Monthly Archives: maio 2021

Colbert vive à caça de bodes expiatórios na tentativa de justificar sua gestão catastrófica/ Por Sérgio Jones*

Leitos de enfermaria e Unidades de Terapia Intensiva (UTI), tanto na rede pública e privada, incluindo a recém-inaugurada unidade hospitalar Dr. Benício Cunha Cavalcante, em Feira de Santana, estão totalmente ocupadas.

O comunicado foi feito pelo prefeito de direito e não de fato Colbert Filho (MDB), durante coletiva de imprensa virtual ocorrida na segunda-feira (24).

Sempre na busca de bodes-expiatórios na tentativa de justificar ou atribuir a culpa de sua gestão administrativa desastrosa, adiantou que o aumento das internações está diretamente associado ao contágio durante as comemorações no Dia das Mães.

Sem mencionar que o deficiente sistema de transporte coletivo da cidade tem contribuído de forma sistemática para a elevação dessa triste estatística.

Entre outras medidas adotadas em sua operação sanfona que abre e fecha o comércio ao sabor dos interesses do empresariado local.

“Não adianta abrir leitos quando a população não se cuida. Por isso fica o alerta: mesmo vacinado, é preciso usar máscara e respeitar o distanciamento social. Nada de festas, nada de aglomeração”, o lero-lero de sempre.

Utilizando o argumento de que a vacina é a forma mais eficaz para imunizar e reduzir as complicações provocadas pelo vírus, o misto de médico e político não perdeu a oportunidade para reclamar do repasse das doses destinadas pelo governo do Estado, para o município de Feira de Santana. Que segundo ele não tem obedecido o devido princípio da proporcionalidade.

Em vez de buscar soluções efetivas para solucionar o problema, fica simplesmente se lamuriando como se isso fosse modificar a situação. Não sai do seu imobilismo político, e continua se lamentado e se colocando no papel de vítima, principalmente quando entrevistado pela mídia local.

“Vemos como exemplo a cidade de Alagoinhas, que com pouco mais de 150 mil habitantes recebeu 5.850 doses da vacina Pfizer, isso representa 3,84% da população. Enquanto Feira de Santana com mais de 600 mil habitantes recebeu apenas 7.350 doses, que representa 1,18% da população.

É totalmente desproporcional, precisamos de uma distribuição justa. Precisamos receber mais doses”, continua com o choro e lamentos.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Governo homicida de Bolsonaro provoca a China na esperança de que ela interrompa o fornecimento de insumos ao Brasil/ Por Sérgio Jones*

Manipulações grosseiras para com a verdade tem sido a tônica desse desgoverno bolsonarista, negacionista e homicida. Dando uma frontal demonstração de falta de diplomacia para com o governo chinês.

Por meio de suas redes sociais, o ministério da Saúde celebrou a chegada de “insumos do exterior” para a produção de 12 milhões de vacinas AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Fiocruz.

Às provocações gratuitas e descabidas de Bolsonaro tem como objetivo, provocar o governo chinês para que o mesmo deixe de enviar o IFA. Isso acontecendo dará munição ao patético discurso do presidente, para colocar aquele país, como o verdadeiro vilão da história. Quando a bem da verdade, este não se encontra lá fora, mas entre nós.

Logo após a postagem, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming fez pronunciamento local ironizando o termo “insumos do exterior”.

Não podemos nos lembrar de esquecer e nem esquecer de se lembrar que o país chinês é considerado o que mais tem fornecido insumos para vacinas do Brasil. Apenas no mês de maio, o governo chinês enviou três mil litros desse Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), utilizado na produção da CoronaVac.

Se nos encontramos nessa triste dependência de insumos produzidos e enviados de outras nações para o Brasil, quando capacidade comprovadas temos para produzi-los.

Se isso não aconteceu foi devido a ação nefasta desse desgoverno que propositalmente tudo tem feito objetivando sabotar e desacreditar a ciência local.

Através de pronunciamentos negacionistas realizados na mídia nacional, como também reduzindo os repasses de verbas para pesquisas, nesse importante setor.

Importante lembrar que o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, já havia anunciando com antecedência, na quinta-feira (20), a liberação de novos lotes do IFA.

A confirmação do envio dos insumos foi feita durante reunião por videoconferência com o Fórum de Governadores, que reúne autoridades federais e estaduais.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Colbert sobre a CPI: “não há um fato determinado, o depoente não disse coisa com coisa” / Por Sérgio Jones*

A CESTA BÁSICA EXISTIU E FOI DISTRIBUÍDA

Às vezes os astros estão alinhados e conspiram a favor, as vezes não. É o que está acontecendo no município de Feira de Santana, com relação a CPI da Cesta Básica em que o eleito prefeito de direito e não de fato Colbert Martins (MDB) e seu grupo político foram acusados de ter feito graciosamente a distribuição da mesma, durante as eleições.

Se utilizando e aproveitando da necessidade e carência da população para usar tal expediente como moeda de troca, tendo como objetivo cabalar votos a favor deles. Prática que por lei é considerada criminosa.

 Segundo consta, entre a população é de opinião que tal crime foi realmente cometido. O que se busca no memento, são provas consistentes. O que ainda não se obteve.

Essa situação acontece diante da incapacidade e falta de competência demonstradas pelos articuladores da CPI da Cesta Básica. O chamado grupo “aliados” que tem como principais articuladores o presidente do legislativo Fernando Torres (PSD) e vereador Paulão do Caldeirão (PSC).

O prefeito só tem a comemorar, por enquanto. Ao ser indagado sob quais os passos a serem adotados pelo governo sobre a CPI da Cesta Básica, nesta terça-feira (18), anunciou. “Objetivamente não há um fato determinado. E o depoente (Paulão) não disse coisa com coisa”.
Diante do impasse, a situação tende a ser conduzida para a judicialização. O que significa que o caso receberá tratamento jurídico na política.
Quanto ao polêmico vereador Paulão do Caldeirão, ao que parece os astros continuam conspirando em seu desfavor. O que se divulga é que ele se encontra internado no hospital Clériston Andrade, após ter sido reinfectado pela Covid-19.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Ciro Gomes encontra o seu lado bandido ao declarar apoio à candidatura de ACM Neto ao governo da Bahia/ Por Sérgio Jones*

Quem não se recorda da pieguice e da atitude imatura e covarde adotada pelo candidato derrotado a presidente Ciro Gomes (PDT). Ato ironizado pelo deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara ao dizer que o pedetista saiu à francesa no fim do primeiro turno das eleições de 2018, para passear em Paris.

Em resposta Ciro disse: “Esse lado bandido do PT precisa entender que eu saí no segundo turno para não ter que explicar porque eu não faço mais campanha com marginais do PT”.

Nada melhor do que um dia após o outro. Agora, o eterno candidato à presidente da República, ex-ministro petista Ciro Gomes, afirma que o seu partido PDT vai apoiar a candidatura do político oligarca baiano, ACM Neto. Candidato legítimo representante das forças mais atávicas e reacionária que o país hospeda.

Qual o argumento utilizado por Ciro para justificar essa tomada de atitude ao admitir que vai apoiar a candidatura de ACM Neto (DEM), ao governo da Bahia, no próximo ano?

Será que ele se identificou e se encontrou com esse lado bandido do Democratas?

Tudo nos conduz a acreditar que sim. A máscara caiu, no afã incontrolável para chegar ao poder, ele ultrapassa os limites da dignidade humana deixando transparecer a sua verdadeira face.

A face de um político oportunista que tenta se camuflar utilizando-se de uma retórica com forte viés nacionalista, de quem tenta comprar gato por lebre.
Mas como já se tornou prática rotineiro, ele sempre acaba dando com os burros n’água. E tudo deixa transparecer que dessa vez não será diferente, das anteriores.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Ministério deverá impor mais uma derrota política ao governo genocida de Bolsonaro/ Por Sérgio Jones*

Os demônios da Covid-19

Com pomposo nome foi elaborado um documento conhecido como “Diretrizes Brasileiras para Tratamento Hospitalar do Paciente com COVID-19”, que se posiciona contrário ao uso dos medicamentos azitromicina, ivermectina, hidroxicloroquina e cloroquina, todos apontados como ineficazes no combate contra a doença do novo coronavírus.

A utilização desses medicamentos contra a COVID-19 já foi descartada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que ressalta a possibilidade de efeitos colaterais graves.

Importante observar que ao longo da pandemia o governo genocida tem, de forma sistemática e irresponsável, defendido o uso do coquetel da morte em favor do tratamento precoce no combate a COVID-19.

De acordo com notícias circulada na imprensa brasileira. Em maio de 2020, o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, chegou a alterar o protocolo da pasta ao permitir a prescrição de cloroquina para pacientes de casos leves de COVID-19.

Oportunidade em que Bolsonaro, durante a posse oficial do patético ministro, chegou a posar diante da mídia com uma caixa de hidroxicloroquina nas mãos, defendendo o uso do medicamento.

O presidente fez diversas aparições públicas se passando como garoto propaganda na divulgação do coquetel.

O mais cruel de toda essa realidade grotesca é que o Brasil é um dos países mais impactados pela pandemia da Covid-19, em todo o planeta. Atingindo a triste marca de mais de 15,5 milhões de casos da doença, além de registrar o número de óbitos superior a mais 436 mil mortes.

Caso a orientação prospere, uma vez que o documento deverá passar pela análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). Onde ficará dez dias à disposição de consulta pública. Na sequência é que poderá ser adotado como diretriz do governo federal.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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A importância do doutorado/Autor desconhecido

Quando se tem doutorado

O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum, (Linneu, 1758) isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e restas retilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto, que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifera.(Linneu, 1758) No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena capacidade de deformação que lhe é peculiar.

Quando se tem mestrado

A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.

Quando se tem graduação

O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.

Quando se tem ensino médio

Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.

Quando se tem ensino fundamental

Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.

Quando não se tem estudo

Rapadura é doce, mas não é mole não!!!!!

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O despreparo e a incompetência têm sido marca indelével no legislativo feirense/ Por Sérgio Jones*

Acredite se quiser! Mas o impossível acontece.

A Câmara Municipal de Feira de Santana, foi palco de uma situação que podemos considerar comum e ao mesmo tempo inusitado. Que merece atenção de todos, em especial dos formadores de opinião que abundam a terrinha de Lucas.

Como já sentenciava com elevado nível de precisão o ex-governador da Bahia, Octávio Mangabeira, também considerado como o “ filósofo da baianidade”: “Pense num absurdo, na Bahia tem precedente”.

O ínclito vereador do democratas José Marques de Messias, conhecido popularmente como Zé Curuca, membro da Comissão de Constituição e Justiça, assinou parecer contrário à tramitação de um projeto considerado inconstitucional.

Até aí alguém poderia questionar o que poderia haver de errado nesse simples ato, aparentemente nada. Se não fosse por um importante detalhe. Quando o parecer do projeto foi votado, o representante do distrito de Humildes descobriu ter votado contra o próprio documento de sua autoria, assinado por ele.

Qual a dedução que se pode tirar desse erro crasso?

Simples, embora seja o projeto de autoria dele, tudo leva a crer que não foi elaborado e nem lido por ele. Talvez esse tenha sido o fato que o conduziu à tomada de medida adotada deixando transparecer de forma cristalina, o total desconhecimento de seu conteúdo.

Comportamentos como esses, por parte de suas excelências, refletem o baixo nível da política e dos políticos brasileiros.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Juristas entram no Supremo com pedido de ‘declaração de incapacidade’ para afastar Bolsonaro do poder/ Por Sérgio Jones*

Juristas pedem ao STF interdição do extremista Jair Bolsonaro por dissociação cognitiva, que conduziram Brasil a uma tragédia humanitária, com mais de 400 mil mortos pela Covid-19.

Segmentos organizados da sociedade brasileira intensificam ações objetivando o afastamento do poder, em definitivo, da patética figura do presidente genocida e negacionista Jair Bolsonaro.

A medida recente partiu do jurista Alfredo Attié, presidente da Academia Paulista de Direito, Titular da Cadeira San Tiago Dantas e Doutor em Filosofia da USP, que deu entrada na tarde desta quinta-feira (13/05/2021), no Supremo Tribunal Federal, com ação civil originária, para obter a declaração de incapacidade do presidente.

Na ação, ele descreve “as razões jurídicas, sociais e psíquicas que determinam a declaração de incapacidade do atual presidente da República”.

Utiliza como argumentação o fato de que “há um sofrimento intenso do povo brasileiro, causado pelas medidas desastradas adotadas por um governo que destrói sistematicamente as bases jurídicas, políticas, sociais, econômicas e de saúde de toda a nação brasileira”.

O professor Alfredo Attié faz a providencial ressalva de que os atos perpetrados pelo presidente genocida contrariam e colidem frontalmente com o Estado Democrático de Direito, e a Constituição. O que no entendimento do educador tais comportamentos podem e devem ser definidos como crimes, tanto de ordem comum quanto de ordem de responsabilidade, assim como de âmbito internacional.

Importante destacar que a iniciativa não é de caráter individual, contou com a participação e adesão de um grupo seleto de intelectuais, acadêmicos e juristas. Além de ter havido representações nas três esferas (Presidência da Câmara dos Deputados, Procuradoria-Geral da República e Procuradoria do Tribunal Penal Internacional).

São autores da ação e firmam a petição, representados pelos advogados Mauro de Azevedo Menezes e Roberta de Bragança Freitas Attié, os professores Renato Janine Ribeiro, da USP, Roberto Romano, da UNICAMP, Pedro Dallari, da USP, José Geraldo de Sousa Jr, da UNB, bem como os advogados Alberto Toron e Fábio Gaspar, e Alfredo Attié.

*Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com).

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Prefeito Colbert está com medo de quê?/Por Sérgio Jones*

A imprensa feirense abriu espaço para anunciar o encontro do prefeito de direito e não de fato Colbert Martins (MDB), ocorrido na tarde desta quarta-feira (12), em um dos hotéis não identificados da cidade, onde se reuniu com os oito vereadores governistas.

Comenta-se que a discussão da pauta girou em torno da consolidação da base na Câmara Municipal de Feira de Santana, onde o governo conta com uma representação minoritária.

Para analisar as medidas que devem ser adotadas diante das movimentações da oposição e dos “aliados” no Legislativo, em relação a CPI das Cestas Básicas.

Claro que não deixou de faltar ao encontro a presença do bruxo da política feirense, a figura representante do modelo conservador e decadente da política que se instalou no município, e permanece por mais de duas décadas no poder, do ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM).

Não faz muito tempo que o prefeito Colbert vem demonstrando um certo temor com relação a ameaça e realização de CPI por parte do legislativo feirense.

Algum tempo atrás, quando foi ventilado a possibilidade de se criar umas CPI objetivando apurar irregularidades na saúde. Na época o mandatário, detinha uma folgada maioria no legislativo. Durante um pronunciamento na mídia local, ele foi rápido no gatilho ao declarar a frase lapidar: “ quem participa de CPI é oposição”.

O que fica patente em toda essa retórica vazia e descontextualizada do alcaide é que a notória falta de habilidade administrativa, em lidar com a sua base de apoio na Câmara, está lhe provocando fortes dores de cabeça. Já que os vereadores ’jabazeiros’ não tiveram os seus pleitos atendidos junto ao executivo.

Em represália resolveram partir para o confronto. Diante do novo )cenário político o prefeito até que ensaiou uma frágil tentativa de demonstrar independência, para não ter que ceder diante da chantagem política.

Mas tudo leva a crer que, no final acabará cedendo às pressões. Como sentencia um velho e sábio provérbio popular, quem não deve não teme. Este, especificamente, não é o caso do prefeito. Afinal, quem tem… tem medo.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com

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Bolsonaro: cadáver insepulto foi alvo de imerecida homenagem em Manaus/ Por Sérgio Jones*

O presidente genocida Jair Bolsonaro é uma espécie de cadáver insepulto no planalto. Tipo que ainda não foi e resiste, pateticamente, em ser sepultado, persiste de forma obsessiva em permanecer em sua decadente forma física e política.

Consta que na agenda presidencial que o morto vivo em uma visita feita à Manaus. Ato ocorrido em uma sexta-feira, em 23 de abril. Teve como objetivo inaugurar obras num centro de convenções e entregar cestas básicas às famílias carentes.

Mas o fato inusitado é que durante a visita o infenso e medíocre presidente foi homenageado com o título de cidadão amazonense concedido por 13 dos 24 deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).

Se imaginarmos que o Estado foi o primeiro a enfrentar a tragédia sanitária da pandemia do novo coronavírus e que, em janeiro, mais de 40 pessoas morreram por falta de oxigênio nos hospitais públicos.

Em que nesse mesmo trágico período, Bolsonaro declarou de forma cínica e irônica que “não é competência nossa levar e nem atribuição nossa, levar o oxigênio para lá, damos os meios”, pronunciamento realizado quando sai em defesa de seu subserviente ex-ministro general Eduardo Pazuello, acusado por omissão criminosa na crise no Amazonas.

Consta que entre os nomes dos deputados que prestaram tal homenagem se encontra o da deputada estadual Nejmi Aziz, mulher do senador Omar Aziz, ambos do PSD. Ele foi indicado a assumir à presidente da CPI da Pandemia, que tem como finalidade investigar as denúncias de omissão do governo federal no Amazonas.

Logo após a denúncia da divulgação da honraria, Nejmi em uma nota encaminhada à imprensa alegou que se encontrava ausente do plenário naquele momento e também negou ter votado a favor da concessão do título ao presidente da República.

O ato atentatório à dignidade humana foi apresentado em Projeto de Lei de autoria do deputado estadual Delegado Péricles (PSL). Dos deputados presentes ao plenário da Casa, apenas Serafim Corrêa (PSB) votou contra ao PL.

O hilário em toda essa espécie de circo mambembe é que o projeto constando apenas de seis páginas, não expõe ações de Bolsonaro para receber a honraria no Amazonas.

Outras gafes foram cometidas em sua elaboração como o fato em que foi grafado de forma errada o nome da cidade onde nasceu o presidente. “Nasceu em Campinas/SP no dia 21 de março de 1955”, diz o projeto. Quando a bem da verdade, o genocida é natural de Glicério, município no noroeste do Estado de São Paulo. Os percalços não param por aí e continuaram a acontecer ao longo de todo o ritual macabro.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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