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É extremamente deprimente o puxa-saquismo do vereador Luiz
Augusto de Jesus (DEM) mais conhecido como Lulinha, em relação ao ex-prefeito
José Ronaldo de Carvalho.
A submissão é tão vergonhosa que nos lembra da triste figura do personagem de
uma comédia napolitana conhecido como Polichinelo.
“Ele se apresenta como uma figura burlesca caracterizada pelo nariz longo,
cifose, grande barriga, barrete, roupa multicolorida e fala tremida e
esganiçada.”
Com essas prováveis características ainda desafia a razão na tentativa de
defender o BRT.
BRT que além de ser uma obra já superada na sua estrutura, por ter sido o
primeiro modelo adotado em Curitiba no Paraná, há décadas.
Sua conclusão vem sendo adiada sistematicamente, e o seu custo alcançou valores
astronômicos, ultrapassando os limites contidos no seu projeto.
Como representante do povo, o vereador deveria está cobrando esclarecimentos do
governo e não fazendo uma defesa vergonhosa e demonstrando uma subordinação
cabal.
A procrastinação da conclusão dessa obra cobrada pelo vereador Roberto Tourinho
(PV), provocou a ira do governista Lulinha, que afirmou: “Parece que a cidade
gira em torno do BRT. O vereador deveria era estar lutando junto ao Governo,
buscando mais recursos para o Município”.
No entanto, esqueceu que o seu prefeito, Colbert Martins, que apoia o governo
Bolsonaro, esteve em Brasília incontáveis vezes neste ano de 2019 e nada de
concreto conseguiu, só promessas, principalmente em relação ao Anel de
Contorno.
Quanto o município gastou com as viagens do prefeito a Brasília e até
internacional. O custo benefício compensou?
Por que não divulgaram os valores?
O vereador Lulinha usou a Tribuna da Câmara para falar que as viagens foram
investimentos e quais os resultados práticos para atender as necessidades do
povo feirense? Nenhum.
Carlos Lima, Jornalista