
Cometer erro uma vez é humano, corrigir é o dever. Permanecer nele é burrice. É o que deixa transparecer, diante da postura política adotada ao longo da gestão da deputada federal Dayana Pimentel (PSL). Ela não parece incomodada por não partilhar de tal ideia e por isso mesmo, não dá demonstrações de ser nada adepta desse princípio.
Mesmo se posicionando como neófita na política, isso não lhe faculta o direito de continuar a cometer sucessivos erros, sempre se prevalecendo desse frágil e inconsistente conceito.
Na condição de militante de um partido que tem como dualidade ideológica militarismo e conservadorismo, foi eleita sob o abrigo do guarda–chuva político do então candidato a presidente Jair Bolsonaro, com quem rompeu relações políticas posteriormente.
Mais uma vez se coloca na contramão da história ao sinalizar, flertar e incentivar a candidatura do bandido togado Sérgio Moro, para disputar em 2022 a presidência da república.
Enquanto o partido União Brasil, resultado da fusão do PSL e DEM, trabalha para que o candidato a presidente seja o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, o apresentador Datena ou o presidente do Senado Rodrigo Pacheco.
Contrariando frontalmente as decisões partidárias, conforme foi divulgado pela imprensa, a indisciplinada militante manteve encontro recente com o ex-ministro Sérgio Moro, sem partido. Oportunidade em que incentiva o mesmo, a ser candidato à presidente da República em 2022.
“Estamos conversando muito sobre isso. Tenho dito a ele que eu e muitos outros políticos estamos dispostos e esperançosos de tê-lo como candidato”. Comentário possivelmente resultante de mais um de seus inúmeros surtos e devaneios políticos, tão ao gosto dela. De erro em erro, a deputada não chegará a lugar algum.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)