Monthly Archives: abril 2020

Pena de morte existe no Brasil só não é oficializada/ Por Sérgio Jones*

“E daí? Lamento. Eu sou Messias, mas não faço milagre”, diz Bolsonaro sobre mais de 5 mil mortes pela Covid-19
FOTO: viomundo.com

A pena de morte no Brasil existe desde a sua formação, principalmente para os segmentos menos assistidos da sociedade. Enquanto a impunidade impera e viceja quando os crimes são cometidos por uma casta de privilegiados, esses são considerados como de menor gravidade, e algumas vezes até mesmo tolerados

O governo do insidioso Bolsonaro não demonstra nenhum traço de equilíbrio e qualquer tipo de racionalidade. Basta voltar os olhares para a pandemia e veremos a forma debochada como ele e seu grupo de energúmenos se comportam.

A preocupação demonstrada por este ser trevoso está voltada para sua, que Deus nos livre, reeleição em 2022. Enquanto isso, o povo padece com o desemprego em massa e de outros males sociais plenamente sanáveis.

Quando se trata da questão da população carcerária no Brasil que têm se constituído como verdadeiros calabouços. Superlotadas, fétidas e sem a menor condição de higiene na maioria dos casos, transformam-se facilmente em fértil terreno para a propagação de doenças, convertendo a detenção em praticamente sentença de morte.

A solução encontrada pelo então ministro calhorda, Sérgio Moro, era de que se instalasse nos presídios containers, onde seriam depositados os presos infectados. Solução imediatamente repudiada pelos órgãos responsáveis pelo setor.

Uma coisa já se sabe que em plena pandemia de covid-19, os riscos dessas sentenças são ainda maiores. Não é possível fazer isolamento dentro das prisões, pois elas estão superlotadas.

A pandemia fez com que o cárcere, que conta com uma população carcerária extremamente fechado à sociedade, com esta crise sanitária, ela se fecha ainda mais.

Até o presente momento, não se tem ao certo um número total de presos e agentes penitenciários contaminados ou com casos graves da doença em todo o Brasil. Porém existem relatos de problemas em Brasília e em Manaus. Nunca é demais lembrar de que a vida de quem está preso é responsabilidade do Estado. Estado esse que não respeita a vida de seus cidadãos, na contramão da história tem propagado o ódio.

A solução de parte do problema, conforme orientação do Conselho Nacional de Justiça é desencarcerar presos que não deveriam mais estar na cadeia ou que não representam perigo à sociedade.

Para os especialistas e estudiosos do problema uma epidemia do coronavírus no interior dos presídios brasileiros resultará em um massacre”, matando quem não deveria mais estar lá, quem não foi julgado, servidores que trabalham no local e até mesmo pessoas que precisam de reclusão.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Feira: “mãe de Deus” tem piedade de nós/ Por Sérgio Jones*

Mãe Justíssima: Tende piedade de Feira de Santana
FOTO: Arquivos Google

Mesmo constando a existência de débitos para com o município de Feira de Santana, o Hospital Mater Dei efetuou, com o governo municipal, contrato de aluguel daquela unidade de saúde para atender pacientes positivos com o vírus Covid- 19.

A estranha escolha feita pelo prefeito de direito e não de Fato, Colbert Martins, não deixa de ser curiosa. Diante do fato inusitado o vereador Roberto Tourinho (PSB) elaborou requerimento, aprovado pelo legislativo feirense, nesta segunda-feira (27), no qual questiona a forma como será gerenciado aquela unidade hospitalar a ser reativada para atender pacientes positivos do coronavírus: quem efetuou o contrato de aluguel, o seu valor e o período de locação.

O que chama à atenção em relação a existência do citado contrato é que a unidade hospitalar, além de ser privada, consta que sua estrutura está precária. O que significa dizer que o dinheiro público irá reestruturar a unidade hospitalar e após um determinado tempo a mesma será devolvida ao proprietário, totalmente saneada.

Não explica, o gestor público contratante, se ao longo desse período o débito do hospital para com o município será pago. O que realmente está por trás desta contratação? Será que existe a perspectiva de alguém querer se beneficiar financeiramente, às custas da pandemia?

O que deixa transparecer em toda essa articulação, aparentemente sinistra, é que o único a ser beneficiado com tal contratação será o seu proprietário que sairá dessa pandemia com um hospital totalmente saneado, pelo dinheiro público. O caso merece uma atenção especial das autoridades competentes.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Bolsonaro não consegue viver bem com os seus próprios demônios/ Por Sérgio Jones*

Jair Bolsonaro e os seus demônios
FOTO: Arquivos Google

Diante dos sucessivos atos de irresponsabilidades no meio de uma pandemia em vez de unir esforços para combate-la, a besta humana se posiciona em lado oposto ao estimular a contaminação de milhares de pessoas. Como se não bastasse tamanho despautério, ele em sua sanha doentia volta seus ataques ao Congresso Nacional, Judiciário e imprensa livre.

Todos nós temos consciência de que o brasileiro, não em sua totalidade, mas parte dele, é permissivo e convive bem com o improvável e o absurdo. Exemplo bastante elucidativo foi evidenciado ao eleger um pária social como o Bolsonaro, demagogo por profissão, que demonstra ser portador de uma personalidade esquizofrênica que tem como sintoma a dissociação da ação e do pensamento, além de expressar uma sintomatologia variada, como delírios persecutórios, alucinações, entre outros sintomas.

A grande indagação a ser feita é com relação a capacidade do povo brasileiro de até quando vai suportar e conviver com um ser tão ignorante que estimula ódio, propaga o deboche e a anarquia, alimentando com seu poder tóxico grupelhos que beiram à demência coletiva.

Enquanto isso, a tragédia que não é grega, mas bem brasileira se arrasta ceifando vidas de milhares de brasileiros. Ao mesmo tempo em que o arauto e porta voz da estupidez se posiciona para atacar vilmente os organismos internacionais.

Podemos citar como exemplo a postura adotada pelo presidente diante da Organização Mundial da Saúde (OMS), ao se posicionar a favor e defender o fim do isolamento coletivo que vem sendo respeitado em todo globo terrestre.

Como se não bastasse promover um festival de estupidez e cretinice, Jair Bolsonaro encarna o papel de Pantaleão Pantoja e suas visitadoras, organiza o seu bordel itinerante em porta de quartel, para defender o Ato Institucional 5 (AI-5) que resultou no fechamento do Congresso Nacional e na morte de milhares de brasileiros.

Fora Bolsonaro, a família dele e toda a corja de dementes que se afinam com os ideais enfermos, deste ser ignaro.

Sérgio Jones, jornalista ( sergiojones@live.com)

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Colbert e a desconcertante decisão de não assumir responsabilidades/ Por Sérgio Jones*

Prefeito de Feira de Santana Colbert Martins Filho
FOTO: pimenta.blog.br

A novela continua e se arrasta de forma inexorável e promete um desfecho melancólico no caso em que o suposto criminoso provavelmente não será punido, prática muito comum em um país em que a impunidade não é exceção é regra.

Se beneficiando da Presunção da Inocência em que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado em sentença penal condenatória. O procurador Geral do Município Ícaro Ivvin, ganha tempo, e continua a jurar e a denunciar a existência de um possível complô ou armação política urdida contra ele, no que tange à denúncia de assédio sexual feita por uma servidora da Secretaria de Desenvolvimento Social.

O caso tem causado certo desconforto para o prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins. Situado entre a cruz e a caldeirinha, devido a cobrança insistente por parte da imprensa para que haja, o mais breve possível, um desfecho para este grave problema, que se arrasta já por um longo tempo. E que se adote o mesmo princípio de tratamento dado ao diretor da Secretaria de Serviços Públicos na época, Deodato Peixinho.

Procurando fugir de suas responsabilidades que o seu cargo exige, ele na condição de chefe do executivo transfere a responsabilidade para o poder legislativo sob o argumento de que o quadro é diferente. Mas ao que nos parece, a modalidade do suposto crime é a mesma.

A retórica utilizada pelo burgomestre é que o suposto tarado, Ícaro Ivvin, foi eleito pela Câmara Municipal e Deodato Peixinho era de livre nomeação do prefeito. Em seguida, jogando para a plateia, sentencia ele: ” Se não fosse a Câmara Municipal, o procurador já teria sido colocado na geladeira”. Acredite se quiser.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Colbert achata a curva da sensatez e se perde na estrada/Por Carlos Lima*

Colbert achata a curva da sensatez e se perde na estrada

Ao dizer que achatou a curva da contaminação pelo Covid-19, em Feira de Santana, o prefeito Colbert Martins teve o comportamento do seu líder, o presidente Jair Bolsonaro.

A Bahia ainda não atingiu o pico de contágio pelo coronavírus, segundo especialistas, a previsão é até a primeira quinzena de maio.

Outras informações em nível nacional confirmam que os números divulgados não condizem com a realidade dos infectados e das mortes provocadas pela pandemia.

Os motivos estão relacionados à falta de controle, dos exames realizados após morte e deficiência na qualidade de kit que identificam o contágio pelo vírus.

Feira de Santana não teve e não tem condições de realizar exames na maioria das pessoas que apresentam prováveis sintomas da presença do vírus. Esse fato é uma realidade incontestável pelas autoridades de saúde do poder público.

Levando em consideração os números registados no município até o presente momento o prefeito afirma, sem nenhuma avaliação técnica ou análise de especialistas, que ele achatou a curva da contaminação.

É um proselitismo que chega à beira da irresponsabilidade administrativa, com o agravante de que ele é médico. Fez um juramento de salvar vidas.

Na realidade ele se perdeu nessa imaginária curva e saiu da estrada.

Em mensagem postada, por ele, no Instagram, diz que: “Seguiremos vigilantes e atentos aos números. Qualquer mudança negativa será analisada e poderemos SIM, voltar com ações restritiva a qualquer momento”.

Pergunta-se: a das ações restritivas poderão resgatar a vidas das pessoas que tenham ido a óbitos?

Feira de Santana tem leitos de UTI e respiradouros suficientes para atender ao provável aumento de pacientes?

Os exemplos em outros países e até em várias cidades brasileira não são suficientes para se adotar medidas mais preventivas?

O ditado popular de que o brasileiro só fecha a porta depois de roubado, está sendo colocado em prática, literalmente.

A vida merece mais respeito, os grupos de risco precisam de uma atenção mais profissional e humana.

Podemos ser vitoriosos no controle dessa pandemia, se atitudes como essas adotadas pelo prefeito Colbert Martins não fossem tão precipitas e desprovidas de respeito e bom senso.

Carlos Lima, Jornalista.

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Feira: a razão prevalece sobre a estupidez/Por Sérgio Jones*

O legislativo não pode e não deve ser utilizado, como templo evangélico.
FOTO: Portal Rádio Repórter

Após ser aprovado em primeira discussão, a Câmara Municipal de Feira de Santana reprovou, em segunda votação e por maioria dos presentes, o Projeto de Lei de nº 001/2020, de autoria do vereador Edvaldo Lima (MDB), que proíbe nas cerimônias de casamento coletivo, organizadas pela Prefeitura ou qualquer órgão da administração pública municipal realizar a união de pessoas do mesmo sexo nos templos religiosos.

A Ordem dos Advogados da Bahia (OAB) – Subseção Feira de Santana emitiu nota de desagrado com a atitude adotada por suas excelências. Diante da repercussão negativa gerada no seio da população e outras entidades de classes, o legislativo reavaliou e adotou uma nova postura diante do Projeto de Lei de nº 001/2020, de autoria do desvairado fundamentalista, xenofóbico, preconceituoso e mentalmente desequilibrado vereador, Edvaldo Lima (MDB).

O projeto é atávico e transita na contramão da história. A sua origem é fundamentada no desconhecimento e limitação intelectual incrementada por excessiva dose de fanatismo religioso, demonstrada pelo seu autor. Que ainda não consegue entender de que o Estado é laico e que a tribuna do legislativo não pode e não deve ser utilizado, como templo evangélico.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Era uma vez um país chamado Brasil/Por Alberto Peixoto*

“Deus acima de tudo”. Qual o Deus de Jair Bolsonaro? Quem será salvo?
FOTO: Folha de São Paulo

Era uma vez um País chamado Brasil onde, como em um passe de mágica, surgiu um “messias”, um mito que iria exterminar a corrupção no reino dos coxinhas imbecis, corja que estava sendo disseminada pelas classes média e burguesa da Nação.

O “messias” não destruiu a corrupção, mas arrasou a classe trabalhadora que a tudo via e nada fazia; liquidou com a aposentadoria, dilapidou o patrimônio público, a educação, cultura e arte, aniquilou a saúde que agonizava na UTI do descaso.

Este salvador da pátria foi suspeito, segundo os diversos veículos de comunicação, de participar no caso das rachadinhas, cultivar um imenso laranjal entre diversos outros delitos até de maior envergadura.  

Como em toda comédia surrealista e especialmente brasileira, tinha que haver um drama, algo que causasse um suspense, que impactasse, então inventaram a “história” da facada que não sangrou. Ao contrário, o mito passou a carregar junto ao seu corpo, uma bolsa de cocô.

Diante de tudo isso o “imperador” do Poder Legislativo nada fez com medo de dar azar, por sua vez, os lacaios do Poder Judiciário, com medo sabe-se de quê, da mesma forma nada faziam. Como disse Edmund Burke*: Para o triunfo do mal só é preciso que os bons homens não façam nada.” E onde estão os bons homens e mulheres também?

Nesta história macabra, sem ironia, mais vilões não poderiam faltar. Surge do oriente o monstro do coronavírus que veio para ajudar e as pessoas começaram a morrer. Mesmo assim o “messias” não estava satisfeito. Não se conteve e usou da negligencia e berrou: “meu povo, vamos todos trabalhar, se aguem morrer… morreu. Foi o seu dia que chegou”.

O “messias” veio para proteger a burguesia e para os mais carentes, fuck you.

Edmud Burke: (Dublin, 12 de janeiro de 1729 — Beaconsfield, 9 de julho de 1797) foi um filósofo, teórico político e orador irlandês, membro do parlamento londrino pelo Partido Whig.

Alberto Peixoto, Escritor – comendadoralbert@bol.com.br

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A Vergonha de Feira de Santana Parte II/Por Edilson Veloso*

Sessão Ordinária do Legislativo Feirense

O que talvez algumas pessoas não saibam é o custo de um vereador ao erário. O dinheiro público promove uma festança na CÂMARA DE VEREADORES DE FEIRA DE SANTANA. Senão vejamos: pessoas com cargos de confiança os quais os salários podem ser de R$15 mil a R$23mil reais e mesmo assim recebem vale alimentação no valor de R$480 reais. Parece que o salário é pouco e o lanche é caro.

Nos meses de fevereiro e março a conta de celular somou R$16 mil reais. (sem contar o telefone fixo que já é outra conta). Uma empresa de eventos recebeu em dois meses R$425 mil reais, referentes a “serviço terceirizado de apoio administrativo para serviços gerais, manutenção, conservação e limpeza da CASA DA CIDADANIA”.

Assim sendo, se depender de assepsia, ninguém ali vai contrair corona vírus. E tem mais: R$79.000 reais por ano com estacionamento. (quando foi pra pagar R$4,00 reais no shopping acharam ruim e jogaram para a torcida).

Vale uma enorme reflexão para quem elege um vereador. Peguem cada item acima descrito e façam a conta a cada mês e ano. Um edil ganha por mensalmente, R$15.000 reais, só de salário.

Eles destinaram a tal VERBA IMPOSITIVA para o combate ao covid-19 e depois fizeram cards para serem exibidos em redes sociais como se esse dinheiro saísse dos seus bolsos quando na verdade é fruto dos impostos que pagamos: erário, dinheiro público. Seria bom lembrar a estes que fazer festa com dinheiro dos outros é muito feio; chega a ser patético.

O único assunto até agora não debatido é a REDUÇÃO DE SALÁRIOS. É preciso que a população questione tantos gastos. Em Feira de Santana tem vereador que pensa estar acima de tudo e de todos. Continuo com a minha opinião: para ser candidato a vereador deveria antes passar por uma prova de redação e gramática.

E se alguém não gostar dessa postagem, mande me pegar na esquina. Só se morre uma vez e o único gato que só tem uma vida sou eu. Agradecimento ao jornalista Rafael Velame, por nos passar os dados numéricos para esse texto.

Edilson Veloso, Jornalista

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Relaxar o isolamento social em Feira é um desastre anunciado/Por Carlos Lima

Feira de Santana-BA

Na tarde dessa segunda-feira (20), ficou confirmado o relaxamento do fechamento do comércio em Feira de Santana, conforme definição do prefeito Colbert Martins.

A decisão foi tomada após reunião realizada no Paço Municipal com a presença dos seguintes secretários: Desenvolvimento Econômico, Antônio Borges Júnior; Administração, Sebastião Cunha; Cultura, Esporte e Lazer, Edson Borges; Prevenção a Violência (Seprev), Moacir Lima; Governo, Denilton Brito; além do diretor da Agência Reguladora, Nau Santana, e o procurador-geral do município Ícaro Ivvin.

De acordo ao decreto do prefeito, fica suspenso até o dia 4 de maio o funcionamento dos seguintes estabelecimentos:

I – Academias de Ginástica;

II – Cinemas; Museus;

III – Teatros e demais Casas de Espetáculo;

IV – Parques Infantis privados, Parque Municipal;

V – Centros Esportivos.

O decreto publicado em edição extra do Diário Oficial desta segunda-feira (20), também mantem até o dia 4 de maio, o fechamento completo de todos os shopping centers, galerias, lojas de conveniências de postos de gasolina; bares, restaurantes, todavia, permite o funcionamento dos serviços de atendimento Delivery ou Take-away (retirada no balcão) no âmbito do Município de Feira de Santana.

Escolas municipais de todos os estabelecimentos da Rede Privada de Ensino (superior, médio, fundamental, básico, cursos preparatórios, assim como creches) ficam fechadas até o dia 4 de maio.

O que pode funcionar:

Lojas com áreas de até 200 m², estão autorizadas o funcionamento das 9 às 16h, conforme o decreto são: óticas, eletrodomésticos, móveis, refrigeração, armarinhos, livrarias, papelarias, eletroeletrônicos, vestuários, calçados, cosméticos, automóveis, joalherias, embalagens, artesanatos, floriculturas e utilidades domésticas.

A novidade

O Feiraguay vai abrir, segundo o presidente de Associação dos Vendedores Ambulantes (Avamfs), Valdik Sobral.

Está mantida a abertura das atividades comerciais consideradas de natureza essencial e listadas na edição anterior.

As empresas do setor de serviços, os profissionais liberais, clínicas (humanas e veterinárias) e congêneres mantêm-se abertas.

Ceasa e o Centro de Abastecimento podem funcionar das 4 às 14h.

Transporte público

Os idosos que possuem direito à gratuidade tarifária não poderão utilizar o transporte coletivo no período compreendido entre as 06h às 08h e entre as 17h e 19h.

Fica obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual, com utilização de máscaras para os trabalhadores e clientes; higienização contínua do local e pessoal com álcool gel; bem como proibição de aglomeração de pessoas em todos os espaços.

Considerações

O relaxamento da abertura do comércio em Feira de Santana é uma temeridade, praticamente uma “roleta russa” o projétil pode ser disparado ou não. A prevenção não foi bem analisada.

O Feiraguai vai abrir. Seu interior é traçado por ruas que não possuem dois metros de largura. Como vai ser possível evitar aglomerações. Nenhuma máscara conseguirá impedir que as pessoas possam ser infectadas.

Por outro lado, os Shoppings continuam fechados e os seus espaços são infinitamente superiores se comparados com o Feiraguai.

Se não existiu fiscalização para o cumprimento do decreto anterior, com certeza o comportamento será o mesmo. Todas as lojas do comércio estarão abertas ou semiabertas com um número reduzido de funcionários.

Evitar aglomeração será uma medida impossível de controlar com a medida adotada no dia de hoje.

Esperamos que a transmissão do vírus continue se mantenha estável. Caso contrário, as consequências serão desastrosas e fugirá do controle.

Espero não ouvir a resposta que Bolsonaro deu a um jornalista na tarde dessa segunda-feira. “Eu não sou coveiro, tá certo”?

Carlos Lima, Jornalista

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Para Bolsonaro e seus seguidores a estupidez é infinitamente mais fascinante do que a inteligência/ Por Sérgio Jones*

Nem os seguidores de Bolsonaro acreditam em suas declarações estúpidas

Partindo de uma falsa premissa o cavalo velho e sem préstimo conhecido pelo nome de Jair Bolsonaro, toca a sua gestão enferma a partir de um conjunto de erros.

É negacionista quando estupidamente insiste em afirmar que o coronavírus seria uma espécie de gripezinha, quando é do conhecimento geral, até mesmo daqueles atoleimados seguidores dele, que podem até aparentemente negar, mas enxergam e reconhecem, ser a pandemia uma gravíssima crise sanitária.

Como já é do conhecimento geral, ele minimiza o problema por motivos ideológicos, próprio desse ideário de extrema-direita. Para o presidente e sua corja de admiradores, a estupidez é infinitamente mais fascinante do que a inteligência.

Daí resulta todos os erros de um governo que em momento algum apresentou preocupação nem demonstrou a mínima capacidade objetivando preparar o Brasil para essa grave crise. O que resulta em uma total falta de implementação adequada que permita uma adequada coordenação nacional, ou até mesmo estabilidade na equipe da saúde.

Enquanto vidas dos brasileiros vão se esvaindo por conta da pandemia, o Presidente da República faz uma manobra de tentar imputar aos governadores o ônus da crise econômica já instalada, no caso brasileiro pré-existente, agudizada pelo coronavírus.

Ao se utilizar de forma criminosa em procurar fixar o ônus da crise econômica sobre os ombros dos governadores. Tira o dele da reta adotando de forma desleal, seja do ponto de vista das relações federativas, ou das relações políticas. Quando o que deveria estar acontecendo seria compreensão do papel da união nacional, nesse momento tão grave.

Líderes políticos progressistas acreditam ser muito difícil que uma repactuação política aconteça a partir do atual presidente. E afirmam que estão presenciando um quadro dantesco de perdas humanas, que resultará em uma das maiores crises econômicas, já vivenciada na história brasileira.

O Brasil não conta com um líder capaz. O Bolsonaro é um ser que se posiciona contrário em relação a crise atual. Pesa contra ele o fato de não buscar a união e o consenso, ele busca exatamente o contrário, busca o conflito, a divergência.

Ele toma atitudes inesperadas, é um elemento infenso, não merece qualquer tipo de consideração humana.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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