Governo de Colbert está com prazo de validade vencido/ Por Sérgio Jones*

A administração pública municipal deve ser, e tem a obrigação, responsável em promover e cuidar da infraestrutura do município. Mas ao que parece é que quando se trata de Feira de Santana, esse conceito básico inexiste e os resultados sentidos pela população são os piores possíveis e imagináveis.

A começar pelo péssimo serviço prestado no transporte público que praticamente inviabiliza o direito de ir e vir do cidadão e de se locomover pela cidade.

Essa tragédia se arrasta por cerca de duas décadas, e até o presente momento não foi apresentada, por parte do poder público, uma solução definitiva. O governo de direito e não de fato, Colbert Martins, age de forma estranha, administra o município como se tratasse de um rótulo de embalagem de um produto de má qualidade, o que induz a sua gestão a sucessivos erros.

Abre canteiros de obras, em ano eleitoral, no centro da cidade para servir de cartão postal para alavancar a sua debilitada popularidade. Ao que parece, mesmo se utilizando desse artifício faccioso, às custas dos recursos público, a sua propaganda eleitoral não deixa transparecer que irá melhorar a sua situação política, ao que tudo indica, tende a se agravar ainda mais.

A começar pelo descaso e abandono, em que ele delegou à população de moradores das regiões periféricas da cidade. Saindo um pouco da retórica podemos citar como caso concreto a grave situação da infraestrutura existente no Conjunto Feira X, onde a pavimentação asfáltica se encontra totalmente destruída, sendo que essa situação perdura por aproximadamente 20 anos.

A única manutenção recebida ao longo de todo esse tempo é a denominada operação tapa buraco que deveria se chamar operação colcha de retalho, que nas primeiras lavagens o seu tecido começa a se decompor. É isso que ocorre durante as primeiras chuvas do ano, todo o trabalho porco realizado, é perdido.

A situação de abandono também é vivenciada pelos moradores do bairro Cidade Nova, onde eles são obrigados a pegarem em cabos de enxadas e pás e se revezarem no trabalho de tapar os buracos existentes, ao longo das Avenidas e ruas da localidade.

De acordo com comentários feitos por eles, moradores, o trabalho de manutenção é raramente feito pela prefeitura e quando isso acontece é com baixo teor de qualidade. O que impede que soluções sejam efetivamente adotadas para amenizar os estragos provocados pelas intempéries, como a situação exige.

Eles alegam existir eficiência por parte do governo municipal somente durante o envio que é regular de carnês de IPTU. “Estes anualmente chegam com uma pontualidade assustadora, com regularidade britânica”, ironiza uma das mais antigas residentes do bairro.

O mesmo ritual macabro vem se estendendo pelos demais bairros periféricos da cidade. O bairro do Papagaio, entre muitos outros, quando recebem alguma assistência por parte do poder público, essa se manifesta de forma paliativa.

Além das mazelas aqui expostas existem outras, como a falta de iluminação que obriga as pessoas a conviverem em plena e mais completa escuridão, devido a precariedade da mesma.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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