Desfile militar evidencia fraqueza de Bolsonaro acuado pelas investigações de corrupção/ Por Sérgio Jones*

O hilário e patético desfile militar ocorrido na terça-feira (10) em Brasília contou com a presença de figuras patéticas: presidente genocida Jair Bolsonaro e do abominável Ministro da Defesa Walter Braga Netto. Que não por acaso ou mera coincidência de calendário aconteceu no mesmo dia marcado para a votação da PEC do voto impresso.

O evento promovido pelas forças armadas tupiniquim se assemelhou em muito ao exército de Brancaleone. Por isso mesmo o ato se tornou alvo de duras críticas por parte de várias instituições e políticos. Foi considerado desnecessário e inadequado. Só serviu para desgastar, ainda mais, a imagem do exército.

Foi um desfile que contou com carros blindados e tanques “fumacês”, estes deram uma amostra real e inequívoca de estarem mais preparados, diante de tanta fumaça expelida, para combater mosquitos. Realmente o Brasil e o povo brasileiro não merecem este tipo de desmoralização, que se tornou alvo de chacota internacional.

O relator da CPI, senador Renam Calheiros (MDB-AL), fez um apelo às Forças Armadas para deixarem de lado o que chamou de “loucuras” do presidente Jair Bolsonaro.

E adiantou que o que está em jogo é a defesa do estado democrático de direito, da Constituição, da institucionalidade. “Eles não podem abrir precedentes com relação a isso”, desabafou Calheiros.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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