Monthly Archives: junho 2016

O que eles ainda não entenderam é que a Cultura também é prioritária!

A cultura também é prioritária!

A cultura também é prioritária!

Hoje (29), aconteceu um ato público promovido por artistas, produtores e ativistas culturais de segmentos diversos com base no cancelamento da Audiência Pública agendada para amanhã dia 30 deste mês. A classe artística da cidade adentrou o salão respectivo a plenária na Câmara e, mesmo separada por um vidro opressor, reivindicou por seus direitos e pelo respeito ao segmento na cidade com a palavra de ordem: A cultura também é prioritária! Com base na manifestação social, a Câmara decidiu retomar a pauta programada para dia 30 de junho e vitoriosamente, por pressão popular, a Audiência Pública se manteve e acontecerá às 09h na Câmara Municipal de Vereadores com a expectativa de um público muito mais ampliado.

Em Feira de Santana, há pouca ou quase nenhuma política pública, principalmente a âmbito municipal, para a cultura. Há muito tempo a classe vem se indignando pela falta de opções para a fruição dos bens culturais produzidos, bem como para o acesso aos recursos disponíveis mediante a prática de editais públicos. O que se concebe enquanto gestão municipal diz respeito somente a promoção de eventos na cidade, contando que em boa parte destes, produtores e artistas locais não são inseridos, e aqueles que são, recebem um cachê muito abaixo do que é previsto no Mercado de Trabalho. Trabalho sim, porque artista também é profissional, também é trabalhador e, como qualquer outro, paga impostos e contas!

O que alguns políticos ainda não entenderam é que a cultura também é prioritária. Esta consciência provocada a nível nacional desde 2003, inicialmente na gestão do Ministro Gil e Juca, chega forte até os dias de hoje, a exemplo da quase extinção do MINC – Ministério da Cultura, na qual ativistas culturais, dentre os quais também estiveram presentes artistas renomados, promoveram ações de protesto com moções de repúdio, abaixo-assinado, ocupações, passeatas, etc. É preciso que os governantes compreendam que promover políticas públicas para a cultura não se trata de promoção de gastos públicos com um bando de sugadores, e sim do reconhecimento das atividades culturais como parte de cadeias produtivas da economia.

Devido a interface da cultura com outras áreas é possível reduzir gastos públicos com a incidência da violência, uso de drogas e marginalização. Ou ninguém nunca ouviu falar em projetos culturais que resultou na melhoria de uma comunidade? Ou, inserção de crianças e jovens na cidadania? Além disso, há exemplos de países que utilizam a cultura como uma importante matriz para a economia local, Reino Unido, China, Alemanha são lugares que utilizam a perspectiva da economia criativa; não muito distante, a renda da cidade de São Paulo é proveniente boa parte do turismo cultural.

Outro fato é que a cultura em Feira de Santana, além de não ser encarada sob as dimensões simbólica, cidadã e econômica, há tempo vem sendo hostilizada e excluída de processos democráticos. Boa parte da base jurídica existente carece, sobretudo, de publicação e participação popular. O Plano de Cultura se difere desse contexto porque apesar de ser um instrumento para gerir as ações do segmento no município através do órgão gestor, sua elaboração se deu de forma colaborativa com a participação da sociedade civil. É por isso que servirá de base para ações realmente espelhadas nas necessidades da cultura local e que por conseqüência obteve transparência. No entanto, foram 02 (dois) anos após finalizado que o Plano levou para ser encaminhado para a Câmara e 03 (três) audiência públicas canceladas.

Acontece que agora não passa mais esse tipo de postura sorrateira e arbitrária! O panorama da cultura desde cenário nacional até aqui em Feira de Santana é que ela deva ser respeitada e incluída no contexto político.

POR: Aloma Lopes Galeano

Fazedora e Produtora de Cultura

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Perícia no Senado comprova que não houve pedaladas

Rose de Freitas (PMDB-ES) confessou que ninguém leva a série das pedaladas.

Rose de Freitas (PMDB-ES) confessou que ninguém leva a série das pedaladas.

Com o parecer da perícia do senado, ficou comprovado que o Impeachment foi um jogo político; uma manobra irresponsável que quebrou o País em todos os segmentos. Manobra que teve como objetivo tirar a presidente Dilma Rousseff do poder, com a finalidade de bloquear a Operação Lava Jato; já que esta complicaria a vida de políticos principalmente do PMDB, PSDB e do presidente interino, Temer.

A denuncia de crime de responsabilidade fiscal ficou enfraquecida, dando subsídios para que a defesa da Presidente Dilma crie argumentos técnicos para que este imbróglio venha a ser resolvido.

“Com a perícia do Senado, a acusação faz água, pois a incompatibilidade dos decretos com a meta fiscal foi resolvida com o reajuste da meta. Por isso mesmo o governo agora está se afastando da acusação formal e adotando discursos como o de Rose de Freitas, de que Dilma foi afastada porque não tinha condições de governar e coisas do gênero. Ou seja, o que está em curso é um golpe mesmo” – diz o deputado Paulo Pimenta (PT).

Agora é fundamental a participação popular em prol de que a justiça seja feita. Como diz Lula: “PT e aliados não podem ficar parados esperando que a Lava Jato inviabilize o governo provisório com mais denuncias contra seus integrantes, ou até mesmo o próprio Temer [..].”

É preciso saber se este parecer da perícia do Senado vai ser suficiente para garantir as mudanças de votos que garantam a derrubada do golpe. Na tentativa de assegurar os 54 votos que confirma a sua efetivação como Presidente da República, Temer vem trabalhando fortemente no Senado para garantir a sua estabilização.

Com a certificação de que a Presidente Dilma Rousseff não praticou pedaladas fiscais, um levantamento feito pelo Senado mostrou que ainda existem senadores indecisos. Estes indecisos podem garantir a absolvição de Dilma. Por outro lado, a pesquisa ipsos-Brasil mostra que a rejeição de Temer é de 70% da população.

“Temos dois meses para intensificar a resistência ao golpe e denunciar este governo que é o pior de todos os tempos: ilegítimo, composto por corruptos,  violador da lei e dos direitos e disposto a entregar o patrimônio nacional. Por isso mesmo estão esvaziando o Congresso, para que não tenhamos tribuna. Antes da votação do impeachment na Câmara, tinha sessão de segunda a sexta para contar prazo. Agora, vamos ter uma semana vazia, dedicada a São Pedro e São Paulo.  E a mídia acha tudo natural, embora esteja na cara que o recesso junino tem propósito político” – informa o deputado Paulo Pimenta.

Infelizmente o processo do Impeachment é mais político do que jurídico, e isso fica bem claro quando a líder do governo interino, Rose de Freitas (PMDB-ES) confessou que ninguém leva a série das pedaladas. Caso o Impeachment seja aprovado no Senado, a Presidente Dilma Rousseff deverá levar o caso à corte Interamericana de Direitos Humanos.

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Moção de repúdio à falta de priorização de políticas públicas de cultura de Feira de Santana | Por Aloma Galeano

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Nós artistas, produtores, fazedores e simpatizantes da cultura de Feira de Santana, viemos a público manifestar repúdio à condução do processo de implementação do Sistema Municipal de Cultura no que diz respeito à morosidade do Poder Público Municipal na discussão e aprovação do Plano Municipal de Cultura da cidade. A postura adotada pela gestão municipal está na contramão da Lei Nacional de Cultura cujos princípios e fundamentos norteiam o planejamento estratégico da cultura numa perspectiva democrática.

Com a aprovação da Lei Nacional de Cultura em dezembro de 2010 o chamado “CPF” da Cultura, ou seja: Conselho, Plano e Fundo de cultura são elementos imprescindíveis para os entes federados traçarem políticas culturais mais condizentes com o cenário democrático, que pressupõe o diálogo entre a gestão pública e a sociedade civil. Destes elementos, Feira de Santana só possui um que é o Conselho de Políticas Públicas, ainda sob a vigência de uma Lei ultrapassada, segundo a qual a representatividade civil é pouco escutada e sequer possui direito de convocar reuniões legítimas, uma vez que predomina na lei vigente na Presidência do Conselho o responsável pelo órgão gestor da cultura.

Em 2014 foi elaborado e apresentado à sociedade feirense o Plano Municipal de Cultura, um documento construído de modo colaborativo pelos conselheiros municipais de cultura representantes dos diversos segmentos culturais da cidade em diálogo com a gestão cultural, além de convidados pertencentes a setores culturais e de outras instituições locais relacionadas a temáticas afins à cultura. Serviu de base para o Plano as demandas pontuadas pela sociedade durante as Conferências Municipais de Cultura, bem como Fóruns anteriores, e assim, surgiram as 16 (dezesseis) metas com ações de curto, médio e longo prazo para um período de 10 (dez) anos.

De 2014 até o ano corrente este instrumento tão necessário para implantação de políticas de cultura respaldadas no diálogo e necessidade da sociedade feirense sequer foi apreciado em audiência pública, como preconiza a Lei Nacional de Cultura. Pelo contrário, é necessário ressaltar que o Plano Municipal de Cultura foi encaminhado pelo executivo em dezembro de 2015 para a Câmara de Vereadores sem a necessária apresentação pública antes da votação. Foi encaminhado de forma sorrateira diretamente para o legislativo, até que conselheiros representantes da sociedade civil, parte de agentes culturais e alguns vereadores conseguiram argumentaram e convencer sobre a importância e legalidade de uma Audiência Pública.

Até o presente momento foram 03 (três) agendamentos, entre marcações e remarcações, para promoção de uma Audiência Pública para debater o Plano de Cultura da cidade. Episódio que evidencia o desinteresse dos órgãos públicos locais, cujos representantes demonstram ignorar completamente o trâmite legal para a implementação do Sistema Municipal de Cultura, que, uma vez em vigor, irá possibilitar à cultura local condições para seu desenvolvimento de modo eficaz, por meio de mecanismos e recursos previstos na LNC.

A cultura aqui descrita e que é o objeto do Plano Municipal de Cultura não diz respeito apenas a uma mera produção de eventos e festejos, mas trata-se tanto da fruição dos bens culturais por todos(as) feirenses, como do acesso aos recursos disponíveis para o orçamento da cultura mediante a prática de editais públicos municipais. Desse modo a compreensão de desenvolvimento desloca-se do âmbito puramente econômico para abranger os aspectos simbólicos, cidadãos e econômicos.

É imperativo que o poder público de um município como Feira de Santana passe, enfim, a ter uma postura de priorização de políticas públicas para a cultura e que entenda a importância do processo de planejamento das políticas culturais pautado pelo respeito aos diversos modos culturais locais.

Por considerarmos inaceitável que, nos processos de implementação da lei de cultura que irá beneficiar todo o município, o Poder Público municipal continue agindo com falta de transparência, falta de diálogo e desvalorização da sociedade civil e da classe artística, manifestamos o nosso repúdio e exigimos o respeito aos princípios constitucionais que também prevêm a cultura como DIREITO.

POR: Aloma Galeano, produtora cultural.

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Corrupção: tudo que está escondido será revelado.

O “temeroso” governo interino, com a delação de Sérgio Machado, já perdeu três ministros

O “temeroso” governo interino, com a delação de Sérgio Machado, já perdeu três ministros

“Pois nada há de oculto que não venha a ser revelado, e nada em segredo que não seja trazido à luz do dia.” (Marcos 4:22)

Os fatos ocorridos nos últimos dias se adequam justamente a este versículo da Bíblia escrito por Marcos. Pode-se até acrescentar que “não ficará pedra sobre pedra”.

José Sérgio de Oliveira Machado, mais conhecido como Sérgio Machado (ex-senador PSDB), resolveu abrir a “caixa de Pandora” da política brasileira e soltar os demônios que estavam escondidos e trancados a sete chaves, para sacudir o mundo político. Grande parte da corrupção que era dúvida para alguns, agora já não é mais.

O “temeroso” governo interino, com a delação de Sérgio Machado, já perdeu três ministros: Romero Jucá (Planejamento), Fabiano Silveira (Transparência) e o do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). “Qual o próximo a cair nesse governo golpista?” – questiona Dilma Rousseff. Segundo comentários o próximo será o Ministro interino da Educação, Mendonça Filho (DEM-BA), acusado de ter recebido uma propina de R$ 100 mil reais pagos pela UTC Engenharia.

É fundamental que este tsunami político deixe um legado. O da moralidade, da honestidade e do bom caráter não só na política, mas em todos os segmentos; tomando como exemplo o futebol. Alguns dirigentes da CBF não podem viajar para o exterior. Caso isso aconteça serão presos pelo FBI – Federal Bureau of Investigation – acusados de corrupção.

Dando continuidade a esta “teia de aranha” da corrupção brasileira, o ex-prefeito do município de Pirambu (SE), Juarez Batista dos Santos, detalha minuciosamente a forma como o deputado federal André Moura (PSC-SE), desviou dinheiro da prefeitura para quitar dívidas pessoais e de seus familiares e, além disso, cativar alguns aliados políticos. Sendo que ele também foi prefeito de Pirambu.

O interessante de tudo isso que está vindo à tona, e que é contra o presidente interino Michel Temer, Aécio Neves e os 150 deputados e senadores que Cunha disse estarem envolvidos em corrupção, ou não acontece nada, ou as providências não tem a celeridade necessária que o momento exige.

Por outro lado contra Dilma Rousseff, presidente eleita democraticamente através de mais de 54 milhões de votos, ocorre o contrário. Em uma entrevista na Suécia ao jornalista Wellington Calasans, o ministro do STF Gilmar Mendes reconhece de forma constrangedora, que a presidente Dilma Rousseff está enfrentando um processo de impeachment sem ter cometido crime. “Veja, se ela também tivesse cometido o crime, ficasse flagrantemente provado que ela tivesse cometido o crime, e ela tivesse obtido 172 votos, ela também não seria processada”, afirmou Gilmar Mendes. Vamos aguardar confiantes de que Marcos, a quase 2000 anos, já tinha razão.

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Brasil: o país das instituições falidas

Ministro Geddel Vieira Lima e o presidente interino Michel Temer . Citação do nome de Temer em delação de Sérgio Machado evidencia falência moral do governo.

Ministro Geddel Vieira Lima e o presidente interino Michel Temer . Citação do nome de Temer em delação de Sérgio Machado evidencia falência moral do governo.

“Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro, transformam o país num puteiro, pois assim se ganha mais dinheiro”. (Cazuza).

Como disse o presidente francês Charles de Gaulle – 1959 a 1969 – “Le Brésil n’est pas un pays serieux” – O Brasil não é um país sério. Pode-se ver que vem muito a calhar o atual momento da história política e social pela qual passa este país.

As instituições políticas e sociais brasileiras funcionam de forma precária, incluindo principalmente neste hall o sistema eleitoral, as regras de formação de partidos, o Legislativo e principalmente, o Judiciário.

O deputado Eduardo Cunha perdeu apoio do “Centrão”, (grupo que ele ajudou a criar) sendo aconselhado por seus correligionários a renunciar em beneficio da administração do governo do presidente interino Michel Temer.

Esta sugestão foi o suficiente para que Cunha se descontrolasse e esmurrando a mesa aos berros, anunciasse que jamais tomaria uma atitude dessas. Segundo o deputado, “que tem contra si processo com parecer aprovado para cassação do seu mandato, pelo Conselho de Ética da Câmara”, se cair leva junto com ele mais 150 deputados e dezenas de senadores.

Então pergunta-se: por que um elemento deste ainda está solto? Por que a operação Lava Jato ou o STF não o detém obrigando-o a denunciar quem são os 150 deputados e os senadores do seu time de corruptos? Claro que a resposta seria a seguinte: as instituições brasileiras são falidas, coniventes e operam em benefícios próprios.

Dizem que existe uma estratégia para tirar Cunha do cenário político através de uma operação denominada por “Operação Mão de Gato”, em alusão ao procedimento do felino em bater e recolher o braço rapidamente. O francês Charles de Gaulle tinha razão!

“A tua piscina está cheia de ratos, tuas ideias não correspondem aos fatos… eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades. O tempo não para, não para, não para não”. (Cazuza).

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Santini & Trio no Teatro Castro Alves

XXI Festival de Música Instrumental da Bahia – no dia 12 de junho, às 20:00 hs

XXI Festival de Música Instrumental da Bahia – no dia 12 de junho, às 20:00 hs

O guitarrista e violonista Rony Santini com seu projeto de música instrumental autoral Santini & Trio: Rony Santini: guitarra acústica; Flaviano Galo: Bateria; Anderson Silva: contrabaixo; Rogério Ferrer: piano e acordeom -. e com  participação do trompetista: Darlam Queiroz – classificados estão para o XXI Festival de Música Instrumental da Bahia – no dia 12 de junho, às 20:00 hs no Teatro Castro Alves /Salvador-Ba.  Com um show que será inesquecível, num palco onde grandes músicos da música nacional e mundial estiveram ali!

Sem dúvidas o cenário musical de Feira de Santana vem se destacando incessantemente com muita força e atitude com autoridade! Não seria diferente na musica instrumental – grandes músicos e projetos atuando e trazendo essa nova concepção da música d’alma, da liberdade de expressão diante de um universo de possibilidades de improvisação; técnica; harmonia… E o resultado? Músicos virtuosos! Público crescente!

Santini & Trio esperam vocês neste evento que brinda à boa música; ao reconhecimento e dando honras a nossa musica do interior que é universal!

Os ingressos estarão à venda pelo site: www.ingressorapido.com.br ou no local – R$20,00 inteira e R$10,00 meia.

Santini Produções: +55 75 98188-2048/98168-9693/ 3622-8532

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A marcha das mulheres

Elas levantaram-se e estão levando o povo às ruas com a cobertura da imprensa internacional.

Elas levantaram-se e estão levando o povo às ruas com a cobertura da imprensa internacional.

A mulher – do latim muliere – é um ser adulto do sexo feminino. A palavra mulher é empregada para designar tanto as distinções sexuais biológicas quanto a dos papeis socioculturais.

Infelizmente no governo do Presidente (?) interino, Michel Temer, não há vagas para mulheres. Parece até o “Clube do Bolinha” de revistas em quadrinho – meninas não entram. Finalmente colocaram algumas para servirem de “tampão”. Mesmo assim, tem algumas que devem ser depostas do cargo por estarem sendo investigadas pelo STF ou Operação Lava Jato.

Em contrapartida a este quadro caótico, pode-se dizer que o tempo da mulher não participativa já passou. Houve uma época em que as mulheres não podiam votar, exercer a profissão de advogada, entre outras coisas absurdas; mas em 1932 o então presidente Getúlio Vargas promulgou o novo Código Eleitoral, assegurando finalmente o direito do voto às mulheres brasileiras. Em 1979 a suplente de senadora Eunice Michilles, PSD/AM, faz-se a primeira mulher a exercer o cargo de Senadora, por falecimento do titular da vaga.

Com luta e perseverança as mulheres conseguiram reverter este quadro e hoje elas já conseguiram seu espaço não só no mercado de trabalho – no mundo dos negócios – como também, na política partidária. Pode-se citar como exemplo a presidente Dilma Rousseff no Brasil, Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina e tantas outras pelo mundo afora.

Mulheres lutam por afirmação de direitos e contra o golpe políticos e retrocesso de conquistas sociais.

Mulheres lutam por afirmação de direitos e contra o golpe políticos e retrocesso de conquistas sociais.

As mulheres brasileiras reagiram ao golpe de Temer que teve a coparticipação da direita branca, PIG, Estados Unidos da América e as Organizações Globo de Comunicação dos irmãos Marinhos, com conivência do STF. Elas levantaram-se e estão levando o povo às ruas com a cobertura da imprensa internacional, o que é muito importante. O mundo está vendo o que está se passando no Brasil.

Tendo como sloganNão Vai Ter Golpe” e “Fora Temer”, realizam protestos pelas ruas das principais cidades do Brasil, reivindicando o retorno de Dilma Rousseff ao cargo de presidente, posto este que lhe foi conferido pelo voto de mais de 54 milhões de eleitores. Sempre com uma cópia da Constituição Brasileira nas mãos, faixas e cartazes repudiam o golpe e alegam que o Impeachment não possui fundamento jurídico, elas bravamente vão à luta por justiça.

“Isso é um golpe contra a primeira mulher eleita presidente no país. É um machismo grave e um desrespeito às mulheres brasileiras. Um golpe contra a Constituição Federal” – argumentou a vice-líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, Moeme Gramacho – PT/BA.

Com certeza absoluta a presidente Dilma Rousseff vai retornar à presidência da República pelas mãos das mulheres deste País.

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A participação americana no golpe contra o Brasil

Ato organizado pela Frente Brasil Popular contra governo de Michel Temer, em São Paulo.

Ato organizado pela Frente Brasil Popular contra governo de Michel Temer, em São Paulo.

Há alguns anos passados os Estados Unidos da América, na época governado por George Bush Jr., invadiu o Iraque e deflagrou uma guerra contra aquele país. A operação foi batizada como “Operação Liberdade” e tinha como objetivo exterminar o terrorismo da região do Golfo Pérsico. A invasão durou apenas 21 dias.

Na realidade, esta Operação Liberdade não visava somente libertar o Iraque do terrorismo, mas também tinha como objetivo “administrar” os poços petrolíferos que estava sob o domínio do ditador Saddam Hussein, sendo que, era impossível aos americanos negociarem com este tirano.

Atualmente no Brasil, ocorre uma situação semelhante à guerra do Iraque. Temos o pré sal com bastante petróleo, diversos outros campos petrolíferos e a Petrobras, como sendo uma das maiores empresas do mundo neste segmento. Nossas jazidas, tem despertado a cobiça dos Estados Unidos da América e de diversos outros países.

Diferente do Iraque, no Brasil está sendo usado o método da “Guerra Fria”, com a coparticipação dos políticos corruptos, o que não falta neste país, e do apoio maciço, criminoso, das Organizações Globo de Comunicação dos irmãos Marinhos e do PIG.

Diante destes fatos, resta agora ao povo brasileiro a participação nas ruas, protestando pacificamente contra este golpe que ainda está em andamento. Mesmo com a imprensa internacional contra o Governo Interino de Temer, Michael Fitzpatrick, Embaixador dos Estados Unidos na OEA – Organização dos Estados Americanos – rebateu as acusações dos países da América do Sul em relação à queda do governo Dilma.

Para ele, o processo de Impeachment contra a presidente Dilma Rousseff está respeitando as normas democráticas. Os Estados Unidos é o único país a rejeitar com veemência a tese de que há um golpe em curso no Brasil achando ainda, que a democracia brasileira está cada dia mais fortalecida.

Esta colocação do Embaixador Michael Fitzpatrick pode ser classificada como uma confissão de culpa. O Golpe contra a Presidente Dilma Rousseff, com certeza, também tem o patrocínio dos Estados Unidos da América. “É preciso que se tenha muito cuidado”. Não podemos ficar com a boca escancarada, cheia de dentes, sentado no trono de um apartamento esperando a morte chegar. (digo: os gringos chegarem).

É fundamental as manifestações de ruas.

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