Monthly Archives: janeiro 2021

Continuação no poder do grupo político de Ronaldo custa caro ao erário/ Por Sérgio Jones

Lapada no povo

O velho e bom estilo de fazer política na província de Feira de Santana, modelo da política de compadrio, volta a se repetir pelo grupo conservador dos senhores da Casa Grande no desgoverno do prefeito de direito e não de fato, Colbert Martins. Como atesta em suas declarações recentes feitas à imprensa local.

O atraso e conservadorismo existente na prática de se fazer política na província de Feira têm se perpetuado já faz décadas, deixando transparecer que se manterá ainda por um longo e agonizante tempo.

O resultado dessas lamentáveis práticas tem contribuído de forma sistemática para emperrar o desenvolvimento local e impedir o modelo de alternância política tão defendido pela democracia burguesa. Discurso que permanece no papel, mas não se efetiva na prática do nosso dia a dia.

O modelo se evidencia com afirmações feitas pelo prefeito em que disse que o duble de pastor e político do Republicanos José de Arimateia, derrotado no último pleito eleitoral, terá espaço no primeiro escalão. “O Republicanos deve ter uma vaga em nosso governo”.

Tal comportamento não podia ser diferente. O mesmo ocorreu com relação ao deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), que não fará parte do primeiro escalão de seu governo pois alega o mandatário que o compromisso dele foi colocar Geilson, no cargo de deputado estadual, nome que foi rejeitado nas urnas.

O que significa que está havendo uma inversão de valores no modelo eleitoral, não é mais o povo que decide quem deve ascender ao poder. Pelas palavras do prefeito essa determinação cabe somente a ele, ninguém mais.

O mesmo está ocorrendo com vereadores da base política que não se elegeram, mas retornarão ao legislativo graças a manobras que se costuma chamar a dança das cadeiras.

Os vereadores, da base deles, eleitos são convocados para ocupar secretarias no executivo, abrindo espaço para os políticos derrotados nas urnas, pela vontade popular, voltem a ocupar espaço no legislativo.

Essa prática demonstra de forma cristalina contrariar os interesses do povo. Prevalecendo como sempre os interesses dos os senhores de plantão da Casa Grande.

O governo foi fatiado para que os mesmos continuassem no poder. Os custos de tal estratégia adotada foi caro e compromete os recursos do município. O que significa dizer que o atual governo se encontra na bacia das almas. Sem dotação orçamentária para tocar os programas sociais.

Esse modo de se exercer a política oferece um confortável modelo de dominação em que os únicos a lucrarem com tais medidas são sempre os mesmos, enquanto que o povo deve permanecer nos limites de suas insignificâncias.

Embora seja o grupo mais importante da sociedade, devido à falta de uma consciência política de classe, os seus reais anseios não são levados em consideração e nem respeitado pelos seus pseudos representantes. Urge a necessidade de se fazer uma reforma política, o modelo caquético existente não mais corresponde nem atende os anseios da realidade do país.

Sérgio Costa Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Bolsonaro promove mais um ataque letal ao meio ambiente brasileiro/ Por Sergio Jones

Bozo se joga no mar e contamina a morada de Iemanjá.

Há um ano, as praias do Nordeste foram tomadas por cinco mil toneladas de óleo. Até o presente momento, a Marinha do Brasil já finalizou a primeira etapa de investigação e não chegou a nenhuma conclusão sobre o ocorrido e nem identificou os possíveis responsáveis pelo ato criminoso que provocou essa tragédia ambiental.

Logo após esse caos surgiram outros de grande envergadura como incêndio no Serrado, Pantanal e na Amazônia legal. Mas como professa uma velho e sábio ditado popular, miséria pouca é bobagem.

Nem bem teve início o ano de 2021, quando parte do povo brasileiro considerou que o pior já havia acontecido. O frágil equilíbrio do meio ambiente brasileiro volta a sofrer uma nova agressão.

Dessa vez partiu diretamente da cópia deplorável da figura do presidente Jair Bolsonaro, que pulou de uma lancha em Praia Grande, São Paulo, lançando o seu corpo pútrido e decadente ao mar e nadou alguns metros em direção ao grupo de banhistas que estavam no local.

A cena causou tanto horror que já há quem afirme ter encontrado a figura de Iemanjá de mala e cuia, deixando em definitivo o mar, sua morada eterna, em protesto pelo ato perpetrado por sua excelência Jair Bolsonaro.

Ao ser questionada pelo seu ato considerado inusitado, alegou Iemanjá em sua defesa que com a imersão do corpo do presidente no mar, o ar no local se tornou irrespirável, até mesmo para ela.

A cena bizarra e degradante projetada pelo presidente foi ovacionada por gritos de “mito”. Ao retornar para a lancha a corja de imbecis que se encontravam no local, se utilizou de expressões depreciativas para debochar do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Dando continuidade ao ritual macabro orquestrado pelo mandatário, na quinta-feira (31), em transmissão ao vivo nas redes sociais, ele já havia tecido severas críticas ao fechamento de algumas praias de Brasil para evitar a propagação do coronavirus.

Mas o grau de estupidez do presidente ultrapassa todos os limites da razão, o que fez com que chamasse Doria de “irresponsável”. Se utilizando de frase demagógica e com odor de neofascista insinuou que o governador deveria “sentir o cheiro do povo”.

A resposta por parte de Doria foi imediata, se utilizando do Twitter, ele respondeu ao presidente, afirmando que “a inoperância e o negacionismo” de Bolsonaro “estimularam a morte de 195 mil brasileiros”.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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