Monthly Archives: abril 2017

Quitéria e o Bando de Cleonice no Centro Histórico

Para o escritor, lançar um livro é como dar luz a um filho; é colocar, através da leitura, um rebento que transporta as pessoas para os mais longínquos lugares da terra e até mesmo do universo; o livro tem este poder mágico sobre o leitor.

No último sábado, dia 29 de abril de 2017, em parceria com o lançamento da ed

Diversas celebridades compareceram ao evento

ição número 13 da Revista Òmnira, tive o prazer de lançar o meu mais recente livro – Quitéria e o Bando de Cleonice – na Cantina da Lua, Centro Histórico de Salvador; em um ambiente recheado de celebridades dos mais diversos segmentos da cultura e arte baiana.

Estavam presentes os jornalistas Eunice Espindola, Carlos Yeshua, Valdeck Almeida; os escritores Darcy Brito, Hildete Cordeiro, Rudival de Amparo, Clarindo Silva e Terezinha Passos. Tudo isso ao som da boa música de Johnnie Torres, Janaina Noblat – vencedora do concurso nacional de RAP em São Paulo – e do Grupo de RAP C.D.O INMORTALZ.

Também participou da tarde de autógrafos o escritor e jornalista Roberto Leal, com o lançamento do livro “C”alô & Crônicas Feridas”. Nos próximos dias ele estará seguindo viagem para África onde fará palestras em países de língua portuguesa.

No primeiro semestre de 2018,  tabém estarei cruzando o Atlântico rumo à África em companhia do Jornalista Roberto Leal, onde farei o lançamento oficial do livro Quitéria e o Bando de Cleonice em terras africanas.

“Foi lindo o Evento encontro de escritores e leitores, com música e tudo… que outras edições venham, pois a literatura não pode parar” – comenta o jornalista Valdeck Almeida.

Tenho certeza absoluta que diversos outros eventos iguais e até melhores que este continuará a acontecer, porque Roberto Leal é uma das pessoas que conheço mais comprometida com a cultura e a arte, por isso o “show” vai continuar.

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Muito circo e pouco pão nas comemorações de primeiro de maio no Brasil

O povo reivindica seus direitos historicamente conquistados.

Definitivamente, o Brasil não é um país para ser levado a sério. Tudo que acontece por aqui, na terrinha do Cabral, o português, não confundir com o carioca. Começa e termina ao som do funk, samba e pagode. Mais uma vez estamos nos aproximando da data emblemática em que se comemora, internacionalmente, o dia da classe dos trabalhadores. Na contramão da história, não ouviremos, de seus representantes, reivindicações que busquem dignificar e melhorar as condições de vida do operariado brasileiro. Tudo nos conduz a crença de que vamos nos defrontar com a realização em praça pública do maior e mais importante município da federação do país, São Paulo. Com megaeventos, onde estarão se apresentando astros da indústria fonográfica, todos eles patrocinados por empresas nacionais e multinacionais.

As cotas dos anunciantes serão generosamente comercializadas e eles terão os seus logotipos espalhados por toda a parte. Sorteios de apartamentos e automóveis serão feitos entre os sócios da entidade sindical. Tal comportamento bizarro vai de encontro às origens da história desta data tão importante no calendário político do trabalhador. Nunca é demais lembrar um pouco desse processo e como ele aconteceu. Em primeiro de maio, nos idos de 1825, o inglês Robert Owen realizou a sua experiência utópica da criação de uma colônia igualitária, nos Estados Unidos, o que não deu certo. A data só ganhou envergadura em 1886, quando em várias cidades o povo e os trabalhadores saíram às ruas pleiteando jornada de 08 horas diárias de trabalho. Nesse mesmo dia, os operários se encontravam em greve. Na segunda-feira (3) a polícia dispara de forma indiscriminada contra os trabalhadores deixando um saldo de seis motos, cinquenta feridos e centenas de presos.

No dia seguinte, terça-Feira (4), mais mortos. Meses depois os líderes do movimento foram condenados à morte ou a prisão perpétua. A partir desta data fatídica, o primeiro de maio passou a ser considerado como o dia internacional de luta da classe dos trabalhadores. Esta rápida exposição de fatos, de caráter pedagógico, tem como objetivo expor o quanto estamos distantes desta realidade histórica. O conceito foi e continua sendo criminosamente desvirtuado objetivando atender interesses, nem sempre confesso, de lideranças de sindicatos pelegos que se transformou em uma casta de privilegiados, em detrimento dos reais interesses da classe operária. Este primeiro de maio será mais um legado capitalista que dá lucro.

Sérgio Jones.

Jornalista

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Brasil: República dos delatores

Judas Iscariotes que traiu o Mestre pelo qual nutria tanto amor.

Há várias e inúmeras definições para o vocábulo delator. Uma delas podemos definir como uma pessoa que expõe uma má conduta, atividade desonesta ou ilegal que ocorre em uma organização pública ou privada. Dentre estes biltres, um dos considerados mais emblemáticos deles é a figura de Judas Iscariotes que traiu o Mestre pelo qual nutria tanto amor.

Quando se trata da “República Brasileira” muito tem a ser observado sobre o valor que envolve a figura do delator, tal comportamento é considerado entre o ser humano com um dos atos mais abomináveis e condenados, ao longo de sua história. O ser abjeto que faz esta opção na vida é duplamente rejeitado, tanto pelo ser que foi alvo de sua traição quanto pelo qual se beneficiou com a tal delação. Tal comportamento coloca este cidadão na condição de pária social, um tipo de leproso do qual todo mundo quer manter distante.

Procurando fugir da mesmice que afeta em especial a grande mídia, podemos citar o caso de Collor de Mello por ser a figura deste elemento bastante conhecida nos escândalos políticos que permeia esta infeliz nação dos trópicos. A desdita dele teve começo quando o irmão, um motorista e uma de suas secretárias deram com as línguas nos dentes. O juiz Nicolau também começou a perder a sua fortuna em consequência de denúncia feita por seu genro. O que podemos deduzir é que o termo lealdade que condiciona a uma obediência cega e incondicional se tornou uma raridade entre nós meros mortais.

Vivemos em um país de vassalos, nenhum destes citados biliardários construíram as suas incomensuráveis riquezas sozinhos. Todos eles se valeram e se valem de um exército de lacaios e serviçais que renunciaram de seus próprios direitos e aceitam os ditames do grande chefe, a qualquer custo.

A leitura que se pode fazer de toda esta tragédia humana é que a lealdade e a subserviência canina são mistificadas e oriundas de nosso atraso histórico. As relações atualmente mantidas entre alguns deputados com seus respectivos chefes de gabinetes são similares as existentes entre os coronéis e seus jagunços.

Sérgio Jones – Jornalista

 

 

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Revista Òmnira será lançada na Cantina da Lua

Revista Òmnira

A UBESC – União Baiana de Escritores e a Editora Òmnira promovem o lançamento da edição número 13 da Revista de Literatura ÒMNIRA, no sábado (29/04), a partir das 15:30h, na Cantina da Lua (Largo do Terreiro de Jesus s/n – Centro Histórico) Salvador/BAHIA-Brasil. A publicação homenageia o líder negro guiné-cabo-verdiano Amilcar Cabral e tem a participação de professores, jornalistas, escritores e poetas de: Angola, Brasil, Cabo Verde e Guiné Bissau, e ilustração de capa do artista plástico moçambicano João Timane. A publicação faz parte do intercâmbio literário da UBESC com os países do PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, que visa revelar talentos contemporâneos da Literatura desses países, através da publicação de poesias, contos crônicas e matérias que exaltem a literatura africana, seus valores, seu folclore e sua cultura.

Cantora Janaina Noblah

Dentro da programação recital de poesias, apresentação da cantora Janaina Noblah (foto) que venceu concurso nacional de RAP em São Paulo e do Grupo de rap C.D.O INMORTALZ que trabalha com sua música de protesto e desenhos em grafite pela periferia da cidade do Salvador. Na publicação destaque para os artigos da professora da UESB Zilda de Oliveira Freitas “Identidade nacional e diferenças: reflexões sobre a Literatura Africana Lusófina” que retrata a literatura africana em várias nuances, assunto da qual é pesquisadora e do jornalista e editor Roberto Leal “Um líder que o povo realmente não conheceu” falando da trajetória do líder negro Amilcar Cabral e trazendo ao leitor um pouco da sua desconhecida poética e o poema filosófico do poeta e escritor João Bosco Soares “Enigmaticamente”. Da África nas páginas da revista Òmnira temos o jornalista e escritor Ismael Farinha (Angola) com o texto “O Medo da Verdade”, a jornalista e poetisa Aniria Teixeira (Cabo Verde) com o poema “Ei Camarada” dando ênfase ao homenageado da publicação.  Revista Ómnira, 32 páginas – R$ 10,00.

Mais informações: (71) 98688-8096 ou ubesc2013@yahoo.com.br com o jornalista e editor Roberto Leal.

Texto de: Roberto Leal

 

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Prefeito de são Paulo: bibelô mais emblemático do neoconservadorismo brasileiro

O janota é semelhante a um sepulcro caiado, bonitinho por fora e podre por dentro.

Durante entrevista concedida ao programa Roda Viva, levado ao ar na noite de segunda-feira (9) em que teve como entrevistado o empresário e prefeito de São Paulo João Dória (PSDB). A TV Cultura demonstrou toda a sua inclinação e partidarização com os tucanos. Geralmente o programa é composto de quatro blocos, neste caso específico Augusto Nunes, repórter da Veja e âncora do mesmo, excepcionalmente, nesta oportunidade concedeu um bloco a mais.

Sem tirar o mérito dos entrevistadores o programa foi de uma bizarrice política total. O cover político da edição desastrosa do Collor de Mello. Enquanto este ‘pilotava’ jatos da FAB, ele se traveste de gari para fortalecer sua política demagógica e populista. Se realmente quer ser  autêntico em seu ato populista deveria começar equalizando o seu salário com os da classe destes trabalhadores. Mas prefere o modo mais fácil, exercer o poder de natureza tirânica ou imoral em nome das multidões.

 Outra tentativa, de golpe midiático, arquitetada pelo burgomestre paulista reside no fato de se apresentar com o argumento de que a sua maior motivação para ingressar na vida pública foi para combater a política petista.  Ao mesmo tempo em que se intitula gestor e não político. Na realidade é mais um aventureiro da extrema direita, um mistificador que se coloca no cenário para confundir e nada explicar. Não podemos esquecer que a empresa (Lide – Grupo Dórea) foi uma das que mais se beneficiou através de contratos realizados com os governos petistas de Lula e Dilma.

Com um discurso higienizador, ele se coloca como mais um ‘fake’ produzido por uma direita caquética e pelos caos capitalista em que se envolveu o Brasil. Mais uma vez, volta a defender o encolhimento do Estado e a “Liberdade de Mercado”, para que eles, empresários, possam atuar de forma predatória em benefício de si mesmo e em prejuízo dos interesses do povo brasileiro.

 O janota é semelhante a um sepulcro caiado, bonitinho por fora e podre por dentro. Ao analisar os seus 100 dias frente à administração do governo municipal de São Paulo, tenta nos apresentar um quadro paradisíaco, onde o povo vive em um lugar ideal e de completa felicidade. Por certo ele não deve estar se referindo ao mundo da cracolândia, centro da cidade, nas imediações das Avenidas Duque de Caxias, Ipiranga, Rio Branco, Cásper Líbero e Rua Mauá e da Estação Júlio Prestes.

 Esta é a visão distorcida da elite brasileira com relação aos graves problemas sociais que afeta a todos nós. A corrupção está em alta, o talento é raro. Assim, a corrupção é a arma da mediocridade e nós sentimos a sua presença em toda a parte.

Sérgio Jones – Jornalista

 

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Congresso: lupanário à brasileira

Congresso brasileiro: a casa da luz vermelha.

A priori o Congresso Brasileiro é definido classicamente como órgão constitucional que exerce, no âmbito federal, as funções do poder legislativo, quais sejam elaborar/aprovar leis e fiscalizar o Estado brasileiro (suas duas funções típicas), bem como administrar e julgar (funções atípicas). O Congresso é bicameral, logo composto por duas Casas: o Senado Federal (integrado por 81 senadores, que representam as 27 unidades federativas (26 estados e o Distrito Federal) e a Câmara dos Deputados (integrada por 513 deputados federais, que representam o povo). O sistema bicameral foi adotado em razão da forma de Estado instalada no País (federado), buscando equilibrar o peso político das unidades federativas.

Na prática o que fica evidenciado é a existência do elevado nível de promiscuidade da classe política brasileira, respeitando as raras exceções. O Congresso está menos prestigiado do que a “Casa da Luz Vermelha”. Esta, em contrapartida, oferece aos clientes e frequentadores um maior custo benefício para a satisfação e o deleite de todos os assíduos ou não frequentadores.

Enquanto o Congresso se coloca na condição similar das teúdas e manteúdas sustentada financeiramente pelo povo, na forma de amante que usa seu poder, e de todo tipo de sortilégios, tendo como finalidade seduzir, enfeitiçar e encantar o inconsciente coletivo, através do uso de atributos naturais ou artificiais. Em uma farra eterna e dantesca que promove a alegria de poucos em detrimento do sofrimento de muitos.

A existência deste Lupanário Político nada mais representa do que o modelo e os interesses de uma democracia relativa. Cada vez mais dá as costas para a sociedade que chafurda na indigência social a mercê das mazelas que tanto tem contribuído para aviltar a vida de todos os meros mortais que habitam este país tropical, abençoado por Deus e vilipendiado por uma casta de cleptocratas dos podres poderes (Acta est fabula).

Sérgio Jones.

Jornalista.

 

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O Brasil e seus demônios internos

O Brasil está sendo governado pelo incompetente Michel Temer e sua turma de demônios.

O Brasil contemporâneo está abarrotado por todo tipo de demônios, maus espíritos, obsessores, ou seja: uma corja de políticos golpistas autocratas, chefiados pelo “inelegível” Michel Temer e seus “demoníngeos” – uma mistura de políticos com demônios e pra variar, o Brasil é o único país no mundo que é governado por um presidente inelegível.

Mas se bem observarmos, não são eles as causas dos nossos problemas, principalmente da derrocada dos direitos dos trabalhadores brasileiros. Os “demoníngeos” que nos perturbam, foram invocados e trazidos para o governo atual pela elite zona sul, batedora de panelas e apoiada pela grande imprensa – PIG – que não estava satisfeita com a ascensão dos mais humildes. Puta, preto e pobre tem que, segundo esta mesma elite, ser levados à guilhotina.

Lutar contra estes, sem a participação do povo nas ruas reivindicando seus direitos, é o mesmo que tanger moscas que estão em uma ferida sem tratá-la adequadamente. A infecção “temerosa” fará com que elas voltem mais fortes e todo o esforço da classe trabalhadora tornar-se-á em vão.

Sem os movimentos nas ruas estamos fortalecendo os tiranos que se apossaram do poder; e com certeza é nossa culpa, todo o estrago promovido por eles. Todo este cenário pelo qual passa o País, é resultado das escolhas infelizes dos que acreditaram no “mineirinho” que não aceitou a derrota nas urnas no último pleito. Segundo o colunista José Simão, o senador Aécio Neves aparece mais nas delações da Lava Jato, do que nas seções do Senado.

A partir daí, foi disseminado por todo o território um ódio extremo. Os protestos passando a ter clima de guerra. Os “demoníngeos”, se aproveitando da situação, criaram uma estrutura complexa, tendo como principais pilares de sustentação: a mídia golpista, os Deputados e Senadores corruptos e o STF. Estes têm como “grande meta”, a cassação dos principais direitos sociais, historicamente adquiridos.

Como se não bastassem todos esses males, um dos principais projetos do decrépito FHC para a próxima eleição presidencial, é lançar Luciano Huck candidato à Presidência da República pelo PSDB. A principal frase de Huck – histórica com certeza – em entrevista a um dos diversos veículos de comunicação, logo após o anúncio desta barbárie, foi: “não importa se foi golpe ou não”. 

A partir desta nova perspectiva para gerir o nosso “quebrado Brasil”, é normal que os “demoníngeos” de Michel Temer estejam destruindo, não só o País, mas o povo brasileiro; e você pode ser um dos causadores destas tristes mazelas.

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