Brasileiros que vivem ou visitam Luanda, capital de Angola, têm manifestado insatisfação com a gestão do IGR – Instituto Guimarães Rosa, outrora Casa de Cultura do Brasil. A principal queixa é de que a instituição, subordinada à Embaixada do Brasil, é dirigida por uma cidadã estrangeira e não conta com funcionários brasileiros no atendimento.
Ao chegar ao local, relatam, o visitante é recebido por atendentes estrangeiros, sem conhecimento suficiente da cultura brasileira. “No espaço, nada representa o Brasil. Mesas e cortinas são adornadas com tecidos africanos e não há elementos que remetam à nossa identidade, exceto a bandeira brasileira hasteada do lado de fora e as salas com nomes de capitais do país”, critica o jornalista e escritor brasileiro Roberto Leal.
Para muitos, o ambiente lembra mais uma casa de cultura angolana. Brasileiros apontam falta de atenção, ausência da língua portuguesa em seu sotaque brasileiro e despreparo para lidar com turistas do Brasil, o que dificulta um diálogo cordial. Artistas também reclamam das restrições. “Só podemos nos apresentar até um horário fixo. Depois disso, alegam que não podem pagar horas extras e chegam a apagar as luzes para encerrar eventos, mesmo com o salão cheio”, relatou o poeta brasileiro Rodrigo Ravel, morador de Luanda.
Outra queixa é a ausência de estrutura para divulgação cultural. Não há site oficial nem assessor de comunicação para apoiar artistas, escritores e palestrantes brasileiros. “Queremos uma diretora brasileira e pelo menos mais um funcionário do Brasil para atender quem procura a casa”, defendeu o jornalista e escritor Roberto Leal, presidente da UBESC – União Baiana de Escritores.
As críticas se intensificam quando comparadas à realidade no Brasil. “Temos duas Casas de Cultura de Angola, em Salvador e São Paulo, ambas dirigidas por angolanos e com equipe local. Lá, a representação cultural é preservada”, pontua Leal. A percepção de falta de acolhimento não atinge apenas brasileiros. O artista plástico e escritor cabo-verdiano Moustafa Assem, casado com uma brasileira, relatou: “Minha mulher foi certa vez à Casa do Brasil e não gostou do atendimento, saiu se sentindo maltratada”.
Para os críticos, a situação desrespeita a proposta de parceria cultural entre os dois países e afasta o público que deveria se sentir “em casa” na instituição. A atual diretora do IGR – Instituto Guimarães Rosa é a angolana Marisa Cristino.
A discussão sobre a moralidade da genitália e do prazer humano é tão antiga quanto a própria humanidade. Desde os tempos de Platão e Aristóteles até os debates contemporâneos nas ciências sociais, a relação entre nossos corpos, desejos e os valores que cultivamos tomou várias formas.
Nesse cenário, a compreensão do corpo humano vai além da mera biologia; torna-se uma reflexão sobre como a sociedade estrutura normas, constrói tabus e, consequentemente, molda nossas experiências de prazer e intimidade. O tratamento da genitália como um símbolo de sexualidade e, consequentemente, de moralidade, gera uma complexa rede de tensões entre o que é considerado natural e o que é julgado aceitável.
Culturas como a grega e a romana, por exemplo, apresentavam uma abordagem mais liberal à sexualidade, onde o prazer era frequentemente celebrado como parte integral da vida. Os deuses do amor, como Afrodite e Eros, simbolizavam essa aceitação, refletindo uma moralidade que valorizava a expressão sexual em suas diversas formas. A busca pelo prazer estava inserida nas práticas e rituais cotidianos, evidenciando um espaço onde a sexualidade não era vista como algo a ser reprimido, mas sim, abraçado.
No entanto, a transição para a Idade Média trouxe uma reavaliação desse cenário, com a ascensão do cristianismo e seus pressupostos morais que muitas vezes priorizavam a castidade e a purificação. As doutrinas religiosas impuseram restrições severas ao comportamento sexual, interpretando a sexualidade muitas vezes como uma fonte de pecado.
Essa repressão gerou um ambiente de total controle sobre os corpos e a sexualidade dos indivíduos, levando à ocultação e à estigmatização do prazer. O sexo, que antes poderia ser um aspecto de celebração e conexão, passou a ser recoberto por um véu de vergonha e culpa, refletindo a moralidade severa que dominou a época.
No âmbito psicológico, a relação que temos com nossa genitália pode influenciar a percepção de sexualidade e prazer. A autoaceitação, a autoestima e a saúde emocional estão intimamente ligadas à forma como a identidade é moldada pela biologia.
As disfunções ou desassociações relacionadas a essa parte do corpo podem vir carregadas de culpa, vergonha e ansiedade, afetando a vida sexual e a saúde mental. A genitália não é apenas uma questão física, mas um elemento central na construção de quem somos, como nos vemos e como interagimos com o mundo ao nosso redor. Isso nos leva a refletir profundamente sobre a importância de uma abordagem mais inclusiva e compreensiva em relação à diversidade das vivências humanas e suas expressões.
Psicanalistas como Freud argumentaram que o prazer é uma força motriz essencial, levando a personalidade a se desenvolver em função de desejos e necessidades, sendo que a maneira como esses impulsos são geridos pode impactar diretamente nossa psiquê.
A sociedade frequentemente enquadra a genitália dentro de códigos morais rígidos, impondo restrições que influenciam não apenas relacionamentos pessoais, mas também narrativas culturais em torno da sexualidade.
A medida que desembaraçamos os fios da moralidade do tecido da genitalidade e do prazer, pavimentamos o caminho para uma compreensão mais holística da sexualidade humana. A libertação da genitalidade de julgamentos morais rigorosos pode levar a uma cultura que aprecia o prazer como um aspecto natural e vital da vida.
A escrava rainha quilombola Tereza de Benguela estará sendo homenageada no Centro Cultural Casa de Angola (Praça dos Veteranos, 05 – Barroquinha, Salvador – Bahia/Brasil) quando acontecerá o lançamento da revista angolana de Literatura & Arte “Òmnira”, que vem trazendo a sua trajetória a frente do Quilombo Quariterê, também conhecido como “Quilombo do Piolho”, no Mato Grosso, no Brasil, além de muita poesia, conto, cordel e muito mais Letras, Literatura & Livros . A revista será lançada, no dia 11 de abril (sexta-feira), às 18 horas, dentro das comemorações do “Dia da Paz” em Angola (04 de abril). “Neste espírito, será lançada a revista Òmnira em homenagem a Tereza de Benguela, celebrando não só sua importância histórica, mas também seu papel como inspiração para a busca contínua de justiça paz e igualdade”. Disse Luandino Carvalho, Adido Cultural e Diretor do Centro Cultural Casa de Angola, na Bahia.
Participam nessa edição especial, autores como: Adão Zina, Ismael Farinha e Luzineide Tomáz (Angola), Darlan Zurc, Luiz Eudes, Melchiades Montenegro e Valda Fogaça (Brasil), Moustafa Assem (Cabo Verde), Hera de Jesus e Pedro Alfredo Ferro (Moçambique), dentre tantos outros poetas, escritores e jornalistas brasileiros e do PALOP – Países de Língua Oficial Portuguesa. “De maneira que o intercâmbio seja mantido, a revista é uma porta aberta para que a Literatura contemporânea africana de Língua portuguesa, tenha um instrumento de onde possa soltar o seu grito e vê-lo ecoar por vários continentes”. Enfatizando a importância da revista, o jornalista e editor Roberto Leal.
A revista, que é semestral, já começa a seleção de trabalhos para sua próxima edição, a segunda do ano, em homenagem a Carolina de Jesus. A publicação sempre homenageia uma figura de destaque cultural; uma liderança africana de trabalho e luta em favor do nosso povo ou até mesmo um mero desconhecido(a) que mereça ser lembrado pelo sei feito, em prol dos menos favorecidos, dos injustiçados e dos esquecidos. “Assim, ao honrar Tereza de Benguela e celebrar o 4 de Abril, reafirmamos a importância de preservar e disseminar os valores de paz, justiça e resistência que tanto marcaram essas histórias que são marcantes para Angola e o Brasil”. Lembrou Luandino Carvalho.
Ainda dentro da programação, Coquetel de lançamento da revista, comemoração do Dia da Paz, e mais uma edição do Sarau do Agdá, com microfone aberto, quando a poeta e professora Jovina Souza recebe, os poetas e escritores Lucas de Matos e Valdeck Almeida de Jesus, ainda Dejanira Rainha e Anajara Tavares, dentre muitos outros poetas e público presente. Mais uma programação da UBESC – União Baiana de Escritores e Movimento Literário Kutanga/Angola, em parceria com o Centro Cultural Casa de Angola. Revista Òmnira, 32 páginas – R$ 15. Mais informações +244 938 865 613 ou pelo WhatsApp +55 71 98736 9778. A revista estará a venda no local.
A trajetória de Irmã Augustina é marcada por uma mistura de emoções e determinação. Desde pequena ela sempre teve uma vontade incontrolável de ajudar os outros, especialmente aqueles que eram marginalizados pela sociedade. Sua motivação para se dedicar à recuperação de mulheres em situação de vulnerabilidade veio da compaixão que ela sentia por essas mulheres e do desejo de oferecer uma segunda chance a elas.
Nascida em uma família humilde da cidade de Umuike Lowa, em Imo State, Nigéria, a Irmã Augustina cresceu enfrentando desafios e aprendendo a importância da solidariedade e do amor ao próximo. Desde sua infância percebia que muitas pessoas precisavam de ajuda e isso a motivou a seguir o caminho da caridade e do serviço aos mais necessitados. A influência da fé e da religiosidade em sua vida também foi um fator determinante para que ela encontrasse nestas mulheres a missão de dedicar sua vida.
No Espaço Viva Mulher, situado na Rua Dr. João Evangelista, 7, Largo do Marajó em Feira de Santana, Irmã Augustina – com sua equipe de colaboradoras que ela gosta de chamar de minhas meninas – utiliza uma variedade de metodologias de recuperação para auxiliar as mulheres em situação de vulnerabilidade em sua jornada de reabilitação. Ela adota uma abordagem holística, que considera o ser humano como um todo, tratando não apenas os aspectos físicos, mas também os emocionais, mentais e espirituais.
Além disso, ela promove terapias individuais e em grupo, sessões de aconselhamento e trabalhos de resgate da autoestima, visando proporcionar uma recuperação completa e duradoura para essas mulheres em situação de fragilidade.
A abordagem holística de Irmã Augustina engloba diversos aspectos, incluindo o cuidado com a saúde física, a atenção às necessidades emocionais e psicológicas, o incentivo ao desenvolvimento espiritual e a promoção de atividades que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das mulheres que buscam sua ajuda, principalmente com cursos focados em maquiagem, manicure e cuidados com o cabelo entre outros.
Ela acredita que a combinação desses elementos é fundamental para garantir que estas mulheres em processo de recuperação, tenham as condições necessárias para se reintegrarem à sociedade de forma saudável e plena.
Os resultados do trabalho de Irmã Augustina são bastante positivos, com diversas mulheres conseguindo se reintegrar à sociedade. A abordagem holística utilizada tem contribuído para a diminuição do ciclo de violência e exploração que muitas delas enfrentam. Além disso, estudos de caso mostram uma melhoria significativa na autoestima, na capacidade de geração de renda e na busca por educação por parte das mulheres atendidas.
Após analisar a trajetória e o trabalho de Irmã Augustina na recuperação de em condições de vulnerabilidade, podemos concluir que seu papel é de extrema importância para a sociedade. Seu comprometimento com a abordagem holística e seu histórico de sucesso com diversas mulheres mostra que suas metodologias são eficazes e podem ser um exemplo para outras instituições. Além disso, sua atuação vai muito além do aspecto religioso, mostrando que o trabalho social realizado por instituições religiosas pode ter um impacto significativo.
A trajetória da Irmã Augustina em Feira de Santana teve início em janeiro de 2012
Chegando pelo projeto de Mobilidade da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SECULT/BA), os brasileiros contemplados Adilson Passos, Carol Adesewa e Marcelo Ricardo estarão no Instituto Guimarães Rosa (antiga Casa de Cultura do Brasil), de 25 a 28 de fevereiro, levando contação de história para crianças, ministrando oficina artesanal de bonecas de pano Abayomi e promovendo o lançamento das suas obras literárias. Projeto venceu o edital em 2023/2024.
Adilson Passos que é design, ilustrador e oficineiro que vem direto de Salvador na Bahia, traz o seu livro que encabeça e dar nome ao projeto, “As mulheres Abayomi” Edição Independente. Carol Adesewa é professora da rede pública de ensino e escritora, mestranda em Educação, vai apresentar o seu livro infantil “Plantando com Malik” Edição Independente. Marcelo Ricardo que é jornalista, poeta e escritor, mestrando em Estudos Étnicos, vem acompanhado do seu livro “Aos meus homens”, Editora Malê.
O trio se junta a outro brasileiro, o escritor e jornalista Roberto Leal e o poeta e activista cultural angolano Ismael Farinha, que dão assessoria e suporte técnico interno ao projeto As Mulheres Abayomi, que visita Luanda, capital de Angola, na África.
Nos dias 25 e 26 de fevereiro, teremos Oficina de Confecção de Bonecas de Pano Abayomi e Contação de História, no dia 28 lançamento dos livros: As mulheres Abayomi, Editora Malê de Adilson Passos; o livro infantil Plantando com Malik e o livro de poesias “Aos meus homens”, Editora Malê, de Marcelo Ricardo e bate papo com crianças, educadores e convidados. Acontecerá no Instituto Guimarães Rosa (Rua Cerveira Pereira, 19 – Bairro dos Coqueiros, na Mutamba). Mais Informações: +55 71 99353-7740 (whatsApp).
Darcy Brito traz em seus versos a sensibilidade de quem viveu intensamente o tempo. Professora dedicada, passou anos de sua vida ensinando e moldando mentes, enquanto sua própria mente cultivava palavras e emoções que, mais tarde, se traduziriam em poesia. Agora, na aposentadoria, ela revela esse lado adormecido, dando vida a poemas que refletem tanto sua vivência quanto sua paixão pelas letras.
Seus poemas capturam a essência do tempo – o rio invisível que flui, marcando nossa existência com lembranças, saudades e momentos. Em “Poemas do Tempo”, Darcy Brito nos convida a navegar por suas reflexões, onde o presente se funde com o passado e o futuro, em versos que nos fazem sentir cada segundo de forma profunda e íntima.
A escritora não só vivenciou o tempo em suas múltiplas dimensões, mas o transformou em ponte entre memórias e sentimentos. Influenciada por grandes nomes da literatura, como Machado de Assis e Vinicius de Morais, Darcy une sua bagagem de vida à sua vasta experiência literária, oferecendo ao leitor uma viagem repleta de emoções, sabedoria e nostalgia.
Prepare-se para mergulhar em poemas que falam sobre os mistérios do tempo, sobre as marcas que ele deixa e sobre a saudade que sempre nos acompanha. “Poemas do Tempo” é mais que um livro; é um convite a refletir e a sentir, com intensidade, cada pulsar da vida. A obra terá sua venda destinada à entidades filantrópicas que trabalham com crianças em Angola.
A obra que tem apresentação do jornalista, escritor e editor Roberto Leal, prefácio do professor Edvaldo Boaventura (in memoriam) e do escritor Gilberto Martins e capa do artista Robson Santos Souza (Imortal), terá sua venda destinada à entidades filantrópicas que trabalham com crianças em Luanda/Angola – África. Lançamento no Quadrilátero da Biblioteca Central do Estado (Rua General Labatut – Barris), Salvador/BAHIA-Brasil), dia 20/12 (sexta-feira), às 18 horas. Poemas do Tempo, Editora Òmnira, Luanda/Angola-África 2024, 80 páginas, R$ 30.
O Evento tem a realização da UBESC – União Baiana de Escritores, com o apoio do Centro Cultural Casa de Angola na Bahia e Movimento Literário Kutanga/Angola. Mais informações +55 71 98736 9778 (WhasApp) ou ainda +244 938 865 613.
Acontecerá no Instituto Guimarães RWende Bocado osa (Ex-Casa de Cultura Brasil-Angola), na Mutamba, Luanda, Angola, na África, dia 5 de dezembro (quinta-feira), a partir das 16 horas, uma programação poético literária voltada para todas as idades. É dentro dessa programação que na primeira hora da tarde, acontecerá no “Espaço Adolescente”, a entrega do titulo de “Personalidade de Importância Cultural” a pequena e grande poeta, mais conhecida como a “rainha da poética infantil angolana”, ela que segue sendo referencia como poeta mirim recitadora, receberá a outorga da UBESC – União Baiana de Escritores/Brasil, a Wende Bocado.
A entidade oferece essa outorga de reconhecimento internacional, a uma personalidade seja ela nacional ou internacional, apenas uma por ano, e Wende foi outorgada em 2020, mas devida a pandemia da Covid-19, ficou impossibilitada de receber, presente em Angola, o presidente UBESC – União Baiana de Escritores, o jornalista e escritor brasileiro Roberto Leal. Esse mesmo titulo já contemplou o escritor angolano John Bella, em 2014 e depois em 2018, o ex administrador do Lobito, Dr. Roberto Ngongo. Em reconhecimento a cada um pelos seus trabalhos desenvolvido em favor da Cultura e do ser humano, naquele ano.
A Wende se apresentará em Recital Poético com as poetas mirins Lesliana Ngola e Quereni Pedro, ambas princesas da poética infantil angolana, que receberão convidados. Mais informações +244 938 865 613.
A segunda edição da FLESF – Festa Literária Escolar do Subúrbio Ferroviário, vai rolar de 20 a 23 de novembro, do Subúrbio a Ilha de Maré e dentro da sua programação terá mesa interativa, exibição de curta-metragem, contação de histórias, muita poesia, música, oficinas de RAP e batalhas de rimas e muita Literatura, letras, livros e arte. Tudo isso visando fortalecer a cena literária e artística local e o que bem melhor: é tudo de graça!
Este é um projeto da professora e escritora Jovina Souza, em uma parceria com a Biblioteca Social Afro-Indígena Meninas do Subúrbio, Coletivo Água da Fonte e com o projeto Ori Aiê – Leituroteca. A ideia é aproximar estudantes, professores, famílias e toda a comunidade da literatura e arte baiana. A real é que as festas literárias normalmente rolam nos pontos centrais da cidade. “Longe da galera da periferia. Aí fica difícil pra geral participar, né?” Disse a poeta Dejanira Rainha Santos Melo, uma das coordenadoras do evento.
A FLESF, será realizada dentro das escolas periféricas do Subúrbio Ferroviário de Salvador! Teremos escritores e escritoras dialogando com estudantes, professores e com a comunidade; aproximando os artistas locais da população dos entornos; artistas docentes fortalecendo o diálogo com a cena suburbana; apresentação de elementos da Cultura baiana, levando o samba de roda, a capoeira, o trançado, a oficina de turbante, oficinas de rap e as batalhas de rimas. Tudo ancorado na Lei 10.639/2003 para fortalecer vínculos entre arte e educação através de atividades lúdicas.
A abertura será na ABECQIM – Associação Beneficente Educacional e Cultural Quilombola de Ilha de Maré, e a programação itinerante cultural e artística marcará presença nas escolas: Escola Municipal Padre Norberto, ESCOLAB Coutos, Escola, Escola Municipal Alto de Coutos, Escola Municipal Francisco de Sande e Escola Municipal Francisco de Sande . Por lá passaram escritores poetas e artistas como: os poetas e escritores: Anajara Tavares, Claudio Aguiar, Dejanira Rainha, Geovane Sobrevivente, Jovina Souza, Lucas de Matos, Valdeck Almeida de Jesus e a poeta mirim Dandara de Palmares, os cantores Urubu X e Edurhapper, dentre tantas outras atrações.
Ainda dentro da programação, a exibição do curta “Marisqueiras de Plataforma”, desfile de Máscaras Africanas, exposição do Mural das Personalidades de Descendência Negra e Indígena da Cena Literária Baiana e Brasileira, edições do Sarau do Agdá e Sarau Vozes Negras, exposição e distribuição de livros e muito mais. A FLESF tem o apoio da UBESC – U
NTWALA OH YEAH FESTIVAL multidisciplinar e internacional. Trata-se de um encontro itinerante entre as artes performativas: Música, Dança, Literatura, Artes Visuais e Spoken Word. Onde teremos: Lançamento de livros, Talks, Workshops, Networking e Turismo.
Com o objectivo de promover e destacar os artistas emergentes, oferecendo-lhes uma plataforma para se apresentarem, tanto a nível local como internacional. Além disso, o evento busca criar oportunidades de intercâmbio e colaboração entre artistas, através de um programa criado que envolve espaço de criação. É um projeto comunitário que veio à vida também para ajudar a ampliar o alcance e visibilidade dos artistas, facilitando-lhes a oportunidade de poderem compartilhar seus trabalhos para um público mais amplo. Essa iniciativa artística estabelece-se também como o resultado de recursos para o desenvolvimento independente dos artistas para a criação sustentável e a longo prazo da comunidade artística.
Ele é um projeto cultural diversificado que visa promover não apenas a arte, mas também os valores e a união entre os povos em Angola e no mundo. Tende a criar um hino em cada edição com os artistas participantes para estreitar ligações entre eles, tem também a inclusão das cidades de todo o país e a oportunidade de envolver o público local como embaixadores.
O convite do festival, aplica-se aos profissionais da indústria artística, desde os artistas, delegados do festival, organizações, países, jornalistas especializados, técnicos, consultores das artes e etc. Tem o processo de seleção justo e transparente de grupos e artistas individuais, é planejado e diversificado. É uma forma do festival construir reputação sólida para atrair artistas talentosos a se inscrever. Ele começa por abrir as candidaturas em
Com inscrições abertas desde fevereiro, do corrente ano, para os artistas interessados poderem participar na presente edição, tantos os nacionais como os internacionais, o festival tem agora o anúncio dos 18 artistas selecionados para showcases, dentre eles: Andereya Baguma (Uganda); Mogale Sedibe (África do Sul); Marina Queiroz Miranda (Brasil); Martial PA’NUCCI (Congo); Mistah Isaac (Angola/Portugal); Clington experiment (Angola/Portugal); Zadio aka Tony Laf (Angola/Reino Unido); Yoleni (Angola/França); VI-CI (Luanda/Angola), Rainy Mar (Luanda/Angola); Kark Sumba (Luanda/Angola); Uncle Jay (Luanda/Angola); Hugor Paixão (Luanda/Angola); Santimant Mwiny (Luanda/Angola); José Luís Mendonça (Luanda/Angola); Jorge Pimentel (Benguela/Angola); Ismael Farinha (Luanda/Angola) e Roberto Leal (Angola/Brasil).
5 para exposições: Ely Inglês ( Luanda/Angola); Gato Preto (Luanda/Angola); Eltina Gaspar (Luanda/Angola); Nefwani Júnior (Luanda/Angola); Parasol (Luanda/Angola) e Nástio Mosquito (Angola/Bélgica) para Listening Session.
3 selectas: Nark Luenzi (Luanda/Angola), Wilmara Maravilha (Luanda/Angola) e Mara Baoba.
4 oradores: Hélder Simbad, Caetano Forriel, Don Sebas Cassule e Pedro Bélgio, 1 escritor a fazer pré-lançamento de livro, José Paciência, e 1 Orador de talk, OG Vuino.
NTWALA OH YEAH FESTIVAL! É uma iniciativa cultural com periodicidade anual nas principais provincias de Angola. Depois da primeira edição realizado em 2023, teremos a seguynda edição, nos próximos dias 28, 29 e 30 de junho, que serão os dias de Showcases e dias 1 e 2 de julho de 2024, dias de Turismo.
O projecto tem como público alvo a sociedade em geral, abrangendo todas as faixas etárias de idade. Que possibilita promover a apreciação das artes multidisciplinares, em diferentes gerações. Espera-se um público estimado em 20.000.00 pessoas por evento, o que é um bom objetivo para a criação de um ambiente vibrante e envolvente durante as apresentações. Isso proporcionará uma experiência mais rica tanto para os artistas quanto para o público. Tem a equipa de trabalho constituído por A’mosi Just A Label (fundador e diretor) multi-artista, António Paciência e Lubanzadio E. Mpemba (curadores), Yolanda Viviane (comercial), James Jabir Titelman (Colaborador), Paulo Cochat (Sonoplastia), Leo Kenyatta (produtor) Cardoso António (produtor), Roberto Leal (comunicação) e voluntários.
A conferência de imprensa está agendada pelas 10h00 do dia 25 de junho, na Palácio de Ferro. O festival tem como parceiros: UNAP, UNAC, Museu Nacional de História Natural, Atelier lucengomono, Palácio de Ferro, Onart, Ministério da Cultura, Alliance Française de Luanda. Ainda a Media Partners, RTP – África, TPA, Rádio Cultura Angola, RNA e Rádio Metropolitana. E conta com apoio do: Porto de Luanda, Tigra, Vale do Bero, Embaixada da França, Intimate, Residencial Bom Ano, Restaurante Utima, Sistec, CVSA, Kissangua da Dona Teresa e a UBESC – União Baiana de Escritores do Brasil.
Tem bilhetes à venda online no site da Ingressos Práticos e físico na UNAP e no Palácio do Ferro, ao preço de 2.000 Kz dia e na semana do evento 5.000 Kz.
KONONO SOUL ARTS
Rua Francisco das Necessidades Castelo Branco, Nº 29, 6º andar, Coqueiros – Tel. +244932208466. E-mail: kononosoularts@gmail.com Caixa Postal 12114 Luanda/Angola
Será lançado no Centro Cultural Casa de Angola na Bahia (Praça dos Veteranos, 5 – Barroquinha, Salvador/BAHIA-Brasil), o livro de poesias “ONÍRICA”, da Caravana Editorial/MG, livro de estreia da professora e poeta Dejanira Rainha. “Onírica” é um livro que apresenta 80 poemas que expressam os sonhos e as realizações da voz poética de uma mulher negra, expressam os encontros com os outros e consigo, os desejos de um mundo mais colorido. Entretanto a linguagem é de muita intimidade com os próprios sentidos e sentimentos.
É possível que os leitores se percebam tocados e tocando-se a partir da leitura desses sonhos, desejos e descobertas. “O livro contém poemas feitos em um percurso de quase 3 décadas. Dessa maneira, é possível que se veja um salto de aceitação e acolhimento de si a partir da leitura desse livro. Mas, sem dúvida a capacidade de sonhar em cores e sabores de uma vida mais bonita está presente do início ao fim”, pontuou a autora.
O lançamento acontecerá dia 7 de junho (sexta-feira), às 18 horas, dentro da Programação teremos mais uma edição do “Sarau do Agdá”, pilotado pela professora e poeta Jovina Souza, com microfone aberto para o público presente, teremos um bate papo com a autora e Coquetel ao final.