O doce veneno do amor

Professor Garrido

Semana que vem comemoramos o dia dos Namorados. É mais uma jogada comercial, dirão os pragmáticos. Mais uma noite infernal em filas de Restaurantes, dirão os desencantados e mais um dia de desculpas e sufoco, dirão os infiéis, aqueles que acumulam amores aos pedaços.

Não faz mal, o amor é mais do que isso. Ele não cabe num só dia ou mês. Mas já que criaram um dia para ele, não custa nada aproveitar para lembrar seu propósito, que é dar sentido as nossas vidas. Não custa nada entender que o amor sempre segue seu curso e tem seu tempo próprio. Plural, vai nos apresentando suas várias fases e formas. É nosso grande dever de casa. Razão da nossa
existência: aprender a amar e experimentar o mel e o amargo, contido neste doce veneno.

Sim, ele é um grande laço, um passo para a armadilha, como diz o poeta, mas também é a experiência mais fascinante que um ser humano pode passar.

Amor é sempre amor. amores que unem todas as coisas e nos completa só por existir.

Emoção maior não há no mundo do que amar e ser correspondido. Agora, se você ama e não é correspondido, é como diz a música. Ter saudade até que é bom. É melhor do que caminhar sozinho.

Tem também seu jeito próprio de chegar, às vezes arrebatador, às vezes devagarzinho e às vezes, reconhecendo alguém que já
conhecemos e não tínhamos dado conta.

Tem também seu tempo para durar, às vezes um amor para sempre, às vezes um amor para sempre que dura um minuto, mas sempre é infinito enquanto dura.

Então, que no dia 12.06, independente de estar com alguém ou só, você entre nessa corrente e celebre o amor. E nunca perca a esperança de encontrá-lo, pois como disse o genial Tom Jobim, quando a luz dos olhos seus e a luz dos olhos do seu amor resolverem se encontrar.

Professor Garrido

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