
Está mais do que provado que o modelo de política brasileira, em especial de Feira de Santana, tem sido emblemático no que tange a atrair o que há de pior e mais bizarro dos seres humanos.
Exemplo significativo e que se evidencia no dia a dia tem sido a atuação dos políticos feirenses. A começar pelo comportamento caótico e subserviente do prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins (MDB).
A sua gestão tem sido considerada, por parte da população, como maléfica e voltada unicamente para atender interesses de um reduzido grupo de apaniguados, em detrimento do coletivo.
Em plena pandemia que está dizimando milhares de vidas em todo o país, e por aqui não tem sido diferente, o arremedo e insensível mandatário ocupa os holofotes da imprensa para dizer que não há pressa para o preenchimento de cargos, considerados “estratégicos” de seu desgoverno.
Afirma ainda que a ação se dará sem traumas. Como se não bastasse a reeleição dele que vem sendo considerada para lá de traumática. Gestão envolvida em práticas nada ou, pouco convencionais.
Mas, como se costuma dizer que miséria pouca é bobagem. No rastro do completo desmonte da política local surge outros pronunciamentos como o do ex-presidente emedebista do Legislativo Feirense, vereador José Carneiro, que se encontra no quinto mandato.
Após ter realizado uma presidência desastrosa denunciada por fortes suspeitas de irregularidades financeiras e por ter sido acusado de exercer o cargo praticando os mais variados desmandos e abusos cometidos durante a gestão dele.
O insaciável e abominável predador político declarou recentemente que pretende disputar a eleição de 2022 na Bahia. “Posso sim, não sei se para estadual ou federal”. Antes, afirma que pretende consultar as suas bases.
Carneiro, é para rir ou chorar?
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)