Bolsonaro surfando na onda petista/Por Sérgio Jones*

Sem, até o presente momento, apresentar um programa consistente de governo, a cópia malfeita do presidente Bolsonaro afirmou na manhã de domingo (30/08), que irá investir na conclusão de obras inacabadas de governos anteriores. O que não deixa de ser positivo.

Mas o que ele não diz e procura esconder de todos, é que a medida a ser adotada por seu desgoverno se deve à falta e a incapacidade de sua equipe gerar um programa consistente e voltado para o desenvolvimento da nação.

Há quase dois anos frente ao governo o que se tem presenciado, por parte do desclassificado mandatário, Jair Bolsonaro, são manifestações de ódio, atos ridículos, desrespeitosos e incompatíveis com à postura que deve ter um chefe de estado, diante da nação e seu povo.

De acordo com informações que circulam na grande imprensa brasileira, o Bolsonaro prepara o lançamento de 33 ações para o próximo semestre, das quais 25 foram planejadas pelos ex-presidentes petistas Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva.

Duas do governo Michel Temer (MDB) e seis foram iniciadas na atual gestão, levando em conta obras do Ministério do Desenvolvimento Regional.

O ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, admite o fato de que o governo está, sim, inaugurando obras de governos anteriores: “Sempre se questiona ou critica a falta de continuidade dos governos”, disse. “Terminamos obras de outros governos. Que bom”.

Tirando o ato meritório de se concluir obras inacabadas deixadas por governos anteriores, que além de ser positivo implica em responsabilidade na aplicação do dinheiro público. Volto a insistir, tal comportamento adotado pelo Bolsonaro e sua trupe estão longe de ser classificados como meritório ou de responsabilidade.

Este ato, volto a insistir, ocorre diante da incapacidade dele e de sua equipe de energúmenos, em bolar um programa de governo minimamente compatível com a difícil situação em que o brasileiro se encontra.

Com essa medida, ele ganha tempo, se aproxima do ano eleitoral em que vai tentar capitalizar essas ações em prol de sua improvável reeleição. Sim, improvável, se o raio insistir cair duas vezes no mesmo lugar, o Brasil pode fechar às portas e fazer um balanço de consciência.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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