Portela: terrivelmente evangélico a serviço das trevas/ Por Sérgio Jones* 

Lincoln Portela é eleito vice-presidente da Câmara dos Deputados

Mais um ator no decadente cenário político da nação, terrivelmente evangélico, se apresenta para prestar e referendar o papel desempenhado pelo tinhoso e genocida presidente Jair Bolsonaro. Estamos a falar da entrevista concedida à Folha em que o novo vice-presidente da Câmara, Lincoln Portela (PL-MG), afirma não ver nenhum tipo de problemas em questionamentos do resultado das eleições.

Isso nos leva a refletir que cada vez mais a bestialidade do atual desgoverno consegue se superar ao colocar em posições estratégicas seres que nada ou muito pouco tem a contribuir ou oferecer de bom para o desenvolvimento da nação.

São estes, seres venais que buscam se manter eternamente no poder. Vivem unicamente em busca do vil metal que serve de estimulo a realizarem qualquer negócio, por mais espúrio que possa parecer.

Caso que se evidencia nas palavras e no posicionamento adotado por Portela, que cinicamente defendeu de forma abjeta a participação das Forças Armadas no processo eleitoral.

Ao ser questionado se as autoridades devem honrar às decisões das urnas, se utilizando de uma verborreia golpista que empesteia e tomou de assalto a nação brasileira, respondeu: “ depende de como foram feitas as eleições, as denúncias que tiveram ou não, de como foi todo o processo”.

Outra resposta considerada polêmica prestada pelo indigitado político foi com relação à afirmação de Bolsonaro de que o PL deve contratar uma empresa para fazer uma auditoria privada das eleições deste ano, Porte respondeu que “isso tudo é natural que democraticamente se peça uma verificação nesse sentido”.

A lição que se pode tirar nesse desgoverno é que fatos como esses não merecem nem são dignos de atenção de pessoas sérias e honestas. Estes conduzem os eleitores à perda de tempo, que lhes deve ser precioso.

Tal comportamento adotado por esse novo vice-presidente da Câmara deixa transparecer, de forma cristalina, ser ele um elemento amoral, nada ético. O que podemos classificar como uma pessoa indecente, e totalmente destituído de vergonha, a serviço do que há de mais obscurantista nos bastidores da política brasileira.

Sérgio jones, jornalista (sergiojones@live.com

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