
FOTO: Gazeta do Povo
Entrei de gaiato no navio. Oh! Entrei, entrei, entrei pelo cano. Entrei de gaiato no navio. Oh! Entrei, entrei, entrei por engano – Melô do Marinheiro, Paralamas do Sucesso.
Os eleitores que elegeram o pseudopresidente Bolsonaro conseguiram afundar o país em uma crise sem precedentes. Como diz a letra da música “Melô do Marinheiro” (Paralamas do Sucesso), entraram de gaiato no navio e, infelizmente, levou consigo toda sociedade brasileira.
“Arrumaram” o cargo de presidente em um país com dimensões continentais para um tosco, que por ser tosco odeia a educação e, além disso, assessorado por um ministro não menos rude do que ele. Corta verbas da educação provocando o maior desmonte do ensino público já visto no Brasil.
O bronco e vulgar está entregando nossas riquezas naturais ao estrangeiro no atacado e no varejo a preço de bananas. Como se não estivesse satisfeito com estas atrocidades, destrói a fauna e a flora, colocando o equilíbrio ecológico, não só do Brasil, mas de todo o planeta em risco. Conforme parecer dos cientistas o desmatamento e as queimadas da Amazônia motivaram alterações climáticas que fizeram a floresta perder 50% da capacidade de reciclar água.
É espantoso ver o presidente do Brasil pedir aos brasileiros para vestirem verde e amarelo no dia 7 de setembro, data que se comemora a independência dos domínios de Portugal, enquanto ele presta continência à bandeira dos Estados Unidos. A soberania brasileira aos olhos do mundo está em plena derrocada.
É a total submissão ao governo americano. O povo brasileiro corre sério risco em decorrência desta política ínfima da extrema direita com os interesses estrangeiros, especialmente dos Estados Unidos.
E a justiça? Está de pernas e braços amarrados porque estão todos comprometidos com algo ilícito. No popular, estão todos com o rabo preso.
Segundo o site https://www.brasil247.com/ “A OAB e o Instituto Vladimir Herzog farão uma denúncia formal do governo de Jair Bolsonaro na ONU na próxima terça-feira pelos retrocessos à democracia e por fazer apologia às ditaduras”. Não há precedente para o gesto: nunca antes um presidente eleito foi denunciado às Nações Unidas.
Alberto Peixoto – Escritor