No limite do ódio e da corrupção

Após o golpe a violência não ficou estacionada só nas ruas das grandes cidades.

A Operação Lava Jato, acompanhada do golpe, dividiu o povo brasileiro. O ódio foi semeado entre irmãos, trazendo o caos para toda nação. No início as manifestações que se diziam contra a corrupção – mas que já era o início do golpe – depredou patrimônios públicos e da iniciativa privada, feriu pessoas que nem mesmo sabiam contra o que estavam protestando. Infelizmente o Brasil é um País de analfabetos funcionais e na grande maioria, sem conhecimento de sua história política.

Lamentávelmente, após o golpe em que um presidente ilegítimo, corrupto e acusado de chefiar uma quadrilha de políticos desonestos se apossou do poder, a violência não ficou estacionada só nas ruas das grandes cidades.

A onda de perseguição e opressão à políticos que não faziam parte do seu bando, desabou também sobre Lula e sua família, trazendo como resultado a morte da ex-primeira dama, dona Marisa Letícia, que não suportou um AVC.

O juiz Sergio Moro e seu lacaio Deltan Dallagnol, julgando por convicção e nunca através de provas concretas, condenam inocentes e destrói famílias, desse modo, desrespeitam a Constituição Federal a seu arbítrio; vaza gravações para a PIG – Partido da Imprensa Golpista – e semeiam a discórdia por todo País. Tudo leva a crer que o mesmo quer ser candidato a Presidente da República.

Em janeiro de 2017 o Ministro Teori Zavascki morre em um acidente de avião, e logo após a divulgação da notícia de que Temer teria tentado comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha, seu filho, Francisco Prehn Zavascki, publicou um desabafo nas redes sociais ligando a morte de seu pai à tentativa do PMDB e PSDB barrarem a Lava Jato.

No início da semana, o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC – Luiz Cancellier, foi preso pela Policia Federal, que alegou como motivo o desvio de verba; tristemente ele cometeu suícidio deixando uma carta com a seguinte frase: “A humilhação e o vexame a que fomos submetidos – eu e outros colegas da UFSC – há uma semana não tem precedentes na instituição…” Foram torturados?

Quem matou o reitor, um homem apaixonado pelo trabalho, pelo direito e pela UFSC? – questiona o jornalista Carlos Damião em sua coluna no DCM – Diário do Centro do Mundo.

Há rumores de que o Juiz Sérgio Moro informou que a Lava Jato está chegando ao fim, porém o que deve ser sepultada é a cultura do ódio e da perseguição semeadas por esta operação.

Alberto Peixoto – Escritor

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