Monthly Archives: maio 2018

Crise social no planeta é a prova irrefutável de que o ser humano tem sido uma experiência que não deu certo/ Por Sérgio Jones*

15 mil crianças morrem no mundo a cada dia antes de completar 5 anos por falta de tratamento ou simplesmente por problemas de saneamento básico.
FOTO: arquivo Google

Por mais que queiramos ser otimistas é cada vez mais complicado entender o comportamento do ser humano neste planeta chamado de terra. Ao longo dos milênios de anos de história da humanidade, até o presente momento, não conseguimos acertar os passos e lograr êxito em dirimir as diferenças existentes nas relações que norteiam o comportamento humano ao qual nos acostumamos denominar de civilização. “Civilização” em que mais da metade da população mundial continua sem acesso a serviços como saúde, mesmo se levando em consideração a existência de políticas públicas e de avanços importantes na medicina.

Conforme divulgação e dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas 45% da população mundial de fato tem acesso a serviços médicos adequados. Num total, serviços universais de saúde atendem ainda 64% da população mundial. E, mesmo assim, com sérios problemas. Só No continente africano, 33 países contam com um serviço de saúde que atende menos da metade da população. No Chade, centro-norte do continente, apenas um quarto dos habitantes tem alguma cobertura.

Em 76 países ainda há menos de um médico para cada mil pessoas, e em 87 países existem menos de três enfermeiras para cada mil habitantes.

No Brasil, as taxas de 2015 apontavam para 77% da população com serviços de saúde.

A chaga da crise econômica se alastra ocorre devido a avidez desmedida do ser humano que continua lutando de forma insana na conquista, cada vez maior, pela concentração de renda e manutenção de privilégios de poucos. A cada ano, cerca de 100 milhões de pessoas sofrem uma perda de renda e passam por um processo de empobrecimento diante dos elevados custos de tratamentos. O Brasil é um dos que mais apresenta problemas, com 25% da população sendo obrigada a destinar mais de 10% de sua renda para pagar por remédios e atendimento.

Em proporção aos gastos gerais do governo, com relação à área de saúde,  o Brasil também está abaixo da média mundial no que se refere aos investimentos no setor. Em 2015, o governo destinou 7,7% de seus gastos totais para a saúde, uma taxa parecida a de mais de uma dezena de países em condições de miserabilidade na África. Na média mundial, os gastos são de 9,9%. Na Alemanha ou no Uruguai, a proporção dos gastos do governo com a saúde chega a 20%.

Para a OMS, esta realidade bizarra é o reflexo da falta de prioridade dedicado ao setor de saúde pelo mundo. Mesmo ressaltando os avanços importantes obtidos no combate à mortalidade infantil, 15 mil crianças morrem no mundo a cada dia antes de completar 5 anos por falta de tratamento ou simplesmente por problemas de saneamento básico.

O que se constata, em toda esta brutal realidade, é que tais mudanças no atual cenário de horrores mundial. Para que tais mudanças realmente venham acontecer visando futuras melhoras, o mundo ainda precisa percorrer uma distância enorme. No que se refere particularmente ao Brasil, o governo brasileiro é uma Ferrari dirigida por uma elite de macacos políticos.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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A culpa é do cheirador que não aceitou a derrota

Aécio afundou o Brasil na crise política, para ter argumentos para dar o golpe. Aécio está acabado e o PT forte.
FOTO: arquivo Google

Muita gente pergunta quem é o culpado deste “CAOS” que o Brasil está passando. Os de direita radical colocam a culpa em Dilma, Lula e no PT. Estes, por sua vez, colocam a culpa na direita.

Mas, na realidade, de quem é a culpa? Eu digo: A culpa é de um vagabundo, playboyzinho cheirador de pó, que já deu entrada na emergência de Clínicas por overdose de cocaína, que bate em mulher, que em 2013 em um cocktail da Centauros no Rio de Janeiro (Loja de materiais esportivos), deu um murro na cara da esposa, vindo a mesma desabar no chão com um olho roxo; que recebeu propina na construção da Cidade Administrativa em Belo Horizonte, entre tantos outros atos de corrupção. Mas não vem ao caso.

Para encurtar estes malfadados acontecimentos, entre tantas outras mazelas, Aécio Neves contrapõe o caráter do seu avô, o saudoso Tancredo Neves, que deve estar se revirando no túmulo.

Este vagabundo não destruiu o Brasil sozinho. Teve também o apoio do PIG – Partido da Imprensa Golpista, liderados pela Rede Globo de Comunicação e no vácuo desta corja,os coxinhas ex-classe média, analfabetos políticos e, grande maioria, analfabetos funcionais, batedores de panelas que se acham ricos e que hoje são os primeiros a reclamarem da atual situação do País”.

Com todo este apoio de inconsequentes, o Vampirão Golpista, Ladrão e Chefe de Quadrilha se apoderou do Brasil levando-o a bancarrota, entregando nosso patrimônio a preço de “bananas” ao Tio Sam. Como muitos analfabetos funcionais, principalmente os coxinha acéfalos vão ler este texto, devo explicar que o Tio Sam são os EUA.

Se os coxinhas querem saber quem são os culpados, é fácil descobrir. Fiquem diante de um espelho.

Alguns desenformados politicamente querem colocar a culpa em Dilma porque, segundo eles, ela escolheu o Vampirão “Psicodélico” para vice. Não foi assim. O PMDB, através de uma plenária, realizou uma votação onde o Ladrão Golpista foi eleito por seus correligionários, com 85% dos votos. Então, o PMDB apresentou este infeliz como o nome deles para compor a chapa no cargo de Vice Presidente.

Jesus Cristo escolheu Judas para apóstolo e deu no que deu. Vão reclamar de Jesus; sigam Judas ao invés de Jesus.

Alberto Peixoto – Escritor

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O aborto é livre no Brasil desde que você tenha dinheiro para pagar/Por Sérgio Jones*

Aborto: uma discussão em fim!
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Dentre os vários assuntos abordados pelo competente médico Drauzio varella, considerado como um dos grandes estudiosos e pesquisador dos problemas sociais brasileiro, em especial a setores concernentes à saúde. Os problemas sociais no Brasil são tratados pelas autoridades com cinismos e desapreço que a questão de tal importância exige. Principalmente para os segmentos menos favorecidos da sociedade, estes os mais sacrificados. No tocante ao problema do aborto, que já se tornou uma questão de saúde pública, o tema tem sido resultados de discussões homéricas entre os seus defensores e os contrários a sua legalização. Os contras se encontram principalmente entre as entidades de cunhos religiosos que não veem a gravidade do problema à luz da ciência. Elas tratam a questão baseados em dogmas religiosos.

“Quando uma mulher grávida resolve interromper a gravidez é porque ela tem um motivo muito forte para isso”. Segundo Varella é esse motivo muito forte vai fazer com que ela interrompa a gravidez, em qualquer circunstância. Quem nesta situação se torna vítimas? As mulheres pobres, que vão fazer o aborto em condições inseguras. Quanto as mulheres pertencentes à classe média vão fazer com médicos, talvez não em condições ideais, mas razoáveis. “O aborto no Brasil é, na verdade, livre, desde que você tenha dinheiro para pagar por ele”, garante o estudioso e pesquisador do assunto.

Com relação a existência de um PEC – Proposta de Emenda à Constituição- parada nos escaninhos do Congresso que quer proibir a prática do aborto em circunstância legal. Ele atribui este comportamento pelo simples fato do Congresso Nacional ser formado, em sua grande maioria por homens. E afirma, gravidez é um processo feminino. E que o papel dos homens, neste caso específico é irrelevante. A anistia Internacional defende que o aborto seja tratado como uma questão de saúde pública e de direitos humanos, e não criminal.

No Brasil as estimativas mais otimistas apontam que em torno de um milhão de mulheres se submetem a fazer abortos clandestinos todos os anos, e cerca de 200 mil morrem em consequência da operação. Para o cientista político e assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional Brasil, Maurício Santoro, a criminalização da prática é um problema grave e principalmente de discriminação socioeconômica.

Sérgio Jones, jornalista

(sergiojones@live.com)

 

 

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É preciso aprender a tirar o belo do feio

Protesto da direita radical
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Nos dias de hoje o Brasil passa por um momento de turbulências desesperador. Um “Tsunami Político” que não tem fim! Como se nada disso bastasse, para aumentar esta tragédia, aparece a possibilidade de mais um “Golpe Militar”, o que seria o somatório de tsunami com furacão, acompanhado de um belo terremoto!

Ouvimos alguns coxinhas, claro que acéfalos, no auge de seu desespero, porque não possuem um nome de coalisão para ser lançado nas próximas eleições presidenciais, dizerem que o melhor para o Brasil seria a “Ditadura Militar”.

À vista disso, fica muito mais do que explícito o nível de desinformação de grande parte do brasileiro; vem à tona toda incapacidade de raciocinar que estes acéfalos possuem; a falta de conhecimento da história política deste país e, nos mostrando o quanto o brasileiro, na sua grande maioria – incluindo os políticos – são analfabetos políticos.

Em contrapartida, esta situação pode servir de aprendizado para estes estúpidos que não enxergam o que, na realidade, está acontecendo “em suas vidas”. Desemprego, aumento do custo de vida, perda de direitos trabalhistas, falta de investimentos em educação, saúde, aumento d prostituição entre tantos outros segmentos sociais.

As próximas eleições estão à porta. Chegou a hora de avaliar o que o brasileiro conseguiu aprender nestes dois anos de golpe. Votar nas mesmas “figurinhas carimbadas”? Ou procurar alternativas mais sólidas, o que, efetivamente é muito difícil de encontrar no mundo dos políticos?

É preciso aprender a tirar o belo do feio. Procurar em uma paisagem enlameada um bom ângulo para tirar a melhor foto. É preciso analisar minuciosamente o candidato em que você pretende votar antes de digitar o seu número no teclado da urna eleitoral. O questionamento sobre “os mesmos nomes”, sobre antigos políticos, não significa que não haja, entre estes, bons nomes, pessoas honestas.

Esta possibilidade o eleitor só poderá ter, além de um prévio analise do candidato, procurando se capacitar não só politicamente, mas no âmbito geral. Não só deixando de ignorar a história Política do País, mas também intelectualmente; deixando de ser mais um analfabeto funcional. Infelizmente é o que mais existe no Brasil e o que mais prejudica a Nação.

Que no próximo pleito, você consiga tirar o belo do feio.

Alberto Peixoto – Escritor

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Essa fulana é a versão terráquea da alienígena Marina.

As Mil faces de Leitão
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Fez uma volta de 180 graus. De lutadora (supostamente…) contra a ditadura militar brasileira, tornou-se na trompete da Direita reaccionária. O seu ercurso pela Veja e pela Globo demonstram isso à exaustão.
Onde ela é extremamente boa é na análise econômica…
Escreveu essa figura em Outubro de 2017, logo após a vitória do neoliberal Maurício Macri : “A economia da Argentina está em recuperação e pode crescer 3% este ano e 4% no ano que vem. Isso explica em parte a vitória do presidente Mauricio Macri nas eleições do último final de semana.
Porém, a realidade é bem diferente. O ajuste promovido pelo governo já trouxe resultados concretos que começaram a ser percebidos pela população; meses depois da previsão. A Argentina teve que recorrer ao FMI, o déficit das contas governamentais permanece à volta de 6% e o PIB cresceu apenas 2,9%:

José Manuel Cruz Cebola

Lisboa – Portugal

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Bem, de uma coisa podem ter a certeza. Vai falar agora o linguista…./ Por José Manuel Cruz Cebola

Há muito tempo que ouço muitos (demasiados…) cidadãos brasileiros apelidarem Lula da Silva de analfabeto. Há umas três semanas, para poder responder em conformidade a uma membro que voltou a afirmar que Lula nem falar sabia, andei muitas horas vendo e ouvindo intervenções de Lula da Silva. Passou no exame com distinção. Deixo aqui o vídeo de uma sua intervenção durante o evento “BRAZIL – A Global Partner in a New Economy – Sound Strategies for Challenging Times”, realizado no Hotel Plaza, em New York, no dia 16 de Março de 2009.

Atentem na fluência do seu discurso, todo ele num Português escorreito, e no facto de ele falar sem suporte !!!!

Pois, em verdade vos digo que, infelizmente, muitos membros que aqui se têm expressado escrevem de uma forma que me envergonham como Lusófono. E alguns deles agitam os seus diplomas de cursos universitários….

Atentem também que esse discurso remonta a 2009. Seguramente, que a literacia de Lula da Silva seguramente melhorou. Não foi por mero acaso que ele ostenta 27 títulos de Doutor Honoris Causa de numerosas universidades brasileiras e de vários países por esse mundo fora. Entre elas, duas das mais antigas universidades da Europa: Salamanca e Coimbra.

Tenho muito orgulho em ver um Brasileiro a exprimir-se de forma correcta no idioma de Camões.

Por José Manuel Cruz Cebola

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Mãe, presente em forma de gente!

Pró Garrido e sua mãe.

Hoje é dias das mães. Mãe, mainha, mamãe, mamy! Não importa a maneira que você a chame, elas são as nossas referências, exemplo de cuidado com excelência e generosidade.

Mãe é para todas as idades. Muitas vezes, a gente acha que está auto suficiente, colocamos nossa melhor máscara social e saímos por aí, cheios de segurança. Mas isso por fora, pois por dentro, estamos como Roberto Carlos cantou um dia, para sua mãe, “Tenho, às vezes, vontade de ser novamente um menino e na hora do meu desespero gritar por você”.

Mãe é padecer no paraíso? É, porque mesmo cortado o cordão umbilical, o verdadeiro vínculo é para sempre. É seu amor incondicional e seu conflito existencial. Querer ter embaixo das asas, o tempo todo, os seus pintinhos ou criar filhos independentes, para entregar ao mundo? Conflito retratado por uma bela canção de Zezé de Camargo e Luciano, “Sei que ela nunca compreendeu, os meus motivos de sair de lá, mas ela sabe que depois que cresce, o filho vira passarinho e quer voar”.

Vale registrar que na ciranda da vida, quando somos mãe ou pai, é quando melhor entendemos seu papel. Quando entendemos que mãe tem defeitos e qualidades e é de carne, osso e um enorme coração.

E quando elas nos deixam, é uma dor que demora de passar, só o tempo para fazer essa dor virar uma saudade gostosa e termos então, uma lembrança terna para nos acalentar. A gente segue em frente, mas o buraco que fica é para sempre.

Então, se você tem mãe, original ou substituta, pois mãe não é só a biológica, mas a que cria e a que cuida, e aí vale incluir as avós, sogras, tias e os pais que também são mães, comemore este dia, pois mãe é dádiva divina, presente em forma de gente.

Não se contente só em dar um presente. Isto é muito pouco para ela. Dê presentes imateriais! Até porque se ela pudesse te pedir algo, diria, “Meu filho, eu quero um filho”!

Agradeça essa benção de ter ou ter tido uma mãe como a sua, pois como cantou Toquinho “Ela é a dona de tudo, ela é a rainha do lar, ela vale mais para mim, que o céu, que a terra, que o mar”.

Profgarrido
Filho de Dona Flor

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Geisel, o presidente assassino/ Por Sérgio Jones*

Original e xérox
FOTO: arquivo Google

O dever do cidadão é policiar os governos para que não permita cometer abusos. Mas pelo visto não foi assim que aconteceu. Este direito foi tirado do cidadão brasileiro com o golpe militar de 1964. Data que entristece a todos os que se viram a mercê da bestialidade e da brutalidade humana praticada por uma casta de facínoras que posavam para o Brasil e o mundo como os novos redentores da moral, dos bons costumes. Além de se utilizarem de muitas outras frases ocas que só tinha como objetivo justificar os crimes hediondos perpetrados por uma casta de seres degenerados.

Na atualidade, quando nos deparamos com pessoas que pedem a volta dos militares ao poder o que se constata, e o que fica evidenciado, é que tal apelo parte do desconhecimento de muitos jovens que não vivenciaram os anos de chumbo ou de seres que foram submissos e coniventes, estes são profundamente mais vil do que os tiranos que se instalaram no governo de exceção.

O fato inconteste é que documentos da CIA provam de forma cristalina de que o general Geisel tinha plena consciência dos assassinatos dos “subversivos” e mesmo diante desta realidade, estabeleceu novas regras para dar continuidade às execuções. Informações estão em memorando de diretor da CIA a secretário de Estado, de 1974.

O documento foi encontrado pelo pesquisador da Fundação Getúlio Vargas Matias Spektor. O memorando narra uma reunião entre Geisel, recém-empossado na Presidência, e os generais Milton Tavares de Souza e Confúcio Danton de Paula Avelino, do Centro de Inteligência do Exército (CIE), e o general João Baptista Figueiredo, do Serviço Nacional de Inteligência (SNI), ocorrida no dia 30 de março de 1974. O documento foi encontrado por Matias Spector, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

De acordo com o relato de Colby, o general Milton falou sobre as atividades do CIE no combate a “alvos subversivos” durante a Presidência de Emílio Garrastazu Medici (1969-1974). Ainda de acordo com o documento, o general enfatizou que o Brasil não podia ignorar a “ameaça terrorista” e que “métodos extra-judiciais” [ilegais] deveriam continuar sendo utilizados contra “subversivos perigosos.”

Em seguida, conforme evidencia o documento, o general que chefiou o CIE observa que 104 pessoas foram “sumariamente executadas” pelo órgão de inteligência do Exército. Figueiredo, que chefiava o SNI e viria a suceder Geisel na Presidência, apoiou a continuidade da política de extermínio delineada por Milton.

Mesmo reconhecendo a gravidade do prosseguimento de permitir este modelo de “política”. Em uma reunião ocorrida no dia posterior, em 1o de abril de 1974, Geisel disse a Figueiredo que a eliminação de opositores poderia prosseguir dentro de alguns critérios: 1) Os alvos seriam apenas “subversivos [considerados] perigosos”; 2) No caso de presos pelo CIE que se enquadrassem nesta categoria, Figueiredo deveria ser consultado e aprovar cada execução antes de acontecer.

O documento coloca às claras os momentos-chave da sórdida ditadura brasileira. Sucessor de Medici, Geisel foi o responsável por iniciar o desmonte do AI-5, extinguindo a censura e direcionando o país para a abertura “ampla,

gradual e segura”, que ganharia corpo com a anistia de 1979 e que levaria ao fim do regime em 1985. Os anos de chumbo foram o maior período da mais forte repressão na Ditadura Militar Brasileira, tendo o seu começo em 1968 com a promulgação do Ato Institucional número 5 (AI5), até o final do governo Médici, mais precisamente em março de 1974.

Sérgio Jones, jornalista

(sergiojones@live.com)

 

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Desistir de Lula é aceitar o golpe

Lula Presidente
FOTO: arquivo Google

Com a prisão injusta do Ex-presidente Lula, uma boa parte da imprensa e dos partidos de esquerda, critica o PT por não ter um plano “B”, caso Lula não possa concorrer às próximas eleições para Presidente da República.

Desistir de Lula é aceitar o golpe. Acho que ainda não é, no mínimo, o momento de divulgar outro plano que não seja Lula livre e Presidente. Qualquer que seja outro plano, só deve ser anunciado quando não houver mais nenhuma chance da candidatura Lula ser uma realidade.

Desistir de Lula é dividir a esquerda e o momento não cabe isso. A ocasião pede alianças; união da esquerda e de todos os que se sentem prejudicados com as medidas descabidas de um presidente golpista, ladrão, incompetente, fascista e pode-se até dizer nazista, diante do alto nível de famílias que estão passando por dificuldades e com um índice de desemprego alarmante.

A única forma de tirar o Brasil desta situação insana, com combustíveis a preços nunca praticados neste país, o custo de vida cada vez mais elevado, é não desistindo de Lula; é não desistindo do Brasil. Sequer pode se ver uma “réstia” de luz no fim do túnel com esta quadrilha que se instalou em Brasília.

Canalhas é pouco
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Desistir de Lula é realizar o sonho dos coxinhas e da direita corrupta, tirânica, autoritária, apoiadores do regime militar que já foi visto neste País, com o golpe de 1964, mais uma vez arquitetado e tendo como maestrina a Rede Globo.

Esta é a hora da união de todos que pretendem ver um Brasil – com “S” – forte, livre das mazelas impostas pela atual “Ditadura Branca”; livre desta corja de corruptos e corruptores que usam o dinheiro do erário para comprar o que querem; que entregam o patrimônio do País a preço de “banana” para seus comparsas, tanto aqui como no exterior. Não podemos desistir do principal objetivo da maioria esmagadora dos brasileiros, que é: Lula livre e Presidente.

“Se eu aceitar a ideia de não ser candidato, estarei assumindo que cometi um crime. Não cometi nenhum crime.  Por isso sou candidato até que a verdade apareça e que a mídia, juízes e procuradores mostrem o crime que cometi ou parem de mentir. O povo merece respeito”, escreveu Lula.

Alberto Peixoto – Escritor

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Boulos: não me considero herdeiro político de Lula, ele está vivo, só se é herdeiro de morto /por Sérgio Jones*

O Insubstituível!
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Quando se discursa imbuído de sentimento sem se utilizar a verborragia e os dos artifícios demagógicos as palavras fluem fáceis e verdadeiras. Assim aconteceu com o pré-candidato a presidente Guilherme Boulos (PSOL) durante entrevista concedida a TV Cultura no programa Rodada Viva, nesta segunda-feira (07). Ele deu um banho de inteligência e conhecimento.

As caquéticas, com raras e honrosas exceções, e bizarras figuras como Rubens Figueiredo, cientista político tucano da estirpe de Marco Antônio Villa, e um tal Fabio Wajngarten, empresário de mídia que ajudou a organizar reuniões de Bolsonaro com a comunidade judaica. Foram literalmente atropeladas pela fluência com que o Boulos discorreu sobre as mazelas sociais que através dos séculos tanto mal têm causado a nação e ao povo brasileiro.

Com uma habilidade impressionante, ele conseguiu contornar as armadilhas articuladas pelos príncipes das trevas que formavam a bancada do conservadorismo e do atraso. Bulos conseguiu, como nenhum outro, até o presente momento, dar o seu recado. Deixou transparecer com muita clarividência e agilidade mental que os governos existem para os cidadãos, logo devem ser competentes e honestos. Este tem que garantir segurança e estabilidade para o povo livre. E o cidadão deve acompanhar os atos do governo e tem o direito, quando lesado, de tomar atitudes, inclusive pela força, para modificar os rumos da administração. Quando este deixa de reclamar os seus direitos, ele está deixando escravizar-se.

Dentre as inúmeras argumentações proferidas por ele, merece destaques tipo: ”se queremos moralizar o país vamos começar moralizando o judiciário, que tem auxílio moradia, auxilio viagem, auxílio bolo, auxílio de tudo; A nossa primeira medida no dia 1º de janeiro de 2019 será um plebiscito para ver se o povo brasileiro quer manter ou revogar as medidas de Temer; não me incomoda ser chamado de herdeiro do Lula porque acontece na medida em que Lula construiu sua história vindo de baixo. Mas acho que herdeiro só se fala de morto. Lula está vivo e é candidato à Presidência da República”.

O Anseio da Nação
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Dando prosseguimento a sua brilhante participação observou ele, ao ser indagado sobre a sua aproximação política com PSOL disse não ser de hoje. E adiantou ter votado na Heloísa Helena em 2006, no Plínio em 2010 e na Luciana Genro em 2014. Apontou fatos verdadeiramente aberrantes praticados nesta república do faz de conta ao citar que qualquer um cidadão paga IPVA. Já o helicóptero do empresário e senador Zezé Perrella (PMDB) que foi pego com mais de 400kg de cocaína não pagou imposto. O jatinho do Luciano Huck que foi financiado pelo BNDES não pagou um real de imposto.

Lembrou que o nó do Brasil não será desatado enquanto permanecer a desigualdade brutal existente entre o povo brasileiro, onde os iguais são tratados de forma desiguais. No final, ainda homenageou o Doutor Sócrates e citou trecho da música de Raul: sonho que se sonha junto é realidade. Deixando implícito um aviso para quem pensa na chapa Lula / Boulos. Nunca é demais nos lembrarmos que a gasta e bolorenta elite brasileira flexiona o verbo reprimir em todos os sentidos, tempos e conjugações. O povo pode trocar de governo, mas o governo jamais poderá trocar de povo.

Sérgio Jones, jornalista

(sergiojones@live.com)

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