Calamidade pública em Feira?

Governo Municipal de Feira de Santana declara estado de calamidade pública no município

Governo Municipal de Feira de Santana declara estado de calamidade pública no município

Governo Municipal de Feira de Santana declara estado de calamidade pública no município. O que entendemos com tal apelo é que a situação em que  se encontra o município é proveniente de algum tipo de catástrofe, desgraça pública, flagelo, ou outros tipos de danos e prejuízos. Apesar destes acontecimentos marcantes tais tragédias são possíveis de ser controladas através de adoção de métodos de prevenções. O que não acontece por aqui, na terrinha de Lucas.

Na esteira da crise o gestor ZEROnaldo sob a falácia da grave situação que se abate sobre o município promove demissão em massa. Na contramão da história, talvez tocado pelo espírito natalino, resolve de uma única canetada, transferir 27,9 milhões de reais para empresas de transporte público. Como se tal atitude não fosse suficiente para deixar clara a existência pouco transparente de suas alegações financeiras pouco convincentes. Ele resolve brindar o povo com a implantação de um megacirco denominado como “ Natal Encantado”. Encantado para quem? Para os milhares de desempregados pelo seu desgoverno sob a alegação falsa de ajustes econômicos da máquina pública?

O mais cruel de toda esta farsa circense é que não existe dinheiro para manter o pessoal contratado antes das eleições e demitido logo após. Entretanto, há dinheiro para ser gasto no “Natal Encantado” que contará com uma ampla e cara programação que terá início a partir do dia 18 de dezembro e se prolongará até o dia 23 do mesmo mês. Fará parte do evento não algumas estrelas do mundo artístico, mas uma verdadeira constelação: Guilherme Arantes, Vanessa da Mata, Mônica Sangalo, Ivan Lins, Geraldo Azevedo, entre outros.  Argumenta o alcaide que tais contratações são resultados de patrocínio. O que não se explica é que o município em uma situação de crise encontre alguém disposto realizar e bancar tais patrocínios, bastante vultosos. Será que a transferência também de 27,9 milhões de reais para as empresas de transporte público está inserida nesta falácia de patrocínio, senhor prefeito? Perguntar não ofende.

Sérgio Jones

 

 

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