Queiroz deixa de contemplar o astro rei em sua forma original e passa a ver o sol nascer quadrado/ Por Sérgio Jones*

Por que o Queiroz estava escondido?
FOTO: Hora do Povo

O cerco está se fechando sobre a turma verde e amarelo, a bola da vez, nesse momento foi o coordenador das ‘rachadinhas Fabrício Queiroz.

Preso em Atibaia, interior de São Paulo, para variar, ele não se encontrava homiziado no sítio do Lula. Mas na residência que pertence a Frederik Wassef, advogado da família do presidente Jair Bolsonaro. A prisão do degenerado ex-assessor do não menos celerado Flávio Bolsonaro, atualmente senador, ocorreu na manhã de hoje, quinta-feira (18).

A ação articulada faz parte da denominada Operação Anjo, relacionada ao inquérito que investiga servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, oportunidade em que a gangue agia fazendo com que os servidores devolvessem parte de seus vencimentos, prática conhecida como a famosa ‘rachadinha’.

O nome do meliante sacramentado, Fabrício Queiroz, conta em relatório do Conselho de Controle Financeiro (Coaf), no qual evidencia movimentação suspeita no valor superior a R$1,2 milhão, encontrado na conta do mesmo.

A operação se estendeu a outros suspeitos de participarem da gangue: servidor Matheus Azeredo Coutinho, ex – funcionárias Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins, além do advogado Luís Gustavo Botto Maia.

O que se evidencia em toda essa trama sórdida é que ao esconder Queiroz em sua própria residência, Wassef deixa transparecer que se utilizou de uma estratégia de defesa de Flávio Bolsonaro, investigado por lavagem de dinheiro e prática de formação de quadrilha, pouco ou nada convencional. A mesma vai muito além das questões puramente jurídicas.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

Leave a Comment

Filed under Sem categoria

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Time limit is exhausted. Please reload CAPTCHA.