Monthly Archives: outubro 2021

Para o líder do governo no Senadoa a razão não é suficiente em si mesma/ Por Sérgio Jones

Senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), durante Comissão Especial do Impeachment 2016.

Chegamos em definitivo ao fundo do poço em todos os sentidos ético e moral que norteiam o comportamento humano em sociedade. Como deixa claro e transparente o discurso proferido pelo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), ao afirmar nesta quarta-feira (20) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não praticou atos dolosos no enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Se utilizando de um linguajar rebuscado de forma excessivamente formal, com muitos termos técnicos procurou ele, dourar a pílula ao afirmar de forma cínica.

“A presunção jurídica para criminalização decorre da existência no mundo fático de um ato sobre o qual não pairem dúvidas quanto a sua existência jurídica e que esse seja diretamente imputável à pessoa do presidente da República, praticado no exercício das suas funções de forma dolosa durante seu mandato, o que, absolutamente, não ocorreu”, garante.

Palavras proferidas em defesa da atuação do criminoso governo, apresentada antes da leitura do relatório final da CPI da Pandemia.

O senador prossegue em sua diatribe bestial ao enfatizar que qualquer tentativa de responsabilizar o presidente genocida pelos crimes de responsabilidade no trato da Covid-19 “extrapola a interpretação sistemática dos princípios constitucionais e a legislação penal. Por maior esforço hermenêutico que se almeja realizar, não há elementos jurídicos que sustentem a criminalização do presidente da República”.

A sordidez e a baixeza moral demonstrada pelo parlamentar, em defesa do presidente Jair Bolsonaro, extrapola todo e qualquer limite do bom senso, da razão e da lógica humana.

A atitude abjeta adotada por ele, não tem parâmetros ao longo de toda a história do Brasil.

O senador chega ao paroxísmo ao afirmar, em defesa do presidente, que em nenhum momento houve participação de Jair Bolsonaro em eventos públicos que fosse possível identificar o elemento dolo em sua conduta nem o viés de promover reuniões com objetivo principal de causar o contágio da população.

O que fica incompreensível em todo esse circo verborrágico é o que justifica e motiva a recusa do parlamentar em constatar o óbvio. A não ser que ele considere que a razão não é suficiente a si mesma.

Jones, jornalistas (sergiojones@live.com)

Leave a Comment

Filed under Sem categoria

Políticos baianos buscam ganhar visibilidade com a aproximação de ano eleitoral/ Por Sérgio Jones

A denúncia do infenso deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), no tocante as multas aplicadas a ViaBahia pela Superintendência de Infraestrutura Rodoviária da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que já ultrapassam o montante de R$ 8,6 milhões. Feita durante sessão na tarde desta terça-feira (19), na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) é válida, mas este tipo de comportamento não é do feitio dele.

Afinal, como é do conhecimento geral, ele faz parte da bancada do silêncio, do baixo clero. Para ele ter adotado esta postura pouco usual, segundo comentários que rolam nos bastidores da política baiana, é que deve ter tido fortes motivações para romper o seu habitual silêncio.

Há quem atribua a comportamento a efeitos provocados pela aproximação de ano eleitoral, no qual busca ganhar visibilidade política ou por ter ele, algum tipo de interesse contrariado pela empresa.

“Além de prestar um péssimo serviço, a ViaBahia ainda dá calote no Governo Federal. O total exato do valor das multas é de R$ 8.647.350,00”, denuncia o deputado.

Este aparente comportamento em que demonstra preocupação com o social, geralmente aflora nessa época.

Passado o período eleitoral, suas excelências voltam a se acomodarem e entram em estado de hibernação, em seus confortáveis gabinetes, enquanto aguardam as próximas eleições.

É por estes tipos de comportamento político que, cada vez mais, suas excelências caem no descrédito popular.

Devido a vícios adquiridos ao longo de décadas, a maioria deles não consegue se reinventar, o que os torna perante o olhar e a opinião pública como seres oportunistas, que têm como finalidade apenas se manterem presos aos podres poderes.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

Leave a Comment

Filed under Sem categoria

AGENTES DE TRIBUTOS — HISTÓRIA DE LUTAS E MERECIDA ASCENSÃO PROFISSIONAL/Por Juclin

Ele é Auditor Fiscal aposentado.Foi apostilado.Era auditor apoio, ou seja: não podia lavrar auto de infração, assim como alguns que eram Fiscais de Renda Adjunto, não autuavam.Eram apoio.

Seu nome é Getúlio Datitini, entrou no Fisco baiano, como Guarda Fiscal, na época de Juraci Magalhães.Muitas alterações viu acontecerem no Fisco baiano.Nenhuma novidade para para ele. FISCAL DE RENDA E ADJUNTO PARA AUDITOR FISCAL.

“Naquela época, não se exigia formação alguma para ser fiscal na Bahia. Era de livre nomeação do governador. E auditor só em 78 que veio a ter exigência de curso superior e lavratura de auto de infração.

O cargo de Agente de Tributos, desde já, era obrigatório segundo grau.Evolluiu pra nível superior, assim como auditor fiscal ” — esclareceu .

Reforcei o posicionamento dele : a transposição dos EX-ANALISTAS , servidores da Secretaria da Administração, da área financeira, para auditor em agosto de 1989?Eu , meu caro Getúlio, incluisive estive, na reunião , com meu cunhado que  é  AF, José Arnaldo Brito Moitinho num grande hotel  em Pontal de Ilhéus, não recordo o nome do hotel do arranjo  que transformou mais de 300  analistas financeiros em auditor fiscal.

Ele balançou a cabeca negativamente e exclamou:

“Tanta coisa aconteceu no nosso Fisco.Tantas reestruturações houveram. A maoria de fato, trem da alegria. Mas quando era algo em benefício de vocês, aquela turma caia de pau em cima”!

“Caro, que sacanagem! Quanto aquela instituição gastou na Adi 4233 , só pra prejudicar vocês, Agentes de Tributos? Infâmia! Porque nada perdeu o auditor.

Agora, comemoram que o Agente de Tributos não poderá constituir crédito tributário. Ora, querem o quê? Passaram  décadas se apropriando do trabalho muito eficiente do Agente de Tributos. Recebiam tudo de mão beijada.Eram gigolores dos ATEs.Viviam na sombra deles.Todo o trabalho era efetuado por esses últimos, da coletas de notas fiscais , averiguação das mesmas com a finalidade de detectarem irregularidades e proporem a penalidade cabível.

Querem retornar a esse quadro vexatório? Pouca vergonha!

Sei, que há alguns auditores que não compactuam com isso.Que não querem o retorno da situação narrada por sentirem vergonha.

Sei que a maioria dos Auditores Fiscais não compactuam com a infâmia de prejudicarem mais de mil Agentes de Tributos  e principalmente neste momento tão terrível de pandemia, com tantas vidas preciosas perdidas .

A verdade, meu amigo Jucklin, é  que os Agentes de Tributos representam  uma história de lutas e merecida ascenção profissional.

Vocês vencerão. Deus está no comando e não desampara os pleitos  justos.

Ainda cabe muitos recursos: Embargos Declaratórios.

E a modulação, creio, contemplará o que é de justiça: o ATE desempenhando suas atividades fiscalizatórias e constituindo o crédito tributário”.

Boa sorte!

Getúlio Datitini Brado/JUCKLIN CELESTINO FILHO

Leave a Comment

Filed under Sem categoria

Feira: a reprodução do mal/ Por Sérgio Jones*

Fernando Torres e Targino Machado

O grau de irresponsabilidade, desprezo e o respeito que o político deveria ter pelo cidadão é totalmente evidenciado durante pronunciamento, descabido, feito pelo presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, Fernando Torres (PSD).

Este, durante conversa informal mantida com o ex-deputado Targino Machado (DEM), eleito em 2018. Cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por prática de abuso do poder público, durante campanha eleitoral.

Torres teve a desfaçatez e o cinismo de defender o retorno desse político à vida pública, o ex-deputado. E avaliou como uma grande perda para Feira de Santana a cassação do mandato dele, na Assembleia Legislativa.

“É uma pena Feira de Santana perder um deputado do nível de Targino, atuante, que exerce seu papel de fiscalizador do dinheiro público do Estado e até hoje ainda não foi definido se ele será candidato novamente ou não”.

É para rir ou chorar?

Não se dando conta de seu comportamento abjeto, o vereador deixou em aberto a possibilidade de direcionar convites aos seus pares no sentido de que juntos com ele, se dirijam ao ex-deputado para pedir que o mesmo retorne à vida pública.

Comportamento desse nível talvez explique o desgaste e o desprestígio em que se encontra a classe política, perante o conceito popular.

“Acho que Feira merece”. Você pode até achar Torres, mas acredito que as pessoas sérias não devem corroborar com a sua desqualificada opinião.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

Leave a Comment

Filed under Sem categoria

Há uma luz no fim do túnel/ Por Sérgio Jones*

Há uma luz no fim do túnel

Existe ainda algum resquício de bom senso e decência no país. Estou me referindo ao fato do deputado Federal Ivan Valente (PSOL-SP), ter conseguido obter liminar em que anula efeitos de nota técnica que fragilizava a fiscalização de porte ilegal de arma por caçadores, atiradores e colecionadores (CACs).

A suprema estupidez bolsonarista, como sempre, se utiliza e procura encontrar fissuras na lei para impor suas convicções e ideias obscrantistas sob os aplausos de uma massa de seres ignaros, que por circunstâncias outras, conseguiram emergir do fosso lodoso da história.

Toda a trama criminosa foi urdida pelo obtuso deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que no início do mês de Setembro manteve uma reunião com o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques.

Após o encontro, o diretor-geral daquele órgão determinou aos seus agentes uma nota técnica que permitia que os CACs circulem por rodovias com suas armas.

Para justificar os seus bestiais atos, as aberrações humanas deveriam alegar em favor deles, ao ser abordados por policiais, que estão a caminho do local da prática de caça ou tiro esportivo, sem terem maiores problemas.

Mas tudo nos induz a crer que o estúpido ardil não obteve o êxito desejado, por estes seres trevosos. Que insistem em contrariar uma sábia citação bíblica: Viva pela espada, morrerá por ela.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

Leave a Comment

Filed under Sem categoria

Dayana Pimentel: acidente de percurso no cenário político do Brasil/ Por Sérgio Jones*

Dayane Pimentel um erro de percurso

Cometer erro uma vez é humano, corrigir é o dever. Permanecer nele é burrice. É o que deixa transparecer, diante da postura política adotada ao longo da gestão da deputada federal Dayana Pimentel (PSL). Ela não parece incomodada por não partilhar de tal ideia e por isso mesmo, não dá demonstrações de ser nada adepta desse princípio.

Mesmo se posicionando como neófita na política, isso não lhe faculta o direito de continuar a cometer sucessivos erros, sempre se prevalecendo desse frágil e inconsistente conceito.

Na condição de militante de um partido que tem como dualidade ideológica militarismo e conservadorismo, foi eleita sob o abrigo do guarda–chuva político do então candidato a presidente Jair Bolsonaro, com quem rompeu relações políticas posteriormente.

Mais uma vez se coloca na contramão da história ao sinalizar, flertar e incentivar a candidatura do bandido togado Sérgio Moro, para disputar em 2022 a presidência da república.

Enquanto o partido União Brasil, resultado da fusão do PSL e DEM, trabalha para que o candidato a presidente seja o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, o apresentador Datena ou o presidente do Senado Rodrigo Pacheco.

Contrariando frontalmente as decisões partidárias, conforme foi divulgado pela imprensa, a indisciplinada militante manteve encontro recente com o ex-ministro Sérgio Moro, sem partido. Oportunidade em que incentiva o mesmo, a ser candidato à presidente da República em 2022.

“Estamos conversando muito sobre isso. Tenho dito a ele que eu e muitos outros políticos estamos dispostos e esperançosos de tê-lo como candidato”. Comentário possivelmente resultante de mais um de seus inúmeros surtos e devaneios políticos, tão ao gosto dela. De erro em erro, a deputada não chegará a lugar algum.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

Leave a Comment

Filed under Sem categoria

A Mme Loura, o Negão e a Doméstica/Por Alberto Peixoto*

A igualdade

Aos 71 anos de idade, Maria Guilhermina de Oliveira, Dona Maria como é conhecida, negra, pobre, doméstica, oriunda da zona rural de Minas Gerais, é aprovada em vestibular da UNESP – Universidade Estadual Paulista para o curso de Arquivologia.

Não quero ouvir os outros falando ‘ah, que bom que a senhora está aqui’. Não, não! EU que fico feliz. Fico feliz comigo mesma, com o que eu consegui conquistar.”- afirma Maria, a ex-doméstica e futura arquivista. Salve, a preta Dona Maria!

Até poucos anos passados, o negro, filho de servente, de catador de lixo, pobre ou qualquer pessoa de baixa renda, podia ingressar em uma universidade e graduar-se na carreira a que tivesse mais aptidão. Mas isso não agradava a sociedade “branca”, principalmente a “classe média que se acha rica”, o que desencadeou no Brasil aSíndrome da Mme Loura de Olhos Azuis”, que passou a impedir, logo após a direita se apossar do governo brasileiro, deste privilégio que era para todos os brasileiros, seja ele pobre ou rico, preto ou branco, frequentar uma Universidade ou qualquer outro colégio. Estudar, só para os brancos.

Para melhor compreensão, a Mme Loura de Olhos Azuis é mãe de uma “Lourinha”, também de olhos azuis que frequenta a universidade, à noite e que, na carteira ao seu lado esquerdo, senta-se Admilson, um “negão”, filho de uma catadora de materiais reutilizáveis e recicláveis – vulgarmente conhecidos como catadores do lixão – e de um servente de pedreiro, ambos negros e analfabetos.

Para maior desespero da Mme Loura de Olhos Azuis, ao lado direito de sua filha, a Lourinha, está sentada Izadan, “preta”, pobre, filha da cozinheira da Mme e também faxineira da dita cuja loura e de outros condôminos de um prédio luxuoso na Barra. Nos momentos de folga, Izadan vai para o apartamento da Mme, fazer com a Lourinha, sua colega de Academia – ambas são acadêmicas – as atividades escolares para casa e explicar à Lourinha algum assunto da aula anterior que ela não “intendeu” muito bem. Para a Mme Loura dos Olhos Azuis: “isto é as trevas; mas que acinte!!! aonde é que nós estamos!?!?”

Você já imaginou se a Lourinha, também com os olhos azuis, se apaixona pelo negão Admilson? Seria a 3ª Guerra Mundial com certeza. A cólera da Mme a conduziria ao infarto!

Este comentário é um pequeno resumo de um possível laudo sobre o QI – Quociente de Intelectualidade; escala para medir o nível de inteligência das pessoas – dos que elegeram presidente, Jair Messias Bolsonaro.

Alberto Peixoto, Escritor

Leave a Comment

Filed under Sem categoria