De acordo com matéria veiculada pela Ascom do Legislativo
Feirense, em 03 de outubro, sob o título: “Vereador pede que Marialvo
inclua também a anulação de outros títulos de cidadão feirense”. Ao longo do
texto, a palavra ‘Preposição’ foi grafada de forma equivocada no lugar de
‘Proposição’. Ignoramos se isto ocorreu verbalmente durante discurso proferido
pelo presidente da Câmara de Feira de Santana, José Carneiro. Mesmo que esta
possibilidade tenha existido, cabe a assessoria fazer a devida correção, o que
não aconteceu.
Diante do
exposto, faz-se necessário realizar o devido esclarecimento, uma vez que, a
imprecisão da palavra causa uma péssima impressão a este poder, que abriga
considerável número e edis iletrados. Tal falha compromete e deixa muito a desejar,
quando se trata desta matéria, o que não tem sido diferente nas questões e
tratativas de assuntos outros, concernentes aos interesses públicos.
A título de
esclarecimento, destaco que estas palavras não são sinônimas: ‘Preposição’ é
uma palavra gramatical, invariável que liga elementos de uma frase. Todavia,
‘Proposição’ significa ato ou efeito de propor. O mais curioso é que a matéria
foi replicada por diversos setores midiáticos, e nenhum deles atentaram para o
ato falho.
Considero um escárnio o discurso do presidente do legislativo
feirense e de mais alguns integrantes desse poder municipal sobre o Dia
Nacional do Vereador.
O edil
afirmou que: “Somos o ponto de referência dos anseios populares. Nossa
responsabilidade vai além de elaborar leis e fiscalizar as ações do executivo.
Estamos na linha de frente, junto com o povo”.
Inacreditável
que essa ação demagógica signifique para eles uma verdade, quando na realidade
são apenas serviçais do poder executivo, e sangue sugas do erário.
Exaltam uma
independência inexistente, o papel desempenhado durante o exercício do mandato
é de total subserviência ao Executivo, desde que obtenham as benesses
desejadas, as quais alimentam sua fome de poder; locupletação financeira e de
uma política de barganha, sendo fiéis aos desígnios de São Francisco de Assis,
“é dando que se recebe”.
O discurso de
exaltação do comportamento político do vereador, é na verdade uma grande
utopia, não se aproximam da realidade dos fatos que são vivenciados nos dias
atuais.
Faz-se
necessário esclarecer que os salários obtidos pelos vereadores são resultados
do que passou a ser conhecido como entulho autoritário ocorrido no período
militar ao tentarem se aproximar dos civis, fazendo essa concessão de ordem
financeira, que hoje resulta em autos custos financeiros para a união.
Após o regime
de força, esse entulho autoritário, (financeiro) foi um dos poucos que não foi
removido e permanece até os dias de hoje.
Não é possível alguém dizer
que já viu de tudo neste país. Nos últimos dias foi visto nos veículos de
comunicação um ex-Procurador da República confessar que intencionou assassinar
um Ministro do STF e depois suicidar; também foi noticiado que o governo de
Jair Bolsonaro, através da ABIN – Agência Brasileira de Inteligência – está
efetuando espionagens contra a Igreja Católica, contra o Papa Francisco e
contra o Sínodo da Amazônia.
Foi anunciado no dia 15 de
outubro de 2017 – durante a gestão do governo Temer – na Praça de São Pedro,
Vaticano, o Sínodo da Amazônia que ocorrerá a partir do dia 6 até 27 de outubro
deste ano, tendo como pauta principal a discussão sobre a preservação da maior
floresta tropical do planeta. O governo Bolsonaro se sente incomodado e acha a
realização desta conferência como uma agressão à soberania nacional (?).
Por que o Papa Francisco
convocou o sínodo para a Amazônia? “…decidi convocar uma Assembleia Especial do
Sínodo dos Bispos para a região Pan-amazônica. O Sínodo será em Roma, em
outubro de 2019. O objetivo
principal desta convocação é identificar
novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas,
frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por
causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão
de capital importância para nosso planeta. Que os novos santos intercedam por
este evento eclesial para que, o respeito da beleza da Criação, todos os povos da terra louvem a Deus, Senhor do
universo, e por Ele iluminados, percorram caminhos de justiça e de paz”, declarou
o Papa em sua pregação.
“O interesse na
Amazônia não é no índio nem na porra da árvore, é no minério e o Raoni fala
pela aldeia dele, não fala pelos índios, não” – vocifera Jair Messias
Bolsonaro, “presidente” do Brasil.
O
governo Bolsonaro não admite estar realizando espionagens contra membros da
igreja Católica, mas se manifesta contra a realização do Sínodo. Porém, foi
publicado pelo jornal “O Estado de São Paulo” a existência de uma provável
espionagem a membros da CNBB – Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil – com
relação à tão badalada reunião do episcopado católico.
Toda
esta salada de aberrações ganhou repercussão internacional. O mundo questiona: “Bolsonaro está investigado o Papa?”. Analisa
o jornal espanhol, El País, sediado em Madrid, Espanha.
Olavo
de Carvalho, que só podia ser guru de Bolsonaro, disseminou uma das suas
“diarreias celebrais” ao apregoar que o
Papa Francisco deveria ser tirado do trono a pontapés. O governo
Bolsonarista é voltado unicamente para os ricos, banqueiros, fazendeiros,
empresários e os votos de Francisco – Jorge Bergoglio, o Papa de número 266 da
Igreja Católica – é dedicado aos mais desfavorecidos, os mais humildes. Isto
incomoda a corja da direita radical brasileira, que passou a tratar a igreja
Católica como adversária.
“O
Sínodo para a Amazônia, não é reunião de políticos. O planeta vive situação de
emergência”, afirma o Papa Francisco ao jornal La Stampa, Turim, Itália.
Jair
Messias Bolsonaro, estagiário de ditador, quebra o decoro a todo o momento e
nada acontece. A sua famíglia,
formada pelos três patéticos filhos e seus milicianos, segue pelo mesmo
caminho. O povo brasileiro a tudo vê, a tudo escuta e não tem nenhum tipo de
reação. Quando este gigante pela própria natureza vai acordar deste berço
esplêndido? Espero que um dia o povo deste país não sinta vergonha de ser
brasileiro.
No imaginário popular a sede do Legislativo
feirense se tornou o lugar mais adequado para receber as sessões desse poder,
atualmente bastante desacreditado.
O descredito é concebido em virtude de a falta de
preparo da maioria dos edis não possuírem condições de exercerem plenamente o
rito legislativo.
Seguindo esse raciocínio popular, o espaço físico
ocupado por eles, que antes era a cadeia pública da cidade, se tornou o local
mais adequado para suas reuniões.
No conceito popular à atuação dessa banda política
não corresponde a representatividade que lhes fora outorgada pelo povo.
Induzindo parte de os eleitores advogarem a
extinção desse poder parasitário. De valor altíssimo aos cofres públicos e de
baixo retorno para a sociedade.
No caso específico do legislativo feirense, podemos
destacar: o uso criminoso dos cartões de alimentação destinados aos assessores
e contratados; a contratação de funcionários considerados fantasmas, pela
ausência permanente em suas funções designadas; a participação em seminários,
simpósios e cursos, os quais alegam serem de aperfeiçoamento legislativo,
quando na verdade, tem como objetivo único reforçar os seus polpudos salários
através das diárias recebidas. Além de outras artimanhas suscitadas no dia a
dia desse poder.