O trânsito de Feira de Santana, a terra dos quebra-molas

A bagunça se instalou na Rua Marechal Deodoro

Nas grandes cidades do Brasil o trânsito é sempre um dos calcanhares de Aquiles. Aliado ao trânsito vem a falta de locais para estacionar os veículos   e isto incomoda a vida dos cidadãos, trazendo um desconforto para os que querem tratar de negócios, ou até mesmo para fazer aquilo que lhe dá mais satisfação, como: aproveitar para tomar um café, ir a um restaurante, usufruir das escassas ofertas de atividades culturais oferecidas na cidade, entre outras laborações.

Esta situação caótica também retrata a nossa querida Feira de Santana, vista pelos seus habitantes. O Trânsito é um dos principais fatores das insatisfações de quem mora na Princesa do Sertão. A falta de estacionamentos e a mudança de parte do Centro de Abastecimento para as vias públicas do centro da cidade, principalmente na Av Senhor dos Passos, Praça Bernardino Bahia (Praça dos Lambe- Lambes), Rua Marechal Deodoro entre outras, ampliou o nível de desprazimento da população.

Estes são atualmente, os três pontos que possuem uma apreciação maioritariamente negativa. Porém, o pódio ainda pertence à desorganização no trânsito, que em certas localizações é patrocinado pelos famigerados quebra-molas e pelos viadutos meia-boca, ou seja: viadutos com só uma pista em cada sentido de direção. Esta situação confusa ocorre nas diversas artérias e elevados da cidade.

Pode-se dar como um exemplo da bagunça no trânsito, em horários de “pico”, o tráfego na Avenida Maria Quitéria com destino a Avenida Fraga Maia.

Neste percurso a tendência do transito é de se afunilar na subida do viaduto Wilson da Costa Falcão, que liga a Avenida Maria Quitéria à Avenida Fraga Maia, causando um grande congestionamento tanto na subida, como na saída do elevado. Isto porque, além do viaduto só ter uma mão de direção em cada sentido, logo após o mesmo, há um quebra-molas e em seguida um radar (fiscalização eletrônica) regulado para controlar a velocidade máxima em 50 quilômetros.

Com certeza temos o motivo deste transtorno nesta localidade definida. Ou seja: além de um “meio viaduto” (quem autorizou a construção destes viadutos não tem visão de futuro, pois Feira de Santana é uma das cidades que mais cresce no País), dispomos de um quebra-molas que para ultrapassá-lo, a maioria dos veículos precisam reduzir a velocidade ao ponto de quase parar em meio a artéria; e possuímos em seguida um radar controlando a velocidade em 50 quilômetros, que para ser obedecido, os veículos geralmente reduzem bem mais. Em torno de 30 quilômetros.

Enfim, o quebra-molas está mal localizado e o radar, que vem logo em seguida, está regulado para um valor (50Km).

Artérias como as Avenidas Maria Quitéria, Fraga Maia, Getúlio Vargas, Presidente Dutra entre tantas outras de igual importância e com um fluxo de trânsito intenso, não cabem mais a permanência destes famigerados quebra-molas que além de prejudicar o trânsito, não trazem retorno para os cofres públicos.

Vivemos em um mundo moderno, mas quem reside em Feira de Santana não tem tanta convicção disso. Vias como as supracitadas devem ter o trânsito controlado através de radares, regulados para 60 km (em todas as artérias), que se pagam e trazem receitas para o “erário”.

Vamos pedir a “DEUS”, caso ele queira ser eleito para o senado, que resolva, não só a questão do trânsito, assim como o retorno dos feirantes para o Centro de Abastecimento.

Alberto Peixoto – Escritor

1 Comment

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One Response to O trânsito de Feira de Santana, a terra dos quebra-molas

  1. Sérgio Antonio Costa Jones

    Triste Feira de Santana!

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