O brasileiro no exterior

Os brasileiros falam muito alto, soltam palavrões, destratam garçons…
FOTO: arquivo Google

O brasileiro intelectualizado quando chega ao exterior, principalmente na Europa, se sente envergonhado. A primeira pergunta que lhe fazem é sobre a corrupção no Brasil, e ele passa a achar que está sendo visto como mais um corrupto e se sente um ser de qualidade ínfima.

Por mais que tente minimizar o problema, ele percebe que o sentimento do estrangeiro em relação a ele, é de dúvida. O brasileiro caiu no descrédito diante da visão reprovadora do mundo! Ninguém mais pergunta sobre futebol, samba ou carnaval. A bola da vez é a corrupção imposta pelo golpe, deixando a autoestima do brasileiro em baixa.

O europeu não entende como se pode “impeachmar” uma presidente honesta, Dilma Rousseff, e colocar em seu lugar Mi$hell Temer, um chefe de quadrilha, corrupto, incompetente aos olhos de milhões de brasileiros, que a tudo aceita sem contestar nada. Fica o brasileiro rotulado como ignorante, sem o mínimo de conhecimento político, ou como sendo “todos farinha do mesmo saco”. Coniventes.

Não sabem os estrangeiros, que o Congresso Nacional é composto na sua grande maioria, por conservadores e canalhas, analfabetos políticos e alguns analfabetos funcionais, interessados só em levar vantagens – propinas – aliados a um Judiciário também corrupto, submisso a um “juizeco” de Primeira Instância, sempre trajando ternos pretos – complexo de MIB – apoiado pelas Organizações Globo. Manipulam a população brasileira, que é formada na sua grande maioria por incultos e, principalmente, por analfabetos políticos.

Além da corrupção, o brasileiro, devido à sua má formação intelectual, se comporta no exterior – talvez por complexo de sabe-se lá Deus de que – como se estivesse na cozinha de sua residência. Falam muito alto, soltam palavrões, destratam garçons, e se acham o “rei – ou rainha – da cocada preta”.

Algumas cidades europeias não vêem com bons olhos os turistas brasileiros, entre elas Amsterdam, Barcelona e Madrid. Procuram sempre restringir o número de visitantes brasileiros a estes locais, não só por causa da corrupção que assola o Brasil, mas também por sua falta de educação.

Infelizmente os brasileiros devem isso, não só aos políticos corruptos – quase todos – mas também aos “coxinhas” batedores de panelas, classe média que se acham ricos.

Alberto Peixoto – Escritor

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