Os brasileiros precisam de líderes/Por: Alberto Peixoto

É preciso ir à luta. Líderes surgirão
FOTO: Circo Voador

Como faz falta aos brasileiros líderes como Leonel Brizola, Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e o maior de todos: Luiz Inácio Lula da Silva – injustamente preso – para liderar e acordar este “gigante pela própria natureza que dorme, há 519 anos, em berço esplendido”!

O governo desviou da educação, que agoniza na UTI do abandono, R$ 1 bilhão em emendas parlamentares para comprar votos para aprovar a Reforma da Previdência – o que caracteriza propina – uma reforma criminosa que rouba dos trabalhadores seus principais direitos adquiridos.

Segundo veicula os principais canais de comunicação, há mais de dois bilhões para comprarem os parlamentares corruptos que compõem grande parte dos políticos brasileiros. Na sua grande maioria políticos “oportunistas”. Em presença de todos estes fatos, o povo brasileiro não esboça nenhuma reação. Parecem estar hipnotizados, engessados!

Stefan Zweig – escritor, romancista, jornalista e biógrafo austríaco de origem judaica, que apelidou o Brasil de “país do futuro” – suicidou em 23 de fevereiro de 1942. Caso estivesse vivo hoje, o faria de novo ao ver em que estado se encontra a sua pressuposta avaliação, porque os gestores deste país não veem a educação como prioridade básica para uma sociedade organizada, evoluída.

Conforme levantamento do INAF – Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional – somente 26% da população brasileira entre 15 e 64 anos é completamente alfabetizada e só 23% consegue solucionar uma questão sobre matemática. Segundo informações atuais da UNESCO, 31% dos alunos brasileiros da primeira série do ensino fundamental são repetentes.

Há uma crise no sistema de educação brasileiro, tanto público como privado, inumerável! Quem quiser se aprofundar neste assunto, deve ler o livro “O Que o Brasil Quer Ser Quando Crescer?” de Gustavo Ioschpe. O autor afirma que a educação brasileira é um desastre.

Voltando ao propinoduto previdenciário, o velho balcão de negócios que na campanha às eleições de 2018 o “Chefe da famíglia Bolsonaro” apregoou que isso não iria mais funcionar, aí está a todo vapor.

Claro que não funciona como antes. Agora são novos tempos. Usam-se laranjais, liberação de emendas e outras trambicagens. Vivemos em um país de corruptos em sua essência, mas não se pode e não se deve cruzar os braços diante de uma situação tão tenebrosa quanto esta que sofre o país. O brasileiro precisa sair desta situação de letargia em que se encontra e, com ou sem líderes, ir à luta. Líderes surgirão.

Juízes e procuradores são desmascarados, um presidente sem compostura dando entrevistas com “fraseados” ínfimos e sem conhecimento de causa – um imbecil psicótico – levando o Brasil a motivos de chacotas no cenário mundial. Virou um personagem de uma “Zorra Total” no exterior e o brasileiro a tudo ver e assiste como se nada estivesse acontecendo. Inacreditável, lastimável!

Todos, ou quase todos, tem descendentes que irão continuar na jornada da vida e estes não podem ser abandonados pela depressão que sofrem suas matrizes, causada pelos dissabores deste governo de idiotas submissos ao Tio Sam. Cruzar os braços é um ato de covardia. Sigam na luta!

Trata-se de um vergonhoso toma-lá-dá-cá, para aprovar uma reforma que visa retirar os direitos previdenciários e assistenciais do povo e abrir o bilionário negócio da capitalização, que aumentará o lucro dos bancos e a pobreza da maior parte do povo brasileiro. Um crime”, afirma o ex-ministro da Previdência e Trabalho Ricardo Berzoini.

Alberto Peixoto – Escritor

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