Em um regime democrático o poder de decisões políticas ocorre através da vontade do povo por meio de representantes eleitos pelo voto. Desta forma deveria funcionar a Democracia em qualquer país de regime democrático, inclusive no Brasil.
No entanto não é assim que acontece no Brasil, onde as eleições, que também deveriam ser integralmente determinantes para eleger os representantes legais do povo, não tem seus resultados respeitados pelos perdedores e por uma mídia com interesses escusos.
Em sociedades democráticas onde domina o Estado de Direito, não há mais – pelo menos é o que se espera – espaço para fanáticos golpistas e ultraconservadores de direita. Um golpe à democracia, com certeza absoluta, conduziria o País em direção à uma guerra civil ou a uma nova ditadura militar. Além de ser a última situação totalmente inconstitucional.
Porém, se infelizmente ocorrer o golpe, com que moral as autoridades irão convocar o cidadão brasileiro nas próximas eleições para registrar seu voto nas urnas, já que o voto do eleitor brasileiro não tem mais valor nenhum? O eleitor brasileiro está sendo transformado em um palhaço de um circo midiático, cujos interesses são de colocar no poder quem bem for do seu interesse. É preciso lembrar a estes golpistas de segunda, que nós, cidadãos brasileiros, não somos palhaços, ou simplesmente massa de manobra.
Será que teremos que voltar a votar no “macaco Tião” como forma de protesto?
O Artigo 14 da Constituição Federal que se refere aos Direitos Políticos dispõe que “A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos…”.
A soberania esta, ameaçada pela velha direita derrotada nas eleições e pela mídia golpista que apoiou a ditadura militar nos anos de chumbo.
A atual conjuntura política brasileira infelizmente nos leva a crer que estamos em plena rota para uma guerra civil, ou até, quem sabe, a volta da ditadura militar. Que Deus nos proteja.