Monthly Archives: novembro 2015

Tem dias…

Como diz a sábia professora Andréia Reis, existem anjos que sempre estão nos dizendo algo. Hoje pela manhã, tive a felicidade de ler uma mensagem de um deles, um bem conhecido meu e que me deixou bastante feliz. Como eu acho que coisas boas devem que ser divulgada, resolvi dividir este prazer com todos. Leiam a mensagem na integra.

“Colegas,

Hoje fiquei como canta Chico Buarque, na música Roda viva, com sentimento de morte. Hoje me sinto como quem partiu ou morreu, como quem estancou de repente, ou que percebeu que foi o mundo então que cresceu. Acho que é porque eu quis ter voz ativa e no meu destino mandar. Acho que fui contra a corrente até não poder resistir, mas na volta do barco foi que eu senti o quanto deixei de cumprir. Faz tempo que eu cultivei a mais linda roseira que há, o sonho. Mas numa bela hora chega a roda viva e carrega o sonho.

Acho que tudo porque não ouvi o anjo. Eu sei que não sou Drummond, mas quando eu nasci, também um anjo me disse algo, não me disse para ser gauche, mas para ser professora na vida. Fiquei pensando o que é ser professora na vida.
Há quem pense que estar em sala é ruim, perigoso. Mas todo lugar é perigoso, tudo é perigoso. Albert Einstein afirma que o mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer. E não foi só ele, Martin Luter King expressa que o preocupa não o grito dos maus, mas o silêncio dos bons. Em sala podemos dar a régua e o compasso para que os bons não se calem, não se omitam.

Marx, em o Manifesto comunista, diz que tudo o que era sólido se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e as pessoas são finalmente forçadas a encarar com serenidade sua posição social. Não há muitos sonhos, as relações de poder existem. É o branco massacrando o negro, é o rico explorando o miserável, é o homem maltratando a mulher, é o hetero discriminando o homo. È a posição social que determina tudo.

O anjo estava certo, tenho que ser professora. Para dar voz a quem não tem. Gandhi afirma que a força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável. E eu tenho uma vontade indomável por justiça, por igualdade, por garantia de direitos. Como tenho uma vontade indomável que em meu país as pessoas sejam avaliadas pelo o que são e não pelo que tem a oferecer, econômica ou politicamente. Como a minha vontade é indomável para que todos de fato sejam iguais perante a lei. Como a minha vontade é indomável, quando vejo que pobres, negros, mulheres e crianças são oprimidos. Meu Deus, como a minha vontade é indomável, quando vejo pessoas economicamente desfavorecidas morrendo nas filas sem direito a tratamento médico digno.

No entanto, a minha vontade é muito mais indomável quando sei que só a educação pode mudar o Brasil, Tenho então um desejo enorme de ensinar, se possível de plantar saber em cada cérebro.

Quero ensinar, ter a liberdade de falar, não com discursos tendenciosos, mas de garantias. Não com discursos repletos de palavras e vazio de dignidade. Quero falar do TI-JO-LO de Paulo Freire, quero alfabetizar, não para se saber a A VACA VIU A UVA e A EVA VIU A VELA. Quero ensinar para que o aluno saiba que tijolo é o que constitui a sua casa e que uma casa digna é direito de todos, assim como alimentação e o direito de se expressar. Como Paulo Freire ensina os homens se educam. Nossa, como eu também quero aprender e ensinar que respeito à dignidade humana deve-se ter em todo lugar.

Ah!!! Anjo, sabido! Eu tenho que ser professora na vida. Tenho que ensinar o beabá, para que todos possam entender que a morte chega mais rápido quando nos calamos para as injustiças. Luter King afirma que nossas vidas começam a morrer no dia em que calamos coisas que são verdadeiramente importantes. Como eu preciso ensinar, para só calar o que é sujo, desonesto, discriminatório, faccioso.

Ah, Anjo!!! Então me auxilia, já que é minha a missão de ensinar. Mas tenho uma baita vontade de odiar. É!!! É, odiar!!! Odiar a corrupção, a política do bom ladrão, a ganância do traficante, a estupidez dos omissos, o silêncio dos sábios.

Mas odeio a minha condição: professora negligente. Professora que se cala, professora que sai da sala. Professora fraca, que lê e não aprende. Verdade, não aprende que gente é sempre gente onde quer que seja o lugar. Assim o melhor lugar é no chão da escola.

Luter King diz que não se deve permitir que homem algum nos rebaixe o suficiente a ponto de odiá-lo. Puxa!! è só lá , lá na escola que não me sinto rebaixada, porque estou com meus pares: os diminuídos, os excluídos. É lá na escola que sigo o conselho de Santo Agostinho: “Quando não se pode fazer tudo o que se deve, deve-se fazer tudo o que se pode”. Porque em outro lugar eu ao ver o errado, torno-me mais errada se eu falar.

Afinal, na escola há diálogo. Pois como afirma Moacir Gadotti, o diálogo sempre pode acontecer entre os iguais, ou desiguais, mas nunca entre antagônicos. Na escola eu tenho iguais.”

Andréia do Vale Reis
Educadora por essência

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Sitiaram o Céu

Assim como Durante Alighieri – conhecido como Dante Alighieri (Florença, 1265-1321), famoso escritor Renascentista italiano, autor do famoso livro A Divina Comédia (O Inferno de Dante) – descreveu o inferno, alguns fanáticos ou oportunistas que se dizem seguidores do Cristianismo, sitiaram o Céu e o descrevem, todos os dias incansavelmente, conforme a sua absurda e estarrecedora vontade, imaginando a seu bel-prazer como seria a morada do Altíssimo e daqueles que um dia vivendo em um planeta qualquer, fizeram jus a uma “vaga” neste – visto segundo a visão destes irresponsáveis fanáticos – “Condomínio Divino”.

Na ala direita – dizem os fanáticos – ficam os Arcanjos tocando harpas, na ala esquerda os Anjos menores que cuidam da ”parte operacional” do Paraíso Celeste, em um compartimento central, Anjos mais gabaritados organizam o dia a dia dos que lá estão, nos jardins que circundam o palácio aonde habita o Todo Poderoso com seus Anjos imediatos, os que ocupam os cargos de confiança; Querubins e Serafins, seres Celestiais mais elevados em dignidade, entoam hinos em louvores a Deus; na região onde se encontram as almas dos justos, os Bem-aventurados que conseguiram a felicidade eterna, virgens juramentadas e uma legião sem fim de Anjos, coordenados e supervisionados por Santos, oram pela paz do mundo. Anjos, Arcanjos e afins, criados e sob o comando dessas pessoas indômitas e de caráter duvidoso, vivem nesse rico e lucrativo “Condomínio Psicodélico”.

E nessa ladainha, vão decretando todo tipo de baboseiras e coisas inúteis, fazendo a cabeça dos mais “fracos” e ludibriando os desprovidos de recursos intelectuais aceitáveis, vendendo a essas infelizes criaturas – por vezes até, pra pressioná-los, invocam as dez pragas do Egito e até as bestas do Apocalipse – uma vaga no Céu.

Com a finalidade de difundir seus “negócios”, pois tudo que outrora era concernente a Deus ou ao seu reino, hoje passou a ter uma relação comercial e tornando-se também, trampolim para eleger deputados, governadores, adquirir bens imóveis… negócios. Como se não bastasse esse contra-senso, são praticados todos os tipos de heresias, creditando alguns insucessos à vontade de Deus e os mais terríveis e drásticos acontecimentos ao diabo ou a sua tentação, ou a algum dos seus comandados. Ninguém assume nenhuma transgressão, ninguém é culpado de nada; nada é de responsabilidades desses incautos. A maioria das culpas é creditada ao rei das trevas transformando-o assim, em uma entidade poderosíssima, disputando quase em igualdade de condições com o Deus verdadeiro, o poder de decidir sobre o destino daqueles infiéis pecadores que não são dignos de fazerem parte das hostes Celeste.

Banalizaram o Céu e todos os seus mistérios, segredos, enigmas e acontecimentos inerentes a Deus e a religião. A fé Cristã, que era uma completa confiança no Cristo, em derrocada, os princípios religiosos não tem mais – para uma grande maioria – aquele valor significativo de tempos quase remotos, pois o uso da violência – mal caratismo – para controlar as coisas sagradas ou divinas passou a fazer parte do dia a dia destes fanáticos ou aproveitadores da ingenuidade alheia que, com “lorotas”, exploram os irmãos de baixa esfera intelectual. O respeito pelas coisas divinas, esvaiu-se não tendo mais – por partes desta escoria da religião – uma reverência pelo concernente ao sagrado.

Não sei se o Céu é dividido em alas, grupos, conjuntos, pavilhões ou qualquer outro tipo de divisão discriminatória. Vendo, segundo o meu ângulo visionário, o Céu, além de ser a morada de Deus-Pai, também é onde se encontram todos os que O foram fieis e justos, em um estado subjetivo de perfeita felicidade plena, convivendo com os santos a espera da sua próxima reencarnação.

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Segurança no mercado de capitais

Quando se trata de segurança no mercado de capitais, podemos admitir que não se pode garanti-la, porém, quando bem aperfeiçoado e estruturado, este mercado possibilita a recambiação do capital para variados investimentos, permitindo a estabilização de uma parcela maior de projetos produtivos, fortalecendo o desenvolvimento da economia. Do que se pode entender, que a segurança vem através da agregação de valor, ao produto, de forma a torná-lo mais competitivo e globalizado, o que a torna arma indispensável para a sobrevivencia e prosperidade das empresas, assegurando-lhes espaço para desenvolvimento e segurança no retorno do capital aplicado.

Porém, a globalizalção trouxe consigo também uma gama de problemas muito significativos sendo um deles, a saturação no mercado. A carência de conhecimentos de técnicas na produção de grupos comerciais, de capacidade de ajustar-se à variação de estilos de vida e a saturação do mercado, são alguns dos motivos citados pelos peritos para a “morte anunciada” de vários eixos comerciais. Esta saturação, aliada a falta de adaptação e a capacidade de gerir os negócios, induz a insucessos. Outro ponto crucial é o crescimento exacerbado dos centros comerciais.

Enquanto a rentabilidade, destaca-se como uma maneira de exprimir a formação de fundos proporcionados pela produção, após desconto do capital de produção, grande parte das organizações está interessada que, com um mínimo de ativos, seja produzido um maior resultado. É o conhecido “Earning Power”, um indicador que também pode ser útil no cálculo da rentabilidade, importante na determinação da estrutura de capitais ou do endividamento das organizações, possibilitando avaliar se um aumento de endividamento é potencial ou amortece a rentabilidade dos capitais próprios da organização. Se o custo do capital de terceiros for inferior a esta relação, um aumento da dívida torna a rentabilidade dos capitais próprios, melhor. Sendo superior, um aumento do crescimento do endividamento prejudicaria a rentabilidade dos capitais próprios, reduzindo a rentabilidade financeira.

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Roseana Sarney e o nosso dinheiro

Ele é meu afilhado. Fui eu que o trouxe do Maranhão. Ele vai à casa quando preciso, uma, duas ou três vezes por semana.

Sabemos que é necessária a contribuição de todos os que compõem a sociedade com o pagamento dos impostos, para que os nossos gestores possam reverter-lhos em benefícios para a comunidade, indistintamente, embora saibamos que, na realidade, as coisas não acontecem dessa forma. Morre-se às portas dos hospitais, com balas perdidas, às esquinas e até dentro das residências, etc. Vivemos a época das incertezas.

A única certeza que temos, com “segurança”, é que a mordida do “leão” dói muito todo ano no bolso do contribuinte e é, praticamente impossível, “adivinhar” o destino de toda arrecadação. Na realidade até adivinhamos. Pagamos impostos porque não temos escolha, pois sabemos que o destino do nosso suado dinheiro, em grande parte, é para bancar despesas privadas dos que estão no poder, entre tantas outras mordomias.

Foi publicado no Jornal o Estado de São Paulo – Estadão – que o Congresso banca despesas “especiais” da família do presidente do Senado, José Sarney, (PMDB-AP), inclusive o salário do secretário particular da ex-senadora e atual Governadora do Maranhão, Roseana Sarney. O senhor Amaury de Jesus Machado, 51 anos, conhecido como “Secreta”, percebe mensalmente R$ 12.000,00 para cuidar da copa e cozinha, distribuir ordens aos funcionários da mansão, organizar as recepções que Roseana promove quando está na Capital Federal.

Segundo declarações de Roseana, “Secreta” é quase um agregado da família. Continuando em sua declaração, disse: “Ele é meu afilhado. Fui eu que o trouxe do Maranhão. Ele vai à casa quando preciso, uma, duas ou três vezes por semana. É motorista noturno e é do Senado. E lá ganha bem”.

O dinheiro desviado do erário para o pagamento dessas mordomias é proveniente dos impostos pagos pela população, na maioria das vezes, com muito sacrifício. Quantas vezes já deixamos de comprar algo melhor para nós, para nossa família a fim de poder pagar os benditos impostos? É necessário tirar as vendas da justiça, para que ela possa enxergar melhor a corrupção.

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Resistência à mudança

A gloalização trouxe consigo uma sociedade bem mais moderna, na sua maioria voltada para o neoliberalismo, sempre buscando se modernizar e se capacitar, constantemente declinando para os sistemas tecnológicos, de informação e comunicação. Mesmo diante de tanto avanço, ainda existe resistência quando o assunto é “mudança”.

As mudanças que ocorrem dentro das organizações surgem, geralmente, da necessidade de suprir uma deficiência seja ela de caráter tecnológico, comportamental ou mesmo da metodologia operacional utilizada na empresa. Estas de modo geral, não satisfazem as expectativas dos colaboradores envolvidos no processo, que passam a acreditar, que sua posição na organização está ameaçada, desencadeando uma resistência às propostas de modernização e transformação.

Habituados com as atribuições do dia a dia, os colaboradores passam a vislumbrar somente o que lhes deixa numa linha de conforto, onde suas idéias pré-concebidas se fortalecem, não admitindo rever a metodologia, inovar, acrescentar ao padrão, o que diverge dos seus pensamentos. Logo, é fundamental que as organizações capacitem seus colaboradores, preparando-os para as prováveis mudanças que venham a ocorrer na empresa, passando a incorporá-las de forma positiva, com a certeza de que o principal objetivo das mudanças é agregar valores não só para a organização, como para os próprios funcionários.

Esta capacitação deve ser não só direcionada aos colaboradores de base, como também aos gestores. Portanto, se faz necessário que na organização seja desenvolvido um projeto preparatório para os funcionários, tendo em vista a necessidade mercadológica, hoje mais que nunca, de implementação de constantes mudanças, a fim de manter o espaço dentro deste mercado.

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Religião, política e sexo

Em 1534, inicio do século XVI, Henrique VIII, rei da Inglaterra, apaixonou-se perdidamente por Ana de Bolena, dama de companhia de sua esposa, a Rainha Catalina de Aragon, e exigiu que o Papa Clemente VII anulasse o seu casamento, para que ele pudesse casar-se com a serviçal do castelo. Como o Papa Clemente VII não acatou o desejo do indômito rei, foi criada então, a Igreja Anglicana, onde Henrique VIII pôde, enfim, casar-se com Ana de Bolena. Alguns anos, após o exótico matrimonio, a infeliz Ana, por não ter presenteado ao rei um herdeiro “varão”, foi decapitada por ordem do seu algoz amado, que retornou para sua ex-esposa, Catalina de Aragon.

Exatamente no ano de 1517, também século XVI, o Cardeal Martinho Lutero, decidiu publicar as famosas “95 teses”, que denunciavam a Igreja Católica por cobrança de indultos e de vender objetos consagrados pela igreja, prática hoje corriqueira em todos os seguimentos religiosos o que transformou a igreja em um grande “negócio”. A Igreja Católica se defende dizendo que simplesmente trocava “recordações” – brindes – com aqueles que faziam doações para a construção da Capela Sistina – o Vaticano alegava não ter verba suficiente para concluir a célebre obra.

Na realidade, a revolta de Lutero, foi por não ter sido indicado através dos cardeais que, liderados pelo Carmelengo, compunha o “Conclave” que elegeria o novo Papa. Martinho Lutero perdeu essa oportunidade para Leão X, surgindo daí, o Luteranismo, que mais tarde tomou o nome de Protestantismo, hoje conhecido por Crente, Cristão, Evangélico, etc. Acho que a variedade de nomes é devido à quantidade de sub-divisões a que se submeteram os seguidores de Lutero.

Em 20 de abril de 1233, século XI, o Papa Gregório IX, editou duas bulas que marcaram o início da “Inquisição”, Instituição da Igreja Católica Romana que perseguiu, torturou e assassinou, vários dos seus inimigos, ou quem ela entendesse como inimigo, acusando-os de hereges, por vários séculos. Um dos mártires mais conhecido desta funesta “Instituição religiosa”, foi a francesa Joana D`arc, classificada pelos bispos católicos, como “uma bruxa enviada do demônio”, devido ao seu alto grau mediúnico. Foi torturada durante seis meses, sendo na véspera de sua execução, estuprada pela maioria dos soldados que montavam guarda no quartel e alguns detentos, companheiros de sela. Teve sua cabeça raspada e, por fim, “queimada viva” na praça principal de Rouen – cidade francesa – em uma “ardente” fogueira.

A Rainha Teodora, esposa do Imperador Justiniano, que se dizia entender teologia mais do que o Papa, por ter sido prostituta – antes de cair nos encantos do Imperador – perturbou-se ante o fato de suas ex-colegas se sentirem orgulhosas e decantarem essa condição de pertencerem ao mesmo ofício, mandou seus vassalos matarem, todas as quinhentas prostitutas de Constantinopla, ocasionando uma revolta dos cristãos da época que a classificaram de assassina, desejando que ela reencarnasse como prostituta e fosse assassinada quinhentas vezes em vidas futuras, a fim de expiar seus crimes. Teodora, que mandava e desmandava em meio mundo, conseguiu que no Concílio de Constantinopla, realizado em 553 dC., retirassem dos textos Bíblicos a palavra REENCARNAÇÃO, substituindo-a por ressurreição, o que só foi permitido a Jesus Cristo, filho de Deus.

E eu – após constatar que religiões surgiram para oficializar o relacionamento extraconjugal de um rei e sua amante; as desavenças políticas de um Cardeal Católico que queria ser Papa e a Cúpula do Vaticano; Uma ex-prostituta se tornou Imperatriz e quis apagar o seu passado com o sangue de suas ex-companheiras de profissão; Perseguições da Igreja Católica a fim de se manter no poder – fiquei mais perdido do que cego em tiroteio.

Para que lado seguir? Que rumo tomar? A resposta veio rápida! Deus está dentro e em volta de você, na natureza, na inocência das crianças, na chuva que cai, fertilizando o solo, no sol que aquece, nas flores que embelezam nossos jardins, na mão que afaga, no sorriso que harmoniza a vida e acaricia a nossa alma; atendendo ao apelo do nosso Irmão Maior, Jesus Cristo, dando água a quem tem sede, comida a quem tem fome, cobertor a quem tem frio, amando ao próximo em um amor fraterno, verdadeiro, e a Deus por convicção, não por mandamentos.

É no silencio do quarto, ou na tranqüilidade que nos oferece uma vista a beira mar, ouvindo a sinfonia das ondas que beijam a – quase sempre – alva areia das praias, do apogeu ao perigeu de um dia vivido com honestidade e justiça, que conseguimos nos sintonizar com a Força Maior do Universo. Com certeza, você nunca vai encontrar Deus, nas frias e “mofadas” paredes dos templos. Ele se encontra dentro de nós!

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Problemas e soluções

As criaturas humanas passam boa parte da vida a dizerem que tem muitos problemas e que eles – a maioria, de difícil e, às vezes, de impossível solução – fazem com que as coisas não andem bem, que o mundo ande de cabeça para baixo gozando de uma total inversão de valores éticos e morais, de conceitos e preconceitos altamente duvidosos, que a ignomínia assola o mundo deixando-o cada vez mais impossível de nele se viver, coisas de difíceis explicações, ou de explicações, um tanto quanto, sombrias, passem a acontecer no dia a dia: o mistério, o enigma, a dúvida, acontecimentos obscuros, intricados e melindrosos, cada vez mais violentos e de forma bem confusa e mal definida, ocupam de maneira predadora, nossas vidas.

Problemas, problemas e mais problemas! O que seria de nós sem os problemas? O que seria de mim, sem os meus abençoados problemas de todos os dias? Oh! Os meus problemas!!! São eles o combustível que me impulsiona para cima, para o podium da vida, para o sucesso meu de cada dia, pois, resolvê-los, me faz sentir um tremendo sucesso, um vencedor que após a grande batalha, recebe os louros da gloria. Precisamos ver os obstáculos impostos, todos os dias, pela vida, não como problemas e sim, como uma oportunidade que a vida está sempre nos dando de crescer, quando buscamos as soluções para as propostas mais difíceis que nos são impostas e ao encontrarmos – as soluções – temos a oportunidade de comemorar mais uma vitória, uma conquista.

Na busca de soluções para os problemas, nos é dado a oportunidade não só de crescermos emocionalmente, mas também de descobrirmos as grandezas que existem adormecidas em nosso interior e que na procura da solução para cada problema, aflora à superfície do ego, com uma magnitude oponente e de brilho muito intenso. Essa grandeza ou talento, que se encontrava submersa nas entranhas do ser, somente foi encontrada e exteriorizada, através da solução de um problema.

Os problemas devem ser vistos como uma possibilidade de solução para as instabilidades da vida, ou a oportunidade que o destino está nos dando, de emergirmos de uma situação, aparentemente difícil, trazendo conosco, através de uma nova experiência, um talento desconhecido, até então. Existe uma máxima que diz: “é na adversidade que os homens crescem”. Se observarmos, foi nas duas grandes guerras que houve um grade avanço tecnológico, com o surgimento do radar, o aperfeiçoamento das telecomunicações, o uso da energia atômica – infelizmente de forma inadequada – e na medicina, a descoberta do antibiótico, da penicilina o surgimento de intervenções cirúrgicas, mais ousadas, entre tantos outros progressos surgidos. Diante disso, toda vez que a vida nos der “a graça” de sermos presenteados com um problema, aja com tranqüilidade e procure a solução que, com certeza, vai lhe trazer uma bela e agradável surpresa.

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O administrador e o mercado globalizado

As organizações nunca estiveram tão interessadas em investir na capacitação dos seus administradores, motivadas pelas profundas transformações trazidas para o mundo dos negócios através do fenômeno da globalização. Pode-se dizer que todo segmento de mercado é extremamente dinâmico, por isso é fundamental que sempre haja investimentos na tentativa de habilitar seus gestores. Observamos que há um crescimento exacerbado do mercado como um todo, portanto se faz imprescindível que as organizações sejam geridas por profissionais graduados em Administração de Empresas.

Podemos afirmar que a participação de profissionais especializados nesta área, gerindo empresas brasileiras, vai possibilitar uma maior agregação de valores e um desenvolvimento científico ordenado do mercado, possibilitando ao País um crescimento econômico satisfatório, redundando na redução da dívida interna e externa, também propiciando um maior desenvolvimento tecnológico. Este é um dos pontos mais significativo para o Brasil.

Segundo Stephen Katnitz – Mestre em Administração de Empresas pela Havard University – de 1832 a 1964 a profissão mais freqüentada no Brasil era a de advogado, e foi essa a profissão que exerceu a maior influência no País.

Esperamos que haja uma modificação substancial nos próximos dez anos. Segundo os institutos de pesquisas já existe no Brasil 2.300 cursos de Administração, contra 350 em 1964. Até pouco tempo só havia no Brasil quatro cursos de pós graduação em Administração de Empresas.

Infelizmente as organizações brasileiras nem sempre são administradas por profissionais graduados em Administração. Geralmente ocupam os cargos de administradores profissionais de outras áreas, não só nas empresas como na política. Como exemplo pode-se citar que o País nunca foi gerido por um presidente graduado em Administração.

É fundamental a presença de um profissional graduado em Administração de Empresas no comando de qualquer organização que aspire ao sucesso. Eles possuem uma forma diferenciada de encarar os problemas da empresa, está sempre persistindo na busca dos valores que ainda não possui, gerando desta forma riqueza para a organização que gere e para a sociedade.

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O Amor e o Amar

É muito difícil escrever sobre o amor – mesmo assim vou tentar – este sentimento tão profundo, largo, possuidor de uma amplitude incomensurável, que nos conduz ao deleite, ao prazer… porém – como tudo na vida – sendo ele mal conduzido e se o praticarmos de maneira inadequada ou quando a sua prática é mal entendida ou não é aceita por alguém a quem dedicamos este sentimento, também nos arrasta ao desgosto, à mágoa, ao desprazer, ao infortúnio. Poderia dizer que é um “verbo” porque tem ação, tempo e modo de manifestação devendo ser “conjugado”, por todas as pessoas todos os dias e a todo o momento com esta emoção ou sensação psíquica, inumerável e absoluta, tão sublime e envolvente, que nos leva à felicidade no seu sentido mais abrangente, sem restrições: abundante.

Em um dia qualquer da minha vida, caminhando pelos quatro cantos do interior deste místico Estado da Bahia, inesperadamente, deparei com um outdoor que veiculava a seguinte propaganda de um motel: “O Amor Está no Ar! Venham Fazer Amor”.

Amar é bem maior do que uma mensagem de motel em placas às margens de uma rodovia. É um sentimento de dimensões gigantescas, que não nos deixa dormir envolvendo os nossos pensamentos e nos fazendo sonhar – na maioria das vezes acordados – impedindo a chegada do sono. Amar nos mostra o significado e o que dá sentido à vida; é cortejar o ser que faz a nossa existência ficar mais fascinante, afastando-nos das tristezas e depressões. Amar é o maior dos sentimentos do ser humano; a emoção tenra e nobre que pode emanar de uma pessoa; uma sensação psíquica tão importante quanto o ar que respiramos e o alimento que nos sustenta. Amar é doar-se à pessoa amada, exercitando este sentimento cada segundo da vida, rompendo barreiras para viver intensamente esta emoção maravilhosa que nos eleva, fazendo com que transcendamos todos os parâmetros impostos pela sociedade. Quando amamos, não devemos pensar em limites, como dizia Platão, o amor é o caminho para a verdade.

Não devemos traçar paradigmas para o amor, porque para ele ser verdadeiro, completo e absoluto, tem que ser espontâneo e aflorar do âmago, da parte mais profunda do ser amante, sem imposições ou condições, compensações ou carências. Amar nunca pode ser conveniência, indiferença, inconseqüência ou falta de cumplicidade. Amar de verdade é sublime! Devemos amar com inteligência, sem cobranças, superando as barreiras impostas pela vida. O amor verdadeiro nos dá paz e tranqüilidade; tem equilíbrio, é sereno e gera harmonia… É diferente de paixão, que é um sentimento burro, cego, nocivo, insípido que nos faz cometer loucuras nos levando a produzir situações indesejáveis que não devemos por à prova. O amor é um templo divino, aonde o mandado maior é exercitar esta emoção no sentido lato da palavra amor: amar de verdade!

Busque-o, encontre-o e exteriorize, literalmente, esta emoção ímpar e nobre, porque é mister que o amor aflore de forma desmedida, em nosso coração – em todos corações – em nosso espírito. É necessário conjugar o verbo amar na forma mais ampla e extraordinária possível! É essencial exercitar esta emoção com a maior intensidade possível, neste efêmero jogo da vida onde o amor e o amar estão ficando em segundo plano. O amor e o amar estão, realmente no ar, mas não, simplesmente, nas placas de anúncios dos motéis.

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O BBB e o QI do brasileiro

Não adianta o Brasil ser a 6ª economia do mundo se continua sendo um país formado por uma grande parte da população constituída por incultos e sem o menor senso crítico, não tendo a mínima condição de analisar e emitir uma opinião coerente.

Prova disso é o grande sucesso que vem fazendo a série de programas BBB da Rede Globo, já na sua 12ª edição. Na realidade, o sucesso desta série de apresentações só serve para medir o baixo nível do QI do brasileiro e até mesmo o seu caráter.

São 12 versões medíocres de mesmices, futilidades e de muita falta de vergonha, não só dos participantes como dos seus diretores, que aproveitam a falta de cultura da população e do descaso das autoridades competentes, educadores e religiosos que só se limitam a criticar e não tomam uma posição contrária, publicamente, ficando sempre omissos.

O Big Brother Brasil, em todas as suas versões, pode ser classificado como um trabalho desprovido de recursos que contribuam para o crescimento de qualquer seguimento da sociedade; que nivela as pessoas por baixo, estimulando os instintos mais ínfimos das pessoas, mostrando a falta de cultura e de senso crítico da população e que possibilita, para a emissora, um faturamento excelente.

Antonio Barreto, educador e cordelista baiano – um dos poucos educadores que se manifesta de forma direta contra o programa – com bastante humor, compôs 25 septilhas – estrofes de sete versos – sobre o BBB com o título de: “O Cordel Big Brother Brasil: um Programa Imbecil”. Veja a primeira septilha:

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Nestas horas, vemos o quanto é necessário que a programação sofra uma classificação por idade, permitindo que os pais tenham um maior controle sobre o que os filhos acessam na TV. Não somos, fique aqui bem claro, a favor da censura, mas a classificação tem se mostrado necessária e urgente.

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