciar, o que o legislativo municipal não faz), sempre é amiga íntima da incompetência e do descaso.

Devemos ter um olhar muito atento, não só para evitar atos de corrupção, mas também evitar a má gestão dos recursos públicos e exigir que nossos tributos sejam empregados de forma correta e coerente.

Há 20 anos nossos olhos estão embasados e o olhar da maioria dos nossos representantes na Câmara Municipal está comprada pelas benesses ofertadas pelo Poder Executivo. José Ronaldo soube fazer uso desse artifício com muita eficiência e o seu pupilo, Colbert Martins, segue as mesmas orientações.

Isso tudo acontece pelo fato de que estamos sem querer enxergar a realidade política do nosso município.

Esse grupo politicamente considerado dominante, está interessado apenas nas benesses dos seus cargos públicos e não agem como deveriam agir, com competência, honestidade e comprometimento com o Bem Comum.

O escopo do governo feirense deveria ser sempre o bem-estar do seu povo e é nisso que devemos focar nas eleições municipais desse ano.

Carlos Lima, Jornalista

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Ao optar pela esperteza em desfavor da inteligência Tom ficará alijado do poder por oito anos/ Por Sérgio Jones*

Deputado Tom foi cassado pelo TRE
FOTO: Cljornal

Existe uma máxima popular, entre muitas outras, que diz que quando a esperteza é demais, acaba engolindo o esperto. Ao que parece foi isso que acabou acontecendo com o deputado estadual Tom (PSL). Caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) resolva cassar o mandato do deputado feirense, ele ficará inelegível por oito anos.

Ao que tudo indica a ânsia de galgar o poder a qualquer preço, tendo como lema levar vantagem em tudo, não deu certo. A estratégia adotada não serviu e nem foi útil para ele,

Agora passa a navegar em águas turbulentas, imposta pela justiça.

Diante da previsível e dada como certa a cassação, o homem ficará alijado do poder e terá que curtir uma ‘quarentena’. Período em que ficará afastado e impedido de concorrer a um cargo político. Ficando o deputado Tom, ao longo desse período, sem mel nem cabaça.

Enquanto a situação se define, o primeiro suplente Josafá Marinho aguarda ansiosamente que o resultado da cassação seja deferido, para que ele possa sentir o gostinho dos podres poderes.

Tom se mantém fechado em copas e deve estar se articulando para tentar reverter a situação a seu favor, como se isso fosse possível.

O que deixa transparecer, em toda essa comédia bufa, é que o deputado transita na contramão da história desde quando resolveu trocar a inteligência pela esperteza.

Esquecendo que a inteligência é a capacidade de interligar ideias. Enquanto a esperteza pode ser definida como cuja a referência é o próprio ego. Nesta situação, o esperto pode ser considerado como aquela pessoa em que questões de ordem moral e ética são por princípio excluídas.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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A energia negativa de Jair Bolsonaro/Por Alberto Peixoto*

Bolsonaro distribui bananas no atacado e no varejo
FOTO: Carta Capital

As vibrações negativas estão diretamente ligadas à Lei da Atração, dita em inglês como bad vibes. Conforme esta lei, tudo que emana de nós para o universo e para as pessoas, em algum momento volta para nós.

No caso dos que elegeram Jair Bolsonaro, além de prejudicar quem não teve nada com isso, está recebendo toda carga de energia negativa emanada pelo presidente e, mesmo assim, não reconhecem seu erro.

Com a eleição de Jair Bolsonaro, o Brasil entrou em uma onda de más vibrações atraídas pela baixa frequência espiritual do mandatário maior da nação.

No dia 25 de janeiro de 2019 a Barragem de Brumadinho rompeu, causando o maior acidente de trabalho já registrado no Brasil com, conforme a Defesa Civil do Estado de Minas Gerais, 228 mortes, em uma barragem que era classificada como de “baixo risco”.

Também em janeiro de 2019 – que se alastrou até outubro do mesmo ano – ocorreu um grande incêndio na Amazônia brasileira, contabilizando em torno de 161.236 focos de fogo. Segundo o INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – foi registrado nesta região cerca de 59.601 focos de incêndio, o que configura 48.1% das ocorrências no território brasileiro.

Em setembro de 2019 um vazamento de petróleo cru – estima-se em mais de 1000 toneladas de petróleo – arrasou a costa brasileira, atingindo mais de 2 mil quilômetros do litoral do Nordeste e Sudeste. A causa é tida como desconhecida, mas há uma suspeita de que teve origem no petroleiro Bouboulina de bandeira grega.

O baixo astral continuou em 2020. Já no mês de janeiro o desequilíbrio da economia brasileira tomou corpo e virou derrocada. Um Tsunami financeiro; o mercado passou a dar sinais de uma grande recessão; o dólar deu um pico e decolou de R$ 3,35 chegando no mês de maio a uma máxima de R$ 5,97.

Enfim, a pandemia! Sem uma vacina já testada em humanos, sem remédio para contê-lo, este vírus que surgiu na cidade de Wuhan, China, “pegou o avião” e veio para o Brasil. Um país sem um plano satisfatório de saúde para conter a pandemia, atualmente sem Ministro da Saúde e com a politicagem aproveitando a oportunidade para entrar em cena, aviando medicamentos que colocam a vida do enfermo em mais risco ainda.

A Covid-19 – Coronavírus – já causou até o momento 54.434 óbitos e 1.207.721 infectados, mas há grande possibilidade destes números serem bem maiores. Jair Bolsonaro ordenou que os números de mortes por Covid-19, sempre fossem abaixo de “mil” por dia.

Como se não bastasse, uma nuvem de gafanhotos medindo entorno de 2 quilômetros quadrado e com 40 milhões de insetos, se aproxima do sul do país. Pelo visto, Bolsonaro deve ser parente, primo talvez, do Faraó Ramsés II.

Para concluir este vale de lágrimas o Brasil está totalmente humilhado no exterior. Estamos servindo de chacotas a nível internacional, haja vista que em Davos, pelo despreparo do Jair Bolsonaro e talvez soubesse que não poderia falar impropérios, resolveu não dar entrevistas. Não falou, graças a Deus.

Não só como estadista ou levando em conta a metafísica – segundo o Kardecismo – Bolsonaro é o pior presidente democraticamente eleito no Brasil. Após sua posse as energias mudaram de polo. E como se livrar destas vibrações negativas? Em 2022 todos terão a oportunidade de banir do país estas vibrações nada positivas.

Alberto Peixoto, Escritor

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Ameaças de golpe do ‘capetão’ é conversa vazia/ Por Sérgio Jones*

Bolsonaro e suas heresias.
FOTO: Defesa Net

O presidente Jair Bolsonaro, expulso do exército por suposto ato de terrorismo, mais uma vez ocupou o cenário político para fazer uma espécie de humor macabro. Encarnando o papel de bufão da corte, o que lhe cai bem, ao ensaiar o pedido patético para que os militares fechem o Congresso.

Foram utilizados para tal intento antidemocrático, na condição de massa de manobra, seus insanos seguidores vestidos de verde e amarelo. Estes seres acéfalos desfilaram, em tempos recentes, pelas largas ruas e avenidas de Brasília.

O ritual macabro se estendeu até mesmo em outras capitais do país. Portando faixas a favor do enfermo presidente e cartazes em que faziam apelo para que se procedesse o fechamento da Suprema Corte, o que não aconteceu. Enquanto os generais de pijamas (aposentados) e observadores próximos das Forças Armadas debocharam da situação classificando-a como conversa vazia.

Os generais declararam não haver qualquer risco ou possibilidade de uma possível intervenção militar no Brasil. E foram mais adiante ao afirmarem que a preocupação das forças armadas, no momento, é de estar sendo indevidamente politizada sob o governo Bolsonaro. O general Carlos Santos Cruz foi mais incisivo ao afirmar: “ É uma falta de respeito pelas Forças Armadas”.

Embora o presidente miliciano, Jair Bolsonaro, insista em admitir defender a Constituição do Brasil, ele de forma leviana vem acusando os tribunais de abusarem em suas funções.

Enquanto ele próprio, nada fez ou faz para impedir que poucos e reduzidos apoiadores dele, desfilassem pelo pais exigindo que houvesse intervenção militar. E menos ainda, para impedir que seu pimpolho, deputado Eduardo Bolsonaro, de afirmar que a ‘ruptura’ institucional, era só uma questão de tempo.

As ameaças feitas pelo presidente boquirroto e seus milicianos prosseguiram, mas o Supremo Tribunal Federal classificou as mesmas como um grande blefe de Bolsonaro.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Colbert vai responder por improbidade administrativa em Ação Popular/Por Carlos Lima*

Colbert Martins e Targino Machado

A Ação Popular de improbidade administrativa contra o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, também envolve o Procurador Geral, Ícaro Ivvin, acusado de assédio sexual, ato reconhecido pelo próprio e praticado no interior da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedeso), onde atuava como Secretário interino.

Na ação consta o pedido da perda do cargo; suspensão dos direitos políticos; multa de cem vezes o salário do procurador, que seriam revertidos unicamente para instituições públicas de acolhimento das mulheres vítimas de violência sexual.

O documento foi enviado para 2ª Vara de Fazenda Pública de Feira de Santana, o advogado pede ainda o pagamento de R$ 1 milhão a título de danos morais e materiais que devem ser revertidos para instituições públicas e privados que amparam, previnem e combatem a violência contra as mulheres.

O advogado Hércules Oliveira afirma que nenhum valor será destinado para a vítima sob qualquer forma ou meio.

Outro pleito da ação é o pedido liminar para afastamento imediato de Icaro Ivvin do cargo de Procurador e a declaração da nulidade da nomeação da advogada Geruza Gomes nomeada através de publicação do Diário Oficial no último dia 6 de junho para o cargo de subprocuradora de Moralidade Administrativa da Procuradoria Geral do Município.

Geruza escreveu uma carta de próprio punho em defesa de Icaro. A carta foi usada como estratégia de defesa na Delegacia da Mulher de Feira de Santana.

No documento, escrito dias antes da nomeação ela atesta “a idoneidade do procurador como professor da instituição de educação que ela coordena”.

Em seguida recebeu pelo serviço prestado, é o que se comenta na cidade.

O feirense não podia imaginar que, depois do governo do prefeito Tarcísio Pimenta, sofreria as agruras de uma administração tão desqualificada como essa que está sendo exercida pelo atual gestor.

É necessário lembrar que, o crime de assédio sexual consiste no fato de o agente “constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente de sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função” (CP, art. 216-A, caput).

O Procurador Geral é advogado e superior hierárquico da vítima.

Ele sabe perfeitamente que o objeto jurídico do crime de assédio sexual é a liberdade sexual, relacionada ao ambiente de trabalho, no sentido de a vítima não ser importunada por pessoas que se prevalecem da sua condição de superior hierárquico ou de ascendência. Objeto material é a pessoa constrangida (homem ou mulher), sobre a qual recai a conduta criminosa do agente.

É lógico que o chefe do executivo mesmo sendo médico o seu histórico de vida o deixa conhecedor das consequências do crime praticado, mesmo porque, o assédio sexual é crime próprio.

Assim, o sujeito ativo somente pode ser a pessoa (homem ou mulher) que se encontre na posição de superior hierárquico ou de ascendência em relação à vítima, decorrente do exercício de emprego, cargo ou função. Sujeito passivo é a pessoa (homem ou mulher) que estiver ocupando o outro polo dessa relação hierárquica ou de ascendência, encontrando-se em posição de subalternidade em relação ao agente.

Com o agravante moral, de que o crime foi praticado no interior da Secretária sob o comando do denunciado.

A passividade do prefeito parece absorver as declarações do presidente da Câmara Municipal, vereador José Carneiro, ao afirmar que não demitiria o secretário por fazer sexo nas dependências da instituição.

O governo feirense está virando o Bataclan, um bordel de luxo, ou melhor, do lixo político encrustado no poder.

Carlos Lima, Jornalista

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Por que não te calas, Eli Ribeiro? / Por Sérgio Jones*

Cala-te

Por falta de assunto e até mesmo de uma certa destreza mental, vereadores feirenses têm se apropriado e feito abordagens de temas óbvios. De forma insistente sobre o que fazer pós pandemia. E demonstram preocupação com o nível de desemprego atual.

Até parece que o desemprego é assunto novo entre nós, quando no Brasil, há muito tempo, já se tornou uma triste realidade, consequência direta do trágico modelo de administração adotado pelo governo miliciano de Jair Bolsonaro.

Dando sequência ao tema, procurando dar maior consistência ao mesmo, o legislador Eli Ribeiro (Republicanos), aborda o fato de uma determinada empresa local ter demitido cerca de 300 funcionários. Ensaiando um certo desconforto e espanto com a situação que já se tornou corriqueira não só na terrinha de Lucas, como também em todo o território nacional.

A pergunta clássica e com cheiro de demagogia vem logo em seguida: “ O que essas pessoas vão fazer”? Quando na realidade o questionamento a ser feito deveria ser o seguinte, o que nós, enquanto políticos, podemos fazer para minimizar essa tragédia? E apresentar soluções, o que nunca acontece.

Em seguida adverte para o fato de ser a pandemia, mais grave do que podemos imaginar. Se esquecendo que ele e seus seguidores de evangélicos praticaram um mal maior à toda nação. Mal tão ou mais grave do que a pandemia existente entre nós, ao ter referendado o nome do atual presidente, nas urnas. Esse ato poderemos considerar como um dos mais indignos já praticados contra os interesses do país, e de todo o povo brasileiro.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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O brasileiro não tem limites/Por Alberto Peixoto*

Jair Bolsonaro participou de manifestações com centenas de seguidores sem mascaras
FOTO: DE Olho no Cariri

O brasileiro é um povo que não tem limites e não mede dificuldades para cometer um ato imprudente. A irresponsabilidade e a omissão fazem parte do dia a dia de grande parte da população. Ele pode tudo. Sua irresponsabilidade o leva à prática de situações perigosas, aumentando assim os casos de mortes pela Covid-19, entre tantas outras negligências.

A irresponsabilidade do brasileiro transformou este país em uma bagunça generalizada! Não respeitam nada nem ninguém, inclusive na política instalou-se a “Zorra Total”. O desmando e a desídia invadiram a “Casa Grande”.

A boçalidade e o egoísmo de maioria da população não medem dificuldades para brincar com a vida das pessoas; não respeitam o isolamento social e fazem questão de saírem pelas ruas sem máscaras, achando que não pode vir a ser ele um dos próximos infectados. “Se acham o maioral”!

Atualmente o isolamento social só existe nos telejornais das redes de TV. O “baba” – pelada de futebol – do final de semana está a pleno vapor; as festinhas clandestinas, o tradicional churrasco, o comércio – principalmente o informal – e Shopping Centers voltaram todos à normalidade.

A flexibilização abriu as portas para uma grande disseminação da Covid-19. Claro, “do contrário a economia vai sucumbir, as taxas de empregos irão para níveis alarmantes, o mercado precisa reagir e o povo precisa ganhar dinheiro para garantir sua vida”. Espera-se que haja vidas para serem sustentadas pós-pandemia.

Seguindo neste ritmo célere e irresponsável, as mortes não vão parar tão rápido como se espera. O ideal era a adoção de um lockdown por um período de no mínimo 5 dias úteis. Possivelmente com esta medida, mais o isolamento social, as previsões da curva de achatamento fossem atingidas mais rápido.

“Se as pessoas mantiverem medidas para conter o vírus, as taxas de mortalidade acabarão chegando a zero, mas somente depois que um número muito maior de pessoas tiver sido infectado, supondo que elas estejam imunes. Se tivermos sorte, desaceleraremos o suficiente para nunca sobrecarregar verdadeiramente os hospitais e, se tivermos muita sorte, desaceleraremos o tempo suficiente para se beneficiar de uma vacina ou tratamento” – explica a matemática americana Cathy O’Neal

Para o brasileiro – começando pelo presidente Bolsonaro – que os familiares das vítimas chorem seus mortos! Desde que não seja ele, está tudo bem. Como disse o Chefe da Casa Grande: todo mundo morre um dia”. Mas vaso ruim não quebra!

Alberto Peixoto, Escritor

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