
FOTO: Bom Dia Feira
Por enquanto o segundo maior escândalo financeiro do município de Feira de Santana pode ser consolidado com a construção do BRT, o primeiro continua sendo a operação Pityocampa, na área de saúde.
Essa especulação está sendo fomentada pelo povo.
Os comentários são diversificados, recentemente surgiu entre a população uma preocupação bem maior.
Trata-se dos comentários sobre a desativação dos módulos do BRT. O fato pode ocorrer antes mesmo que eles entrem em funcionamento.
A obra foi anunciada em março de 2013 com entrega prevista para 2017. Estamos em dezembro de 2019 e a informação passada pelo Secretário de Planejamento, Carlos Brito, é de que não existe previsão para sua inauguração.
A obra inicialmente foi orçada em R$ 87 milhões de reais e com aditivos de contrato o valor até meados desse ano ultrapassa a casa dos R$120 milhões de reais.
Se o financiamento é feito pela Caixa Econômica Federal, não existem dificuldades nem justificativa para atrasos, os recursos são liberados conforme desenvolvimento da obra, a não ser que a Prefeitura deixou de cumprir com a contrapartida, e os aditivos não foram reconhecidos. Ou outros motivos são mantidos em sigilo por conveniência financeira.
Esse BRT é mais um calcanhar de Aquiles na administração desse grupo liderado pelo ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho.
O ministério Público Federal deveria investigar a aplicação dos recursos federais destinados ao BRT em Feira de Santana.
Os ares estão putrefatos, esses odores só não afetam os interessados.
Dizem que o tempo é o senhor da razão, no entanto, o desvio do dinheiro público é a sentença de morte antecipada, dos seres humanos mais humildes do nosso município.
Viva o Natal Encantado.
Carlos Lima, Jornalista