É impossível não perceber a angústia e a apreensão pela qual passa o povo brasileiro diante dos atos escabrosos dos últimos anos. A saúde está um caos; o mesmo pode-se dizer da educação e cultura; a violência tomou conta do país; milhões estão desempregados, etc. A corrupção se alastra pelo País em uma velocidade incomensurável de mãos dadas com a criminalização dos movimentos sociais.
Para consumar toda essa irresponsabilidade, políticos desonestos estão em postos de comando. Este é o retrato do Brasil contemporâneo.
Como se não bastassem todas essas mazelas sociais, o governo golpista de Michel Temer – aposentado aos 55 anos – lança o projeto insano e desumano de reforma da Previdência, castrando os direitos sociais adquiridos pela Constituição Cidadã de 1988, torturando principalmente, os mais pobres e desvalidos.
Porém, não se trata de uma reforma e sim, de uma destruição sem precedentes da Previdência Social, para introdução da Previdência Privada; esta, será administrada pelos grandes bancos nacionais e internacionais, sob o pretexto de que aquela Instituição tem déficit. Mas na realidade ela é superavitária.
Será que os batedores de panela ficarão de fora dessa reforma?
Na verdade, todos sabem que reformas são necessárias para melhorar o Estado Brasileiro, mas não ao nível de tortura, sem um debate amplo com a sociedade, violando assim, os direitos adquiridos e os deveres referentes ao bem comum.
“Ninguém pode se sentir exonerado da preocupação pelos pobres e pela justiça social” – Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 202. Mesmo que Deus não abençoe a pobreza e não amaldiçoe a riqueza, precisamos olhar para os pobres e miseráveis.
É fundamental que as comunidades e instituições de classe se unam em prol da defesa aos direitos dos cidadãos e cidadãs brasileiros, que terrivelmente estão tendo seus benefícios aviltados e sequestrados por este governo ilegítimo, com características absolutas de quadrilha.
Caso estas reformas sejam aprovadas, devemos boicotar os Deputados que votaram na sua aprovação, não os reelegendo nas próximas eleições.